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Ética geral e profissional - Testando o conhecimento

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Ética geral e profissional 
Testando o conhecimento 
1. 
 
 
(XVIII Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Alice, advogada, em audiência judicial, dirigiu a palavra 
de maneira ríspida a certa testemunha e ao magistrado, tendo este entendido que houve a prática dos 
crimes de injúria e desacato, respectivamente. Por isso, o juiz determinou a extração de cópias da ata 
e remessa à Promotoria de Justiça com atribuição para investigação penal da comarca. Considerando 
a situação narrada, a disciplina do Estatuto da OAB e o entendimento do Supremo Tribunal Federal, 
sobre as manifestações de Alice, proferidas no exercício de sua atividade profissional, é correto 
afirmar que: 
 
 
 
não podem constituir injúria ou desacato puníveis. Isso porque o advogado tem imunidade 
profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, cuja integral constitucionalidade 
foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal. 
 
 
não podem constituir injúria, mas podem configurar desacato punível. Isso porque o advogado 
tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, mas esta, de 
acordo com o Supremo Tribunal Federal, não compreende o desacato, sob pena de conflitar 
com a autoridade do magistrado na condução da atividade jurisdicional. 
 
 
não podem constituir injúria ou desacato puníveis, mas podem caracterizar crime de 
desobediência. Isso porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 
2º, do Estatuto da OAB, cuja constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal, 
com a ressalva ao delito de desobediência, a fim de não conflitar com a autoridade do 
magistrado na condução da atividade jurisdicional. 
 
 
podem configurar injúria e desacato puníveis, pois o Supremo Tribunal Federal declarou 
inconstitucional a imunidade profissional prevista no Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, já que a 
Constituição Federal consagra a incolumidade da honra e imagem. 
 
 
as hipóteses de imunidade profissional também abarcam o crime de calúnia. 
 
 
 
Explicação: 
A imunidade profissional do advogado é tratada no artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto 
da Advocacia e da OAB), in verbis: ¿O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, 
difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em 
juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer¿. 
O instituto da imunidade penal em relação aos crimes de injúria e difamação não é novidade no 
ordenamento jurídico pátrio. O artigo 142, I, do Código Penal, já previa essa imunidade (¿Não 
constituem injúria ou difamação punível: I ¿ a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela 
parte ou por seu procurador¿). 
Assim, o Estatuto da Advocacia e da OAB (EAOAB) inovou, em seu texto original, os seguintes aspectos: 
(1) ampliou a imunidade penal do advogado para imunidade profissional, ou seja, agora ela é civil, penal 
e disciplinar; (2) acrescentou ao rol da imunidade o crime de desacato; (3) a imunidade profissional do 
advogado deixou de ser apenas em juízo para se estender a qualquer lugar onde desenvolva a sua 
atividade (delegacia de polícia, CPI, Conselho de Contribuintes, etc.). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
A obrigatoriedade do visto do advogado em atos constitutivos de pessoa jurídica, 
sejam contratos sociais ou estatutos, decorre do Estatuto da Advocacia (Lei 
8.906, de 4 de julho de 1994), que dispõe sobre o exercício da profissão de 
advogado. Sobre esta obrigatoriedade é correto afirmar: 
 
 
 
há dispensabilidade do visto para as Microempresas e empresas de pequeno porte. 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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há dispensabilidade do visto para as sociedades empresárias em geral. 
 
 
há dispensabilidade do visto para sociedades anônimas. 
 
 
Há dispensabilidade do visto apenas para o empresário individual 
 
 
há dispensabilidade do visto para as sociedades limitadas. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento da questão encontra-se no art. 1°, § 2°, EOAB c/c LC 123/2006, art. 9°, § 2°. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento 
jurídico da empresa XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com 
sócios e diretores, e externas, com clientes e fornecedores, tendo acesso a todos 
os documentos da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, conhecendo 
assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos 
após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para 
comparecer a determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha 
arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da empresa 
figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao comparecer à audiência, 
Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou 
conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que 
presidia o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio 
sócio da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar 
sigilo. Sobre a questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e 
do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta. 
 
 
 
Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ 
Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo. 
 
 
Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, como 
testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo quando 
solicitado pelo cliente. 
 
 
Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante do que 
o bem jurídico inviolabilidade dos segredos. 
 
 
Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo 
sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ Ltda. 
 
 
 
Explicação: 
O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados é um dos princípios básicos da 
advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma forma que o Advogado é inviolável por seus 
atos e manifestações, nos termos do art. 133 da Constituição Federal, as informações confidenciais de 
seus clientes também são invioláveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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4. 
 
 
Assinale a opção correta: 
 
 
 
São nulos os atos privativos de advogado praticados por inscrito na OAB que desrespeitem os 
limites de impedimento legal. 
 
 
Em nenhuma hipótese estrangeiros podem exercer a advocacia no Brasil. 
 
 
Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão em todo o território nacional 
desde que observe o limite de até 15 diferentes causas anuais fora do território do 
Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB. 
 
 
A propositura de Ação Popular e de ação de Habeas Corpus não se incluem nas atividades 
privativas da advocacia. 
 
 
As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das 
respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de 
advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico. 
 
 
 
Explicação: 
são nulos os atos praticados por pessoa não inscrita e por advogados impedidos no âmbito do 
impedimento - art. 4°, parágrafo único, EOAB 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Assinale a assertiva correta de acordo com o Estatuto da Advocacia e a Ordem 
dos Advogados do Brasil - Lei no 8.906/1994. 
 
 
 
Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão somente nos limites 
geográficos doterritório do Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo 
Conselho Seccional da OAB. 
 
 
 
 As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das 
respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de 
advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico. 
 
 
São anuláveis os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB. 
 
 
A impetração de habeas corpus não se inclui na atividade privativa da advocacia. 
 
 
É obrigatório o visto do advogado em atos constitutivos do empresário individual. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 1°, § 1° do EOAB, habeas corpus não é atividade provativa da advocacia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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6. 
 
 
Processualistas afirmam a constitucionalidade da dispensa do 
advogado, ponderando que "A indispensabilidade do 
advogado não é princípio que deva sobrepor-se à promessa 
constitucional de acesso à justiça (Const., art. 5º, inc. XXXV). Nesse 
sentido, há dispensabilidade do advogado: 
 
 
 
 
nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais; 
 
 
nos Juizados Especiais Cíveis e na Ação Popular; 
 
 
nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Corpus. 
 
 
nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Data. 
 
 
nos Juizados Especiais Cíveis e na Justiça do Trabalho (1ª Instância); 
 
 
 
Explicação: 
A dispensabilidade está expressa na Lei 9.099, nos Juizados Especiais Civeis, no art. 791, da CLT e no 
Habeas corpus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Advogado público da Defensoria do Estado X realiza atos de advocacia em favor 
de uma empresa de direito privado na área de cosméticos. Assinale a opção 
correta sobre os atos proticados pelo defensor: 
 
 
 
são nulos porque os advogados públicos são incompatíveis com a advocacia. 
 
 
são válidos porque os advogados públicos não podem advogar contra a fazenda que os 
remunera. 
 
 
são válidos porque os advogados públicos advogam privadamente sem restrição. 
 
 
são nulos porque foram realizados no âmbito do impedimento. 
 
 
são anuláveis porque foram realizados no âmbito da incompatibilidade. 
 
 
 
Explicação: 
Os advogados públicos são advogados, inscritos na OAB na forma do Prov. 114/2006. Estão na categoria 
de impedimento, advogam com restrição. Os defensores públicos atuam exclusivamente no âmbito da 
defensoria Pública na defesa dos necessitados. 
 
 
 
 
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http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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8. 
 
 
O legislador constituinte conferiu importância à advocacia, no art. 133, em razão 
do papel que o advogado exerce junto à sociedade. Nesse sentido, conforme 
Provimento 144 que organiza o Exame de Ordem no Brasil, elaborado pelo do 
Conselho Federal, estão dispensados do referido exame: 
 
 
 
Brasileiros e/ou estrangeiros formados, em Direito, no exterior. 
 
 
Advogados públicos da AGU. 
 
 
Bacharéis com 3 anos de estágio em Tribunais de Justiça. 
 
 
Egressos da magistratura e Ministério Público. 
 
 
Procuradores da Fazenda Nacional 
 
 
 
Explicação: 
O Provimento 144 que organiza o Exame de Ordem no Brasil, elaborado pelo do Conselho 
Federal, estabelece que estão dispensados do exame de ordem os egressos da magistratura e Ministério 
Público. 
 
1. 
 
 
(VII Exame Unificado OAB - FGV - 2012) Nos termos das normas do Regulamento Geral do Estatuto 
da Advocacia e da OAB, o Estágio Profissional de Advocacia é requisito para inscrição no quadro de 
estagiários da OAB, sendo correto afirmar: 
 
 
 
Pode ocorrer a complementação de carga horária em escritórios sem credenciamento junto à 
OAB. 
 
 
Deve ter carga horária mínima de 360 horas distribuídas em dois anos de atividade. 
 
 
Pode ser ofertado por instituição de ensino superior em convênio com a OAB. 
 
 
É ministrado pela Seccional da OAB sem intervenção de entidade de ensino superior. 
 
 
 
Explicação: 
Para realizar a inscrição, o estudante deverá atender a alguns requisitos exigidos pelo Estatuto da OAB 
(Lei nº 8.906/94) para se inscrever como estagiário no quadro da OAB é necessário preencher os 
requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do artigo 8º, do Estatuto da OAB. 
De acordo com o EOAB para a Inscrição de estagiário é necessária a apresentação : 1. Certidão original 
atualizada, com firma reconhecida, expedida pela faculdade de direito, constando expressamente que 
o aluno está matriculado no 7º período em diante, ou seja, já esteja cursando um dos dois últimos anos 
letivos da faculdade, ou certidão de colação de grau com reconhecimento de firma. 
2. Declaração do Escritório Modelo ou do Estágio Supervisionado (original com firma reconhecida) 
 
 
 
 
 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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2. 
 
 
¿Exame para exercer advocacia é comum em outros países. Japão, Estados 
Unidos e França também exigem estágio profissional antes de autorizar o 
bacharel a advogar (Priscilla Borges, iG Brasília. 28/09/2011 17:56). Atuar como 
advogado em alguns países europeus, Japão e Estados Unidos não é tarefa 
simples. As regras variam um pouco entre eles, mas os candidatos precisam 
apresentar diploma de curso superior em Direito, passar por exames, fazer 
estágios e, em alguns casos, residência na área. Há os que exigem também a 
aprovação em provas para atuar em cada tipo de tribunal. Poucos são os que 
liberam a atuação do profissional assim que ele se forma. (...)¿ No Brasil, o 
Exame de Ordem 
 
 
 
É um dos requisitos para obtenção de inscrição perante a OAB, podendo ser prestado pelos que 
estiverem em situação de incompatibilidade com o exercício da advocacia. 
 
 
Deve ser prestado pelo advogado com mais de dez anos de habilitação para que comprove que 
permanece a aptidão para o exercício profissional. 
 
 
É um dos requisitos para obtenção da inscrição perante a OAB, devendo ser prestado apenas 
por quem tenha concluído o curso de Direito. 
 
 
A exigência do Exame de Ordem foi recentemente declarada inconstitucional pelo STF. 
 
 
É realizado em três etapas: prova de conhecimentos gerais, prova de conhecimento específico e 
prova oral que visa a aferir a oratória do candidato. 
 
 
 
Explicação: 
Na data de 04 de julho de 1994 entrou em vigor a atual norma Estatutária, Lei 8.906/1994, que 
reafirmou no inciso IV do art. 8° a exigência do Exame de Ordem para a inscrição no quadro de 
advogados da OAB, com as exceções do artigo 84. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(OAB/FGV/EXAME DE ORDEM XVI / adaptada) - Bernardo é bacharel em 
Direito, mas não está inscrito nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil, 
apesar de aprovado no Exame de Ordem. Não obstante, tem atuação na área de 
advocacia, realizando consultorias e assessorias jurídicas. 
A partir da hipótese apresentada, nos termos do Regulamento Geral da Ordem 
dos Advogados do Brasil, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
Tal conduta é proibida, por ser equiparada à captação de clientela. 
 
 
Tal conduta é permitida, por ter o bacharel logrado aprovação no Exame de Ordem. 
 
 
Tal conduta é permitida mediante autorização do Presidente da Tribunal de Ética e Disciplina da 
OAB. 
 
 
Tal conduta é proibida, tendo em vista a ausência de inscrição na Ordem dos Advogados do 
Brasil. 
 
 
Tal conduta é permitida mediante autorização do Presidente da Seccional da Ordem dos 
Advogados do Brasil. 
 
 
 
Explicação: 
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A alternativa D está correta, pois são atividades privativas da advocacia os serviços de consultoria, 
assessoria e direção jurídica, sendo necessário a inscrição regular nos quadros da OAB, não podendo ser 
realizados por estagiários ou bacharéis em direito. O exercício da atividade de advocacia no território 
brasileiro e a denominação de advogado são privativos dos inscritos na OAB (Art. 1º, inciso II, e art. 3º 
da EAOAB). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
O advogado poderá cancelar sua inscrição e posteriormente desejar 
retornar aos quadros da OAB. Aponte a 
alternativa incorreta quanto à prova dos requisitos para obtenção 
de nova inscrição nos quadros de advogados de Seccional 
competente. 
 
 
 
Não exercer atividade incompatível com a advocacia. 
 
 
Idoneidade moral. 
 
 
Prestar compromisso perante o Conselho. 
 
 
Aprovação no Exame de Ordem. 
 
 
Pagamento de taxa. 
 
 
 
Explicação: 
O novo pedido de inscrição não exige que o interessado realize outro exame de rodem porque a prova de 
habilitação tem prazo de validade indeterminado, na forma do art. 13, § 1º do Prov. 144/2011. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Assinale a alternativa correta: O Estatuto da Advocacia e da Ordem dos 
Advogados do Brasil (EOAB) é uma Lei 
 
 
 
 
Federal, no sentido material e formal. 
 
 
 
Estadual e Municipal, no sentido material e formal. 
 
 
Estadual, no sentido material e formal. 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Federal e Estadual, no sentido material e formal. 
 
 
 
Municipal, no sentido material e formal. 
 
 
 
 
Explicação: 
Federal, no sentido material e formal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Um estagiário de advocacia de um grande escritório de Curitiba, regularmente 
inscrito na OAB, postulou em juízo, individualmente, medida de urgência, ante a 
ausência do advogado titular daquele escritório: 
 
 
 
As alternativas ¿b¿ e ¿c¿ estão corretas. 
 
 
A postulação é válida por se tratar de atividade privativa de estagiário. 
 
 
O estagiário estará sujeito a sanções civis, penais e administrativas e a postulação é um ato 
nulo; 
 
 
A postulação é um ato anulável; 
 
 
A postulação é válida se o advogado titular do escritório ratificar o ato no prazo do art. 37 do 
CPC; 
 
 
 
Explicação: O art. 29, parágrafo primeiro do RGOAB estabelece a habilitação do estagiário no âmbito 
judicial: fazer carga dos autor; solicitar certidão e assinar sozinho petição de juntada de documentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Aponte a alternativa incorreta quanto à prova dos requisitos para obtenção de 
nova inscrição nos quadros de advogados de Seccional competente: 
 
 
 
Idoneidade moral. 
 
 
Prestar compromisso perante o Conselho. 
 
 
Não exercer atividade incompatível com a advocacia. 
 
 
Aprovação no Exame de Ordem. 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Explicação: 
O fundamento está no art. 11, § 2º do EOAB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
( Adaptado Exame de ordem/OAB) Aponte a alternativa INCORRETA quanto à 
prova dos requisitos para obtenção de nova inscrição principal nos quadros de 
seccional competente: 
 
 
 
idoneidade moral; 
 
 
Diploma de bacharel em Direito. 
 
 
não exercer atividade incompatível com a advocacia; 
 
 
prestar compromisso perante o Conselho; 
 
 
número de inscrição como estagiário; 
 
 
 
Explicação: 
Conforme estabelece o art. 8º do EOAB, o número de inscrição do estagiário não é requisito para 
inscrição como advogado. O que o bacharel terá que apresentar é: diploma, titulo de eleitor, certificado 
de reservista ( gênero masculino), aprovação no exame de ordem, idoneidade moral e prestar o 
compromisso. 
 
 
1. 
 
 
Em conformidade com as disposições do Código de Ética e Disciplina acerca (CED) dos deveres dos 
advogados públicos, marque a opção ERRADA: 
 
 
 
Exercer suas funções com independência técnica, contribuindo para a solução ou redução de 
litigiosidade, sempre que possível. 
 
 
Com base na garantia constitucional da liberdade profissional, a advocacia pública não se 
vincula com a OAB. 
 
 
Preservar suas prerrogativas e zelar pelo direito de receber igual tratamento das pessoas com 
as quais se relacione. 
 
 
Os advogados públicos podem participar de conselhos da OAB. 
 
 
Os advogados públicos devem submeter-se às normas constantes da Lei 8.906/94 (EOAB), do 
CED e demais atos normativos editados pela OAB, salvo quando colidirem com as normas 
específicas dos seus cargos. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 3º e parágrafo único do EOAB, art. 9º e 10 do RGOAB, bem como no Prov. 
114. 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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2. 
 
 
O advogado Ramiro foi procurado por Hugo, inventariante, para atuar no 
processo de inventário do genitor deste. Em momento posterior, os irmãos de 
Hugo, José e Luiz, outros herdeiros do de cujus, conferiram procuração a Ramiro, 
a fim de ele também representá-los na demanda. Todavia, no curso do feito, os 
irmãos, até então concordantes, passam a divergir sobre os termos da partilha. 
Ramiro, então, marca reuniões, em busca de harmonização dos interesses 
dos três, porém não obtém sucesso. Diante do caso narrado, por determinação 
do Código de Ética e Disciplina da OAB, Ramiro deverá 
 
 
 
renunciar aos três mandatos, afastando-se do feito. 
 
 
Solicitar ao juiz da causa que estabeleça a quem deverá renunciar. 
 
 
escolher, de acordo com seus critérios de prudência, apenas um dos mandatos, renunciando 
aos demais. 
 
 
manter-se no patrocínio daquele que primeiro lhe conferiu o mandato, isto é, o 
inventariante, renunciando aos demais. 
 
 
 
manter-se no patrocínio dos três irmãos, desde que informe o conflito nos autos 
e atue de forma imparcial, observando-se a disciplina legal. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento da questão está no art. 20 do CED de 2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(XVII Exame Unificado/2015/ADAPTADA) - Patrícia foi aprovada em concurso 
público e tomou posse como Procuradora do Município em que reside. Como não 
pretendia mais exercer a advocacia privada, mas apenas atuar como Procuradora 
do Município, pediu o cancelamento de sua inscrição na OAB. A partir da hipótese 
apresentada, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
Patrícia poderia ter pedido o licenciamento do exercício da advocacia, mas nada a impede de 
pedir o cancelamento de sua inscrição, caso não deseje mais exercer a advocacia privada. 
 
 
Patrícia não agiu corretamente, pois como é advogada pública está impedida de exercer a 
advogacia em qualquer hipótese. 
 
 
Patrícia não agiu corretamente, pois os advogados públicos estão obrigados à inscrição na OAB 
para o exercício de suas atividades. 
 
 
Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o licenciamento do exercício 
da advocacia e não o cancelamento de sua inscrição. 
 
 
Patrícia agiu corretamente, pois, uma vez que os advogados públicos não podem exercer a 
advocacia privada, estão obrigados a requerer o cancelamento de suas inscrições. 
 
 
 
Explicação: 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Não obstante a controvérsias na doutrina, o prov. 114 do Conselho Federal da Ordem dosAdvogados do 
Brasil exige noa art. 3° a inscrição do advogado no Conselho seccional do local da posse como advogado 
público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
O exercício da advocacia é privativo dos inscritos na OAB. Nesse sentido, é 
defeso ao advogado e à sociedade estrangeira: 
 
 
 
a inscrição nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil; 
 
 
o pagamento de anuidade para inscrição nos quadros. 
 
 
o procuratório e a consultoria em direito brasileiro; 
 
 
o uso da razão social ¿Consultores em Direito Estrangeiro¿; 
 
 
a consultoria em direito estrangeiro do seu país de origem; 
 
 
 
Explicação: 
Conforme provimento 91/2000, art. 1°. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Uma advogada, recebeu procuração de sua cliente para propor 
ação de separação judicial, o que foi feito, após prolongada 
fase probatória, audiências e recurso a instância superior. 
Após o trânsito em julgado, com as expedições e registros de 
mandado de averbação competente e formal de partilha de 
bens, os autos foram arquivados. Após 15 meses, foi 
procurada por essa mesma cliente, que lhe solicitou a 
propositura de ação de divórcio, entendendo esta que a 
contratação anterior se estenderia também a essa causa, 
apesar de nada constar na procuração e no contrato de 
honorários, restritos à separação judicial. Considerando essa 
situação hipotética, assinale a opção correta de acordo com a 
norma em vigor. 
 
 
 
Não é necessária nova procuração desde que se proponha conversão da 
separação em divórcio, de forma consensual. 
 
 
Por se tratar de direito de família, o acessório (divórcio) acompanha o 
principal, a separação, sem necessidade de nova procuração. 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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para configurara a cessação do mandato é necessário que o magistrado 
notifique as partes. 
 
 
Não é necessária nova procuração, mas devem ser cobrados novos 
honorários. 
 
 
Uma vez concluída a causa ou arquivado o processo, presumem-se o 
cumprimento e a cessação do mandato, sendo necessários nova procuração 
para o pedido de divórcio e novo contrato de honorários. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento da questão está no art. 13 do CED, concluída a cisa ou arquivado o processo presume-se a 
extinção do mandato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
A cessação do mandato judicial é presumida: 
 
 
 
após a sentença judicial não transitada em julgado. 
 
 
após o arquivamento do processo. 
 
 
com o trânsito em julgado da decisão interlocutória. 
 
 
após o pagamento dos honorários advocatícios pelo cliente. 
 
 
após a decisão judicial favorável às pretensões do cliente. 
 
 
 
Explicação: Art. 13. Concluída a causa ou arquivado o processo, presume-se cumprido e extinto o 
mandato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Sobre a prestação de contas, assinale a alternativa descontextualizada com o que 
está expresso no art. 12 do CED. 
 
 
 
A conclusão ou desistência da causa, tenha havido, ou não, extinção do mandato, obriga o 
advogado a devolver ao cliente bens, valores e documentos que lhe hajam sido confiados e 
ainda estejam em seu poder, bem como a prestar-lhe contas, pormenorizadamente, sem 
prejuízo de esclarecimentos complementares que se mostrem pertinentes e necessários. 
 
 
A prestação de contas é um dever e direito do advogado, sob pena de ação de exigir contas, na 
forma do art. 550 a 553, do CPC, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, 
prevista no art. 34, inciso XXI do EOAB. 
 
 
Nem sempre o advogado deverá prestar contas, uma vez que isso dependerá de cada causa 
trabalhada. 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Se a prestação do serviço advocatício chegou ao fim, deve-se restituir os documentos, prestar 
contas de eventuais valores recebidos em seu nome, despesas realizadas no curso do processo, 
sem prejuízo de outros esclarecimentos. 
 
 
A parcela dos honorários paga pelos serviços até então prestados não se inclui entre os valores 
a ser devolvidos. 
 
 
 
Explicação: A prestação de contas é obrigação legal imposta ao advogado, que somente se aperfeiçoa 
com a efetiva entrega dos valores devidos ao cliente, não sendo suficiente a mera apresentação de 
cálculos. Para sua configuração, desnecessária qualquer manifestação prévia do cliente, pois decorre de 
obrigação legal imposta ao profissional, que tem o dever de tomar a iniciativa de prestar as contas ao 
seu cliente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
O advogado Márcio, sócio de determinado escritório de advocacia, contratou 
novos advogados para a sociedade e substabeleceu, com reserva em favor dos 
novos contratados, os poderes que lhe haviam sido outorgados por diversos 
clientes. O mandato possuía poderes para substabelecer. Um dos clientes do 
escritório, quando percebeu que havia novos advogados trabalhando na causa, os 
quais não eram por ele conhecidos, não apenas resolveu contratar outro 
escritório para atuar em sua demanda como ofereceu representação disciplinar 
contra Márcio, afirmando que o advogado não agira com lealdade e honestidade. 
A esse respeito, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
A representação oferecida deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois o 
substabelecimento do mandato,com ou sem reserva de poderes, deve ser comunicado 
previamente ao cliente. 
 
 
A representação oferecida não deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois o 
substabelecimento do mandato,com ou sem reserva de poderes, é ato pessoal do advogado da 
causa. 
 
 
A representação oferecida deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois o advogado deve 
avisar previamente ao cliente acerca de todas as petições que apresentará nos autos do 
processo, inclusive sobre as de juntada de substabelecimentos. 
 
 
A representação oferecida não deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois apenas o 
substabelecimento do mandato sem reserva de poderes deve ser comunicado previamente ao 
cliente. 
 
 
Nenhuma das alternativas anteriores 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 26, §§ 1° e 2° do CED de 2015. 
 
 
1. 
 
 
Um Advogado retirou de Cartório os autos de um processo em que funciona como Advogado do Réu e 
não os devolveu no prazo devido. Intimado a devolvê-los em 24 horas, também não o fez. Pergunta-
se: O que poderá acontecer àquele Advogado? 
 
 
 
Apenas ser punido disciplinarmente pela OAB e ser punido criminalmente pelo crime de 
retenção dos autos. 
 
 
Apenas sofrer a busca e apreensão dos autos em seu Escritório e ser punido disciplinarmente 
pela OAB; 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Apenas sofrer a busca e apreensão dos autos em seu Escritório; perder o direito de vista dos 
autos fora de Cartório e ser punido disciplinarmente pela OAB; 
 
 
Sofrer a busca e apreensão dos autos em seu Escritório; perder o direito de vista dos autos fora 
de Cartório; ser punido disciplinarmente pela OAB e ser punido criminalmente pela retenção 
dolosa dos autos; 
 
 
Apenas ser punido criminalmente pelo crime de retenção dos autos. 
 
 
 
Explicação: 
Art. 7. º São direitos do advogado: 
II - a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, 
de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da 
advocacia. 
O artigo ganhou o acréscimo do parágrafo sexto (6.º) que dispõe: " Presentes indícios de autoria e 
materialidade da prática de crime por parte de advogado, a autoridade judiciária competente poderá 
decretara quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste artigo, em decisão motivada, 
expedindo mandado de busca e apreensão, específico e pormenorizado , a ser cumprido na presença 
de representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias 
e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais instrumentos de 
trabalho que contenham informações sobre clientes". 
Diante da regra prevista no EOAB, Os pressupostos e requisitos para o afastamento da inviolabilidade do 
escritório do advogado são os seguintes: a) deverá conter indícios de autoria e de materialidade da 
prática de crime cometido pelo advogado; b) decretação de quebra da inviolabilidade por autoridade 
judiciária competente ; c) decisão que exponha as razões da busca e apreensão; d) expedição de 
mandado de busca e apreensão específico e pormenorizado (que determine o objeto da medida) e; e) 
cumprimento do mandado na presença de representante da Ordem dos Advogados do Brasil (exemplo: 
presidente da subsecção local). 
Caso haja a violação de qualquer dos pressupostos acima (visto que cumulativos), poderá o prejudicado 
se valer do remédio constitucional habeas corpus (art. 5.º, inc. LXVIII, da CR/88). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Uma discussão entre advogados e um juiz em Pernambuco acabou na delegacia. 
Os advogados receberam voz de prisão do juiz, titular da Vara de Tacaratu e 
substituto na Vara Única de Inajá, depois de insistirem para ter acesso aos autos 
de inquérito policial contra cliente deles. A OAB levou o caso ao conhecimento da 
Corregedoria do Tribunal de Justiça de Pernambuco e também ao Ministério 
Público (www.leieordem.com.br). Nesse sentido, sobre as prerrogativas da 
advocacia expressas no art. 7º da Lei 8.906/94, é lícito afirmar: 
 
 
 
o advogado tem imunidade profissional não constituindo calúnia, difamação e desacato puníveis 
suas manifestações ou omissões; 
 
 
poderá representar clientes em assembleia, mesmo sem procuração; 
 
 
não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério 
Público; 
 
 
Só poderá ser preso em Sala de Estado Maior se o crime for praticado no exercício da profissão. 
 
 
poderá comunicar-se com seu cliente preso, desde que munido de procuração, mesmo se 
incomunicáveis; 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Explicação: 
O advogado não tem imunidade profissional quando pratica calúnia e desacato. Desacato foi retirado do 
rol de imunidades em decisão de ADI 1.127-8, em 2006. Poderá comunicar-se com seu cliente preso, 
mesmo SEM procuração, mesmo se incomunicáveis. Poderá representar clientes em assembleia, desde 
com procuração com poderes especiais. Terá direito à sala de Sala de Estado Maior mesmo se crime for 
praticado fora do exercício da profissão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Numa audiência de instrução e julgamento na 48º Vara Cível da Comarca do Rio 
de Janeiro, quando fazia sustentação oral, o Advogado do réu injuriou o 
Advogado do autor. Pergunta-se: O que pode acontecer ao Advogado do réu? 
 
 
 
Ser processado criminalmente, disciplinarmente e civilmente, pela injúria proferida; 
 
 
Ser processado criminalmente pelo ofendido, pelo crime de injúria; 
 
 
Ser advertido pelo juiz e resposnder por desacato em razão da postura na presença de 
magistrado. 
 
 
Ser processado criminalmente e disciplinarmente, pela injúria proferida; 
 
 
Ser advertido pelo Juiz que presidia aquela audiência, pela injúria proferida; 
 
 
 
Explicação: 
o fundamento está no art. 7º, § 2° do EOAB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
De acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a alternativa 
correta. 
 
 
 
ao advogado não é imposta nenhuma condição para patrocinar interesses ligados a outras 
atividades estranhas à advocacia, em que também atue. 
 
 
o advogado deve aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial, salvo se a causa é 
perante os Juizados Especiais Cíveis, em razão da ausência da regra de sucumbência no 
primeiro grau. 
 
 
ao advogado pode, nos casos previstos no Estatuto da OAB, entender-se diretamente com parte 
adversa que tenha patrono constituído, sem o assentimento deste. 
 
 
atuar sempre com boa fé é um dos deveres do advogado. 
 
 
O advogado poderá demandar contra ex-cliente, sem a necessidade de resguardar sigilo 
profissional. 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Explicação: 
O art. 2° parágrafo único e seus incisos do CED de 2015 estabelece que o advogado deve agir com boa-
fé, lealdade, veracidade, ser diligente e etc. No art. 9° ao 26 do CED de 2015 encontramos mais 
orientações nas relação entre advogado e cliente, bem como o princípio da informação e seu dever 
de esclarecer os risco da demanda podendo inclusive recusar-se a atuar em nome do cliente quando a 
situação afrontar entendimento pessoal. Ao demanda contra ex-cliente é permitida, mas terá que 
resguardar sigilo profissional. O advogado não poderá entender-se diretamente com a parte adversa sem 
anuência de seu cliente e a presença do advogado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(XII Exame Unificado/2013/Adaptada) - Sobre o desagravo público, assinale a 
afirmativa correta. 
 
 
 
O advogado poderá ser desagravado quando ofendido no exercício da profissão ou em razão 
dela, desde que faça o requerimento em petição dirigida ao Presidente do Conselho Seccional 
no prazo de seis meses, contados a partir da data da realização da ofensa. 
 
 
O desagravo público depende de concordância do advogado ofendido. 
 
 
O desagravo público não constitui um direito do advogado. É uma determinação do seu órgão 
de classe. 
 
 
O advogado não pode dispensar o desagravo público quando o Conselho Seccional decidir 
promovê-lo. 
 
 
O advogado tem direito a ser desagravado, mesmo que a ofensa por ele sofrida não guarde 
relação com o exercício da profissão ou de cargo ou função na OAB. 
 
 
 
Explicação: 
O desagravo público é uma medida interna da OAB em repúdio à violações de prerrogativas da 
advocacia. O procedimento deverá ser instaurado ainda que o ofendido não tenha interesse, desde 
que apurada a situação e configurada violação de prerrogativas. Veja-se o art. 7° inciso XVII, art. 18 e 
19 do RGOAB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Sobre as prerrogativas do advogado, é correto afirmar 
 
 
 
a nova redação do art. 7º, XIV da lei 8.906/94 ressalvou as hipótese de investigações 
conduzidas pelo Ministério Público, cabendo ao promotor de Justiça o juízo da oportunidade e da 
conveniência acerca do acesso do advogado aos autos da investigação. 
 
 
é prerrogativa do advogado examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir 
investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer 
natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e 
tomar apontamentos, em meio físico ou digital. 
 
 
a súmula vinculante 14 do STF resta inaplicável diante da alteração do art. 7º, XIV da lei 
8.906/94. 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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O advogado não pode em hipótese alguma ter acesso aos autos de inquérito policial 
 
 
Conforme a nova redação do art.7º, XIV da lei 8.906/94, o advogado passa a ter amplo acesso 
aos autos tão somente de inquérito policial, não sendo alcançadas as investigações de outra 
natureza. 
 
 
 
Explicação: Nova redação do art.7º, XIV da lei 8.906/94 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Assinale a opção correta de acordo com o RegulamentoGeral da OAB. 
 
 
 
Delegado da polícia federal é legitimado para requerer desagravo público, a ser promovido pelo 
conselho seccional, em favor de advogado, inscrito na OAB, que tenha sido ofendido em razão do 
exercício profissional. 
 
 
O desagravo poderá ser solicitado quando o advogado é ofendido como pessoa, no mundo da 
vida. 
 
 
O relator do procedimento de desagravo solicita informações da utoridade ofensora, no prazo de 
30 dias, salvo situação de emergência ou notoriedade. 
 
 
O desagravo público depende da concordância do ofendido. 
 
 
O desagravo ocorre em sessão solene, em sigilo, podendo ter apenas a presença das partes 
envolvidas. 
 
 
 
Explicação: 
O procedimento para o desagravo está previsto nos artigos 18 e 19 do RGOAB, alterado em jun. de 
2018. Poderá ser promovido pelo interessado, qualquer pessoa ou a OAB de ofício, quando um advogado 
é ofendido em razão da profissão. As informações são solicitadas no prazo de 15 dias, é sessão solene e 
pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Às 15h15, o advogado Armando aguardava, no corredor do fórum, o início de 
uma audiência criminal designada para as 14h30. A primeira audiência do dia 
havia sido iniciada no horário correto, às 13h30, e a audiência da qual Armando 
participaria era a segunda da pauta daquela data. Armando é avisado por um 
serventuário de que a primeira audiência havia sido interrompida por uma hora 
para que o acusado, que não se sentira bem, recebesse atendimento médico, e 
que, por tal motivo, todas as demais audiências do dia seriam iniciadas com 
atraso. Mesmo assim, Armando informa ao serventuário que não iria aguardar 
mais, afirmando que, de acordo com o EAOAB, tem direito, após trinta minutos 
do horário designado, a se retirar do recinto onde se encontre aguardando 
pregão para ato judicial. A partir do caso apresentado, assinale a opção correta. 
 
 
 
Armando não poderia se retirar do recinto, pois a prerrogativa por ele invocada não é válida 
para audiências criminais. 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Armando nãp possui a prerrogativa, porque inexiste essa situação para o advogado. 
 
 
Armando poderia se retirar do recinto, pois o advogado tem o direito de não aguardar por mais 
de trinta minutos para a realização de ato judicial. 
 
 
Armando poderia se retirar do recinto, pois não deu causa ao atraso da audiência. 
 
 
Armando não poderia se retirar do recinto, pois a autoridade que presidiria o ato judicial do qual 
Armando participaria estava presente. 
 
 
 
Explicação: 
O art. 7°, inciso XIX, do EOAB é o fundamento da questão. Somente a ausência efetiva da autoridade no 
local nautoriza invocar a prerrogativa. 
 
 
1. 
 
 
Assinale a opção correta quanto a publicidade na advocacia. 
 
 
 
É permitido o anúncio em forma de placa de identificação do escritório apenas no local 
onde este esteja instalado. 
 
 
É permitida a divulgação de informações sobre as dimensões, qualidade ou estrutura 
do escritório de advocacia. 
 
 
O advogado em entrevista à imprensa pode mencionar seus clientes e demandas sob 
seu patrocínio. 
 
 
É permitida a indicação de endereço do escritório em colunas de jornais e revistas escritas pelo 
advogado. 
 
 
É permitida a ampla divulgação de valores dos serviços advocatícios. 
 
 
 
Explicação: 
A publicidade da advocacia está regulada pelo CEd dwe 2015 e Prov. 94/2000. O uso de placas é 
permitido apenas no local da sede do escritório ou sociedade. As regras prevstas estão elencadas nos art. 
39 ao 47 do CED. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Nas recomendações do Código de Ética para a publicidade feita por advogados, 
permite-se: 
 
 
 
o uso de um conteúdo com finalidade informativa, contendo os títulos e qualificações do 
profissional. 
 
 
o uso de ilustrações e desenhos com cores discretas. 
 
 
o uso de pequena fotografia, desde que acompanhada do símbolo da OAB. 
 
 
o uso de frases de efeito para captação de clientela. 
 
 
a menção a cargo público anteriormente exercido. 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Explicação: O capítulo VIII do Código de Ética de 2015 trata da publicidade nos artigos 39 a 46 e devem 
ser lidos em conjunto com o Provimento 94/2000. Nesta parte da legislação observa-se que a publicidade 
deve ser informativa, sem mencionar frases de efeito, cargos públicos exercidos,captação de clientela e 
etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(XXI Exame Unificado/Adaptada) - Janaína é procuradora do município de 
Oceanópolis e atua, fora da carga horária demandada pela função, como 
advogada na sociedade de advogados Alfa, especializada em Direito Tributário. A 
profissional já foi professora na universidade estadual Beta, situada na 
localidade, tendo deixado o magistério há um ano, quando tomou posse como 
procuradora municipal. Atualmente, Janaína deseja imprimir cartões de visitas 
para divulgação profissional de seu endereço e telefones. Assim, dirigiu-se a uma 
gráfica e elaborou o seguinte modelo: 
- no centro do cartão, consta o nome e o número de inscrição de Janaína na OAB. 
Logo abaixo, o endereço e os telefones do escritório. No canto superior direito, há 
uma pequena fotografia da advogada, com vestimenta adequada. Na parte 
inferior do cartão, estão as seguintes inscrições procuradora do município de 
Oceanópolis, advogada da Sociedade de Advogados Alfa e ex-professora da 
Universidade Beta. A impressão será feita em papel branco com proporções 
usuais e grafia discreta na cor preta. 
Considerando a situação descrita, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são 
adequados às regras referentes à publicidade profissional pois não há qualquer vedação no 
Código de Ética e Disciplina. 
 
 
Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são 
adequados às regras referentes à publicidade profissional. 
 
 
Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à 
publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia e a referência ao cargo de 
magistério que Janaína não mais exerce. Os demais elementos poderão ser mantidos. 
 
 
Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à 
publicidade profissional. São vedados: a referência ao cargo de magistério que Janaína não 
mais exerce e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser 
mantidos 
 
 
Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à 
publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia pessoal e a referência ao cargo 
de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento da questão está nos seguintes artigos do CEd de 2015: art. 39 que fala da publicidade 
informativa; especificamente o art. 44, §§ 1° e 2° - sendo vedado a inclusão de fotografias pessoais ou 
de terceiros nos cartões de visitas, bem como menção a qualquer emprego ou cargo público, salvo o de 
professor universitário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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4. 
 
 
Um advogado que também é corretor de imóveis realiza publicidade informativa 
colocando os seguintes dizeres: ¿Advogado e corretor¿. Sobre esta publicidade, 
assinale a alternativa correta. 
 
 
 
É defeso a publicidade informativa para advocacia. 
 
 
É permitida exclusivamente a divulgação da advocacia com a corretagem de imóveis. 
 
 
É vedada a divulgação deadvocacia em conjunto com outra atividade. 
 
 
É vedada a divulgação de advocacia com outra profissão, exceto as correlatas. 
 
 
É permitida a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade. 
 
 
 
Explicação: 
Conforme estabelece o EOAB, é expressamente vedado a divulgação de advocacia em conjunto com 
outra atividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Assinale a alternativa INCORRETA: Dentre os 
exemplos que podemos elencar como atividades 
típicas de mercantilização, vedadas ao advogado, 
destacamos: 
 
 
 
 
Publicidade profissional de caráter meramente informativo priorizando a discrição e sobriedade 
da profissão 
 
 
 
Publicidade ostensiva com caráter mercantilista 
 
 
 
Contratação de um agenciador de causas sem que haja a necessidade de pagamento de 
comissão 
 
 
 
Divulgação da atividade advocatícia em conjunto com outras atividades 
 
 
 
Contratação de um agenciador de causas mediante pagamento de comissão 
 
 
 
 
Explicação: 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('3311969','7084','5','3519178','5');
Gabarito: No art. 39 do CED de 2015, encontramos a observação segundo a qual a publicidade 
profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve priorizar a discrição e sobriedade 
da profissão, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Marcelo, renomado advogado, foi convidado para participar de matéria veiculada 
pela Internet, por meio de portal de notícias, com a finalidade de informar os 
leitores sobre direitos do consumidor. Ao final da matéria, mediante sua 
autorização, foi divulgado o e-mail de Marcelo, bem como o número de telefone do 
seu escritório. Sobre essa situação, de acordo com o Código de Ética e Disciplina 
da OAB, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet, mas é vedada a referência ao número 
de telefone do seu escritório ao final da matéria, sendo permitida a referência ao seu e-mail. 
 
 
Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet e são permitidas a referência ao e-
mail, telefone e endereço completo do seu escritório ao final da matéria. 
 
 
Marcelo não pode participar de matéria veiculada pela Internet, pois esse fato, por si só, configura 
captação de clientela. 
 
 
Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet e são permitidas a referência ao e-
mail e ao número de telefone do seu escritório ao final da matéria. 
 
 
Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet, mas são vedadas a referência ao e-
mail e ao número de telefone do seu escritório ao final da matéria. 
 
 
 
Explicação: 
O art. 40, inciso V, CED de 2015 estabelece apenas a possibilidade de indicar e-mail. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
No art. 39 do CED de 2015, encontramos a observação segundo a qual a 
publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve 
priorizar a discrição e sobriedade da profissão, não podendo configurar captação 
de clientela ou mercantilização da profissão. Este Capítulo VIII do Código de Ética 
que trata dos artigos 39 a 46 devem ser lidos em conjunto com o Provimento 
94/2000. 
Com base no que foi mencionado, o que não deverá conter na publicidade 
informativa: 
I - Dimensões ou estrutura do escritório. 
II - Informações errôneas/enganosas. 
III - Título acadêmico não conhecido. 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('2972380','7084','6','3519178','6');
javascript:duvidas('1057527','7084','7','3519178','7');
IV - Ofertas de serviços/convocação em relação a casos concretos. 
Estão corretas: 
 
 
 
 
Somente I e II 
 
 
I, II, III e IV 
 
 
Somente I, II e III 
 
 
Somente I, II e IV 
 
 
Somente II e III 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento das assertivas está no art. 39, CED de 2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
As normas sobre publicidade de advogados estão reguladas no Código de Ética e 
Disciplina e Provimento n.º 94/2000 do Conselho Federal. A inclusão do nome de 
estagiários em placa indicativa de escritório, juntamente com o(s) do(s) 
advogado(s), 
 
 
 
 
 
só poderá ocorrer se mencionado a condição de estagiário. 
 
 
não sofre qualquer tipo de limitação ético-estatutária. 
 
 
é vedada pelo regramento ético-estatutário. 
 
 
só poderá ocorrer com a autorização do Tribunal de Ética e Disciplina. 
 
 
só é autorizada se os estagiários fizerem parte do quadro societário da Sociedade de 
Advogados. 
 
 
 
Explicação: 
A publicidade da advocacia é informativa, deve-se informar o nome do advogado com seu número de 
inscrição. O estagiário não poderá ser sócio de sociedade, nem figurar na publicidade do escritório ou 
sociedade, art. 44, CED de 2015. 
 
1. 
 
 
Visando a diminuir custos operacionais e ampliação do campo de atuação, 
advogados de várias áreas de especialização do direito resolveram estabelecer 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('2972219','7084','8','3519178','8');
sociedade de advogados incluindo sócios de outras atividades correlatas, como 
administrador de empresas, economistas e auditores. Esse tipo de sociedade 
 
 
 
exige registro antecipado na Comissão de Sociedade de Advogados da OAB. 
 
 
 
 
não é admitido pela OAB. 
 
 
 
 
terá de obter aprovação prévia do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB. 
 
 
deverá ser registrado apenas na Registro Civil das Pessoas Jurídicas do Estado de São Paulo. 
 
 
deverá ser registrada na junta comercial do local da sede. 
 
 
 
Explicação: 
Conforme estabelece o art. 15 do EOAB, somente advogados podem formar sociedade de advogados 
seja na modalidade puripessoal ou unipessoal. Pessoas não inscritas na oAB não podem ser sócios ou 
titulares de sociedades de advogados que é uma sociedade simples uniprofissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(Exame de ordem - adaptada) Miguel, advogado, sempre 
exerceu a atividade sozinho. Não obstante, passou a 
pesquisar sobre a possibilidade de constituir, individualmente, 
pessoa jurídica para a prestação de seus serviços de 
advocacia. Sobre o tema, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
Miguel não poderá constituir a pessoa jurídica pretendida mediante 
registro dos seus atos constitutivos porque não há previsão de sociedade 
unpessoal no Estatuto. 
 
 
Miguel poderá constituir a pessoa jurídica pretendida mediante registro dos seus 
atos constitutivos no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, com denominação 
formada pelo nome do titular, seguida da expressão EIRELI. 
 
 
Miguel poderá constituir a pessoa jurídica pretendida, mediante registro dos 
seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial 
tiver sede, com denominação formada pelo nome do titular, seguida da 
expressão Sociedade Individual de Advocacia. 
 
 
Miguel poderá constituir a pessoa jurídica pretendida mediante registro dos seus 
atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB, com denominação formada 
pelo nome do titular, seguida da expressão - EIRELI. 
 
 
Miguel não poderá constituir a pessoa jurídica pretendida, uma vez que o 
ordenamento jurídico brasileiro não admite a figura da sociedade unipessoal, 
ressalvados apenas os casos de unipessoalidade temporária e da chamada 
subsidiária integral. 
 
 
 
Explicação: 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('2823063','7084','2','3519178','2');
 na forma do art. 15 e 16, § 4° do EOAB, Miguel poderá constituir a pessoa jurídica pretendida, 
mediante registro dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial 
tiver sede, com denominação formada pelo nome do titular, seguida da expressão Sociedade Individual 
de Advocacia.3. 
 
 
(EXAME DE ORDEM/2011/adaptada) - De acordo com o art. 20, do Estatuto da 
Advocacia e a OAB, a jornada de trabalho do advogado empregado não pode 
exceder: 
 
 
 
seis horas diárias contínuas e trinta horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em 
caso de dedicação exclusiva. 
 
 
oito horas diárias e quarenta horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso 
de dedicação exclusiva. 
 
 
uas horas diárias e dez horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de 
dedicação exclusiva. 
 
 
cinco horas diárias e dez horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de 
dedicação exclusiva. 
 
 
quatro horas diárias contínuas e vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou 
em caso de dedicação exclusiva. 
 
 
 
Explicação: 
Dispõe o art. 20, do Estatuto da Advocacia e a OAB: "A jornada de trabalho do advogado empregado, no 
exercício da profissão, não poderá exceder a duração diária de quatro horas contínuas e a de vinte horas 
semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva". 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Suponha que João, advogado, tenha sido contratado como empregado de um 
departamento jurídico de determinada empresa do ramo farmacêutico. Sua 
jornada de trabalho será de 4 horas diárias. Considerando as normas 
estatutárias, assinale a alternativa correta na hipótese de o advogado precisar 
fazer pedido liminar em plantão judicário noturno: 
 
 
 
É possível que João trabalhe oito horas diárias, mas de forma alguma poderá trabalhar após às 
20h00 
 
 
João não poderá trabalhar mais de 4 horas diárias e 20 horas semanais, logo não poderá 
realizar tal ato. 
 
 
João somente poderá realizar o ato se firmar contrato de dedicação exclusiva. 
 
 
João fará jus ao adicional noturno, correspondente a 25% da hora normal trabalhada 
 
 
A jornada de trabalho de João é viável em caso de haver dedicação exclusiva, não fazendo jus, 
contudo, a adicional noturno 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Explicação: 
O fundamento da questão está no art. 20, § 3° do EOAB. O advogado terá direito ao adicional noturno 
de 25% sobre o valor da hora normal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Qual dos requisitos abaixo não deve constar do Contrato Social de uma 
Sociedade de Advogados? 
 
 
 
O prazo de duração da sociedade; 
 
 
A proibição dos sócios de advogarem fora da sociedade (por conta própria); 
 
 
O valor do capital social da sociedade; 
 
 
A responsabilidade limitada dos sócios pelos danos causados aos clientes. 
 
 
a escolha de um dos sócios como sócio gerente. 
 
 
 
Explicação: 
Os elementos que integram o contrato de uma Sociedade de advogados estão elencados no art. 2° do 
prov. 112 do Conselho Federal e a única opção que não está prevista como elemento do referido 
contrato é a proibição de atuar fora do âmbito da Sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
A respeito das regras para registro de sociedade de advogados, assinale a 
opção INCORRETA. 
 
 
 
O advogado poderá constituir sociedade unipessoal de advocacia na forma disciplinada no 
Estatuto da OAB. 
 
 
Os advogados sócios de uma mesma sociedade profissional podem representar em juízo 
clientes de interesses opostos. 
 
 
Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, com sede ou filial na 
base territorial do respectivo Conselho Seccional. 
 
 
Não são admitidas a registro nem podem funcionar as sociedades de advogados que 
apresentem forma ou características mercantis. 
 
 
A sociedade de advogados adquire personalidade jurídica com o registro aprovado de seus atos 
constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede. 
 
 
 
Explicação: 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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O art. 15, § 6° do EOAB estabelece que os advogados sócios de uma sociedade profissional não podem 
representar clientes com interesses opostos. Restrição reforçada no CEd de 2015, ainda que seja um 
escritório de advocacia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Os advogados X de Souza, Y dos Santos e Z de Andrade requereram o registro 
de sociedade de advogados denominada Souza, Santos e Andrade Sociedade de 
Advogados. Tempos depois, X de Souza vem a falecer, mas os demais sócios 
decidem manter na sociedade o nome do advogado falecido. Sobre a hipótese, 
assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
É possível manter o nome do sócio falecido, independentemente de previsão no ato constitutivo 
da sociedade. 
 
 
É possível manter o nome do sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no ato 
constitutivo da sociedade. 
 
 
É absolutamente vedada a manutenção do nome do sócio falecido na razão social da 
sociedade. 
 
 
É possível manter, pelo prazo máximo de seis meses, o nome do sócio falecido. 
 
 
 
Explicação: 
A denominação social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um advogado responsável 
pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no ato 
constitutivo. 
A denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve ser obrigatoriamente formada pelo nome do 
seu titular, completo ou parcial, com a expressão `Sociedade Individual de Advocacia¿. 
fundamentação legal: art. 16, § 1º, EAOAB 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
A reunião de advogados para a constituição de uma Sociedade de advogados é 
admitida desde que: 
 
 
 
O ato constitutivo seja depositado no CNJ. 
 
 
o ato constitutivo seja registrado nos tribunais superiores. 
 
 
seja constituída somente por advogados, admitindo-se a sociedade entre cônjuges 
independente do regime de casamento. 
 
 
utilize títulos de crédito para a cobrança de honorários. 
 
 
haja um segundo registro da Sociedade na Junta Comercial. 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Explicação: O 
art. 2° do 
Prov. 
112/2006 
estabelece 
no inciso XV 
a 
possibilidade 
de 
constituição 
de sociedade 
entre 
cônjuges 
desde que 
ambos sejam 
advogados 
regularmente 
inscritos no 
território em 
que a 
sociedade irá 
funcionar, 
sem importar 
o regime de 
casamento. 
1. 
 
 
(XXI Exame Unificado OAB/27/11/2016/ADAPTADA) - Luciana e Antônio são advogados 
que, embora não tenham constituído sociedade, atuam em conjunto em algumas causas, 
por meio de substabelecimentos conferidos reciprocamente. Em regra, acordam 
informalmente a divisão do trabalho e dos honorários. Todavia, após obterem sucesso em 
caso de valor vultoso, não chegaram a um consenso acerca da partilha dos honorários, 
pois cada um entendeu que sua participação foi preponderante. Assim, decidiram 
submeter a questão à Ordem dos Advogados. Nesse caso, 
 
 
 
Diante o caso narrado deverá haver a intervenção judicial para que ocorra a partilha dos 
honorários, de forma justa e não fique caracterizado o enriquecimento ilícito. 
 
 
compete ao juiz da causa em que houve a condenação em honorários especificar o percentual 
ou o quanto é devido a cada um dos patronos, de modo que a distribuição se faça 
proporcionalmente à atuação de cada um no processo 
 
 
compete à Caixa de Assistência aos Advogados atuar como mediadora na partilha de 
honorários, podendo indicar mediador que contribua no sentido de que a distribuição se faça 
proporcionalmente à atuação de cada um no processo. 
 
 
havendo divergência, a partilha dos honorários entre Luciana e Antônio deve ser feita 
atribuindo-se metade a cada um, poisquando não há prévio acordo é irrelevante a participação 
de cada um no processo. 
 
 
compete ao Tribunal de Ética e Disciplina atuar como mediador na partilha de honorários, 
podendo indicar mediador que contribua no sentido de que a distribuição se faça 
proporcionalmente à atuação de cada um no processo. 
 
 
 
Explicação: 
A resposta tem como fundamento a regra do Art. 71 do novo Código de 
Ética e Disciplina da OAB que diz:" Compete aos Tribunais de Ética e 
Disciplina: VI ¿ atuar como órgão mediador ou conciliador nas questões 
que envolvam ;b) partilha de honorários contratados em conjunto ou 
decorrentes de substabelecimento, bem como os que resultem de 
sucumbência, nas mesmas hipóteses". 
 
 
 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Não devem ser confundidas a insuficiência de recursos, que pode ser temporária, 
e a condição do estado de pobreza de quem vai ao Judiciário para postular seus 
direitos. Ao cliente não se priva da prestação jurisdicional em razão da falta de 
recursos para tanto. Nesse horizonte a o AB estabeleceu a advocacia pro bono. 
Sobre esta hipótese, assinale a opção ERRADA. 
 
 
 
a advocacia pro bono é a prestação de serviço gratuita, eventual e voluntária de serviços 
jurídicos em favor de beneficiário ou assistidos de entidades sem fins lucrativos. 
 
 
a advocacia pro bono é a prestação de serviço gratuita, eventual e voluntária de serviços 
jurídicos em favor de instituições sem fins lucrativos. 
 
 
no exercício da advocacia pro bono, o advogado empregará o zelo e a dedicação habituais para 
que o cliente se sinta amaprado. 
 
 
A advocacia pro bono não poderá ser utilizada como instrumento de publicidade para captação 
de clientela. 
 
 
a advocacia pro bono poderá ser exercida em favor de pessoas naturais, sem recursos e 
partidos políticos com baixa representatividade no Congresso. 
 
 
 
Explicação: 
A advocacia pro bono está regulada no CEd de 2015 art. 30. É expressamente proibida sua prestação 
para partidos políticos ou finalidades político-partidárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
A participação do advogado em bens particulares de cliente, 
comprovadamente sem condições pecuniárias 
 
 
 
encontra-se dentro dos parâmetros do contrato pro bono 
 
 
 enseja manifestação e autorização do Tribunal de Ética Profissional. 
 
 
 
não há forma estabelecida em lei. 
 
 
é tolerada em caráter excepcional e desde que contratada por escrito. 
 
 
 é de livre estipulação entre cliente/advogado, desde que contratada por escrito. 
 
 
 
 
Explicação: 
Trata-se do contrato quota litis que exige contra de honorário escrito em caráter excepcional. 
 
 
 
 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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4. 
 
 
O acordo feito pelo cliente do advogado e a parte contrária: 
 
 
 
provoca a renúncia ao mandato sem direito aos honorários contratados. 
 
 
não lhe prejudica os honorários convencionados ou fixados por sentença. 
 
 
só autoriza a execução dos honorários concedidos por sentença. 
 
 
determina o término do patrocínio e revogação do mandato. 
 
 
torna sem efeito o contrato de honorários estabelecido. 
 
 
 
Explicação: 
O fundamento da resposta está expresso no art. 24, § 4° do EOAB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Com relação aos honorários contratuais, é CORRETO afirmar que, se o 
advogado: 
 
 
 
mesmo sem contrato escrito, comprovar que atuou, efetivamente, no processo, o juiz devera 
determinar, antes de expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, que lhe sejam 
pagos seus honorários diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, 
salvo se este provar que já os pagou. 
 
 
juntar a procuração outorgada pelo cliente e comprovar que atuou,efetivamente, no processo,o 
juiz devera determinar, antes de expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, que lhe 
sejam pagos seus honorários diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo 
constituinte, salvo se este provar que já os pagou. 
 
 
fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários, o juiz devera determinar, antes de expedir-
se o mandado de levantamento ou precatório, que lhe sejam pagos diretamente, por dedução 
da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou. 
 
 
a compensação de honorários solicitada antes de expedir-se o mandado de pagamento ou 
precatório omente é permitida quando o advogado atuar em causas de juridicamente 
necessitado. 
 
 
mesmo sem contrato escrito, comprovar que atuou, efetivamente, no processo, o juiz devera 
arbitrar o valor respectivo e determinar, antes de expedir-se o mandado de levantamento ou 
precatório, que lhe sejam pagos seus honorários diretamente, por dedução da quantia a ser 
recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou. 
 
 
 
Explicação: 
o fundamento da resposta está no § 4° do art. 22 do EOAB que literalmente transcreve o conteúdo do 
gabarito. 
 
 
 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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6. 
 
 
(OAB/SC/adaptada) - Constituído por uma empresa para o patrocínio de uma ação 
renovatória de locação, o Advogado ajustou verbalmente seus honorários no 
montante de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Concluído seu trabalho profissional, 
aquele Advogado não conseguiu receber, amigavelmente, os honorários 
ajustados. Pergunta-se: Qual a medida judicial adequada para o Advogado receber 
aqueles honorários? 
 
 
 
Uma Ação de cobrança cumulada com danos materiais. 
 
 
Uma Ação de Cobrança de Honorários, pelo Procedimento Sumário; 
 
 
Uma Ação Monitória; 
 
 
Uma Execução por Quantia Certa; 
 
 
Uma Ação de Cobrança de Honorários, pelo Procedimento Ordinário; 
 
 
 
Explicação: 
A necessidade de execução dos honorários exige conhecimento das regras previstas no Estatuto da 
Advocacia - Lei 8906/94 e Código de Ética, aplicadasem conjunto com o Código de Processo Civil. 
O contrato de prestação de serviços e honorários, assim como a sentença que arbitra a verba de 
sucumbência representam títulos executivos e, por força da própria lei, são créditos privilegiados em razão 
do caráter alimentar (art.24 EAOAB). 
Nos contratos cujo recebimento dos honorários fica condicionado ao sucesso da demanda a execução só 
poderá ser promovida após o trânsito em julgado da sentença que obtém o êxito, sendo frequente a 
conduta do cliente em revogar a procuração no final da demanda, ou às vésperas do acordo para não 
honrar com o pagamento dos honorários.Nesse caso, a revogação do mandato por vontade do cliente não 
o desobriga do pagamento das verbas honorárias contratadas, bem como não retira o direito do advogado 
de receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária de sucumbência, calculada 
proporcionalmente, em face do serviço efetivamente prestado (art. 14 CED). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
(OAB/XIII/2014/adaptada) - Maria, após vários anos de tramitação de ação 
indenizatória em que figurava como autora, decidiu substituir José, advogado que 
até então atuava na causa, por João, amigo da família, que não cobraria 
honorários de nenhuma espécie de Maria. Ao final da ação, quando Maria 
finalmente recebeu os valores que lhe eram devidos, a título de indenização, foi 
procurada por José, que desejava receber honorários pelos serviços advocatícios 
prestados até o momento em que foi substituído. 
Sobre a hipótese sugerida, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
José tem direito a receber a integralidade dos honorários contratuais e de sucumbência, como 
se tivesse atuado na causa até o final, uma vez que foi substituído porvontade da cliente e não 
sua. 
 
 
José tem direito a receber honorários contratuais, bem como honorários de sucumbência, 
calculados proporcionalmente, em face do serviço efetivamente prestado. 
 
 
José tem direito a receber somente os honorários de sucumbência. 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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José não tem direito a receber honorários, porque não atuou na causa até o seu fim. 
 
 
José tem direito a receber honorários contratuais, mas não tem direito a receber honorários de 
sucumbência. 
 
 
 
Explicação: 
O art. 14 do Código de Ética e Disciplina dispõe que: ¿a revogação do mandato judicial por vontade do 
cliente não o desabriga do pagamento das verbas honorárias contratadas, bem como não retira o direito 
do advogado de receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária de sucumbência, 
calculada proporcionalmente, em face do serviço efetivamente prestado¿. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Na hipótese de falecimento ou incapacidade civil do advogado, os honorários em 
cumprimento de sentença: 
 
 
 
poderão ser integralmente recebidos por seus sucessores. 
 
 
não poderão ser recebidos por seus sucessores. 
 
 
poderão ser recebidos por seus sucessores, se estabelecido em cláusula no contrato de 
mandato. 
 
 
Somente o advogado que ingressar na lide poderá recebê-los. 
 
 
poderão ser recebidos por seus sucessores, de forma proporcional ao trabalho realizado. 
 
 
 
Explicação: Na eventual hipótese de falecimento do advogado os honorários são recebidos por seu 
representantes legais proporcional ao trabalho realizado - art. 24, § 2º EOAB 
 
1. 
 
 
Nos termos do Estatuto da Advocacia, são impedidos de exercer a advocacia: 
 
 
 
os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas 
jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações 
públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço 
público. 
 
 
membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de 
contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que 
exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública 
direta e indireta. 
 
 
membros que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da 
administração pública direta e indireta. 
 
 
ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder 
Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro. 
 
 
ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública direta ou 
indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço 
público. 
 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Explicação: 
são impedidos de exercer a advocacia: os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, 
contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia 
mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de 
serviço público - art. 30, inciso II do EOAB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Impedimento 
Além da incompatibilidade, que significa proibição total, o 
impedimento é a proibição parcial ao exercício da advocacia. 
Como o legislador não foi muito feliz na definição do termo 
impedimento, podemos dizer, para uma melhor 
compreensão, que o impedido advoga, mas o faz com 
restrições. Por isso, poderá se inscrever nos quadros da OAB, 
tornando-se advogado, todavia com restrições. A semelhança 
que encontramos entre as duas figuras está no fato de que 
tanto o incompatível quanto o impedido, no âmbito do 
impedimento, não advogam, nem em causa própria. A 
proibição do impedido é restrita apenas a determinadas 
causas, sendo livre para advogar em outras áreas. Aqui temos 
que observar os tipos de impedimentos que encontramos: o 
impedimento atinente aos advogados públicos que se 
vinculam à própria função e o impedimento do servidor 
público e dos parlamentares. 
A respeito do impedimento e incompatibilidade, avalie as 
afirmações a seguir. 
 
I. O impedimento permite o exercício da advocacia 
dentro de certos limites como acontece na advocacia 
pública, exercida pelos integrantes da Advocacia Geral 
da União, da Defensoria Pública, Procuradorias, 
consultorias jurídicas dos entes da federação, 
autarquias, fundações públicas, obrigando-se à 
inscrição na OAB para o exercício de suas funções; 
 
II. No artigo 30 do EOAB, são impedidos de exercer a 
advocacia, ou seja, advogam com restrição: I - os 
servidores da administração direta, indireta e 
fundacional, contra a Fazenda Pública que os 
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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remunere ou à qual seja vinculada a entidade 
empregadora; 
 
III. O parlamentar que ocupa a mesa diretora de sua casa 
legislativa deixa de ser impedido e se torna 
incompatível pelo artigo 28, inciso I, do EOAB. 
 
IV. No artigo 30, parágrafo único, do EOAB, encontramos 
a exceção para os professores de direito das 
universidades públicas e segundo a regra: não se 
incluem nas hipóteses do inciso I, logo estão liberados 
para advogar mesmo contra a fazenda que os 
remunere. Mesmo se não for professor de disciplina 
jurídica, alocado no curso de Direito da universidade 
pública. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
 
 
II e III, apenas. 
 
 
I, II e III, apenas. 
 
 
II, III e IV, apenas. 
 
 
I e IV, apenas. 
 
 
I, III e IV, apenas. 
 
 
 
Explicação: 
Resposta correta: apenas os itens I, II e III. 
O impedimento permite o exercício da advocacia dentro de certos limites como 
acontece na advocacia pública, exercida pelos integrantes da Advocacia Geral 
da União, da Defensoria Pública, Procuradorias, consultorias jurídicas dos entes 
da federação, autarquias, fundações públicas, obrigando-se à inscrição na OAB 
para o exercício de suas funções; 
No artigo 30 do EOAB, são impedidos de exercer a advocacia, ou seja, advogam 
com restrição: I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, 
contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade 
empregadora; 
O parlamentar que ocupa a mesa diretora de sua casa legislativa deixa de ser 
impedido e se torna incompatível pelo artigo 28, inciso I, do EOAB. 
O item IV está errado, pois o correto é: no artigo 30, parágrafo único, do EOAB, 
encontramos a exceção para os professores de direito das universidades 
públicas e segundo a regra: não se incluem nas hipóteses do inciso I, logo estão 
liberados para advogar mesmo contra a fazenda que os remunere. Todavia, se 
não for professor de disciplina jurídica, alocado no curso de Direito da 
universidade pública será alcançado pela restrição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Os notários, os oficiais de registro lidam com atividade sob controle do Poder 
Judiciário. Como ficará um advogado ao assumir essa função? 
 
 
 
Incompatível com a advocacia enquanto estiver exercendo a função ligada ao Poder Judiciário. 
 
 
Incompatível contra a fazenda que o remunere enquanto estiver na função. 
 
 
Incompatível apenas em relação aos Cartórios e Ofícios de Notas. 
 
 
Impedido de exercer a advocacia contra a fazenda que o remunere enquanto estiver exercendo 
a função. 
 
 
Não há incompatibilidade nesta hipótese de atuação como notários e registradores. 
 
 
 
Explicação: 
Notários e registradores são incompatíveis com a advocacia conforme o art. 28, inciso IV. EOAB.

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