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Oxigenoterapia: Sistematização do Cuidar II

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Sistematização do Cuidar II 
 
 
 Oxigenoterapia: 
 
 
 
• Indicações: 
 
Respiração ruidosa; 
Dificuldade ou impossibilidade de respirar estando deitado; 
Taquipnéia e/ou taquicardia; 
Batimento de asa de nariz; 
Tiragem intercostal; 
Cansaço, dispneia e/ou agitação; 
Cianose e extremidades frias 
 
- Liberação de Oxigênio e umidificação: 
 
 
 Sistema de administração oxigenoterapia 
 
A escolha do tipo de sistema de distribuição de oxigênio depende do nível de suporte de oxigênio que atenda 
às necessidades do paciente, com base no grau de gravidade da hipóxia e do processo patológico. 
 
- Baixo fluxo: fornece oxigênio com fluxo menor que a demanda do paciente, com concentrações que 
variam de 24 a 40%, com fluxo de 1 a 6L/min. (Tipos: cânula nasal, cateter tipo óculos e máscara facial). 
 
 - Alto fluxo: Libera de 24 a 55% de concentração de oxigênio (fluxo médio de 5 a 15 l/min). É aquele em 
que o fluxo total de gás que fornece ao equipamento é suficiente para proporcionar a totalidade do gás 
inspirado, o paciente que somente respira o gás fornecido pelo sistema. (Tipos: Tenda facial, Ventilação não 
invasiva com pressão positiva, Tubo T,Cânula de intubação endotraqueal, Cânula de traqueostomia). 
 
SISTEMA DE BAIXO FLUXO 
 
Descrição do procedimento para inserção do cateter nasal: 
 
• Ler a prescrição; 
• Lavar as mãos; 
• Reunir o material e levar ao quarto do paciente; 
• Colocar água destilada no frasco do umidificador até o nível indicado; 
• Orientar o cliente e Elevar a cabeceira da cama; 
• Conectar o umidificador à rede de oxigênio através do fluxômetro; 
• Conectar a extensão de borracha ao umidificador, mantendo a outra extremidade protegida; 
• Calçar as luvas; 
• Limpar as narinas do cliente com gaze umedecida em SF ou cotonetes; 
• Medir externamente a distância entre a ponta do nariz e o lóbulo da orelha e demarcar a 
medida com esparadrapo; 
• Introduzir o cateter suavemente e com firmeza em uma das narinas até a marca do 
esparadrapo; 
• Fixar o cateter no nariz com esparadrapo; 
• Conectar o cateter nasal à extensão de borracha; 
• Abrir o fluxômetro na quantidade de oxigênio de acordo com a prescrição médica; 
• Recolher o material e deixar o cliente confortável; 
• Lavar as mãos; 
• Checar o procedimento, anotar as observações, carimbar e assinar. 
 
 
 
 CÂNULA NASAL (Tipo óculos): 
 
MATERIAIS: 
 
• Cânula nasal dupla (estéril) Umidificador (estéril) 
• Extensão (estéril) S/N Fluxômetro 
• Água destilada Luvas de procedimentos 
 
 
 
 
 
TÉCNICA: 
 
• Lavar as mãos e reunir material; 
• Explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade e posicioná-lo confortavelmente; 
• Instalar o fluxômetro na rede de oxigênio e testá-lo; 
• Colocar a água destilada no copo do umidificador, fechar bem e conecta-lo ao fluxômetro; 
• Conectar a extensão ao umidificador; 
• Instalar a cânula nasal no paciente e ajustá-la, evitando tracionar as asas nasais; 
• Conectar a cânula à extensão plástica, abrir e regular o fluxomêtro, conforme a prescrição médica; 
• Registrar o procedimento realizado. 
 
 CATETER NASOFARÍNGEO 
 
 
Material: 
 
• Cateter nasofaríngeo (estéril) Esparadrapo 
• Lubrificante Umidificador (estéril) 
• Extensão (estéril) Fluxômetro 
• Água destilada Luvas de procedimento 
• 
 
Técnica: 
 
• Lavar as mãos e reunir material; 
• Explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade e posicioná-lo confortavelmente; 
• Instalar o fluxomêtro na rede de oxigênio e testá-lo; 
• Colocar a água destilada no copo do umidificador, fechar bem e conectá-lo ao fluxomêtro; 
• Conectar a extensão ao umidificador; 
• Identificar o umidificador com fita adesiva (data, horário); 
• Medir o tamanho do cateter a ser introduzido: da ponta do nariz até lobo da orelha e marcar o limite 
com uma tira de esparadrapo; 
• Lubrificar o cateter e introduzi-lo em umas das narinas, até marca do esparadrapo; 
• Conectar o cateter à extensão plástica, abrir e regular o fluxomêtro, conforme a prescrição médica; 
• Registrar o procedimento realizado; 
 
 
 MÁSCARA SIMPLES 
 
Velocidade de fluxo: 6 a 10 l/minuto. 
Porcentagem de O² : 35% a 60% 
 
 
Material: 
 
 Máscara; 
 Extensão (estéril) S/N; 
 Fluxômetro; 
 Água destilada; 
 Luvas de procedimentos 
 
 
 
 
 
 
Técnica: 
 
• Lavar as mão e reunir material; 
• Explicar ao paciente o procedimento e sua finalidade e posicioná-lo confortavelmente; 
• Instalar o fluxomêtro na rede de oxigênio e testá-lo; 
• Colocar a água destilada no copo do umidificador, fechar bem e conecta-lo ao fluxomêtro; 
• Conectar a extensão ao umidificador; 
• Posicionar máscara facial sobre o nariz e a boca do paciente; 
• Ajustá-la com a tira elástica para que se adapte confortavelmente à face; 
• Abrir e regular o fluxomêtro, conforme a prescrição médica; 
• Registrar o procedimento realizado. 
 
OBS: Para máscara com reservatório, permitir que o 02 encha a bolsa, antes de colocar no paciente 
 
 
 SISTEMA DE ALTO FLUXO 
 
• Os tipos são: 
 
 - Sistema de Venturi; 
- Tenda facial; 
- Ventilação mecânica não invasiva (pressão positiva); 
 - Tubo T; 
 - Cânula de traqueostomia. 
 
 SISTEMA DE VENTURI 
 
- É um método confiável e exato para administrar concentrações exatas de oxigênio através de 
meios não invasivos. 
 
 
 
 
TENDA FACIAL 
 
• Comumente conhecida como “máscara de nebulização contínua”. É leve, de plástico e deve ser 
adaptada ao rosto do paciente junto a um nebulizador; 
• Principal vantagem, promove alta umidade e fluidificação das secreções; 
• Concentração de oxigênio de até 50%. 
 
 
Ventilação mecânica não invasiva - VNI 
(pressão positiva) 
 
• Técnica de suporte ventilatório que ajuda parcial e quase que totalmente os músculos respiratórios a 
gerar uma respiração eficaz; 
• Aplicação de pressão positiva com o intuito de aumentar a ventilação alveolar; 
• A conexão entre o paciente e o ventilador mecânico é realizada através de máscara (Ex: CPAP). 
 
 
 
 
 
 
 
TUBO T 
 
• Dispositivo que fornece gás umidificado para vias aéreas artificiais (Ex: tubos de traqueostomia). 
 
 
 
 
 
 
 
CANULAS DE TRAQUEOSTOMIA 
 
• Cânulas introduzidas na traqueia de forma artificial, através de um procedimento cirúrgico; 
 
 
 
 
 
 
NEBULIZAÇÃO 
 
• Ler a prescrição; 
• Fazer o rótulo; 
• Lavar as mãos; 
• Preparar o inalador com a medicação; 
• Reunir o material e levar ao cliente; 
• Orientá-lo; 
• Colocá-lo na posição de semi- fowler 
• Conectar o fio extensor ao inalador e ao fluxômetro; 
• Abrir a válvula de acordo com a prescrição; 
• Orientar ao cliente para segurar o inalador e proteger seu tórax com um papel toalha; 
• Ao término da inalação, fechar a válvula do fluxômetro; 
• Retirar o inalador e levar ao expurgo; 
• Lavar as mãos; 
• Checar a prescrição médica; 
• Realizar o registro de enfermagem, carimbar e assinar 
 
 
 
 
Cuidados de enfermagem:Referência: 
Potter e Perry. Guia completo de procedimentos e competências de enfermagem. Scavone. 7ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2012.

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