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Ética geral e profissional Testando o conhecimento 1. (XVIII Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Alice, advogada, em audiência judicial, dirigiu a palavra de maneira ríspida a certa testemunha e ao magistrado, tendo este entendido que houve a prática dos crimes de injúria e desacato, respectivamente. Por isso, o juiz determinou a extração de cópias da ata e remessa à Promotoria de Justiça com atribuição para investigação penal da comarca. Considerando a situação narrada, a disciplina do Estatuto da OAB e o entendimento do Supremo Tribunal Federal, sobre as manifestações de Alice, proferidas no exercício de sua atividade profissional, é correto afirmar que: não podem constituir injúria ou desacato puníveis. Isso porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, cuja integral constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal. não podem constituir injúria, mas podem configurar desacato punível. Isso porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, mas esta, de acordo com o Supremo Tribunal Federal, não compreende o desacato, sob pena de conflitar com a autoridade do magistrado na condução da atividade jurisdicional. não podem constituir injúria ou desacato puníveis, mas podem caracterizar crime de desobediência. Isso porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, cuja constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal, com a ressalva ao delito de desobediência, a fim de não conflitar com a autoridade do magistrado na condução da atividade jurisdicional. podem configurar injúria e desacato puníveis, pois o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional a imunidade profissional prevista no Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, já que a Constituição Federal consagra a incolumidade da honra e imagem. as hipóteses de imunidade profissional também abarcam o crime de calúnia. Explicação: A imunidade profissional do advogado é tratada no artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB), in verbis: ¿O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer¿. O instituto da imunidade penal em relação aos crimes de injúria e difamação não é novidade no ordenamento jurídico pátrio. O artigo 142, I, do Código Penal, já previa essa imunidade (¿Não constituem injúria ou difamação punível: I ¿ a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador¿). Assim, o Estatuto da Advocacia e da OAB (EAOAB) inovou, em seu texto original, os seguintes aspectos: (1) ampliou a imunidade penal do advogado para imunidade profissional, ou seja, agora ela é civil, penal e disciplinar; (2) acrescentou ao rol da imunidade o crime de desacato; (3) a imunidade profissional do advogado deixou de ser apenas em juízo para se estender a qualquer lugar onde desenvolva a sua atividade (delegacia de polícia, CPI, Conselho de Contribuintes, etc.). 2. A obrigatoriedade do visto do advogado em atos constitutivos de pessoa jurídica, sejam contratos sociais ou estatutos, decorre do Estatuto da Advocacia (Lei 8.906, de 4 de julho de 1994), que dispõe sobre o exercício da profissão de advogado. Sobre esta obrigatoriedade é correto afirmar: há dispensabilidade do visto para as Microempresas e empresas de pequeno porte. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2974751','7084','2','3519178','2'); há dispensabilidade do visto para as sociedades empresárias em geral. há dispensabilidade do visto para sociedades anônimas. Há dispensabilidade do visto apenas para o empresário individual há dispensabilidade do visto para as sociedades limitadas. Explicação: O fundamento da questão encontra-se no art. 1°, § 2°, EOAB c/c LC 123/2006, art. 9°, § 2°. 3. XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com sócios e diretores, e externas, com clientes e fornecedores, tendo acesso a todos os documentos da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, conhecendo assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para comparecer a determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da empresa figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao comparecer à audiência, Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que presidia o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio sócio da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar sigilo. Sobre a questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta. Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo. Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, como testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo quando solicitado pelo cliente. Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante do que o bem jurídico inviolabilidade dos segredos. Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ Ltda. Explicação: O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados é um dos princípios básicos da advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma forma que o Advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos termos do art. 133 da Constituição Federal, as informações confidenciais de seus clientes também são invioláveis. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('761417','7084','3','3519178','3'); javascript:duvidas('995084','7084','4','3519178','4'); 4. Assinale a opção correta: São nulos os atos privativos de advogado praticados por inscrito na OAB que desrespeitem os limites de impedimento legal. Em nenhuma hipótese estrangeiros podem exercer a advocacia no Brasil. Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão em todo o território nacional desde que observe o limite de até 15 diferentes causas anuais fora do território do Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB. A propositura de Ação Popular e de ação de Habeas Corpus não se incluem nas atividades privativas da advocacia. As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico. Explicação: são nulos os atos praticados por pessoa não inscrita e por advogados impedidos no âmbito do impedimento - art. 4°, parágrafo único, EOAB 5. Assinale a assertiva correta de acordo com o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil - Lei no 8.906/1994. Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão somente nos limites geográficos doterritório do Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB. As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico. São anuláveis os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB. A impetração de habeas corpus não se inclui na atividade privativa da advocacia. É obrigatório o visto do advogado em atos constitutivos do empresário individual. Explicação: O fundamento está no art. 1°, § 1° do EOAB, habeas corpus não é atividade provativa da advocacia. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2974788','7084','5','3519178','5'); javascript:duvidas('2972530','7084','6','3519178','6'); 6. Processualistas afirmam a constitucionalidade da dispensa do advogado, ponderando que "A indispensabilidade do advogado não é princípio que deva sobrepor-se à promessa constitucional de acesso à justiça (Const., art. 5º, inc. XXXV). Nesse sentido, há dispensabilidade do advogado: nos Juizados Especiais Cíveis e Criminais; nos Juizados Especiais Cíveis e na Ação Popular; nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Corpus. nos Juizados Especiais Criminais e no Habeas Data. nos Juizados Especiais Cíveis e na Justiça do Trabalho (1ª Instância); Explicação: A dispensabilidade está expressa na Lei 9.099, nos Juizados Especiais Civeis, no art. 791, da CLT e no Habeas corpus. 7. Advogado público da Defensoria do Estado X realiza atos de advocacia em favor de uma empresa de direito privado na área de cosméticos. Assinale a opção correta sobre os atos proticados pelo defensor: são nulos porque os advogados públicos são incompatíveis com a advocacia. são válidos porque os advogados públicos não podem advogar contra a fazenda que os remunera. são válidos porque os advogados públicos advogam privadamente sem restrição. são nulos porque foram realizados no âmbito do impedimento. são anuláveis porque foram realizados no âmbito da incompatibilidade. Explicação: Os advogados públicos são advogados, inscritos na OAB na forma do Prov. 114/2006. Estão na categoria de impedimento, advogam com restrição. Os defensores públicos atuam exclusivamente no âmbito da defensoria Pública na defesa dos necessitados. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2974800','7084','7','3519178','7'); 8. O legislador constituinte conferiu importância à advocacia, no art. 133, em razão do papel que o advogado exerce junto à sociedade. Nesse sentido, conforme Provimento 144 que organiza o Exame de Ordem no Brasil, elaborado pelo do Conselho Federal, estão dispensados do referido exame: Brasileiros e/ou estrangeiros formados, em Direito, no exterior. Advogados públicos da AGU. Bacharéis com 3 anos de estágio em Tribunais de Justiça. Egressos da magistratura e Ministério Público. Procuradores da Fazenda Nacional Explicação: O Provimento 144 que organiza o Exame de Ordem no Brasil, elaborado pelo do Conselho Federal, estabelece que estão dispensados do exame de ordem os egressos da magistratura e Ministério Público. 1. (VII Exame Unificado OAB - FGV - 2012) Nos termos das normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o Estágio Profissional de Advocacia é requisito para inscrição no quadro de estagiários da OAB, sendo correto afirmar: Pode ocorrer a complementação de carga horária em escritórios sem credenciamento junto à OAB. Deve ter carga horária mínima de 360 horas distribuídas em dois anos de atividade. Pode ser ofertado por instituição de ensino superior em convênio com a OAB. É ministrado pela Seccional da OAB sem intervenção de entidade de ensino superior. Explicação: Para realizar a inscrição, o estudante deverá atender a alguns requisitos exigidos pelo Estatuto da OAB (Lei nº 8.906/94) para se inscrever como estagiário no quadro da OAB é necessário preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do artigo 8º, do Estatuto da OAB. De acordo com o EOAB para a Inscrição de estagiário é necessária a apresentação : 1. Certidão original atualizada, com firma reconhecida, expedida pela faculdade de direito, constando expressamente que o aluno está matriculado no 7º período em diante, ou seja, já esteja cursando um dos dois últimos anos letivos da faculdade, ou certidão de colação de grau com reconhecimento de firma. 2. Declaração do Escritório Modelo ou do Estágio Supervisionado (original com firma reconhecida) http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('3297278','7084','8','3519178','8'); 2. ¿Exame para exercer advocacia é comum em outros países. Japão, Estados Unidos e França também exigem estágio profissional antes de autorizar o bacharel a advogar (Priscilla Borges, iG Brasília. 28/09/2011 17:56). Atuar como advogado em alguns países europeus, Japão e Estados Unidos não é tarefa simples. As regras variam um pouco entre eles, mas os candidatos precisam apresentar diploma de curso superior em Direito, passar por exames, fazer estágios e, em alguns casos, residência na área. Há os que exigem também a aprovação em provas para atuar em cada tipo de tribunal. Poucos são os que liberam a atuação do profissional assim que ele se forma. (...)¿ No Brasil, o Exame de Ordem É um dos requisitos para obtenção de inscrição perante a OAB, podendo ser prestado pelos que estiverem em situação de incompatibilidade com o exercício da advocacia. Deve ser prestado pelo advogado com mais de dez anos de habilitação para que comprove que permanece a aptidão para o exercício profissional. É um dos requisitos para obtenção da inscrição perante a OAB, devendo ser prestado apenas por quem tenha concluído o curso de Direito. A exigência do Exame de Ordem foi recentemente declarada inconstitucional pelo STF. É realizado em três etapas: prova de conhecimentos gerais, prova de conhecimento específico e prova oral que visa a aferir a oratória do candidato. Explicação: Na data de 04 de julho de 1994 entrou em vigor a atual norma Estatutária, Lei 8.906/1994, que reafirmou no inciso IV do art. 8° a exigência do Exame de Ordem para a inscrição no quadro de advogados da OAB, com as exceções do artigo 84. 3. (OAB/FGV/EXAME DE ORDEM XVI / adaptada) - Bernardo é bacharel em Direito, mas não está inscrito nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil, apesar de aprovado no Exame de Ordem. Não obstante, tem atuação na área de advocacia, realizando consultorias e assessorias jurídicas. A partir da hipótese apresentada, nos termos do Regulamento Geral da Ordem dos Advogados do Brasil, assinale a afirmativa correta. Tal conduta é proibida, por ser equiparada à captação de clientela. Tal conduta é permitida, por ter o bacharel logrado aprovação no Exame de Ordem. Tal conduta é permitida mediante autorização do Presidente da Tribunal de Ética e Disciplina da OAB. Tal conduta é proibida, tendo em vista a ausência de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil. Tal conduta é permitida mediante autorização do Presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil. Explicação: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.aspjavascript:duvidas('652260','7084','2','3519178','2'); javascript:duvidas('2967065','7084','3','3519178','3'); A alternativa D está correta, pois são atividades privativas da advocacia os serviços de consultoria, assessoria e direção jurídica, sendo necessário a inscrição regular nos quadros da OAB, não podendo ser realizados por estagiários ou bacharéis em direito. O exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a denominação de advogado são privativos dos inscritos na OAB (Art. 1º, inciso II, e art. 3º da EAOAB). 4. O advogado poderá cancelar sua inscrição e posteriormente desejar retornar aos quadros da OAB. Aponte a alternativa incorreta quanto à prova dos requisitos para obtenção de nova inscrição nos quadros de advogados de Seccional competente. Não exercer atividade incompatível com a advocacia. Idoneidade moral. Prestar compromisso perante o Conselho. Aprovação no Exame de Ordem. Pagamento de taxa. Explicação: O novo pedido de inscrição não exige que o interessado realize outro exame de rodem porque a prova de habilitação tem prazo de validade indeterminado, na forma do art. 13, § 1º do Prov. 144/2011. 5. Assinale a alternativa correta: O Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (EOAB) é uma Lei Federal, no sentido material e formal. Estadual e Municipal, no sentido material e formal. Estadual, no sentido material e formal. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2969622','7084','4','3519178','4'); javascript:duvidas('3311940','7084','5','3519178','5'); Federal e Estadual, no sentido material e formal. Municipal, no sentido material e formal. Explicação: Federal, no sentido material e formal. 6. Um estagiário de advocacia de um grande escritório de Curitiba, regularmente inscrito na OAB, postulou em juízo, individualmente, medida de urgência, ante a ausência do advogado titular daquele escritório: As alternativas ¿b¿ e ¿c¿ estão corretas. A postulação é válida por se tratar de atividade privativa de estagiário. O estagiário estará sujeito a sanções civis, penais e administrativas e a postulação é um ato nulo; A postulação é um ato anulável; A postulação é válida se o advogado titular do escritório ratificar o ato no prazo do art. 37 do CPC; Explicação: O art. 29, parágrafo primeiro do RGOAB estabelece a habilitação do estagiário no âmbito judicial: fazer carga dos autor; solicitar certidão e assinar sozinho petição de juntada de documentos. 7. Aponte a alternativa incorreta quanto à prova dos requisitos para obtenção de nova inscrição nos quadros de advogados de Seccional competente: Idoneidade moral. Prestar compromisso perante o Conselho. Não exercer atividade incompatível com a advocacia. Aprovação no Exame de Ordem. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('1056579','7084','6','3519178','6'); javascript:duvidas('976779','7084','7','3519178','7'); Explicação: O fundamento está no art. 11, § 2º do EOAB. 8. ( Adaptado Exame de ordem/OAB) Aponte a alternativa INCORRETA quanto à prova dos requisitos para obtenção de nova inscrição principal nos quadros de seccional competente: idoneidade moral; Diploma de bacharel em Direito. não exercer atividade incompatível com a advocacia; prestar compromisso perante o Conselho; número de inscrição como estagiário; Explicação: Conforme estabelece o art. 8º do EOAB, o número de inscrição do estagiário não é requisito para inscrição como advogado. O que o bacharel terá que apresentar é: diploma, titulo de eleitor, certificado de reservista ( gênero masculino), aprovação no exame de ordem, idoneidade moral e prestar o compromisso. 1. Em conformidade com as disposições do Código de Ética e Disciplina acerca (CED) dos deveres dos advogados públicos, marque a opção ERRADA: Exercer suas funções com independência técnica, contribuindo para a solução ou redução de litigiosidade, sempre que possível. Com base na garantia constitucional da liberdade profissional, a advocacia pública não se vincula com a OAB. Preservar suas prerrogativas e zelar pelo direito de receber igual tratamento das pessoas com as quais se relacione. Os advogados públicos podem participar de conselhos da OAB. Os advogados públicos devem submeter-se às normas constantes da Lei 8.906/94 (EOAB), do CED e demais atos normativos editados pela OAB, salvo quando colidirem com as normas específicas dos seus cargos. Explicação: O fundamento está no art. 3º e parágrafo único do EOAB, art. 9º e 10 do RGOAB, bem como no Prov. 114. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('707589','7084','8','3519178','8'); 2. O advogado Ramiro foi procurado por Hugo, inventariante, para atuar no processo de inventário do genitor deste. Em momento posterior, os irmãos de Hugo, José e Luiz, outros herdeiros do de cujus, conferiram procuração a Ramiro, a fim de ele também representá-los na demanda. Todavia, no curso do feito, os irmãos, até então concordantes, passam a divergir sobre os termos da partilha. Ramiro, então, marca reuniões, em busca de harmonização dos interesses dos três, porém não obtém sucesso. Diante do caso narrado, por determinação do Código de Ética e Disciplina da OAB, Ramiro deverá renunciar aos três mandatos, afastando-se do feito. Solicitar ao juiz da causa que estabeleça a quem deverá renunciar. escolher, de acordo com seus critérios de prudência, apenas um dos mandatos, renunciando aos demais. manter-se no patrocínio daquele que primeiro lhe conferiu o mandato, isto é, o inventariante, renunciando aos demais. manter-se no patrocínio dos três irmãos, desde que informe o conflito nos autos e atue de forma imparcial, observando-se a disciplina legal. Explicação: O fundamento da questão está no art. 20 do CED de 2015. 3. (XVII Exame Unificado/2015/ADAPTADA) - Patrícia foi aprovada em concurso público e tomou posse como Procuradora do Município em que reside. Como não pretendia mais exercer a advocacia privada, mas apenas atuar como Procuradora do Município, pediu o cancelamento de sua inscrição na OAB. A partir da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta. Patrícia poderia ter pedido o licenciamento do exercício da advocacia, mas nada a impede de pedir o cancelamento de sua inscrição, caso não deseje mais exercer a advocacia privada. Patrícia não agiu corretamente, pois como é advogada pública está impedida de exercer a advogacia em qualquer hipótese. Patrícia não agiu corretamente, pois os advogados públicos estão obrigados à inscrição na OAB para o exercício de suas atividades. Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o licenciamento do exercício da advocacia e não o cancelamento de sua inscrição. Patrícia agiu corretamente, pois, uma vez que os advogados públicos não podem exercer a advocacia privada, estão obrigados a requerer o cancelamento de suas inscrições. Explicação: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2972443','7084','2','3519178','2'); javascript:duvidas('911597','7084','3','3519178','3'); Não obstante a controvérsias na doutrina, o prov. 114 do Conselho Federal da Ordem dosAdvogados do Brasil exige noa art. 3° a inscrição do advogado no Conselho seccional do local da posse como advogado público. 4. O exercício da advocacia é privativo dos inscritos na OAB. Nesse sentido, é defeso ao advogado e à sociedade estrangeira: a inscrição nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil; o pagamento de anuidade para inscrição nos quadros. o procuratório e a consultoria em direito brasileiro; o uso da razão social ¿Consultores em Direito Estrangeiro¿; a consultoria em direito estrangeiro do seu país de origem; Explicação: Conforme provimento 91/2000, art. 1°. 5. Uma advogada, recebeu procuração de sua cliente para propor ação de separação judicial, o que foi feito, após prolongada fase probatória, audiências e recurso a instância superior. Após o trânsito em julgado, com as expedições e registros de mandado de averbação competente e formal de partilha de bens, os autos foram arquivados. Após 15 meses, foi procurada por essa mesma cliente, que lhe solicitou a propositura de ação de divórcio, entendendo esta que a contratação anterior se estenderia também a essa causa, apesar de nada constar na procuração e no contrato de honorários, restritos à separação judicial. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta de acordo com a norma em vigor. Não é necessária nova procuração desde que se proponha conversão da separação em divórcio, de forma consensual. Por se tratar de direito de família, o acessório (divórcio) acompanha o principal, a separação, sem necessidade de nova procuração. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('707592','7084','4','3519178','4'); javascript:duvidas('2972310','7084','5','3519178','5'); para configurara a cessação do mandato é necessário que o magistrado notifique as partes. Não é necessária nova procuração, mas devem ser cobrados novos honorários. Uma vez concluída a causa ou arquivado o processo, presumem-se o cumprimento e a cessação do mandato, sendo necessários nova procuração para o pedido de divórcio e novo contrato de honorários. Explicação: O fundamento da questão está no art. 13 do CED, concluída a cisa ou arquivado o processo presume-se a extinção do mandato. 6. A cessação do mandato judicial é presumida: após a sentença judicial não transitada em julgado. após o arquivamento do processo. com o trânsito em julgado da decisão interlocutória. após o pagamento dos honorários advocatícios pelo cliente. após a decisão judicial favorável às pretensões do cliente. Explicação: Art. 13. Concluída a causa ou arquivado o processo, presume-se cumprido e extinto o mandato. 7. Sobre a prestação de contas, assinale a alternativa descontextualizada com o que está expresso no art. 12 do CED. A conclusão ou desistência da causa, tenha havido, ou não, extinção do mandato, obriga o advogado a devolver ao cliente bens, valores e documentos que lhe hajam sido confiados e ainda estejam em seu poder, bem como a prestar-lhe contas, pormenorizadamente, sem prejuízo de esclarecimentos complementares que se mostrem pertinentes e necessários. A prestação de contas é um dever e direito do advogado, sob pena de ação de exigir contas, na forma do art. 550 a 553, do CPC, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, prevista no art. 34, inciso XXI do EOAB. Nem sempre o advogado deverá prestar contas, uma vez que isso dependerá de cada causa trabalhada. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('977513','7084','6','3519178','6'); javascript:duvidas('1057452','7084','7','3519178','7'); Se a prestação do serviço advocatício chegou ao fim, deve-se restituir os documentos, prestar contas de eventuais valores recebidos em seu nome, despesas realizadas no curso do processo, sem prejuízo de outros esclarecimentos. A parcela dos honorários paga pelos serviços até então prestados não se inclui entre os valores a ser devolvidos. Explicação: A prestação de contas é obrigação legal imposta ao advogado, que somente se aperfeiçoa com a efetiva entrega dos valores devidos ao cliente, não sendo suficiente a mera apresentação de cálculos. Para sua configuração, desnecessária qualquer manifestação prévia do cliente, pois decorre de obrigação legal imposta ao profissional, que tem o dever de tomar a iniciativa de prestar as contas ao seu cliente. 8. O advogado Márcio, sócio de determinado escritório de advocacia, contratou novos advogados para a sociedade e substabeleceu, com reserva em favor dos novos contratados, os poderes que lhe haviam sido outorgados por diversos clientes. O mandato possuía poderes para substabelecer. Um dos clientes do escritório, quando percebeu que havia novos advogados trabalhando na causa, os quais não eram por ele conhecidos, não apenas resolveu contratar outro escritório para atuar em sua demanda como ofereceu representação disciplinar contra Márcio, afirmando que o advogado não agira com lealdade e honestidade. A esse respeito, assinale a afirmativa correta. A representação oferecida deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois o substabelecimento do mandato,com ou sem reserva de poderes, deve ser comunicado previamente ao cliente. A representação oferecida não deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois o substabelecimento do mandato,com ou sem reserva de poderes, é ato pessoal do advogado da causa. A representação oferecida deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois o advogado deve avisar previamente ao cliente acerca de todas as petições que apresentará nos autos do processo, inclusive sobre as de juntada de substabelecimentos. A representação oferecida não deve ser enquadrada como infração disciplinar, pois apenas o substabelecimento do mandato sem reserva de poderes deve ser comunicado previamente ao cliente. Nenhuma das alternativas anteriores Explicação: O fundamento está no art. 26, §§ 1° e 2° do CED de 2015. 1. Um Advogado retirou de Cartório os autos de um processo em que funciona como Advogado do Réu e não os devolveu no prazo devido. Intimado a devolvê-los em 24 horas, também não o fez. Pergunta- se: O que poderá acontecer àquele Advogado? Apenas ser punido disciplinarmente pela OAB e ser punido criminalmente pelo crime de retenção dos autos. Apenas sofrer a busca e apreensão dos autos em seu Escritório e ser punido disciplinarmente pela OAB; http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('862449','7084','8','3519178','8'); Apenas sofrer a busca e apreensão dos autos em seu Escritório; perder o direito de vista dos autos fora de Cartório e ser punido disciplinarmente pela OAB; Sofrer a busca e apreensão dos autos em seu Escritório; perder o direito de vista dos autos fora de Cartório; ser punido disciplinarmente pela OAB e ser punido criminalmente pela retenção dolosa dos autos; Apenas ser punido criminalmente pelo crime de retenção dos autos. Explicação: Art. 7. º São direitos do advogado: II - a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia. O artigo ganhou o acréscimo do parágrafo sexto (6.º) que dispõe: " Presentes indícios de autoria e materialidade da prática de crime por parte de advogado, a autoridade judiciária competente poderá decretara quebra da inviolabilidade de que trata o inciso II do caput deste artigo, em decisão motivada, expedindo mandado de busca e apreensão, específico e pormenorizado , a ser cumprido na presença de representante da OAB, sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do advogado averiguado, bem como dos demais instrumentos de trabalho que contenham informações sobre clientes". Diante da regra prevista no EOAB, Os pressupostos e requisitos para o afastamento da inviolabilidade do escritório do advogado são os seguintes: a) deverá conter indícios de autoria e de materialidade da prática de crime cometido pelo advogado; b) decretação de quebra da inviolabilidade por autoridade judiciária competente ; c) decisão que exponha as razões da busca e apreensão; d) expedição de mandado de busca e apreensão específico e pormenorizado (que determine o objeto da medida) e; e) cumprimento do mandado na presença de representante da Ordem dos Advogados do Brasil (exemplo: presidente da subsecção local). Caso haja a violação de qualquer dos pressupostos acima (visto que cumulativos), poderá o prejudicado se valer do remédio constitucional habeas corpus (art. 5.º, inc. LXVIII, da CR/88). 2. Uma discussão entre advogados e um juiz em Pernambuco acabou na delegacia. Os advogados receberam voz de prisão do juiz, titular da Vara de Tacaratu e substituto na Vara Única de Inajá, depois de insistirem para ter acesso aos autos de inquérito policial contra cliente deles. A OAB levou o caso ao conhecimento da Corregedoria do Tribunal de Justiça de Pernambuco e também ao Ministério Público (www.leieordem.com.br). Nesse sentido, sobre as prerrogativas da advocacia expressas no art. 7º da Lei 8.906/94, é lícito afirmar: o advogado tem imunidade profissional não constituindo calúnia, difamação e desacato puníveis suas manifestações ou omissões; poderá representar clientes em assembleia, mesmo sem procuração; não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público; Só poderá ser preso em Sala de Estado Maior se o crime for praticado no exercício da profissão. poderá comunicar-se com seu cliente preso, desde que munido de procuração, mesmo se incomunicáveis; http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('661257','7084','2','3519178','2'); Explicação: O advogado não tem imunidade profissional quando pratica calúnia e desacato. Desacato foi retirado do rol de imunidades em decisão de ADI 1.127-8, em 2006. Poderá comunicar-se com seu cliente preso, mesmo SEM procuração, mesmo se incomunicáveis. Poderá representar clientes em assembleia, desde com procuração com poderes especiais. Terá direito à sala de Sala de Estado Maior mesmo se crime for praticado fora do exercício da profissão. 3. Numa audiência de instrução e julgamento na 48º Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro, quando fazia sustentação oral, o Advogado do réu injuriou o Advogado do autor. Pergunta-se: O que pode acontecer ao Advogado do réu? Ser processado criminalmente, disciplinarmente e civilmente, pela injúria proferida; Ser processado criminalmente pelo ofendido, pelo crime de injúria; Ser advertido pelo juiz e resposnder por desacato em razão da postura na presença de magistrado. Ser processado criminalmente e disciplinarmente, pela injúria proferida; Ser advertido pelo Juiz que presidia aquela audiência, pela injúria proferida; Explicação: o fundamento está no art. 7º, § 2° do EOAB. 4. De acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a alternativa correta. ao advogado não é imposta nenhuma condição para patrocinar interesses ligados a outras atividades estranhas à advocacia, em que também atue. o advogado deve aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial, salvo se a causa é perante os Juizados Especiais Cíveis, em razão da ausência da regra de sucumbência no primeiro grau. ao advogado pode, nos casos previstos no Estatuto da OAB, entender-se diretamente com parte adversa que tenha patrono constituído, sem o assentimento deste. atuar sempre com boa fé é um dos deveres do advogado. O advogado poderá demandar contra ex-cliente, sem a necessidade de resguardar sigilo profissional. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('683780','7084','3','3519178','3'); javascript:duvidas('657951','7084','4','3519178','4'); Explicação: O art. 2° parágrafo único e seus incisos do CED de 2015 estabelece que o advogado deve agir com boa- fé, lealdade, veracidade, ser diligente e etc. No art. 9° ao 26 do CED de 2015 encontramos mais orientações nas relação entre advogado e cliente, bem como o princípio da informação e seu dever de esclarecer os risco da demanda podendo inclusive recusar-se a atuar em nome do cliente quando a situação afrontar entendimento pessoal. Ao demanda contra ex-cliente é permitida, mas terá que resguardar sigilo profissional. O advogado não poderá entender-se diretamente com a parte adversa sem anuência de seu cliente e a presença do advogado. 5. (XII Exame Unificado/2013/Adaptada) - Sobre o desagravo público, assinale a afirmativa correta. O advogado poderá ser desagravado quando ofendido no exercício da profissão ou em razão dela, desde que faça o requerimento em petição dirigida ao Presidente do Conselho Seccional no prazo de seis meses, contados a partir da data da realização da ofensa. O desagravo público depende de concordância do advogado ofendido. O desagravo público não constitui um direito do advogado. É uma determinação do seu órgão de classe. O advogado não pode dispensar o desagravo público quando o Conselho Seccional decidir promovê-lo. O advogado tem direito a ser desagravado, mesmo que a ofensa por ele sofrida não guarde relação com o exercício da profissão ou de cargo ou função na OAB. Explicação: O desagravo público é uma medida interna da OAB em repúdio à violações de prerrogativas da advocacia. O procedimento deverá ser instaurado ainda que o ofendido não tenha interesse, desde que apurada a situação e configurada violação de prerrogativas. Veja-se o art. 7° inciso XVII, art. 18 e 19 do RGOAB. 6. Sobre as prerrogativas do advogado, é correto afirmar a nova redação do art. 7º, XIV da lei 8.906/94 ressalvou as hipótese de investigações conduzidas pelo Ministério Público, cabendo ao promotor de Justiça o juízo da oportunidade e da conveniência acerca do acesso do advogado aos autos da investigação. é prerrogativa do advogado examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital. a súmula vinculante 14 do STF resta inaplicável diante da alteração do art. 7º, XIV da lei 8.906/94. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('955827','7084','5','3519178','5'); javascript:duvidas('831789','7084','6','3519178','6'); O advogado não pode em hipótese alguma ter acesso aos autos de inquérito policial Conforme a nova redação do art.7º, XIV da lei 8.906/94, o advogado passa a ter amplo acesso aos autos tão somente de inquérito policial, não sendo alcançadas as investigações de outra natureza. Explicação: Nova redação do art.7º, XIV da lei 8.906/94 7. Assinale a opção correta de acordo com o RegulamentoGeral da OAB. Delegado da polícia federal é legitimado para requerer desagravo público, a ser promovido pelo conselho seccional, em favor de advogado, inscrito na OAB, que tenha sido ofendido em razão do exercício profissional. O desagravo poderá ser solicitado quando o advogado é ofendido como pessoa, no mundo da vida. O relator do procedimento de desagravo solicita informações da utoridade ofensora, no prazo de 30 dias, salvo situação de emergência ou notoriedade. O desagravo público depende da concordância do ofendido. O desagravo ocorre em sessão solene, em sigilo, podendo ter apenas a presença das partes envolvidas. Explicação: O procedimento para o desagravo está previsto nos artigos 18 e 19 do RGOAB, alterado em jun. de 2018. Poderá ser promovido pelo interessado, qualquer pessoa ou a OAB de ofício, quando um advogado é ofendido em razão da profissão. As informações são solicitadas no prazo de 15 dias, é sessão solene e pública. 8. Às 15h15, o advogado Armando aguardava, no corredor do fórum, o início de uma audiência criminal designada para as 14h30. A primeira audiência do dia havia sido iniciada no horário correto, às 13h30, e a audiência da qual Armando participaria era a segunda da pauta daquela data. Armando é avisado por um serventuário de que a primeira audiência havia sido interrompida por uma hora para que o acusado, que não se sentira bem, recebesse atendimento médico, e que, por tal motivo, todas as demais audiências do dia seriam iniciadas com atraso. Mesmo assim, Armando informa ao serventuário que não iria aguardar mais, afirmando que, de acordo com o EAOAB, tem direito, após trinta minutos do horário designado, a se retirar do recinto onde se encontre aguardando pregão para ato judicial. A partir do caso apresentado, assinale a opção correta. Armando não poderia se retirar do recinto, pois a prerrogativa por ele invocada não é válida para audiências criminais. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2972249','7084','7','3519178','7'); javascript:duvidas('657306','7084','8','3519178','8'); Armando nãp possui a prerrogativa, porque inexiste essa situação para o advogado. Armando poderia se retirar do recinto, pois o advogado tem o direito de não aguardar por mais de trinta minutos para a realização de ato judicial. Armando poderia se retirar do recinto, pois não deu causa ao atraso da audiência. Armando não poderia se retirar do recinto, pois a autoridade que presidiria o ato judicial do qual Armando participaria estava presente. Explicação: O art. 7°, inciso XIX, do EOAB é o fundamento da questão. Somente a ausência efetiva da autoridade no local nautoriza invocar a prerrogativa. 1. Assinale a opção correta quanto a publicidade na advocacia. É permitido o anúncio em forma de placa de identificação do escritório apenas no local onde este esteja instalado. É permitida a divulgação de informações sobre as dimensões, qualidade ou estrutura do escritório de advocacia. O advogado em entrevista à imprensa pode mencionar seus clientes e demandas sob seu patrocínio. É permitida a indicação de endereço do escritório em colunas de jornais e revistas escritas pelo advogado. É permitida a ampla divulgação de valores dos serviços advocatícios. Explicação: A publicidade da advocacia está regulada pelo CEd dwe 2015 e Prov. 94/2000. O uso de placas é permitido apenas no local da sede do escritório ou sociedade. As regras prevstas estão elencadas nos art. 39 ao 47 do CED. 2. Nas recomendações do Código de Ética para a publicidade feita por advogados, permite-se: o uso de um conteúdo com finalidade informativa, contendo os títulos e qualificações do profissional. o uso de ilustrações e desenhos com cores discretas. o uso de pequena fotografia, desde que acompanhada do símbolo da OAB. o uso de frases de efeito para captação de clientela. a menção a cargo público anteriormente exercido. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('1067760','7084','2','3519178','2'); Explicação: O capítulo VIII do Código de Ética de 2015 trata da publicidade nos artigos 39 a 46 e devem ser lidos em conjunto com o Provimento 94/2000. Nesta parte da legislação observa-se que a publicidade deve ser informativa, sem mencionar frases de efeito, cargos públicos exercidos,captação de clientela e etc. 3. (XXI Exame Unificado/Adaptada) - Janaína é procuradora do município de Oceanópolis e atua, fora da carga horária demandada pela função, como advogada na sociedade de advogados Alfa, especializada em Direito Tributário. A profissional já foi professora na universidade estadual Beta, situada na localidade, tendo deixado o magistério há um ano, quando tomou posse como procuradora municipal. Atualmente, Janaína deseja imprimir cartões de visitas para divulgação profissional de seu endereço e telefones. Assim, dirigiu-se a uma gráfica e elaborou o seguinte modelo: - no centro do cartão, consta o nome e o número de inscrição de Janaína na OAB. Logo abaixo, o endereço e os telefones do escritório. No canto superior direito, há uma pequena fotografia da advogada, com vestimenta adequada. Na parte inferior do cartão, estão as seguintes inscrições procuradora do município de Oceanópolis, advogada da Sociedade de Advogados Alfa e ex-professora da Universidade Beta. A impressão será feita em papel branco com proporções usuais e grafia discreta na cor preta. Considerando a situação descrita, assinale a afirmativa correta. Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são adequados às regras referentes à publicidade profissional pois não há qualquer vedação no Código de Ética e Disciplina. Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são adequados às regras referentes à publicidade profissional. Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia e a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce. Os demais elementos poderão ser mantidos. Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia pessoal e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos. Explicação: O fundamento da questão está nos seguintes artigos do CEd de 2015: art. 39 que fala da publicidade informativa; especificamente o art. 44, §§ 1° e 2° - sendo vedado a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas, bem como menção a qualquer emprego ou cargo público, salvo o de professor universitário. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('1057011','7084','3','3519178','3'); javascript:duvidas('3297299','7084','4','3519178','4'); 4. Um advogado que também é corretor de imóveis realiza publicidade informativa colocando os seguintes dizeres: ¿Advogado e corretor¿. Sobre esta publicidade, assinale a alternativa correta. É defeso a publicidade informativa para advocacia. É permitida exclusivamente a divulgação da advocacia com a corretagem de imóveis. É vedada a divulgação deadvocacia em conjunto com outra atividade. É vedada a divulgação de advocacia com outra profissão, exceto as correlatas. É permitida a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade. Explicação: Conforme estabelece o EOAB, é expressamente vedado a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade. 5. Assinale a alternativa INCORRETA: Dentre os exemplos que podemos elencar como atividades típicas de mercantilização, vedadas ao advogado, destacamos: Publicidade profissional de caráter meramente informativo priorizando a discrição e sobriedade da profissão Publicidade ostensiva com caráter mercantilista Contratação de um agenciador de causas sem que haja a necessidade de pagamento de comissão Divulgação da atividade advocatícia em conjunto com outras atividades Contratação de um agenciador de causas mediante pagamento de comissão Explicação: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('3311969','7084','5','3519178','5'); Gabarito: No art. 39 do CED de 2015, encontramos a observação segundo a qual a publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve priorizar a discrição e sobriedade da profissão, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão. 6. Marcelo, renomado advogado, foi convidado para participar de matéria veiculada pela Internet, por meio de portal de notícias, com a finalidade de informar os leitores sobre direitos do consumidor. Ao final da matéria, mediante sua autorização, foi divulgado o e-mail de Marcelo, bem como o número de telefone do seu escritório. Sobre essa situação, de acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a afirmativa correta. Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet, mas é vedada a referência ao número de telefone do seu escritório ao final da matéria, sendo permitida a referência ao seu e-mail. Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet e são permitidas a referência ao e- mail, telefone e endereço completo do seu escritório ao final da matéria. Marcelo não pode participar de matéria veiculada pela Internet, pois esse fato, por si só, configura captação de clientela. Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet e são permitidas a referência ao e- mail e ao número de telefone do seu escritório ao final da matéria. Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet, mas são vedadas a referência ao e- mail e ao número de telefone do seu escritório ao final da matéria. Explicação: O art. 40, inciso V, CED de 2015 estabelece apenas a possibilidade de indicar e-mail. 7. No art. 39 do CED de 2015, encontramos a observação segundo a qual a publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve priorizar a discrição e sobriedade da profissão, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão. Este Capítulo VIII do Código de Ética que trata dos artigos 39 a 46 devem ser lidos em conjunto com o Provimento 94/2000. Com base no que foi mencionado, o que não deverá conter na publicidade informativa: I - Dimensões ou estrutura do escritório. II - Informações errôneas/enganosas. III - Título acadêmico não conhecido. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2972380','7084','6','3519178','6'); javascript:duvidas('1057527','7084','7','3519178','7'); IV - Ofertas de serviços/convocação em relação a casos concretos. Estão corretas: Somente I e II I, II, III e IV Somente I, II e III Somente I, II e IV Somente II e III Explicação: O fundamento das assertivas está no art. 39, CED de 2015. 8. As normas sobre publicidade de advogados estão reguladas no Código de Ética e Disciplina e Provimento n.º 94/2000 do Conselho Federal. A inclusão do nome de estagiários em placa indicativa de escritório, juntamente com o(s) do(s) advogado(s), só poderá ocorrer se mencionado a condição de estagiário. não sofre qualquer tipo de limitação ético-estatutária. é vedada pelo regramento ético-estatutário. só poderá ocorrer com a autorização do Tribunal de Ética e Disciplina. só é autorizada se os estagiários fizerem parte do quadro societário da Sociedade de Advogados. Explicação: A publicidade da advocacia é informativa, deve-se informar o nome do advogado com seu número de inscrição. O estagiário não poderá ser sócio de sociedade, nem figurar na publicidade do escritório ou sociedade, art. 44, CED de 2015. 1. Visando a diminuir custos operacionais e ampliação do campo de atuação, advogados de várias áreas de especialização do direito resolveram estabelecer http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2972219','7084','8','3519178','8'); sociedade de advogados incluindo sócios de outras atividades correlatas, como administrador de empresas, economistas e auditores. Esse tipo de sociedade exige registro antecipado na Comissão de Sociedade de Advogados da OAB. não é admitido pela OAB. terá de obter aprovação prévia do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB. deverá ser registrado apenas na Registro Civil das Pessoas Jurídicas do Estado de São Paulo. deverá ser registrada na junta comercial do local da sede. Explicação: Conforme estabelece o art. 15 do EOAB, somente advogados podem formar sociedade de advogados seja na modalidade puripessoal ou unipessoal. Pessoas não inscritas na oAB não podem ser sócios ou titulares de sociedades de advogados que é uma sociedade simples uniprofissional. 2. (Exame de ordem - adaptada) Miguel, advogado, sempre exerceu a atividade sozinho. Não obstante, passou a pesquisar sobre a possibilidade de constituir, individualmente, pessoa jurídica para a prestação de seus serviços de advocacia. Sobre o tema, assinale a afirmativa correta. Miguel não poderá constituir a pessoa jurídica pretendida mediante registro dos seus atos constitutivos porque não há previsão de sociedade unpessoal no Estatuto. Miguel poderá constituir a pessoa jurídica pretendida mediante registro dos seus atos constitutivos no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, com denominação formada pelo nome do titular, seguida da expressão EIRELI. Miguel poderá constituir a pessoa jurídica pretendida, mediante registro dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede, com denominação formada pelo nome do titular, seguida da expressão Sociedade Individual de Advocacia. Miguel poderá constituir a pessoa jurídica pretendida mediante registro dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB, com denominação formada pelo nome do titular, seguida da expressão - EIRELI. Miguel não poderá constituir a pessoa jurídica pretendida, uma vez que o ordenamento jurídico brasileiro não admite a figura da sociedade unipessoal, ressalvados apenas os casos de unipessoalidade temporária e da chamada subsidiária integral. Explicação: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2823063','7084','2','3519178','2'); na forma do art. 15 e 16, § 4° do EOAB, Miguel poderá constituir a pessoa jurídica pretendida, mediante registro dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede, com denominação formada pelo nome do titular, seguida da expressão Sociedade Individual de Advocacia.3. (EXAME DE ORDEM/2011/adaptada) - De acordo com o art. 20, do Estatuto da Advocacia e a OAB, a jornada de trabalho do advogado empregado não pode exceder: seis horas diárias contínuas e trinta horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva. oito horas diárias e quarenta horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva. uas horas diárias e dez horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva. cinco horas diárias e dez horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva. quatro horas diárias contínuas e vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva. Explicação: Dispõe o art. 20, do Estatuto da Advocacia e a OAB: "A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício da profissão, não poderá exceder a duração diária de quatro horas contínuas e a de vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva". 4. Suponha que João, advogado, tenha sido contratado como empregado de um departamento jurídico de determinada empresa do ramo farmacêutico. Sua jornada de trabalho será de 4 horas diárias. Considerando as normas estatutárias, assinale a alternativa correta na hipótese de o advogado precisar fazer pedido liminar em plantão judicário noturno: É possível que João trabalhe oito horas diárias, mas de forma alguma poderá trabalhar após às 20h00 João não poderá trabalhar mais de 4 horas diárias e 20 horas semanais, logo não poderá realizar tal ato. João somente poderá realizar o ato se firmar contrato de dedicação exclusiva. João fará jus ao adicional noturno, correspondente a 25% da hora normal trabalhada A jornada de trabalho de João é viável em caso de haver dedicação exclusiva, não fazendo jus, contudo, a adicional noturno http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2972187','7084','3','3519178','3'); javascript:duvidas('976767','7084','4','3519178','4'); Explicação: O fundamento da questão está no art. 20, § 3° do EOAB. O advogado terá direito ao adicional noturno de 25% sobre o valor da hora normal. 5. Qual dos requisitos abaixo não deve constar do Contrato Social de uma Sociedade de Advogados? O prazo de duração da sociedade; A proibição dos sócios de advogarem fora da sociedade (por conta própria); O valor do capital social da sociedade; A responsabilidade limitada dos sócios pelos danos causados aos clientes. a escolha de um dos sócios como sócio gerente. Explicação: Os elementos que integram o contrato de uma Sociedade de advogados estão elencados no art. 2° do prov. 112 do Conselho Federal e a única opção que não está prevista como elemento do referido contrato é a proibição de atuar fora do âmbito da Sociedade. 6. A respeito das regras para registro de sociedade de advogados, assinale a opção INCORRETA. O advogado poderá constituir sociedade unipessoal de advocacia na forma disciplinada no Estatuto da OAB. Os advogados sócios de uma mesma sociedade profissional podem representar em juízo clientes de interesses opostos. Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, com sede ou filial na base territorial do respectivo Conselho Seccional. Não são admitidas a registro nem podem funcionar as sociedades de advogados que apresentem forma ou características mercantis. A sociedade de advogados adquire personalidade jurídica com o registro aprovado de seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede. Explicação: http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2972464','7084','5','3519178','5'); javascript:duvidas('657338','7084','6','3519178','6'); O art. 15, § 6° do EOAB estabelece que os advogados sócios de uma sociedade profissional não podem representar clientes com interesses opostos. Restrição reforçada no CEd de 2015, ainda que seja um escritório de advocacia. 7. Os advogados X de Souza, Y dos Santos e Z de Andrade requereram o registro de sociedade de advogados denominada Souza, Santos e Andrade Sociedade de Advogados. Tempos depois, X de Souza vem a falecer, mas os demais sócios decidem manter na sociedade o nome do advogado falecido. Sobre a hipótese, assinale a afirmativa correta. É possível manter o nome do sócio falecido, independentemente de previsão no ato constitutivo da sociedade. É possível manter o nome do sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no ato constitutivo da sociedade. É absolutamente vedada a manutenção do nome do sócio falecido na razão social da sociedade. É possível manter, pelo prazo máximo de seis meses, o nome do sócio falecido. Explicação: A denominação social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um advogado responsável pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no ato constitutivo. A denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve ser obrigatoriamente formada pelo nome do seu titular, completo ou parcial, com a expressão `Sociedade Individual de Advocacia¿. fundamentação legal: art. 16, § 1º, EAOAB 8. A reunião de advogados para a constituição de uma Sociedade de advogados é admitida desde que: O ato constitutivo seja depositado no CNJ. o ato constitutivo seja registrado nos tribunais superiores. seja constituída somente por advogados, admitindo-se a sociedade entre cônjuges independente do regime de casamento. utilize títulos de crédito para a cobrança de honorários. haja um segundo registro da Sociedade na Junta Comercial. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('657264','7084','7','3519178','7'); javascript:duvidas('1056581','7084','8','3519178','8'); Explicação: O art. 2° do Prov. 112/2006 estabelece no inciso XV a possibilidade de constituição de sociedade entre cônjuges desde que ambos sejam advogados regularmente inscritos no território em que a sociedade irá funcionar, sem importar o regime de casamento. 1. (XXI Exame Unificado OAB/27/11/2016/ADAPTADA) - Luciana e Antônio são advogados que, embora não tenham constituído sociedade, atuam em conjunto em algumas causas, por meio de substabelecimentos conferidos reciprocamente. Em regra, acordam informalmente a divisão do trabalho e dos honorários. Todavia, após obterem sucesso em caso de valor vultoso, não chegaram a um consenso acerca da partilha dos honorários, pois cada um entendeu que sua participação foi preponderante. Assim, decidiram submeter a questão à Ordem dos Advogados. Nesse caso, Diante o caso narrado deverá haver a intervenção judicial para que ocorra a partilha dos honorários, de forma justa e não fique caracterizado o enriquecimento ilícito. compete ao juiz da causa em que houve a condenação em honorários especificar o percentual ou o quanto é devido a cada um dos patronos, de modo que a distribuição se faça proporcionalmente à atuação de cada um no processo compete à Caixa de Assistência aos Advogados atuar como mediadora na partilha de honorários, podendo indicar mediador que contribua no sentido de que a distribuição se faça proporcionalmente à atuação de cada um no processo. havendo divergência, a partilha dos honorários entre Luciana e Antônio deve ser feita atribuindo-se metade a cada um, poisquando não há prévio acordo é irrelevante a participação de cada um no processo. compete ao Tribunal de Ética e Disciplina atuar como mediador na partilha de honorários, podendo indicar mediador que contribua no sentido de que a distribuição se faça proporcionalmente à atuação de cada um no processo. Explicação: A resposta tem como fundamento a regra do Art. 71 do novo Código de Ética e Disciplina da OAB que diz:" Compete aos Tribunais de Ética e Disciplina: VI ¿ atuar como órgão mediador ou conciliador nas questões que envolvam ;b) partilha de honorários contratados em conjunto ou decorrentes de substabelecimento, bem como os que resultem de sucumbência, nas mesmas hipóteses". http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp 2. Não devem ser confundidas a insuficiência de recursos, que pode ser temporária, e a condição do estado de pobreza de quem vai ao Judiciário para postular seus direitos. Ao cliente não se priva da prestação jurisdicional em razão da falta de recursos para tanto. Nesse horizonte a o AB estabeleceu a advocacia pro bono. Sobre esta hipótese, assinale a opção ERRADA. a advocacia pro bono é a prestação de serviço gratuita, eventual e voluntária de serviços jurídicos em favor de beneficiário ou assistidos de entidades sem fins lucrativos. a advocacia pro bono é a prestação de serviço gratuita, eventual e voluntária de serviços jurídicos em favor de instituições sem fins lucrativos. no exercício da advocacia pro bono, o advogado empregará o zelo e a dedicação habituais para que o cliente se sinta amaprado. A advocacia pro bono não poderá ser utilizada como instrumento de publicidade para captação de clientela. a advocacia pro bono poderá ser exercida em favor de pessoas naturais, sem recursos e partidos políticos com baixa representatividade no Congresso. Explicação: A advocacia pro bono está regulada no CEd de 2015 art. 30. É expressamente proibida sua prestação para partidos políticos ou finalidades político-partidárias. 3. A participação do advogado em bens particulares de cliente, comprovadamente sem condições pecuniárias encontra-se dentro dos parâmetros do contrato pro bono enseja manifestação e autorização do Tribunal de Ética Profissional. não há forma estabelecida em lei. é tolerada em caráter excepcional e desde que contratada por escrito. é de livre estipulação entre cliente/advogado, desde que contratada por escrito. Explicação: Trata-se do contrato quota litis que exige contra de honorário escrito em caráter excepcional. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2971000','7084','2','3519178','2'); javascript:duvidas('2969635','7084','3','3519178','3'); 4. O acordo feito pelo cliente do advogado e a parte contrária: provoca a renúncia ao mandato sem direito aos honorários contratados. não lhe prejudica os honorários convencionados ou fixados por sentença. só autoriza a execução dos honorários concedidos por sentença. determina o término do patrocínio e revogação do mandato. torna sem efeito o contrato de honorários estabelecido. Explicação: O fundamento da resposta está expresso no art. 24, § 4° do EOAB. 5. Com relação aos honorários contratuais, é CORRETO afirmar que, se o advogado: mesmo sem contrato escrito, comprovar que atuou, efetivamente, no processo, o juiz devera determinar, antes de expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, que lhe sejam pagos seus honorários diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou. juntar a procuração outorgada pelo cliente e comprovar que atuou,efetivamente, no processo,o juiz devera determinar, antes de expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, que lhe sejam pagos seus honorários diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou. fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários, o juiz devera determinar, antes de expedir- se o mandado de levantamento ou precatório, que lhe sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou. a compensação de honorários solicitada antes de expedir-se o mandado de pagamento ou precatório omente é permitida quando o advogado atuar em causas de juridicamente necessitado. mesmo sem contrato escrito, comprovar que atuou, efetivamente, no processo, o juiz devera arbitrar o valor respectivo e determinar, antes de expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, que lhe sejam pagos seus honorários diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou. Explicação: o fundamento da resposta está no § 4° do art. 22 do EOAB que literalmente transcreve o conteúdo do gabarito. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2970755','7084','4','3519178','4'); javascript:duvidas('657878','7084','5','3519178','5'); 6. (OAB/SC/adaptada) - Constituído por uma empresa para o patrocínio de uma ação renovatória de locação, o Advogado ajustou verbalmente seus honorários no montante de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Concluído seu trabalho profissional, aquele Advogado não conseguiu receber, amigavelmente, os honorários ajustados. Pergunta-se: Qual a medida judicial adequada para o Advogado receber aqueles honorários? Uma Ação de cobrança cumulada com danos materiais. Uma Ação de Cobrança de Honorários, pelo Procedimento Sumário; Uma Ação Monitória; Uma Execução por Quantia Certa; Uma Ação de Cobrança de Honorários, pelo Procedimento Ordinário; Explicação: A necessidade de execução dos honorários exige conhecimento das regras previstas no Estatuto da Advocacia - Lei 8906/94 e Código de Ética, aplicadasem conjunto com o Código de Processo Civil. O contrato de prestação de serviços e honorários, assim como a sentença que arbitra a verba de sucumbência representam títulos executivos e, por força da própria lei, são créditos privilegiados em razão do caráter alimentar (art.24 EAOAB). Nos contratos cujo recebimento dos honorários fica condicionado ao sucesso da demanda a execução só poderá ser promovida após o trânsito em julgado da sentença que obtém o êxito, sendo frequente a conduta do cliente em revogar a procuração no final da demanda, ou às vésperas do acordo para não honrar com o pagamento dos honorários.Nesse caso, a revogação do mandato por vontade do cliente não o desobriga do pagamento das verbas honorárias contratadas, bem como não retira o direito do advogado de receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária de sucumbência, calculada proporcionalmente, em face do serviço efetivamente prestado (art. 14 CED). 7. (OAB/XIII/2014/adaptada) - Maria, após vários anos de tramitação de ação indenizatória em que figurava como autora, decidiu substituir José, advogado que até então atuava na causa, por João, amigo da família, que não cobraria honorários de nenhuma espécie de Maria. Ao final da ação, quando Maria finalmente recebeu os valores que lhe eram devidos, a título de indenização, foi procurada por José, que desejava receber honorários pelos serviços advocatícios prestados até o momento em que foi substituído. Sobre a hipótese sugerida, assinale a afirmativa correta. José tem direito a receber a integralidade dos honorários contratuais e de sucumbência, como se tivesse atuado na causa até o final, uma vez que foi substituído porvontade da cliente e não sua. José tem direito a receber honorários contratuais, bem como honorários de sucumbência, calculados proporcionalmente, em face do serviço efetivamente prestado. José tem direito a receber somente os honorários de sucumbência. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2972159','7084','6','3519178','6'); javascript:duvidas('2958552','7084','7','3519178','7'); José não tem direito a receber honorários, porque não atuou na causa até o seu fim. José tem direito a receber honorários contratuais, mas não tem direito a receber honorários de sucumbência. Explicação: O art. 14 do Código de Ética e Disciplina dispõe que: ¿a revogação do mandato judicial por vontade do cliente não o desabriga do pagamento das verbas honorárias contratadas, bem como não retira o direito do advogado de receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária de sucumbência, calculada proporcionalmente, em face do serviço efetivamente prestado¿. 8. Na hipótese de falecimento ou incapacidade civil do advogado, os honorários em cumprimento de sentença: poderão ser integralmente recebidos por seus sucessores. não poderão ser recebidos por seus sucessores. poderão ser recebidos por seus sucessores, se estabelecido em cláusula no contrato de mandato. Somente o advogado que ingressar na lide poderá recebê-los. poderão ser recebidos por seus sucessores, de forma proporcional ao trabalho realizado. Explicação: Na eventual hipótese de falecimento do advogado os honorários são recebidos por seu representantes legais proporcional ao trabalho realizado - art. 24, § 2º EOAB 1. Nos termos do Estatuto da Advocacia, são impedidos de exercer a advocacia: os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público. membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e indireta. membros que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e indireta. ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro. ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('1069388','7084','8','3519178','8'); Explicação: são impedidos de exercer a advocacia: os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público - art. 30, inciso II do EOAB. 2. Impedimento Além da incompatibilidade, que significa proibição total, o impedimento é a proibição parcial ao exercício da advocacia. Como o legislador não foi muito feliz na definição do termo impedimento, podemos dizer, para uma melhor compreensão, que o impedido advoga, mas o faz com restrições. Por isso, poderá se inscrever nos quadros da OAB, tornando-se advogado, todavia com restrições. A semelhança que encontramos entre as duas figuras está no fato de que tanto o incompatível quanto o impedido, no âmbito do impedimento, não advogam, nem em causa própria. A proibição do impedido é restrita apenas a determinadas causas, sendo livre para advogar em outras áreas. Aqui temos que observar os tipos de impedimentos que encontramos: o impedimento atinente aos advogados públicos que se vinculam à própria função e o impedimento do servidor público e dos parlamentares. A respeito do impedimento e incompatibilidade, avalie as afirmações a seguir. I. O impedimento permite o exercício da advocacia dentro de certos limites como acontece na advocacia pública, exercida pelos integrantes da Advocacia Geral da União, da Defensoria Pública, Procuradorias, consultorias jurídicas dos entes da federação, autarquias, fundações públicas, obrigando-se à inscrição na OAB para o exercício de suas funções; II. No artigo 30 do EOAB, são impedidos de exercer a advocacia, ou seja, advogam com restrição: I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('1070010','7084','2','3519178','2'); remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora; III. O parlamentar que ocupa a mesa diretora de sua casa legislativa deixa de ser impedido e se torna incompatível pelo artigo 28, inciso I, do EOAB. IV. No artigo 30, parágrafo único, do EOAB, encontramos a exceção para os professores de direito das universidades públicas e segundo a regra: não se incluem nas hipóteses do inciso I, logo estão liberados para advogar mesmo contra a fazenda que os remunere. Mesmo se não for professor de disciplina jurídica, alocado no curso de Direito da universidade pública. É correto o que se afirma em: II e III, apenas. I, II e III, apenas. II, III e IV, apenas. I e IV, apenas. I, III e IV, apenas. Explicação: Resposta correta: apenas os itens I, II e III. O impedimento permite o exercício da advocacia dentro de certos limites como acontece na advocacia pública, exercida pelos integrantes da Advocacia Geral da União, da Defensoria Pública, Procuradorias, consultorias jurídicas dos entes da federação, autarquias, fundações públicas, obrigando-se à inscrição na OAB para o exercício de suas funções; No artigo 30 do EOAB, são impedidos de exercer a advocacia, ou seja, advogam com restrição: I - os servidores da administração direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda Pública que os remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora; O parlamentar que ocupa a mesa diretora de sua casa legislativa deixa de ser impedido e se torna incompatível pelo artigo 28, inciso I, do EOAB. O item IV está errado, pois o correto é: no artigo 30, parágrafo único, do EOAB, encontramos a exceção para os professores de direito das universidades públicas e segundo a regra: não se incluem nas hipóteses do inciso I, logo estão liberados para advogar mesmo contra a fazenda que os remunere. Todavia, se não for professor de disciplina jurídica, alocado no curso de Direito da universidade pública será alcançado pela restrição. 3. Os notários, os oficiais de registro lidam com atividade sob controle do Poder Judiciário. Como ficará um advogado ao assumir essa função? Incompatível com a advocacia enquanto estiver exercendo a função ligada ao Poder Judiciário. Incompatível contra a fazenda que o remunere enquanto estiver na função. Incompatível apenas em relação aos Cartórios e Ofícios de Notas. Impedido de exercer a advocacia contra a fazenda que o remunere enquanto estiver exercendo a função. Não há incompatibilidade nesta hipótese de atuação como notários e registradores. Explicação: Notários e registradores são incompatíveis com a advocacia conforme o art. 28, inciso IV. EOAB.
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