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caso concreto 5 DIREITO CIVIL I

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Acadêmico: Christoffer Jamesson da Silva / R.A: 201903235642 
CASO CONCRETO V DIREITO CIVIL I 
Caso concreto 
Roberto estando em dificuldades financeiras resolve vender um de seus rins a Flávio, que se 
encontra na fila de espera para transplante de órgãos. 
Pergunta-se: 
a) Pode Roberto efetuar referida venda? Justifique e fundamente sua resposta. 
Não, Roberto não poderá vender seus rins a Flávio mesmo que ele queira, pois a 
legislação brasileira veta esse tipo de atitude. Conforme a lei 9.434/1997: art. 9º É 
permitida à pessoa juridicamente capaz dispor gratuitamente de tecidos, órgãos e 
partes do próprio corpo vivo, para fins terapêuticos ou para transplantes em cônjuge 
ou parentes consanguíneos até o quarto grau, inclusive, na forma do § 4o deste artigo, 
ou em qualquer outra pessoa, mediante autorização judicial, dispensada esta em 
relação à medula óssea. 
 
b) Com relação à característica da indisponibilidade, podemos afirmar categoricamente 
que a indisponibilidade dos direitos a personalidade é absoluta? Justifique sua 
resposta. 
Não é possível afirmar categoricamente que a indisponibilidade dos direitos de 
personalidade é absoluta, pois eventualmente seu titular pode afastá-los 
temporariamente, como por exemplo, os direitos autorais, à imagem e até aos órgãos, 
quando em situação permitida pela legislação. 
 
Questão objetiva 
(Procurador - Assembleia Legislativa de Goiás/2015) Uma das inovações mais importantes do 
estatuto civilista de 2002 é o capítulo referente aos direitos da personalidade, introduzido 
logo nos primeiros artigos do código (arts. 11 a 21). No que diz respeito aos direitos da 
personalidade, o Código Civil vigente prescreve que: 
a) existe um rol taxativo desses direitos, constituídos pelo direito à vida, à liberdade, à 
integridade física e psíquica, à imagem, à honra, ao nome e à vida privada. 
b) é inviolável a vida privada da pessoa natural, e o juiz, a requerimento do interessado, 
adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a essa norma. 
c) é defeso, em qualquer hipótese, o ato de disposição do próprio corpo, quando importar 
diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. 
d) é impossível admitir a disposição gratuita do próprio corpo para fins de transplante, na 
forma estabelecida em lei especial, por serem indisponíveis os direitos da personalidade.

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