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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE COTIA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL DANIEL FRANCO EDEMIR SANSEVERINO GILSON BRAVO LUCIO RODRIGUES RAONEE BUENO TRABALHO DE LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO, ARMAZENAMENTO E MANUFATURA DE UM AÇOUGUE COTIA/SP 2ºSEMESTRE/2018 CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE COTIA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL DANIEL FRANCO EDEMIR SANSEVERINO GILSON BRAVO LÚCIO RODRIGUES RAONEE BUENO TRABALHO DE LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO, ARMAZENAMENTO E MANUFATURA DE UM AÇOUGUE Monografia apresentada ao curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção Industrial, da Faculdade de Tecnologia de Cotia (Fatec Cotia), como pré-requisito para obtenção parcial de nota na disciplina de Logística. Orientador: Professor Shun Yoshida. COTIA/SP 1ºSEMESTRE/2019 RESUMO O presente estudo abordará às questões relacionadas ao conceito e histórico do açougue, a cadeia produtiva das carnes e seu processo. Somando-se a isso serão elencadas, em forma de fluxo, as logísticas integrantes do açougue e que são divididas em: Armazenagem, Manufatura e Distribuição. Palavras-chave: Açougue, Cadeia Produtiva, Logística, Armazenagem, Manufatura, Distribuição. ABSTRACT The present work will address the issues related to the concept and history of butchers, the meat production chain and its process. Adding to this will be listed, in flow form, the logistics of the butcher and are divided into: Warehousing, Manufacturing and Distribution. Keywords: Butchers, Production Chain, Logistics, Warehousing, Manufacturing, Distribution. SUMÁRIO INTRODUÇÃO O agronegócio vem se mostrando de fundamental importância para a economia brasileira, em que o PIB teve um crescimento de 11,7% de 2008 em relação a 2007, alcançando R$ 764, 5 bilhões (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Cepea –, 2009). De acordo com um estudo realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no ano de 2008, a participação do Brasil nas exportações mundiais de carne bovina aumentou, chegando a mais de 30% atualmente. Dessa forma, entre os agropecuários exportados pelo brasil, a carne bovina tem posição de destaque, se mostrando um produto de grande importância na busca e geração de superávits na balança comercial. (MIRANDA, 2001). Assim, o presente estudo tem como objetivo discorrer sobre o tema da logística de carnes em um açougue, a fim de realizar a compreensão da sua cadeia produtiva, seu ciclo logístico e os tipos de logística englobados no mesmo, sendo a logística de suprimentos, logística de manufatura e logística de distribuição, contemplando assim, o sistema logístico total. CADEIA PRODUTIVA DE CARNES: FLUXOGRAMA DO PROCESSO LOGÍSTICA DE ARMAZENAMENTO (SUPRIMENTOS) Para um abastecimento eficiente e eficaz dos estoques de carne, são realizadas duas ordens de compras por semana, sempre levando em consideração, os estoques atuais e a sazonalidade do consumo que sempre apresenta um aumento significativo nos finais de semana. Os pedidos são efetivados todas as segundas e quintas-feiras, as entregas são realizadas todas as terças e sextas-feiras. Conforme ilustrado na Figura 1. Figura 1 – Efetivação Ordem de compra e Recebimento Fonte: Os autores Com essa sistematização de compra de 3 a 4 dias, há uma baixa probabilidade de ruptura no fornecimento, mas para que isso ocorra, é necessário ter um fornecedor homologado e capaz de cumprir com os prazos de entrega, pois uma falha nessa entrega pode gerar um grande custo por falta de produto. O açougue é responsável pelos produtos comercializados, desta forma, é necessário que o açougue escolha muito bem seu fornecedor. Faz necessário saber a procedência da empresa e dos produtos: Saber histórico da empresa no mercado; Pesquisar se a empresa cumpre, em todos os requisitos, as normas da vigilância sanitária; Saber como será o transporte de carne até o seu açougue (É preciso que seja feito por meio de um caminhão com refrigeração); Ver se o fornecedor oferece informações sobre cada carne vendida, procedência dos animais, data de validade e tipo de carne, são alguns, exemplos de dados importantes; No recebimento é necessário chegar algumas informações, verificar se existe um carimbo contendo a palavra “inspecionado”, que representa a inspeção permanente do Ministério da Agricultura, assegurando que ocorreu a inspeção adequadamente. Ilustrado na Figura 2. Figura 2 - Carimbo Inspecionado Fonte: inspecaomedvet.wixsite/selosinpecaofederal Abaixo um fluxo das atividades logística operacional de suprimentos, representado na Figura 3: Figura 3 – Mapa de processo Suprimentos (Açougue) Fonte: Os autores. LOGÍSTICA DE MANUFATURA A logística de manufatura é a parte logística que administra e movimenta os produtos acabados da linha de montagem até onde serão armazenados e a movimentação de materiais para abastecer os postos de conformação. (Via Brasil). Assim, podemos realizar uma análise comparativa com processo logístico de manufatura em um açougue. Em um açougue a linha de montagem ocorre depois que a carne chega no açougue, onde ela é desossada, para ser vendida. Portanto, depois do recebimento das carnes, é necessário desossar as carnes que serão vendidas, e cortadas da maneira que desejarem, a logística de manufatura se dá quando os açougues desossam as carnes que serão vendidas e são armazenadas no frigorífico. A logística de manufatura pode ser também considerada a administração e movimentação das carnes que os clientes escolhem como quer o corte, onde eles escolhem qual o tipo de carne e qual o corte, e os açougueiros levam a carne até o balcão de cortes para realizar o pedido do cliente. Como pode ser melhor observado no fluxograma a seguir. No abate dos gados, até o cliente final, como pode ser observado no gráfico da cadeia produtiva de carnes, a logística de manufatura atua na movimentação e administração da movimentação do gado já abatido até a separação da carne, que são levadas para armazenamento nos frigoríficos, e depois levadas para serem cortadas, ou seja, é a movimentação de um posto de conformação ou montagem para outro. LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO Basicamente a logística de distribuição é a parte da logística que fica mais próxima do cliente, ou seja, tem contato final com o cliente na entrega do produto comprado. A logística de distribuição é aquela que pega os produtos que estão no estoque de produtos acabados na loja ou no centro de distribuição e até mesmo no atacadista, organiza os produtos de forma ordenada dentro de um caminhão ou um veículo através de um sistema de roteamento que liga até o destino final, isto é, até a casa do cliente. Nesse sistema de distribuição onde o contato com o cliente final é direto, isto é, a imagem da empresa é diretamente afetada pela qualidade do profissional responsável pelo transporte. Por este motivo, é preciso experiência de um profissional treinado e capacitado para este tipo de tarefa, pois envolve muitos detalhes e convívio com o mercado e seu conjunto de setores ou departamentos da própria logística. COMO FUNCIONA A LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO? Na verdade, o que a distribuição faz é disponibilizar a quantidade de mercadorias certa, no momento certo e no lugar certo, sendo preciso otimizar processos para que asoperações sejam rentáveis e lucrativas. Para isto, é preciso conhecer e executar todas as estratégias da empresa, ou seja, saber quais métodos o marketing ou vendas elaboraram para a logística de distribuição executar. Sendo assim, é necessário seguir todo conjunto de atividades, normas, procedimentos e equipamentos para uma boa execução. Evidentemente ela conta também com pessoas que estão trabalhando tanto no depósito de produtos acabados quanto no carregamento deste caminhão como também no acompanhamento desses veículos até o próximo centro de distribuição, atacadista, varejista ou a própria casa do cliente. Figura 5 - Fluxograma Logística de Distribuição (Açougue) SISTEMA LOGÍSTICO: ARMAZENAMENTO, MANUFATURA E DISTRIBUIÇÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA (CEPEA); CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA (CNA). Ativos da Pecuária de Corte. 5. ed. Piracicaba: Cepea, CNA, 2008. v. 2. MIRANDA, S. H. G. Quantificação dos efeitos das barreiras não tarifárias sobre as exportações brasileiras de carne bovina. 2001. p. 233. Tese (Doutorado em Economia Aplicada)–Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2001. NETO, Waldemiro.; FILHO, José. Logística da exportação de carne bovina: Uma aplicação em programação linear. Revista de Economia Mackenzie.vol.7. n.3. p.59-77, 2008. Sites Via Brasil. Logística de Manufatura. Disponível em: <http://www.viabrasiltransaereo.com.br/blog/logistica-de-manufatura/>. Acesso em: 20.Mai.2019. Logística de Distribuição. Disponível em: <http://www.stradasolucoes.com.br/logistica-de-distribuicao/>. Acesso em: 03.Jun.2019.
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