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14/10/2019 Conteúdo Interativo estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1612073&courseId=12671&classId=1222112&topicId=2424348&p0=03c7c0ace395d80182db0… 1/3 1a Questão Uma advogada, recebeu procuração de sua cliente para propor ação de separação judicial, o que foi feito, após prolongada fase probatória, audiências e recurso a instância superior. Após o trânsito em julgado, com as expedições e registros de mandado de averbação competente e formal de partilha de bens, os autos foram arquivados. Após 15 meses, foi procurada por essa mesma cliente, que lhe solicitou a propositura de ação de divórcio, entendendo esta que a contratação anterior se estenderia também a essa causa, apesar de nada constar na procuração e no contrato de honorários, restritos à separação judicial. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta de acordo com a norma em vigor. Não é necessária nova procuração, mas devem ser cobrados novos honorários. Uma vez concluída a causa ou arquivado o processo, presumem-se o cumprimento e a cessação do mandato, sendo necessários nova procuração para o pedido de divórcio e novo contrato de honorários. Por se tratar de direito de família, o acessório (divórcio) acompanha o principal, a separação, sem necessidade de nova procuração. Não é necessária nova procuração desde que se proponha conversão da separação em divórcio, de forma consensual. para configurara a cessação do mandato é necessário que o magistrado notifique as partes. Respondido em 14/10/2019 09:14:54 Explicação: O fundamento da questão está no art. 13 do CED, concluída a cisa ou arquivado o processo presume-se a extinção do mandato. 2a Questão Ao ser procurado por um Cliente para ingressar num processo em substituição a um Colega/Advogado que está funcionando naquele processo, como se deve proceder para assumir o mandato? (a) Primeiro, examinar os autos do processo; depois entrar em contacto com o Colega/Advogado que está funcionando no processo e solicitar um substabelecimento ou sua renúncia ao mandato; por fim, se houver a recusa do Colega em substabelecer ou renunciar ao mandato, notificá- lo da sua destituição do mandato; (c) Primeiro, entrar em contacto com o Colega/Advogado e solicitar um substabelecimento ou sua renúncia ao mandato; depois, examinar os autos do processo e, por fim requerer a juntada do substabelecimento do Colega ou da nova Procuração (d) Ingressar nos autos com Procuração do Cliente e requerer ao Juiz da causa que mande notificar ao Colega/Advogado a sua destituição do mandato. (b) Primeiro, aceitar o mandato do Cliente; depois, entrar em contacto com o Colega/Advogado e comunicar-lhe a sua substituição no processo; Respondido em 14/10/2019 09:16:21 Explicação: Prevê o Código de Ética e Disciplina da OAB no artigo. 9º que: "O advogado deve informar o cliente, de modo claro e inequívoco, quanto a eventuais riscos da sua pretensão, e das consequências que poderão advir da demanda. Deve, igualmente, denunciar, desde logo, a quem lhe solicite parecer ou patrocínio, qualquer circunstância que possa influir na resolução de submeter-lhe a consulta ou confiar-lhe a causa". A relação de confiança que deve existir na relação entre advogado e cliente e transparência nas orientações e estratégias que serão traçadas. A regra é no sentido de que o advogado poderá a qualquer momento e mesmo sem justificativa renunciar ao mandato que recebeu de seu cliente ( artigo 13 do Código de Ética e Disciplina). No entanto, para que tal ato não cause grave prejuízo ao cliente, o artigo3º do artigo 5º do EAOAB determina que o advogado deverá continuar no patrocínio da causa pelo prazo de 10 (dez) dias, salvo se em prazo inferior for substituído nos autos por outro advogado. Tal previsão também está contida na lei processual civil. 3a Questão Crime infamante, conduta que pode acarretar a exclusão de advogado(a) dos quadros da OAB, pode ser entendido como Crime que possa comprometer a dignidade da advocacia, a critério do Conselho Seccional respectivo. Crimes listados como infamantes no Código de Ética e Disciplina Qualquer dos crimes contra a honra. 14/10/2019 Conteúdo Interativo estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1612073&courseId=12671&classId=1222112&topicId=2424348&p0=03c7c0ace395d80182db0… 2/3 Crimes listados como infamantes no Estatuto da Advocacia. Crime que possa comprometer a dignidade da advocacia, assim reconhecido em sentença penal condenatória. Respondido em 14/10/2019 09:17:39 Explicação: O Estatuto da OAB ainda que tipifique a inidoneidade moral (art. 34, XXVII) como conduta diversa do crime infamante, punida também com exclusão, o fato é que o crime infamante constitui uma variante da inidoneidade moral. Portanto, na perspectiva deontológica de regulação da conduta profissional, os efeitos de um crime podem ser potencializados e este caracterizado como infame quando praticado por advogado, que tem por juramento previsto no artigo 20, caput do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB a obrigação especialíssima de:¿... exercer a advocacia com dignidade e independência, observar a ética, os deveres e prerrogativas profissionais e defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos, a justiça social, a boa aplicação das leis, a rápida administração da justiça e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas.¿ Desta forma, são considerados infamantes não necessariamente os delitos mais graves, mas aqueles que repercutem contra a dignidade da advocacia, atingindo e prejudicando a imagem dos profissionais que se pautam segundo preceitos éticos. 4a Questão Fonte (adaptada): Prova: FGV - 2013 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XII - Primeira Fase. Alberto é advogado de Beatriz em determinada ação que tramita perante o Juizado Especial Federal de Belém/PA. Após os trâmites necessários, a postulação vem a ser julgada improcedente. Em decorrência de julgamento de recurso, a decisão foi mantida. Alberto comunicou o resultado à sua cliente que, tendo tomado ciência, manteve-se silente. Houve o trânsito em julgado da decisão. Sob a perspectiva do Código de Ética e Disciplina da Advocacia, assinale a afirmativa correta. Após o trânsito em julgado, o mandato conferido ao advogado continua a ser cumprido. O resultado infrutífero da causa é considerado como quebra do mandato. O final da causa só extinguirá o mandato conferido ao advogado se este contiver poderes específicos para atuar em determinada instância. O final da causa presume o cumprimento do mandato conferido ao advogado. O mandato conferido ao advogado não cessa mesmo depois de concluída a causa. Respondido em 14/10/2019 09:18:58 Explicação: O fundamento encontra-se no art. 13 do Código de Ética. Concluída a causa ou arquivado o processo, presume-se cumprido e extinto o mandato. 5a Questão A respeito da conduta ilibada e sigilo profissional, assinale a alternativa incorreta: Os princípios da conduta ilibada e do sigilo profissional expressos no art. 21 e 22 do CED observam a hipótese de sigilo profissional ao postular em nome de terceiros, contra ex-cliente ou ex-empregador. É dever do advogado revelar circunstâncias ao ser procurado, portanto, declinando seu impedimento ético. O prazo mínimo entre a extinção do mandato e a possibilidade de advogar contra ex-cliente é de no mínimo 3 a 4 anos. A conduta do advogado que muda de endereço inviabilizando contado do constituinte e deixa o cliente em desamparo, sem realizar ato algum processual. Esta situação difere daquele que por esquecimento não informa o novo endereço, mas continua diligente realizando atos necessários para o andamento processual. O advogado que atua para a constituição de determinado ato jurídico não pode, após constituído o ato, impugnar-lhe a validade ou legitimidade, uma vez que tal ato iria de encontro a suaatuação anterior, violando o próprio sigilo da relação mantida anteriormente. Respondido em 14/10/2019 09:20:51 Explicação: Não há consenso sobre o prazo mínimo entre a extinção do mandato e a possibilidade de advogar contra ex-cliente, em algumas Seccionais encontramos a sugestão de prazo de dois anos. 14/10/2019 Conteúdo Interativo estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1612073&courseId=12671&classId=1222112&topicId=2424348&p0=03c7c0ace395d80182db0… 3/3 6a Questão Considere-se que um procurador municipal, concursado, tenha recebido determinação de seu superior hierárquico para adotar determinada tese jurídica da qual ele discordasse por atentar contra a legislação e jurisprudência consolidada, inclusive, tendo Já emitido sua opinião, anteriormente, em processos e artigos doutrinários de sua lavra, sobre o mesmo tema em sentido contrário ao que determina o superior hierárquico. Nessa situação, o advogado público poderia ter recusado tal determinação de seu superior? Sim, lastreado em sua liberdade e independência e, também, porque a adoção da mencionada tese jurídica afrontaria posicionamento anterior seu. Não, pois o conceito de liberdade e independência é exclusivo aos advogados particulares, que podem, ou não, aceitar uma causa. Não, porque, sendo detentor de cargo público, ele teria o dever de atender aos interesses maiores da administração pública. Não, porque o advogado público não se submete aos ditames da OAB e sim de sua instituição. Sim, visto que inexiste hierarquia entre procuradores municipais concursados. Respondido em 14/10/2019 09:23:02 Explicação: O fundamento está no art. 5° do Prov. 114/2006 do Conselho federal que estabelece que o advogado público possui independência técnica. O mesmo está descrito no art. 8° do CED de 2015. 7a Questão A cessação do mandato judicial é presumida: com o trânsito em julgado da decisão interlocutória. após a decisão judicial favorável às pretensões do cliente. após o arquivamento do processo. após o pagamento dos honorários advocatícios pelo cliente. após a sentença judicial não transitada em julgado. Respondido em 14/10/2019 09:24:27 Explicação: Art. 13. Concluída a causa ou arquivado o processo, presume-se cumprido e extinto o mandato. 8a Questão Um advogado, por motivos pessoais, não mais deseja continuar patrocinando uma causa. Nesse caso, com relação ao procedimento correto perante o seu cliente, ele deve: fazer um substabelecimento sem reservas de poderes para outro advogado e depois comunicar tal fato ao cliente. fazer um substabeleceimento com reservas de poderes. comunicar ao autor a desistência do mandato e indicar outro advogado para substituí-lo. comunicar ao cliente a desistência do mandato e funcionar no processo nos dez dias subsequentes, se necessário. renunciar ao mandato e continuar representando o autor até ele constituir um novo advogado. Respondido em 14/10/2019 09:25:03 Explicação: o fundamento está no art. 5°, § 3/ do EOAB combinado com art. 6º do RG.
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