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1 Medicação Pré-Anestésica (MPA)

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Prof. MSc. MV Sérgio dos Santos Souza
sergioanest@hotmail.com
Medicação Pré-Anestésica (MPA)
Medicação Pré-Anestésica
	CARACTERIZAÇÃO: 	
 é o ato que antecede a anestesia, ou seja, preparação do animal para o sono artificial.
Finalidades da Medicação Pré-Anestésica
Facilitar a contenção do animal
Potencializar fármacos anestésicos
Possibilita tranquilidade e segurança durante indução, manutenção e recuperação anestésica
Minimiza efeitos indesejáveis de outros fármacos
Modula efeitos do sistema neurovegetativo	
Quais são os grupos de fármacos que são empregados como medicação pré-anestésica ? 
Grupos de Fármacos Pré-Anestésicos
Anticolinérgicos
Tranquilizantes
Benzodiazepínicos
α2- agonistas
Opióides
Miorrelaxante de ação central
Tranquilizantes
Também são conhecidos como neurolépticos
Alta biodisponibilidade
Rápida absorção por via oral
Metabolização hepática
Excreção urinária e biliar
Tranquilizantes
Mecanismos de ação e efeitos sistêmicos:
Inibidor dopaminérgico
Tranquilização
Antiemético
Efeito extrapiramidal
Hipotermia
Inibidor serotoninérgico
Tranquilização
Tranquilizantes
Mecanismos de ação e efeitos sistêmicos:
Inibidor de receptor H1
Tranquilização
Antialérgico
Inibidor de receptor α1 adrenérgico
Hipotensão
Redução de hematócrito
Esplenomegalia
Inibidor colinérgico
Redução do limiar convulsivo
Reduz salivação e secreções
Tranquilizantes
Fenotiazínicos
Acepromazina
Melhor tranquilizante
Mais hipotensor
Clorpromazina
Melhor antiemético
Levomepromazina
Melhor anti-histamínico
Tranquilizantes
Butirofenonas
Azaperone
Melhor tranquilizante para suínos
Droperidol
Baixa utilização em veterinária
Promoção de neuroleptoanalgesia
Associado ao fentanil
D1
D2
α1
5-HT2
M3
H1
Fenotiazínicos
+
++
+++
+++
+
+
Butirofenonas
++
+++
+
+
+
+
Anticolinérgicos
Competição com acetilcolina pelo receptor colinérgico muscarínico
EFEITOS SISTÊMICOS DOS ANTICOLINÉRGICOS
Efeitos no SNC: desorientação em administrações intravenosa rápida
Efeitos cardiovasculares: taquicardia e aumento do débito cardíaco
Efeitos respiratórios: broncodilatação, diminuir secreções, porém aumenta viscosidade
Efeitos gastrintestinais: redução da motilidade gastrintestinal e redução da secreção gl. salivares
Uso Clínico dos Anticolinérgicos
Efeitos deletérios: taquiarritmias, redução da motilidade gastrintestinal (timpanismo e íleo paralítico), aumento da viscosidade das secreções.
Indicações: reduzir secreções, tratar ou inibir bradiarritmias (bradicardia sinusal ou BAVs), e inibir efeitos deletérios de fármacos parassimpatomiméticos
Anticolinérgicos
Atropina
Alta biodisponibilidade
50% de metabolização hepática
Excreção renal
Evitar em equinos
Escopolamina
Alta biodisponibilidade
Na formulação de brometo não atravessa a barreira hematoencefálica
50% de metabolização hepática
Excreção renal
Só utilizada como MPA em equinos
Glicopirrolato
Não disponível no Brasil
Mais seguro
Menos taquicardia
Benzodiazepínicos
Rápida absorção
Alta biodisponibilidade por diversas vias de administração
Metabolização hepática
Presença de metabólitos ativos
Diazepam
Zolazepam
Ausência de metabólitos ativos
Midazolam
Eliminação pela urina 
Metabólitos inativos
Benzodiazepínicos
Mecanismo de Ação
Agonista de receptores Gabaérgicos
Benzodiazepínicos
Ansiolítico/ Sedativo
Miorrelaxante
Anticonvulsivante
Antiemético
Mínimas alterações hemodinâmicas
Efeito paradoxal
Depressão respiratória
Benzodiazepínicos
Diazepam
Presença de metabólitos ativos
Melhor anticonvulsivante
Mais utilizado
Midazolam
Mais potente e seguro que o diazepam
Mais frequente surgir efeito paradoxal
Ausência de metabólitos ativos
Zolazepam
Mais potente
Só disponível em associação com tiletamina
Antagonista Benzodiazepínico
Flumazenil
Não deve ser empregado em animais submetidos ao uso crônico
Reversão imediata dos efeitos produzidos pelos BZD
Administração intravenosa
α2 - agonistas
Rápida absorção
Metabolização hepática
Excreção renal
Mecanismo de ação
α2 - agonistas
Efeitos Sistêmicos
Sedação
Relaxamento muscular
Analgesia Visceral Discreta
Ataxia
Diminuição de ADH
poliúria
Hiperglicemia
Aumento e redução da motilidade intestinal
Efeitos Simpatolíticos
Bradicardia
BAVs
Inotropismo negativo
Hipertensão arterial fugaz
Hipotensão arterial
Depressão respiratória
Salivação
Êmese
α2 - agonistas
Xilazina
Mais empregado no Brasil
Efeito sedativo mais prolongado do que o analgésico
Menor seletividade α2/α1
Detomidina
Só empregado em equinos
Mais potente sedativo e analgésico
Menor ataxia
Maior seletividade α2/α1
Dexmedetomidina
Maior potência
Maior seletividade α2/α1
Mais seguro
Antagonistas α2 - agonistas
Ioimbina
Reversor mais empregado no Brasil
Melhor efeito sobre a xilazina
Excitação e mioclonia
Taquicardia
Atipamazol
Melhor efeito sobre os outros α2-agonistas
Menos efeitos colaterais
Efeito imediato
Opióides
Opióides X Opiáceos
5000 a.C
Frederick Sertürner 
Morfina ( Morfeu)
Alcalóides
% presente no ópio
Principal uso na clinica
Morfina
10
analgésico
Codeína
0,5
antitussígeno
Tebaina
0,2
-
Papaverina
1,0
Relaxante da musculatura lisa arterial
Noscapina
6,0
Estimulante do centro respiratório
Mecanismos de Ação
Ação pré-sináptica no aferente primário
abertura de canais de K+
fechamento de canais de Ca++
Hiperpolarização pós-sináptica
Abertura dos canais de K+
Desinibição em circuito de 2 neurônios inibitórios.
Neurônios Gabaérgicos e Opioidérgicos
Opióides - Classificação 
Agonistas
Agonistas parciais ??
Agonistas-Antagonistas
Antagonistas
Tipo de receptor
Principais efeitos
Agonistas
Antagonistas
µ
(muou mi)
Analgesiasupraespinhal
Depressão respiratória
Euforia
Dependência física
Codeina
Petidina
Tramadol
Morfina
Buprenorfina
Metadona
Fentanil
Butorfanol
Nalbufina
Naloxona
Κ
(kappa)
Analgesia espinhal
Miose
Sedação
Disforia
Butorfanol
Codeina
Petidina
Morfina
Fentanila
Nalbufina
Buprenorfina
Naloxona
δ
(delta)
Analgesia espinhal
Depressão respiratória
Redução damotilidadegástrica
Petidina
Morfina
Metadona
Fentanila
Naloxona
Opióides - Efeitos Adversos
 DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA;
 Excitação, euforia, disforia;
 Sedação;
 Bradicardia (estímulo vagal), hipotensão (histamina)
 Ofegante (centro termorregulador);
 Náusea, salivação e defecação seguida de obstipação.
Principais opióides utilizados
Fármacos
P. hábil
Potência
Importante
butorfanol
2 a 3 h
0,05
dose teto, sedação, agonista-antagonista, estabilidade respiratória, bom em cólica
petidina
2 h
0,1
Sedação, libera histamina, norpetidina
tramadol
8 a 12 h
0,2 a 1,0
Ação mista
morfina
4 h
1,0
Libera histamina
metadona
8h ?
2,0
Metabolização incerta
fentanil
30 a 40 min
80 a 100
bradicardia
Opiáceos Antagonista
Naloxona
 antagonista puro;
 utilizado no tratamento de overdose;
 ausência de efeitos deletérios e analgésico também.
Miorrelaxante de Ação Central
Éter Guiceril Guaiacol/ Guaifenesina
Mais empregado em equino
Menos frequente em cães, bovinos e suínos
Utilizado por via oral em alguns tratamentos clínicos
Na anestesia por via intravenosa
Concentração de 5 a 10 % - Glicose 5%
Flebite
hemólise
Metabolização hepática
Excreção renal
Miorrelaxante de Ação Central
Éter Guiceril Guaiacol/ Guaifenesina
Mecanismo de ação
Não totalmente esclarecido
Agonista de receptores de glicina
Atuação sobre as células de Renshaw
Efeitos sistêmicos
Relaxamento muscular
Analgesia discreta
Sedação discreta
Discreta depressão respiratória
Até a próxima!!

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