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ITES INSTITUTO TAUBATÉ DE ENSINO SUPERIOR Adriana Patrícia Basílio Eliane Mori Ribeiro Julia Georgina Melo de Siqueira Kaio Gabriel Lélis Ferreira Mila Ohana Chualmas Parada Capeleti Priscila Rodrigues Rosa de Lima Terezinha Carvalho Oliveira Galhardo Victoria Rodrigues de Carvalho H I - HIPERTENSÃO INTRACRANIANA Profª Rosana Maria Faria Viador TAUBATÉ 2019 ITES INSTITUTO TAUBATÉ DE ENSINO SUPERIOR Adriana Patrícia Basílio - 58010003730 Eliane Mori Ribeiro - 58010003611 Julia Georgina Melo de Siqueira - 58010003235 Kaio Gabriel Lélis Ferreira - 58010003743 Mila Ohana Chualmas Parada Capeleti - 58010003779 Priscila Rodrigues Rosa de Lima - 58010003026 Terezinha Carvalho Oliveira Galhardo - 58010003790 Victoria Rodrigues de Carvalho - 58010003774 H I - HIPERTENSÃO INTRACRANIANA Trabalho elaborado para o Curso de Graduação em Enfermagem do Instituto Taubaté de Ensino Superior ITES, para a disciplina Atividades Práticas Supervisionadas - Pressão Intracraniana (H I). TAUBATÉ-SP 2019 LISTA DE FIGURAS Figura - 1 Cateter Instalado PIC Figura - 2 Medição Direta e Real da PIC Figura - 3 Kit de Monitorização Ventricular Figura - 4 Observação dos Níveis Espontâneos Escala de Coma de Glashow Figura - 5 Escala Funcional de Glasgow Figura - 6 Avaliação das Pupilas Figura - 7 Fluxograma de Avaliação Neurológica Figura - 8 Cateter PIC e Possível Localização LISTA DE ABREVIATURA APS- Atividade Prática Supervisionada. HIC- Hipertensão Intracraniana. PIC-Pressão Intracraniana. LCR-Líquido Cefalorraquidiano. PAS-Pressão Arterial Sistêmica. FSC-Fluxo Sanguíneo Cerebral. TCE-Traumatismo Crânio Encefálico. AVCH-Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico. DVP-Derivação Ventrículo Peritônio. DVE-Derivação Ventrículo para o Exterior. TOT-Tubo Orotraqueal. PP- Pressão de pulso. AGE- Ácidos Graxos Essenciais. PANI- Pressão arterial não invasiva. PVC- Pressão venosa central. ECG-Eletrocardiograma. AO-Abertura Ocular. MRV -Melhor Resposta Verbal. MRM-Melhor Resposta Motora. LISTA DE QUADROS Quadro 1 - A elaboração dos artigos pesquisados, Brunner & Suddarth Tratado de Enfermagem médico Cirúrgica. Decima Segunda Edição.Volume 2 N616-083S638b 12 ed.2011 Autor: Smeltzer &Suddarth. Manual prático de terapia intensiva UTI/ Organização Carlos Augusto Dias ... [et al.]. – São Paulo : Martinari 2017. (pg 345 a pg 358). www.ebserh.gov.brsee_hipertensao_intracraniana_HIC.pdf Foram colocados neste trabalho, que consta com número das paginas de 9 a 15. Resumo O monitoramento invasivo da PIC é um importante componente do tratamento imediato para aliviar a PIC aumentada onde requer a diminuição do edema cerebral redução do volume de LCR e ainda a diminuição do volume sanguíneo cerebral enquanto mantém a perfusão cerebral até o termino do tratamento. SUMÁRIO 1 Introdução................................................................................................................ .........8 2 Desenvolvimento..............................................................................................................9 2.1 Descrição do Tema......................................................................................................16 2.2 História .................................................................................................................. .......17 2.3 Indicação............................................................................................................ ...........18 2.4 Cuidados Pré................................................................................................................19 2.5 Cuidados Pós.............................................................................................. ..................20 3 Objetivo Geral .................................................................................................................22 Objetivo Específico............................................................................................................ 4 Método .............................................................................................................................23 5 Resultado.........................................................................................................................24 6 Discussão.........................................................................................................................25 7 Conclusão........................................................................................................................26 8 Referências.................................................................................................................. ....27 9 Apendice..........................................................................................................................28 1- INTRODUÇÃO. Segundo o Doutor Gibrail Did, A. (2013), o crânio possui um compartimento rígido que é preenchido com três componentes: o tecido cerebral, o sangue e olíquor. Todos os três componentes estão em um estado de equilíbrio dinâmico (Doutrinade Monro- Kellie), porém, se o volume de um dos componentes aumenta a PIC irá aumentar. A PIC é a pressão no interior da caixa craniana, que possuiu como referência a pressão externa, ou seja, a pressão atmosférica. Seu valor de normalidade/valor padrão é de: 5 a15 mmHg. Sua alteração, que ultrapasse o padrão pode causar a HIC, caso o volume do encéfalo aumente, de um hematoma, edema, tumor, por exemplo, a quantidade de sangue ou líquor deverá escapar de dentro do crânio para que a pressão não se eleve, mas quando isto não ocorrer, a PIC irá elevar-se acima de seu valor padrão.As causas de sua possível variação estão relacionadas a alterações na pressão arterial sistêmica (PA Sistêmica), na respiração, na posição determinada pelo cliente, hematoma, edema, tumor, entre outros.A PIC é frequêntemente considerada como a pressão LCR.Para se medir o seu valor é necessário um procedimento invasivo e sua indicação depende de uma avaliação do risco- benefício para o cliente. 8 2. DESENVOLVIMENTO A monitorização da Pressão Intracraniana, ocorreu em 1850 com a introdução de uma punção Lombar. Porém sua primeira introdução somente ocorreu em 1951 e a propagada como instrumento clinicamente útil em 1960 por Nils Luremberg, propondo a utilização da monitorização da cavidade ventricular por meio de cateter de polietileno acoplado a um transdutor de pressão. Imagem 1 - Cateter Instalado PIC (https://www.passeidireto.com/arquivo/37597141/monitorizacao-da-pressao-intracraniana)A monitorização da pressão intracraniana tem como objetivo primordial ou equilíbrio entre a oferta cerebral de oxigênio (otimização do FSC) e a demanda cerebral de oxigênio (diminuir consumo), de modo que não haja isquemia encefálicas global e/ou regional.A PIC é um importante determinante do FSC. Não devemos esquecer que FSC = PPC/RVC, onde RVC é igual a resistência vascular cerebral. Por sua vez a pressão de perfusão cerebral é igual a diferença entre a PAM e a PIC. Por isso, a monitorização da PIC é uma excelente estratégia para adequar a oferta de consumo de oxigênio.Esta monitorização pode indicar lesões com efeito de “massa” e de risco para herniações. Em pacientes conscientes, o quadro clínico pode sugerir PIC elevada, mas na maioria dos paciente sem coma ou sedados não é possível estimar a PIC pelo exame clínico. A tomografia computadorizada (TC) e o exame de fundo de olho são de grande auxílio neste diagnostico.Entretanto, com a TC a ausência de Papi edema não excluem hipertensão intracraniana, a monitorização da pic torna ser necessária nestes casos. 9 Imagem 2 - Medição Direta e Real da PIC (https://saude.grancursosonline.com.br/artigo-hipertensao-intracraniana-em-concurso-publico/) Imagem 3 -Kit de Monitorização Ventricular https://www.google.com/search?q=PRESSAÕ+INTRACRANIANA+CEREBRO&tbm=isch&tbs=rimg:CW WVt9xF7IjilCotMcXqxv28WfpzJVIRDfIEsICLisF3cg_1nwGdcjdetFnOwQ5j- Medição direta, central e real da PIC; considerado um dispositivo confiável e de baixo Custo; permite monitorização e tratamento simultâneo da PIC; Facilidade de amostragem do LCR. A monitorização da PIC é indicada para os pacientes que apresentam Glasgow inferiora nove, com tomografia de crânio anormal, hematomas, contusões, edemas oucompressão das cisternas. Que tenham idade superior a 40 anos, pressão arterial sistólica inferior 90 mmHg e postura de decorticarão ou descerebração ou outras indicações são; Trauma craniano com lesão de massa cerebral. - Tratamento do TCE grave - Pós-operatório de cirurgias neurológicas de grande porte - Tumores cerebrais - Acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH) 10 A monitorização ideal é a intraventricular, pois permite a drenagem do LCR no controle da hipertensão intracraniana e a recalibração do sistema com o cateter em posição, quando a intraventricular não é possível, por edema ou compressão dos ventrículos a opção de melhor escolha é a intraparenquimatoso. As complicações DA - hic que geralmente deixam a equipe médica e de enfermagem em alerta são geralmente aquelas que incluem risco de infecções, hemorragias, obstrução do cateter e seu mau funcionamento. Estes sistemas de monitorização devem ser utilizados no período máximo de uma semana e depois devem ser substituídos. As recomendações para a Monitorização básica sendo ela realizar a avaliação do ECG diariamente, observar a oximetria de pulso deste paciente, pressão arterial não invasiva (PANI), pressão venosa central (PVC), temperatura e débito urinário e avaliação da pressão arterial invasiva, exame de capnografia e pressão capilar pulmonar. A Monitorização metabólica implica a coleta de gasometria e eletrólitos séricos, os testes de glicemia, a avaliação de osmolaridade sérica e densidade urinária; e, particularmente nos casos de hipertensão endocraniana decorrente de trauma. Monitorização cerebral: a avaliação mais rigorosa neste momento se indica a avaliação da pressão intracraniana, pressão e perfusão cerebral, oximetria de bulbo da jugular, extração cerebral de oxigênio e, muitas vezes, EEG contínuo, Hipertensão intracraniana (HIC). Seguir com rigor a prescrição médica e de enfermagem, controle hídrico rigoroso, acompanhamento alimentar, controle de temperatura, PP, P, PA, R, monitoração das ondas de pressão liquórica A B e C pelo monitor, controle para evitar infecção, permeabilidade do cateter da drenagem, controle e cuidados com a tráqueo. Os cuidados básicos de enfermagem dentro das unidades de internação requer receber o cliente e transferir da maca para o leito com cuidados humanizados e respeitando seus direitos; instalar monitorização cardíaca e oximetria. Instalar controle hídrico; Avaliação do ambiente; Cuidados com a integridade cutânea, hidratar a pele com AGE; Realizar a evolução de enfermagem; proceder os registros da unidade. As observações dos níveis espontâneos da Escala de Glashow determina num método confiável e objetivo de registrar o nível de consciência de uma pessoa, podendo ser utilizado em uma avaliação inicial ou após algum traumatismos. Avalia-se a Abertura Ocular (AO), a sua Melhor Resposta Verbal (MRV) e a Melhor Resposta Motora (MRM). Constituída por três principais parâmetros sendo a pontuação mais elevada com soma de 15 e a avaliação mais baixa podendo chegar a 3. Sua leitura final descreve sua classificação, sendo ela a seguir: - De 13-15= trauma leve; - De 9-12= trauma moderado; - < 8= trauma grave. Para qualquer avaliação inicial, primeiramente todo paciente deve estar estabilizado, se estiver em uma ressuscitação cardiorrespiratória inicial, primeiramente deve se realizar todas manobras necessárias para estabilização. Não se recomenda e não é indicado a utilização desta metodologia para pacientes sedados. deve-se pesquisar os reflexos foto motor, direto e consensual e reflexo faríngeo e reflexo da tosse. 11 A escala de Glasgow determina as alterações do nível de consciência. E os 4 demais parâmetros sendo avaliados distinguem ao profissional que está realizado, se o coma deste paciente são devido à uma lesão hemisférica cerebral, lesão de tronco cerebral ou causa metabólica. Ou seja, definem se a sua origem é estrutural ou metabólica, se estes pacientes têm risco de comprometimento ou deterioração neurológica geralmente estes pacientes têm a referência de leitura de ECG< 8. Avalia-se a Abertura Ocular (AO), Melhor Resposta Verbal (MRV) e Melhor Resposta Motora (MRM). Imagem 4 - Observação dos Níveis Espontâneos Escala de Coma de Glashow https://infomedica.fandom.com/pt-br/index.php?title=Arquivo:Figura_4_TCE.jpg&limit=50&showall=0 O funcionamento da Escala Funcional de Glasgow segundo Faleiro et al. (2008) descreve como sendo a escala mais usada para avaliação do prognóstico funcional após o TCE, é normalmente determinada 3, 6 e 12 meses após o trauma. Imagem 5 - Escala Funcional de Glasgow https://abcdamedicina.com.br/coma-etiologias-e-avaliacao-pela-escala-de-glasgow.html/foto-escala- glasgow 12 A avaliação do exame de pupila mostra ao médico e a equipe de enfermagem possíveis alterações neurológicas.Na avaliação considera-se simetria, foto reação e tamanho das pupilas direita e esquerda. Observar o estado em que se encontra o cliente, se apresenta se calmo ou agitado, pois através desses fatores pode se avaliar seu nível de consciência.Manter o cliente protegido contra superfícies rígidas, mantendo grades e cabeceira elevados para sua segurança, observar e registrar contrações musculares de acordo com o seu nível: pouca, média, ou grande e sua duração. Os tremores acometem mais nas mãos, mas também pode se apresentar na face e nos membros inferiores. Investigas se apresenta cefaleia, sua localização e característica, assimilar os sintomas com as aferições de P.A e dos níveis de consciência.Se houver convulsões, avaliar o período de duração, localização dos movimentos e rigidez. Observar sinais ou alterações cardíacas, respiratórios, pupilares, se apresentou diurese e evacuação durante a convulsão, e nível de consciência.Priorizar a permeabilidade das vias aéreas em clientes com nível de consciência comprometidos. Imagem 6 - Avaliação das Pupilas (http://www.enfermagempiaui.com.br/post/outubro_2014/avaliacao_pupilar.ph) Os Sinais e Sintomas do HIC são a cefaleia, distúrbios visuais, alteração do nível de consciência, crises convulsivas, tonturas, alteração do estado mental, sinais de herniação cerebral, postura de decorticação e desacerbação, alterações cardiorrespiratórias, com isso os cuidados aos clientes neurológicos exigem cada vez mais um conhecimento técnico científico do profissional que está incumbido de prestar os devidos cuidados a eles . Monitorar os clientes com alterações neurológicas e um grande desafio para toda a equipe através deste processo de monitorização que é coletado os dados conscienciosos e necessários para interversão, o profissional da enfermagem deve estar 13 atento, pois medidas profiláticas incurial podem avariar o quadro do cliente, exacerbar o quadro neurológico podendo levar ao óbito do cliente. Como pré-requisito da monitorização da (PIC), o profissional deve ter conhecimento asséptica, neuro anatomia e Neurofisiologia como a medida da hipertensão intracraniana (HIC).A medida da (PIC) é invasiva, as medidas terapêuticas são iniciadas quando a pressão ultrapassa 15-20 mmHg. A Avaliação dos tipos de Ondas: - Onda A: com duração entre cinco e 20 minutos, amplitude de 50 a 100 mmHg, indicam alteração do volume vascular no cérebro, são transitórias, paroxísticas e recidivantes; - Onda B: até duas por minuto; tem duração de 30 segundos a dois minutos, tem menor amplitude, 50 mmHg de mercúrio. Pode preceder o aparecimento da onda A em clientes que estejam rebaixando nível de consciência e a - Onda C: consiste em pequenas oscilações gráficas registradas pelo osciloscópio monitor frequentes e com ritmo; aproximadamente seis por minuto. Não abaixar a cabeceira do leito sem a orientação médica ou do enfermeiro conhecedor do procedimento de drenagem. Imagem 7 - Fluxograma de Avaliação Neurológica LIVRO: Brunner & Suddarth Tratado de Enfermagem médico Cirúrgica. Decima Segunda Edição.Volume2 N616-083S638b 12ed.2011 Autor: Smeltzer &Suddarth.) Monitorar rigorosamente o funcionamento do respirado e acompanhar a distensão abdominal (smeltzer & suddarth. pg 1871 )pois pode haver formação de gases. Preparar material para TQT quando houver indicação médica, auxiliar no procedimento quando necessário, circular a sala de cirurgia na realização do procedimento, aspirar a cânula e as vias aéreas superiores nas necessidades, trocar a cânula metálica uma vez por dia, fazer os curativos; avaliar as condições da pele do cliente sempre nas mudanças de decúbito, massageá-la se hiperemiada e prescrito e documentar todos os pontos e técnicas aplicadas ao cliente. 14 A prescrição da Técnica de instalação de drenagem liquórica da HIC, é de responsabilidade médica, o responsável pela execução é o enfermeiro. A sua Finalidade é permitir uma drenagem satisfatória do excesso de LCR. Indicado na Hipertensão intracraniana sua Contra indicação é a pressão intracraniana PIC normal. (Ebserh 2019). Segundo parecer n° 56/2011 do Coren - SP é proibido a qualquer profissional da enfermagem aspirar qualquer conteúdo do PIC, cabendo este ao profissional médico. (Coren, 2019). Imagem 8 - Cateter PIC e sua possível localização. (https://www.passeidireto.com/arquivo/37597141/monitorizacao-da-pressao-intracraniana Brunner & Suddarth Tratado de Enfermagem médico Cirúrgica. Decima Segunda Edição.Volume2 N616-083S638b 12ed.2011 Autor: Smeltzer &Suddarth. Manual prático de terapia intensiva UTI/ Organização Carlos Augusto Dias ... [et al.]. – São Paulo : Martinari 2017. (pg 345 a pg 358). www.ebserh.gov.brsee_hipertensao_intracraniana_HIC.pdf 15 2.1 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 1- Material necessário para instalação. suporte de soro; rolo de esparadrapo ou fita adesiva; régua niveladora de pressão venosa central (PVC); régua graduada em centímetros; um par de luvas de procedimento. 1 - Lavar as mãos 2 - Reunir o material; 3 - Preparar o cliente explicando a sua finalidade; 4 - Erguer o estrado da cama com o cliente a 30° em decúbito dorsal; 5 - Aproximar o suporte de soro próximo do leito com o cliente; 6 - Calçar as luvas; 7 - Com a régua graduada, medir 2,5 cm acima do conduto auditivo (forame de Monro) e marcar; 8 - Segurar o coletor em uma das mãos pelo cordão junto do suporte de soro; 9 - Nivelar a régua com a outra mão buscando o nível do ponto marcado; 10 - Posicionar a outra extremidade da régua entre o número 8 e o número 9 da escala graduada em centímetros do coletor de LCR ao suporte de soro 11- Fazer o nível e fixar com esparadrapo ou fita adesiva ao suporte de soro; 12- Abrir a pinça da extensão de drenagem do coletor de LCR; 12- Organizar a unidade do cliente e deixá-lo confortável; 13- Retirar as luvas e lavar as mãos; 14- Fazer relatório de enfermagem descritivo registrando os fatos. 15- Checar prescrição Médica. www.ebserh.gov.brsee_hipertensao_intracraniana_HIC.pdf 16 2.2 HISTÓRIA A monitorização da Pressão Intracraniana, ocorreu em 1850 com a introdução de uma punção Lombar. Porém sua primeira introdução somente ocorreu em 1951 e a propagada como instrumento clinicamente útil em 1960 por Nils Luremberg, propondo a utilização da monitorização da cavidade ventricular por meio de cateter de polietileno acoplado a um transdutor de pressão. www.ebserh.gov.brsee_hipertensao_intracraniana_HIC.pdf 17 2.3 INDICAÇÃO Presumidamente podemos dizer que o tratamento empírico de uma PIC elevada é insatisfatória porque a PPC não pode ser monitorada confiável sem a medição da PIC, sendo assim podendo dizer que a PIC é efetiva por períodos limitados e variáveis de tempo, além de terem potenciais efetivos aleatórios. O objetivo da monitoração é melhorar a capacidade do médico em manter a PIC, PPC e a oxigenação cerebral adequadas. Uma exceção pode ser o paciente com risco de HIC e que será submetido à anestesia geral ou sedação profunda prolongada, tornando impossível a monitoração clínica durante algumas horas. Estes dados demonstram a importância da monitoração da PIC em pacientes de alto risco e o papel da TC seqüencial em pacientes que desenvolvem PIC elevada durante a hospitalização. 18 2.4 CUIDADOS PRÉ - O enfermeiro deve inicialmente receber o cliente e transferir da maca para o leito com cuidado; - instalar monitorização cardíaca e oximetria de pulso, em caso de portadores de DVP/ DVE; ( derivação ventrículo peritônio – derivação ventrículo para o exterior) no caso da DVE instalar no suporte de soro conforme a técnica ou orientação do médico; - deve-se posicionar a cabeceira do leito de acordo com a orientação do cirurgião e anotar no impresso próprio ao que foi realizado; - posicionar a cabeça alinhada com o corpo de forma a facilitar o retorno venoso; - verificar as condições do acesso venoso, hidratação e drenos; - verificar condições do material para curativo, ondedeve ser trocado 24 horas após o ato cirurgico e sempre necessário; - verificar condições de permeabilidade de TOT(Tubo Orotraqueal), no caso de cliente entubado, realizar o controle da drenagem da DVE; - fazer a verificação dos sinais vitais de 3/3horas, verificar a pressão de pulso (PP - manter cuidados com a derivação ventricular externa e interna (DVE ou DVP) na externa manter a drenagem liquórica pelo sistema fechado, na interna avaliação da sutura curúrgica; - instalar controle hídrico, avaliação do ambiente; - cuidado com a integridade cutânea, hidratar a pele com AGE- Axídos Graxos Essenciais; - realizar a evolução de enfermagem, e - proceder os registros na unidade. www.ebserh.gov.brsee_hipertensao_intracraniana_HIC.pdf 19 2.5 CUIDADOS PÓS - o profissional de enfermagem tem que se manter atento e esteja preparado para evitar que o quadro de Hipertensão Intracraniana (HIC) se repita , e para ler os sinais de reação do paciente; - pode desenvolver uma infecção ou uma hemorragia em decorrência da inserção do cateter de ventriculostomia; colocar de acordo a fim de evitar estase venosa; - a recepção do paciente e sua transferência da maca para o leito de admissão,; - instalação imediata da monitorização cardíaca e da oximetria de pulso; - alinhar a cabeça do paciente com o seu corpo para que, assim a drenagem venosa do cérebro consiga se desenrolar com mais facilidade; - checar a orientação do cirurgião a respeito da posição da cabeceira do leito (normalmente 30°) e colocar de acordo a fim de evitar estase venosa; - anotar o que foi realizado na mesma folha em que consta a orientação; - os limites de alarmes no monitor devem ser ajustados e ligados.; - os acessos, dispositivos de hidratação e drenos também devem ser verificados,; - as condições do lugar de entrada do transdutor, atentando para a presença de hiperemia, edema ou secreção que permitem identificar precocemente as infecções; - o curativo também deve ser observado e trocado pelo menos a cada 24 horas com solução antisséptica ou caso seja necessário em períodos menores; - verificação das condições do Tubo Orotraqueal (TOT) também se faz necessária para evitar um novo quadro de HIC, variáves que possam provocar a hipertemia ou a hipertermia; - evitar e a hiperventilação deve ser promovida; - controle da drenagem da Derivação Ventrículo para o Exterior (DVE); - a pressão de pulso, para não haver elevação nos níveis de líquido cefalorraquidiano (LCR), o cérebro é comprimido e entra em isquemia, o que estimula os vasos centro motores a aumentar a PA para corrigir esse desequilibrio; - sinais vitais precisam ser checados de 3 em 3 horas, - níveis glicêmicos, pois o aumento da PIC pode provocar o aumento da glicemia; - cuidados com Tosse, espirros, evacuação, manobra de valsava, estresse etc.: todos estes são estimulos aumentam a PIC e devem portanto, ser diminuído; - a PIC não pode ultrapassar os 25 mmHg e deve voltar aos 10 a 20 mmHg em 5 minutos. no caso da evacuação uma forma de diminuir os esforços que ela demanda é oferendo uma dieta rica em fibras; - queixas de cefaleia devem ser valorizadas, monitoradas e medicadas e as respostas verbal e motora e a abertura ocular devem ser periodicamente avaliadas; - Os níveis de CO2 também devem ser acompanhados, pois seu aumento leva a uma dilatação dos vasos, o que pode ocasionar elevação da PIC e sua diminuição por 20 constringir os vasos, diminui a drenagem sanguínea e acaba assim por provocar novamente o aumento da PIC; - Cuidados precisam ser mantidos com a derivação ventricular interna e externa (DVP e DVE); - na primeira, a sutura cirúrgica deve ser recorrentemente avaliada; na segunda, a drenagem do licor deve ser executada pelo sistema fechado; - Um controle hídrico deve ser instalado, acompanhado de cuidados para com a integridade cutânea, como a hidratação da pele do paciente com Ácidos Graxos Essenciais -AGE; - avaliação de suas condições quando houver mudança de posição (ocasião em que não se deve elevar o quadril sem elevar do tórax, para evitar outro quadro de HIC): se estiver avermelhada, deve-se massagear a região, mas não caso, junto à hiperemia, se apresente também um inchaço; - todos os pontos com alterações e as técnicas aplicadas em cada um deles devem ser documentados; - A alimentação via oral deve ser estimulada, juntamente com a ingestão hídrica, em caso de aceitação pode-se retirar a sonda; - todos os procedimentos especiais (aspiração traqueal, higiene corporal etc.) devem ser realizados pelos enfermeiros devem ser registrados no gráfico da PIC para que possíveis interferências possam ser detectadas e relacionadas aos procedimentos; - avaliação do ambiente também deve ser feita, sempre lembrando que o enfermeiro desempenha uma função importante no planejamento da assistência, antecipando variáveis que possam interferir no quadro; - passado o período de repouso absoluto, o paciente pode ser elevado gradualmente no leito, tendo antes seu pulso conferido. O dorso deve passar de 30° para 45°, então para 60° e 90°. Depois, ele pode ser sentado fora do leito, tendo todo seu comportamento acompanhado de perto; caso o enfermeiro tenha certeza de estabilidade, pode então se afastar. O processo de auto orientação também passa pela educação vesical, que deve ser feita de três em três horas e aberta por 15 minutos, e pelo estímulo no momento da aplicação de cuidados básicos; - o paciente que ficar dependente, a família deve ser informada e orientada e - Após estes procedimentos, medir os sinais vitais e encaminhar o paciente para a alta programada junto da família. www.ebserh.gov.brsee_hipertensao_intracraniana_HIC.pd file:///C:/Users/mjul/AppData/Local/Packages/Microsoft.MicrosoftEdge_8wekyb3d8bbwe/TempState/Dow nloads/see_hipertensao_intracraniana_HIC%20(1).pdf 21 3. OBJETIVO GERAL . Este trabalho abordamos o que é pressão intracraniana (PIC), que em condições normais, a PIC tem flutuações determinadas pelos ciclos respiratório e cardíaco. Várias doenças determinam o aumento da pressão intracraniana, sendo a mais assídua o traumatismo cranioencefálico, exames complementares como a Radiografia Simples do Crânio, Tomografia Axial Computadorizada (TC), Ressonância Nuclear Magnética (RNM), Angiografia Cerebral, como é feito diagnostico medico após exames, tratamento, Drenagem de liquido cefalorraquidiano (LCR), cuidados específicos realizados pela equipe de enfermagem durante monitorização não invasiva as vantagens da monitorização da PIC. OBJETIVO ESPECIFICO A posição em decúbito dorsal e com a cabeça elevada a 30º melhora a drenagem venosa, a reabsorção liquórica e a ventilação. A flexão ou rotação da cabeça diminui o fluxo na jugular e aumenta a pressão intracraniana. O paciente comatoso pode sentir dor, apesar de poder não ter resposta motora ou verbal, e a resposta vegetativa causada pela dor pode piorar o quadro de HIC. A colocação correta de sondas e coletores, identificação de doenças associadas (fraturas e doenças abdominais) são importantes para aliviar a dor. A desobstrução de vias aéreas deve ser de curta duração e repetida, se necessário, e pode ser precedida de uma hiperventilação com o objetivo de limitar a HIC durante esse período. Os distúrbios hidroeletrolíticos podem agravar a HIC, principalmente a hiponatremia, portanto a hidratação sempre deve ser feita, procurando a manutenção da homeostase. Se a respiraçãoespontânea do paciente não é suficiente para manter a PO2 acima de 60-70 mmHg e a PCO2 arterial entre 30-40 mmHg, a ventilação mecânica deve ser instalada. A avaliação geral do paciente e a correção de possíveis distúrbios devem ser feitos antes de medidas específicas. As medidas especifícas de inibição da produção de líquido cefalorraquidiano Pode ser efetuada, empregando - se corticosteróides e inibidores da anidrase carbônica, como a acetazolamida. A dexatometasona age, interferindo nos mecanismos de troca da membrana celular no plexo coróideo, inibindo a função secretória das células epiteliais. Drogas que inibem a ação da anidrase carbônica, impedindo a hidratação do CO2, como a acetazolamida e a metazolamida, reduzem a formação de LCR a partir do CO2 produzido metabolicamente. 22 4. MÉTODO Trata-se de uma releitura feita através de dados retirado de dois livros acadêmicos e três artigos de Enfermagem com o tema Hipertensão Intracraniana. Neste trabalho foram respeitados os direitos autorais dos materiais publicados, os direitos de imagem. Conforme o Art. 1º Esta Lei regula os direitos autorais, entendendo-se sob esta denominação os direitos de autor e os que lhes são conexos. Segundo parecer n° 56/2011 do Corem-SP é proibido a qualquer profissional da enfermagem aspirar qualquer conteúdo do PIC, cabendo este ao profissional médico. (Coren, 2019).Montamos uma APS explicando passo a passo de forma sucinta desde a história da HIC, sua identificação da Hipertensão Intracraniana, procedimento cirúrgico, cuidados de enfermagem pré e pôs operatória, Indicação,tratamento,observações gerais a orientação do conselho regional de Enfermagem, se analisar neste pacientes com o diagnostico fechado, com a finalidade de se alcançar a recuperação final do cliente internado em ambiente hospitalar. E abordamos as recomendações conforme o parecer Coren-SP GAB-Nº056/2011. 23 5. RESULTADO Autor e Ano Titulo Objetivo Conclusão Smeltzer &Suddarth, 2011 Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica De cuidar bem dos clientes em questão de um bom tratamento por todos os profissionais de Enfermagem e com a grande questão de dar assistência tanto para o paciente quanto para a familiares. Para que seja mantida a melhoria e integridade do cliente na ocasião para melhoras na saúde de todos aborda a fisiopatologia da PIC como normalmente igual a pressão venosa encefálica que vai ser sempre menor que 10. Carlos Augusto Dias, 2017 Manual prático de terapia intensiva E de focar em uma nova geração de aprendizes para que seja realizado o melhor de cada um e de que seja sempre respeitado os conceitos éticos e humanos de todos. É de que o nível de consciência alterado não é um distúrbio por si só ela é um resultado de múltiplos fenômenos fisiopatológicos em relação as questões da PIC. 24 6. DISCUSSÃO Descrição de comparativo dos livros segundo (Smeltzer & Suddarth) tem uma abordagem mais abrangente, acessível, e engloba uma grande gama de condições clínicas, com ênfase significativa na atuação dos profissionais de Enfermagem no cuidado, na orientação e na assistência aos pacientes e respectivas famílias. Seus pontos fortes, consagrados historicamente, são a organização meticulosa e consistente do Processo de Enfermagem, os diversos Planos de Cuidados de Enfermagem, Alertas de Enfermagem, gráficos de Fatores de Riscos e Listas de Verificação do Cuidado Familiar. Já o livro ( Manual Prático de Terapia Intensiva) foi organizado com foco nos estudantes, residentes e profissionais de medicina. Acreditando que as inovações tecnológicas, a pesquisa, o ensino e as experiências ampliam o conhecimento, surge a necessidade de modificações nas terapêuticas e nos tratamentos farmacológicos. Esta Obra Representa a importância do atendimento na fase crítica da doença, na unidade de terapia intensiva onde há alto risco de morte, exigindo da equipe médica o desenvolvimento de suas potencialidades para promover o atendimento de qualidade. Cabe à equipe médica trabalharem em conjunto com os demais profissionais da área de saúde propiciando vigilância e assistência permanente aos seus pacientes, não se esquecendo dos familiares. O livro também aborda a importância das instituições desenvolverem protocolos para a assistência, garantindo a continuidade de um trabalho integrado, tendo como premissa que a assistência prestada considere os aspectos éticos, sociais e técnicos, como foco na qualidade e na segurança. Fisiopatologia no livro tratado de enfermagem, o autor aborda a fisiopatologia da PIC como normalmente igual a pressão venosa encefálica que vai ser sempre menor que 10, mostrando também que a sua elevação pode ser causada pelo aumento do setor sólido devido a diversos fatores. Seu valor estará diretamente relacionado ao volume intracraniano e que a relação entre o volume e a pressão intracraniana pode ser definida como complacência, os seus mecanismos compensatórios dependem da extrusão de líquido de dentro do crânio, e que a HIC pode ser o evento final de várias catástrofes intracranianas. No livro Manual prático de terapia intensiva, o autor aborda que o nível de consciência alterado não é um distúrbio por si só ela é um resultado de múltiplos fenômenos fisiopatológicos. A sua causa pode ser neurológica, e outra causa subjacente da disfunção neurológica e a ruptura nas células do sistema nervoso . 25 7. CONCLUSÃO Presumidamente podemos dizer que o tratamento empírico de uma PIC elevada é insatisfatória porque a PPC não pode ser monitorada confiável sem a medição da PIC, sendo assim podendo dizer que a PIC é efetiva por períodos limitados e variáveis de tempo, além de terem potenciais efetivos aleatórios. O objetivo da monitoração é melhorar a capacidade do médico em manter a PIC, PPC e a oxigenação cerebral adequadas. Uma exceção pode ser o paciente com risco de HIC e que será submetido à anestesia geral ou sedação profunda prolongada, tornando impossível a monitoração clínica durante algumas horas. Estes dados demonstram a importância da monitoração da PIC em pacientes de alto risco e o papel da TC seqüencial em pacientes que desenvolvem PIC elevada durante a hospitalização. 26 8. REFERÊNCIAS Brunner & Suddarth Tratado de Enfermagem médico Cirúrgica. Decima Segunda Edição.Volume2 N616-083S638b 12ed.2011 Autor: Smeltzer &Suddarth. Manual prático de terapia intensiva UTI/ Organização Carlos Augusto Dias ... [et al.]. – São Paulo : Martinari 2017. (pg 345 a pg 358). www.ebserh.gov.brsee_hipertensao_intracraniana_HIC.pdf www.jusbrasil.com.br/legislacao/92175/lda-lei-n-9-610-de-19-de-fevereiro-de-1998#art-1 www.neurocirurgia-sc.com.br/ler_artigo.php?id=5 www.portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/parecer_coren_sp_2011_56.pdf www.revista.fmrp.usp.br/1998/vol31n4/hipertensao_intracraniana.pdf (Artigo.) www.scielo.br/pdf/jped/v79n4/v79n4a05.pdf 27 9. APENDICE Para montarmos nossa APS, realizamos a organização do material a ser utilizado visando a releitura de dois livros acadêmicos e utilizamos alguns artigos com o tema hipertensão Intracraniana, com o intuito de auxiliar os profissionais de enfermagem sendo eles equipemedica, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem a adquirirem novos conhecimentos quanto ao tema a Introdução da PIC dentro do ambiente hospitalar, esta releitura abrange o comparativo de dois livros acadêmicos de uma forma extensa e acessível englobando as formas clínicas a atuação de cada profissional desde seus cuidados básicos, na orientação e na assistência aos pacientes e respectivas famílias, abordamos a importância do atendimento na fase crítica da doença, na unidade de terapia intensiva onde há alto risco de morte, abordamos a importância de desenvolverem protocolos e fluxos para a assistência de enfermagem a fim de garantir a continuidade de um trabalho integrativo ,e que a assistência prestada considere os aspectos éticos, sociais e técnicos, como foco na qualidade e na segurança 28
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