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Bardonista_ Outras Obras

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25/09/2019 Bardonista: Outras Obras
www.bardonista.com/2008/08/outras-obras.html 1/1
FRABATO, O MAGO
Por (Franz Bardon) Otti Votavova
Antes de sua morte em julho de 1958, Bardon deu a sua discípula e secretária, Otti Votavova (1903-1973), um esboço
para sua biografia. Bardon deixou que Sra. Votavova completasse com os detalhes e o tornasse um livro legível.
Infelizmente, para nós, o que resultou, embora uma boa leitura, não é uma biografia estritamente acurada.
O manuscrito de Frabato não foi completado até a morte de Bardon e não foi publicado até 1979. Dieter
Ruggeberg, o editor, escreve que foi com algum medo que publicou Frabato sob o nome de Franz Bardon, porque foi a
Sra. Votavova quem realmente o escreveu. Mas, eventualmente, ele se convenceu a fazê-lo porque sentiu que listar
Bardon como autor daria ao livro a atenção que merecia.
Quando eu leio Frabato, eu me lembro do livro de Bulwer-Lytton, Zanoni. Ambos compartilham alguns
detalhes da vida de um homem dedicado ao caminho da iniciação hermética. Frabato, porém, cobre apenas um
período moderado da vida de Bardon (dos tempos em que ele era um artista de palco até um pouco antes de sua prisão
final), mas é suficiente para dar ao leitor uma idéia do homem e de seus trabalhos. Quando Frabato falha, em minha
opinião, é quando descreve a vida íntima de Bardon. Apesar de tudo, Frabato dá apenas pouca informação sobre o
porquê de Bardon escrever o que ele escreveu.
Acima de tudo, Frabato vale a leitura – desde que você se lembre de que não é, no total, verdadeiro. De especial
interesse para os estudantes de Bardon é um memoriam por Sra. Votavova (escrito dois meses depois a morte de
Bardon), um epílogo escrito pelo Sr. Ruggeberg (em 1979) e dois apêndices. Ambas as notas de Sra. Votavova e do Sr.
Ruggeberg cobrem poucos dos detalhes da vida de Bardon que não estão presentes em Frabato.
O primeiro apêndice é um fragmento (apenas parte dos três primeiros capítulos) de um manuscrito em criação
intitulado O Livro de Ouro da Sabedoria. Supõe-se que esse livro dizia a respeito da quarta folha ou carta do Tarô (O
Imperador). Para nossa grande perda, não resta nenhum transcrito completo do trabalho, mas o que permaneceu é
muito intrigante.
O segundo apêndice é um manuscrito intitulado “Alta Magia”. Quando Sr. Ruggeberg o adicionou à nova edição
de 1982 de Frabato, ele achava que fora escrito pelo próprio Bardon. Depois disso, a verdade apareceu e agora sabemos
que esse era uma parte do livro Sete Letras Herméticas por George Lomer. Aparentemente, Bardon estava tão
impressionado por esse pequeno livro que o traduziu privadamente (antes de escrever IAH), do alemão original para o
tcheco, para a edificação de seus próprios discípulos. A diferença entre a versão original de Sete Letras Herméticas e a
que apareceu em Frabato pode ser devida ao fato de que foi traduzida do alemão para o tcheco e, então, do tcheco para
o inglês! Muitos estudantes recentes dos escritos de Bardon foram surpreendidos pelas diferenças entre o que foi
apresentado em Alta Magia e o que está presente em IAH. Alta Magia é interessante (eu não li As Sete Letras
Herméticas), mas empalidece em comparação com IAH.

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