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16/10/2019 Conteúdo Interativo
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1612073&courseId=12671&classId=1222112&topicId=2994507&p0=03c7c0ace395d80182db0… 1/4
Nos termos do Estatuto da Advocacia, são impedidos de exercer a advocacia:
Um advogado, regularmente inscrito na OAB-RJ, foi nomeado e empossado no cargo de Presidente da Junta Comercial do
Estado do Rio de Janeiro. Pergunta-se: Quanto ao exercício da advocacia e a OAB-RJ, como fica a situação daquele Advogado?
Joana, servidora pública do Município de Goiânia/GO, sem poder de decisão sobre terceiros, em cargo meramente burocrático,
concluiu o curso de Direito, tendo sido aprovada no Exame de Ordem. À luz das disposições estatutárias:
1.
os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público,
empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas
concessionárias ou permissionárias de serviço público.
membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos juizados especiais,
da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação
coletiva da administração pública direta e indireta.
ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e
em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público.
ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que exercem
serviços notariais e de registro.
membros que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e indireta.
Explicação:
são impedidos de exercer a advocacia: os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas
jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou
empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público - art. 30, inciso II do EOAB.
 
2.
(a) Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo livremente a advocacia
(b) Continuará inscrito na OAB-RJ, ficando, porém, proibido de advogar apenas contra a Fazenda Pública do Estado do Rio
de Janeiro, que o remunera;
(c) Terá sua inscrição na OAB-RJ cancelada e, por conseqüência, não poderá exercer a advocacia;
(d) Será licenciado da advocacia, não podendo advogar apenas durante o tempo em que estiver ocupando o cargo de
Presidente da Junta Comercial.
Explicação:
O Licenciamento da inscrição está regulamentado no artigo 12 da Lei 8.906/94.
O licenciamento deverá ser requerido pelo próprio interessado, declinando o motivo, sendo que em caso do exercício de cargo
incompatível (temporário - demissível ad nutum) com a advocacia, deverá juntar ao pedido o ato de nomeação respectivo.
No ato do protocolo deverá entregar os documentos de identidade de advogado (carteira e cartão).
Após o deferimento da licença, será devolvida a carteira (tipo caderneta) com a anotação de ¿advogado licenciado¿, sendo que o
cartão ficará retido até o retorno ao exercício da advocacia. Em caso de perda do(s) documento(s) o advogado deverá juntar
Boletim de Ocorrência. 
 
 
3.
não poderá exercer a advocacia, pois os servidores públicos são considerados incompatíveis
poderá exercer a advocacia, ficando, porém, impedida de advogar apenas contra o Município de Goiânia
poderá exercer a advocacia livrimente por ser função burocrática.
poderá exercer a advocacia, exceto contra o Município de Goiânia e o Estado de Goiás
poderá exercer a advocacia apenas em causa própria
16/10/2019 Conteúdo Interativo
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1612073&courseId=12671&classId=1222112&topicId=2994507&p0=03c7c0ace395d80182db0… 2/4
Ao requerer sua inscrição nos quadros da OAB, Maria assinou e apresentou declaração em que afirmava não exercer cargo
incompatível com a advocacia. No entanto, exercia ela ainda o cargo de Oficial de Justiça no Tribunal de Justiça do seu Estado.
Pouco tempo depois, já bem sucedida como advogada, pediu exoneração do referido cargo. No entanto, um desafeto seu, tendo
descoberto que Maria, ao ingressar nos quadros da OAB, ainda exercia o cargo de Oficial de Justiça, comunicou o fato à
entidade, que abriu processo disciplinar para apuração da conduta de Maria, tendo ela sido punida por ter feito falsa prova de
um dos requisitos para a inscrição na OAB.De acordo com o EAOAB, assinale a opção que indica a penalidade que deve ser
aplicada a Maria.
(OAB/MG - adaptada) O exercício dos seguintes cargos implica na incompatibilidade para o exercício da advocacia, segundo o
Estatuto da OAB, exceto:
Explicação:
O fundamento legal está no art. 30, inciso I, do EOAB que trata da regra de impedimento para servidores públicos. Ela não poderá
advogar contra a fazenda que a remunera.
 
4.
B) Maria não deve ser punida porque o cargo de Oficial de Justiça não é incompatível com o exercício da advocacia, não
tendo Maria, portanto, feito prova falsa de requisito para inscrição na OAB.
C) Maria deve ser punida com a pena de suspensão, pelo prazo de trinta dias.
D) Maria deve ser punida com a pena de exclusão dos quadros da OAB.
A) Maria não deve ser punida porque, ao tempo em que os fatos foram levados ao conhecimento da OAB, ela já não mais
exercia cargo incompatível com a advocacia.
Maria deve ser suspensa pelo prazo de 120 dias, conforme o disposto no EOAB.
Explicação:
As infrações disciplinares previstas no referido Estatuto (Lei nº 8.906/94), podem ser cometidas por advogados ou estagiários
regularmente inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil.
O Capítulo IX da Lei n° 8.906/94 ¿ Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil ¿ é o que dispõe sobre as Sanções
e Infrações Disciplinares imputáveis aos profissionais da advocacia. Trata-se de normas disciplinares proibitivas de condutas
indesejadas, consideradas atentatórias aos deveres éticos dos advogados e estagiários. 
As infrações disciplinares são agrupadas em um único artigo (art. 34) da lei supra, distribuídas em vinte e nove incisos. Para cada
um dos tipos, o Estatuto prevê sanções específicas (art. 35), quais sejam, censura, suspensão, exclusão e multa, sendo a última
uma sanção acessória às demais. As sanções estão disciplinadas separadamente (art. 36 a 39).
Suspensão é a pena que importa numa paralisação temporária ou cessação por tempo limitado de uma atividade ou
procedimento. Acarreta assim ao infrator a interdição do exercício profissional, em todo o território nacional, consoante preceitua
o § 1° do art. 37 e reiterado no art. 42, ambos do Estatuto da Advocacia e da OAB. Não desobriga o inscrito ao pagamento das
contribuições obrigatórias, nem da observância aos preceitos éticos e estatutários. 
No tocante ao tempo de duração da pena de suspensão, são contempladas três hipóteses: primeiramente, poderá variar de 30
dias a 12 meses (art. 37, §1º, EOAB), conforme os antecedentes profissionais do inscrito, as atenuantes do caso, o grau de culpa
por ele revelada, as circunstâncias e as conseqüências da infração (art. 40, parágrafo único, EOAB); em segundo lugar, nas
hipóteses dos incisos XXI e XXIII do art. 34 do Estatuto da Advocacia e da OAB, a pena de suspensão durará até que se satisfaça
integralmente a dívida, inclusive com correção monetária; por último, em se verificando a hipótese do inciso XXIV do art. 34 do
mesmo Estatuto, a pena de suspensão perdurará até que o inscrito preste novas provas de sua habilitação. Serão explicitadas a
seguir algumas das infrações puníveis com pena de suspensão.
 
5.
Servidor público de órgão burocrático no âmbito da Administração pública municipal.
Auditor Fiscal da Receita Federal.
Vice-Prefeito.
Presidente do Banco Central.
Militar na ativa.
Explicação:16/10/2019 Conteúdo Interativo
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1612073&courseId=12671&classId=1222112&topicId=2994507&p0=03c7c0ace395d80182db0… 3/4
Assinale a afirmativa INCORRETA.
Patrícia foi aprovada em concurso público e tomou posse como Procuradora do Município em que reside. Como não pretendia
mais exercer a advocacia privada, mas apenas atuar como Procuradora do Município, pediu o cancelamento de sua inscrição na
OAB. A partir da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
Formaram-se em uma Faculdade de Direito, na mesma turma, Luana, Leonardo e Bruno. Luana, 35 anos, já exercia função de
gerência em um banco quando se graduou. Leonardo, 30 anos, é prefeito do município de Pontal. Bruno, 28 anos, é policial
militar no mesmo Município. Os três pretendem praticar atividades privativas de advocacia. Considerando as incompatibilidades
e impedimentos ao exercício da advocacia, assinale a opção correta.
O art. 28 do EOAB estabelece o rol das atividades ou cargos incompatíveis com a advocacia. A figura do servidor público está
inserido na hipótese de impedimento que significa: "advoga com restrição", na forma do art. 30, inciso I, EOAB.
 
6.
Ocupantes de cargos ou funções de direção em órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e
em empresas controladas ou concessionárias de serviços público são incompatíveis, mas esta condição pode ser
interrompida quando deixe de exercê-la temporariamente, em licença sem vencimentos.
Não há incompatibilidade para a docência jurídica em universidades públicas.
Não há incompatibilidade para a administração acadêmica diretamente relacionada ao magistério jurídico em
universidades públicas, exceto para cargos de Reitor de universidade pública.
Militares de qualquer natureza, na ativa, e aqueles em função vinculada direta ou indiretamente a atividade policial de
qualquer natureza são incompatíveis para a advocacia.
Os membros do Judiciário, MP, os que exercem função de julgamento em órgão de deliberação coletiva da Administração
pública direta e indireta são incompatíveis com a advocacia.
Explicação:
A incompatibilidade permanece ainda que o interessado que ocupe cargo incompatível deixe de exercê-lo temporariamante.
Eventual licaneça não afasta a incompatibilidade, só a aposentadoria - art. 28, § 1°, EOAB.
 
7.
Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o licenciamento do exercício da advocacia e não o
cancelamento de sua inscrição;
Patrícia agiu corretamente, pois, uma vez que os advogados públicos não podem exercer a advocacia privada, estão
obrigados a requerer o cancelamento de suas inscrições.
Nenhuma das alternativas anteriores
Patrícia poderia ter pedido o licenciamento do exercício da advocacia, mas nada a impede de pedir o cancelamento de sua
inscrição, caso não deseje mais exercer a advocacia privada;
Patrícia não agiu corretamente, pois os advogados públicos estão obrigados à inscrição na OAB para o exercício de suas
atividades;
Explicação:
De acordo com o Estatuto da Advocacia e a OAB, os advogados públicos aprovados em concurso são obrigados a manter a
inscrição na entidade. A questão da obrigatoriedade é antiga. Em 2012, o desembargador Marrey Uint, da 3ª Câmara de Direito
Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, negou capacidade postulatória a um defensor público de Araraquara, que havia
cancelado sua inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil. Para Marrey Uint, a inscrição nos quadros da OAB é condição
obrigatória para a atuação do defensor público.
A inscrição dos Defensores Públicos nos quadros da OAB não é medida facultativa, mas condição essencial para o exercício do
cargo. Outras decisões foram tomadas nesse sentido e, agora, o TRF da 3ª Região ratifica essa posição pelo julgamento nesse
recurso de apelação em mandado de segurança impetrado no processo nº 0016414-67.2012.4.03.6100.
 
8.
16/10/2019 Conteúdo Interativo
estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=1612073&courseId=12671&classId=1222112&topicId=2994507&p0=03c7c0ace395d80182db0… 4/4
Luana não está proibida de exercer a advocacia, pois é empregada de instituição privada, inexistindo impedimentos ou
incompatibilidades.
Leonardo é impedido de exercer a advocacia apenas contra ou em favor de pessoas jurídicas de direito público, empresas
públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou
permissionárias de serviço público.
Os três graduados, Luana, Leonardo e Bruno, exercem funções incompatíveis com a advocacia, sendo determinada a
proibição total de exercício das atividades privativas de advogado.
Bruno, como os servidores públicos, apenas é impedido de exercer a advocacia contra a Fazenda Pública que o remunera.
Nenhuma das alternativas anteriores
Explicação:
O fundamento está no art. 28, inciso I, VI e VIII, EOAB.

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