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Caderno1-JurisdicionaleAdministrativo

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Ano XI • Edição 2447 • Maceió, quarta-feira, 16 de outubro de 2019 https://www2.tjal.jus.br/cdje
Caderno 1
JURISDICIONAL E AD-
MINISTRATIVO
Presidente:
Tutmés Airan Albuquerque Melo
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Presidência
Habeas Corpus n.º 0800259-27.2019.8.02.9002
Regime inicial
Tribunal Plantonista
Relator :Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Impetrante : Anderson Jesus Vignoli
Paciente : Josemar dos Santos
Impetrado : Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca de Penedo
DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO/CARTA N.º /2019.
Trata-se de habeas corpus com pedido de medida liminar, impetrado pelo Bel. Anderson Jesus Vignoli, em favor de Josemar dos 
Santos, tombado sob o n.º 0800259-27.2019.8.02.9002, contra decisão proferida pelo Juízo de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca 
de Penedo.
Em linhas gerais, alega que “o paciente foi preso em 10 de outubro de 2019, em cumprimento ao mandado expedido pelo MM. Juízo 
da 4ª Vara criminal da comarca de Penedo/AL”, salientando que, “conforme consta nos autos, a decisão decretou a prisão preventiva 
do paciente fundada na não localização do mesmo para audiência admonitória. Ressalta que o mandado de prisão foi devidamente 
cumprido no endereço constante nos autos, não havendo qualquer impedimento na localização do paciente” (sic, fl . 02)
Afi rma que “naquela decisão o MM. Juiz determina a remessa dos autos para vara de execução penal assim que o paciente for 
capturado, o que não ocorreu até a presente data”, esclarecendo que “o paciente foi condenado a pena de 2 anos de detenção a serem 
cumpridos em regime aberto, sendo tal pena substituída por restritiva de direito”. Segue argumentando que “a manutenção da prisão do 
paciente em regime fechado é constrangimento ilegal a ser sanado de imediato por este órgão plantonista, salientando que o paciente se 
compromete a comparecer a audiência admonitória para início do cumprimento da pena em regime aberto” (sic, fl . 02).
Assim, “requer a concessão da liminar revogando a prisão preventiva do paciente para a devida adequação do regime de cumprimento 
de pena imposto na sentença, da mesma forma requer que tal ordem seja concedida em caráter defi nitivo” (sic, fl . 02).
É o breve relatório. Fundamento e decido.
O habeas corpus em epígrafe foi manejado após o expediente regular e direcionado a este Desembargador, Plantonista desta Corte 
de Justiça, para apreciação durante o Plantão Judiciário.
De uma interpretação sistemática dos diplomas normativos reguladores da matéria, fi ca evidenciado que a competência do Plantão 
Judiciário surge, apenas, quando a análise do pedido seja de tal sorte urgente que não possa ser realizada no horário regular de 
expediente, ou quando da demora possa resultar risco de prejuízo grave ou de incerta reparação para a parte.
In casu, ao verifi car que a prisão do demandante foi efetivada no dia 10 de outubro de 2019 (quinta-feira), reconheço a competência 
para apreciação durante o Plantão Judiciário.
De início, cumpre registrar que o habeas corpus, ação autônoma de impugnação, com previsão constitucional (art. 5º, inciso LXVIII), 
tem sua concessão destinada, de acordo com a própria literalidade do dispositivo, sempre que alguém estiver sofrendo ou sendo 
ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
Ressalto que a medida liminar em habeas corpus foi construída pela sedimentação da jurisprudência e tem caráter excepcional, 
razão pela qual, considerando as características próprias desta fase, a concessão do provimento somente está autorizada quando se 
verifi ca, em cognição sumária, a existência dos requisitos singulares, quais sejam, o fumus boni iuris e o periculum in mora.
Assim, inegável que devem ser evidenciados, de plano, os elementos da impetração que indiquem, com segurança, a consistência 
da ilegalidade na privação da liberdade, ao tempo em que os prejuízos serão, à evidência, presumíveis pela própria natureza do 
instrumento, pois se discute a liberdade do indivíduo, ou seja, um dos valores mais caros à condição humana.
No presente caso, o paciente foi preso em virtude da reconversão em pena privativa de liberdade das penas restritivas de direitos 
de prestação de serviços à comunidade e de prestação pecuniária que lhe haviam sido impostas, nos termos do art. 181, § 1º da LEP, 
por não haver ele comparecido à audiência admonitória designada para estabelecimento das condições de cumprimento das PRDs. O 
dispositivo referido estabelece, in verbis:
Art. 181. A pena restritiva de direitos será convertida em privativa de liberdade nas hipóteses e na forma do artigo 45 e seus incisos 
do Código Penal .
§ 1º A pena de prestação de serviços à comunidade será convertida quando o condenado:
a) não for encontrado por estar em lugar incerto e não sabido, ou desatender a intimação por edital;
b) não comparecer, injustifi cadamente, à entidade ou programa em que deva prestar serviço; (...)
Compulsando o andamento do processo na origem, verifi co que, efetivamente, foi realizada audiência em 25 de julho de 2018 (fl . 
(a)
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53 dos autos de origem), sem que o condenado haja comparecido, o que, após a intimação do Ministério Público, levou à prolação da 
decisão impugnada, que reconverteu suas penas restritivas direito em pena privativa de liberdade, a ser cumprida em regime inicial 
fechado, com a expedição do mandado de prisão recentemente cumprido.
Ocorre que, consoante entendimento do Superior Tribunal de Justiça, a reconversão de pena restritiva de direitos em pena privativa 
de liberdade demanda prévia intimação do apenado para justifi cação, em nome dos princípios da ampla defesa e do contraditório, sob 
pena de nulidade da ordem de prisão expedida. Nesse sentido, veja-se:
RECURSO EM HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO. PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS. CONVERSÃO EM PENA PRIVATIVA DE 
LIBERDADE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. INEXISTÊNCIA. REGRESSÃO DE REGIME SIMULTANEAMENTE À RECONVERSÃO 
DAS PENAS. IMPOSSIBILIDADE. BIS IN IDEM. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO. 1. 
A jurisprudência desta Corte é pacífi ca no sentido de exigir-se a prévia oitiva do apenado para que se possa justifi car as razões do 
descumprimento de medidas restritivas de direitos antes de sua conversão em pena privativa de liberdade, sob pena de nulidade da 
decisão que a realizou. Precedentes. 2. In casu, entretanto, não se vislumbra o alegado constrangimento ilegal, uma vez que a dinâmica 
dos fatos demonstra que o sentenciado foi intimado pessoalmente em diversas oportunidades para justifi car o descumprimento das 
penas alternativas, inclusive por meio de seu defensor, mas não o fez. 3. Caracteriza bis in idem a regressão para um regime prisional 
mais gravoso do que o fi xado no título executivo de forma simultânea com a reconversão da pena restritiva de direitos em privativa de 
liberdade. 4. Recurso desprovido. Ordem concedida, de ofício, para para afastar a regressão de regime imposta ao paciente. (STJ - RHC 
95.561/RS, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 05/04/2018, DJe 16/04/2018)
EXECUÇÃO PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ESPECIAL. NÃO CABIMENTO. PENAS RESTRITIVAS 
DE DIREITOS. SUPERVENIÊNCIA DE PRISÃO EM FLAGRANTE EM OUTRO PROCESSO. CONVERSÃO DA SANÇÃO ALTERNATIVA 
EM PRIVATIVA DE LIBERDADE. AUSÊNCIA DE OITIVA DO CONDENADO PARA POSSÍVEL JUSTIFICAÇÃO. NECESSIDADE. 
HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. ORDEM CONCEDIDA, DE OFÍCIO. I - Não mais se admite, perfi lhando o entendimento do col. 
Pretório Excelso e da eg. Terceira Seção deste SuperiorTribunal de Justiça, a utilização de habeas corpus substitutivo quando cabível 
o recurso próprio, situação que implica o não-conhecimento da impetração. Contudo, no caso de se verifi car confi gurada fl agrante 
ilegalidade, recomenda a jurisprudência a concessão da ordem, de ofício. II - Na hipótese, o juiz da execução, ante a mera notícia de 
que o paciente fora preso cautelarmente em outro processo, ou seja, em face de indícios do cometimento de falta grave e, sem a oitiva 
prévia do apenado, determinou, a reconversão das penas restritivas em prisão. III - “O fato de o paciente ter sido preso cautelarmente 
pelo suposto cometimento de outro delito não constitui, por si só, motivação idônea à conversão da pena restritiva de direitos pela 
privativa de liberdade. Inteligência dos art. 44, §§ 4º e 5º, do Código Penal” (HC n. 85.952/RJ, Quinta Turma, Rel. Min. Arnaldo Esteves 
Lima, DJe de 16/6/2008). IV - A jurisprudência deste Tribunal entende que, para a conversão de medidas restritivas de direito em pena 
privativa de liberdade, é indispensável a intimação do condenado, assegurando-lhe o direito ao contraditório e à ampla defesa. Habeas 
corpus não conhecido. Ordem concedida, de ofício, para cassar as decisões das instâncias ordinárias, que converteram as penas 
restritivas de direitos do paciente em privativa de liberdade, devendo outra decisão ser proferida pelo juiz da execução, mas com a prévia 
oitiva do condenado, em audiência de justifi cação. (STJ - HC 399.057/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 
15/08/2017, DJe 21/08/2017).
(grifos aditados).
No presente caso, jamais houve intimação do apenado para que justifi casse o não comparecimento à audiência e o consequente 
não cumprimento da pena, sendo certo que não há como se argumentar que tal fato se deveu à constatação de que ele se encontrava 
em local incerto e não sabido, pois ele foi localizado sem maiores problemas quando do cumprimento do mandado de prisão, o que 
denota que havia plena possibilidade de que ele houvesse sido intimado para se justifi car.
É patente, portanto, a presença do fumus boni juris em favor do paciente, sendo evidente, ainda, o periculum in mora, porquanto 
o mandado de prisão em espeque foi devidamente cumprido, estando o paciente com sua liberdade de locomoção tolhida, sem que 
tenham sido cumpridos todos os requisitos elencados pela jurisprudência para tanto.
Saliento, por oportuno, que o caso sequer é o de determinar-se que o paciente venha a iniciar o cumprimento da pena privativa de 
liberdade em regime aberto, como requer, mas sim o de manutenção das penas restritivas de direito aplicadas, as quais podem ser aqui 
restabelecidas por serem mais benéfi cas ao condenado do que quaisquer dos regimes prisionais, sendo certo que há direito de todo 
apenado que cumpra os requisitos legais à obtenção da substituição. Frise-se, por outro lado, que inexiste faculdade de escolha pelo 
condenado entre o cumprimento das penas restritivas de direito e da pena privativa de liberdade, porque a substituição é imposição 
legal.
Doutra banda, não há como se olvidar que o paciente, de fato, deixou de comparecer à audiência para a qual havia sido devidamente 
intimado, de modo que, ad cautelam e com fulcro no art. 319, IX do CPP, afi gura-se adequada a imposição da medida cautelar de 
monitoração eletrônica em desfavor do apenado, mediante o uso de tornozeleira, ao menos até que ele efetivamente dê início ao 
cumprimento de suas penas restritivas de direitos.
Diante das razões expostas no pleito defensivo, defi ro em parte o pedido, por visualizar a ocorrência de fl agrante cerceamento ao 
direito de locomoção do paciente, devendo haver a momentânea substituição da pena privativa de liberdade em regime inicial fechado 
pelo uso de tornozeleira eletrônica, até que seja iniciado o cumprimento das penas restritivas de direitos de prestação de serviços à 
comunidade e de prestação pecuniária aplicadas.
Assim, determino a imediata utilização desta decisão como alvará de soltura em favor de Josemar dos Santos, que, após a adoção 
das medidas necessárias à efetivação da medida cautelar de monitoração eletrônica, mediante o uso de tornozeleira, deve ser posto em 
liberdade, se por outro motivo não estiver preso.
Atente-se para o fato de que deve ser observada a necessidade de designação de nova audiência admonitória para que seja 
viabilizado o início do cumprimento das penas substitutivas pelo paciente, salientando que a nova intimação para comparecimento à dita 
audiência já funcionará como intimação do condenado para justifi cação, de modo que sua ausência no ato processual poderá ensejar 
nova reconversão das PRDs em pena privativa de liberdade.
Notifi que-se, via ferramenta no Sistema de Automação da Justiça, a autoridade apontada como coatora, dando-lhe ciência da 
presente decisão, a fi m de que, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, sejam prestadas as informações que entender necessárias, 
devendo o feito aguardar na Secretaria da Câmara Criminal.
Distribuam-se os autos, incontinenti, após o retorno do expediente judicial no dia 14 de outubro de 2019 (segunda-feira).
Escoado o prazo supra, com ou sem as informações, dê-se vista dos autos à Procuradoria-Geral de Justiça, para que ofereça 
parecer em igual prazo.
Utilize-se cópia da presente decisão como ofício ou mandado.
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Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
Maceió, 12 de outubro de 2019.
Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Plantonista
Habeas Corpus n.º 0800259-27.2019.8.02.9002
Regime inicial
Tribunal Plantonista
Relator :Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor :
Impetrante : Anderson Jesus Vignoli
Paciente : Josemar dos Santos
Impetrado : Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca de Penedo
DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO/CARTA N.º /2019.
Trata-se de habeas corpus com pedido de medida liminar, impetrado pelo Bel. Anderson Jesus Vignoli, em favor de Josemar dos 
Santos, tombado sob o n.º 0800259-27.2019.8.02.9002, contra decisão proferida pelo Juízo de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca 
de Penedo.
Às fl s. 29/34, em 12 de outubro de 2019, houve a concessão parcial de medida liminar, no sentido de determinar “a momentânea 
substituição da pena privativa de liberdade em regime inicial fechado pelo uso de tornozeleira eletrônica, até que seja iniciado o 
cumprimento das penas restritivas de direitos de prestação de serviços à comunidade e de prestação pecuniária aplicadas” (sic, fl . 34).
Não obstante, neste dia (13 de outubro de 2019), ainda durante o Plantão Judiciário, o impetrante atravessou nova petição informando 
que “a liminar não foi cumprida pela Delegacia de Igreja Nova, tendo em vista informação do COPEN AL de que não existe tornozeleira 
eletrônica disponível, devido ao rompimento do contrato por parte do governo do estado” (sic, fl . 35).
Em virtude disso, este Desembargador Plantonista diligenciou no sentido de obter informações junto ao Centro Eletrônico de 
Monitoramento de Presos - CMEP, vinculado à Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social SERIS, mediante o envio de 
e-mail, o qual foi respondido pelo Capitão PM/AL Alucham Araújo Fonseca de Sena, nos seguintes termos:
Informo a Vossa Excelência que, no momento, não há disponibilidade de instalação de tornozeleira eletrônica em virtude de falta 
de capacidade contratual da Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social,considerando que o número de tornozeleiras 
alcançou a capacidade máxima em instalações.
Destaco que, atualmente, está em trâmite o processo administrativo nº 34000.109/2018 para licitação do serviço de monitoramento 
de 2.600 sentenciados. O objetivo do referido processoé uma nova relação contratual em virtude do advento de novas tecnologias, 
possibilidade de aumento do número de monitorados e a fi nalização da possibilidade de renovação, prevista noart. 57, II, da Lei Federal 
8.666/1993, dos contratos vigentes.
Outrossim, caso seja do entendimento deste juízo, podemos incluir o réu em lista de espera para instalação quando da possibilidade 
contratual.
Sem mais, nos colocamos à disposição para maiores esclarecimentos.
Alucham Araujo Fonseca de Sena - Cap PMAL
Supervisor do Centro de Monitoramento Eletrônico de Presos
Destarte, a fi m de conceder efetividade ao comando judicial de soltura do paciente, e diante das informações prestadas pelo CMEP, 
defi ro em parte o requerido, a fi m de autorizar a inclusão de Josemar dos Santos na lista de espera para instalação de tornozeleira 
eletrônica, mediante assinatura de termo de compromisso no sentido de que comparecerá, quando convocado, para submissão à 
monitoração eletrônica, após o que a medida cautelar será mantida, nos termos da decisão de fl s. 29/34, cujas demais determinações 
subsistem.
Ademais, pelos mesmos fundamentos da medida cautelar já deferida, nos termos do art. 319, inciso I do CPP, determino que, até a 
certifi cação nos autos de que foi instalada a tornozeleira eletrônica (ou iniciado o cumprimento das penas restritivas de direito impostas), 
o paciente compareça ao juízo de primeiro grau, no 1º e no 15º dia de cada mês (ou no dia útil subsequente), para informar e justifi car 
suas atividades.
Notifi que-se, novamente, via ferramenta no Sistema de Automação da Justiça, a autoridade apontada como coatora, dando-lhe 
ciência da presente decisão, para fi ns de cumprimento da medida cautelar de comparecimento periódico em juízo.
Utilize-se cópia da presente decisão como ofício, mandado ou alvará de soltura, atentando-se para a necessidade de assinatura, 
pelo paciente, de termo de compromisso.
À Secretaria, para as providências cabíveis.
Maceió, 13 de outubro de 2019.
Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Plantonista
Habeas Corpus n.º 0800260-12.2019.8.02.9002
Liberdade Provisória
Tribunal Plantonista
Relator :Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor :
Impetrante : Carlos Douglas Nunes de Oliveira Palagani
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Impetrante : André Felipe Lima Santana Amorim
Paciente : Wellington Cavalcanti Araujo Cahet
Impetrado : Juiz de Direito do 9º Juizado Especial Civel e Criminal/Audiência de Custódia
DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO/CARTA N.º /2019.
Trata-se de habeas corpus com pedido de medida liminar, impetrado pelo Bel. Carlos Douglas Nunes de Oliveira Palagani, em favor 
de Wellington Cavalcanti Araujo Cahet, tombado sob o n.º 0800260-12.2019.8.02.9002, contra decisão proferida pela Juíza de Direito do 
9º Juizado Especial Cível e Criminal/Audiência de Custódia.
Em linhas gerais, alega que “o Paciente encontra-se atualmente preso preventivamente no Batalhão de Rádio Patrulha, nesta capital. 
Tendo sua prisão em fl agrante convertida em prisão preventiva mediante decisão da Juíza do 9º Juizado Especial Cível e Criminal, no 
dia 12 de outubro de 2019”, acrescentando que ele “está sendo acusado de cometer o suposto crime de homicídio tentado sob a égide 
do Código penal Militar, e teve sua prisão preventiva calcada na fundamentação da garantia da ordem pública, conforme aduziu o juízo 
que converteu a prisão deste” (sic, fl . 02).
Afi rma que “em nenhum momento ouve uma tentativa de homicídio, haja vista que o ora Paciente não iniciou os atos executórios, 
nem muito menos tinha tal intenção” (sic, fl . 02). Obtempera que “não consta no nos autos o termo de apreensão e apresentação, 
documento este que traz ao processos os objetos usados na empreitada criminosa, como também lista os objetos que portava o suposto 
acusado, na hora de sua prisão” (sic, fl . 03).
Informa que “houve algumas trocas de xingamentos e alteração de ânimos, mas tal situação não chegou nem as vias de fato”, 
questionando “como poderia aqui existir uma suposta tentativa de homicídio, se o ora paciente não partiu para a violência”, salientando, 
ainda, que “não houve qualquer relato que os militares chegaram as vias de fato e algum popular os separou” (sic, fl . 03).
Afi rma que estão ausentes os requisitos básicos ensejadores da decretação da prisão preventiva, argumentando que “não há 
motivos para se sustentar que este afronta a ordem pública, se nunca cometeu qualquer crime, ao contrário, Excelências, por muitos 
anos este agente garantia a ordem pública, por este um servidor público, lotado na polícia militar e real responsável e mantenedor da 
paz e tranquilidade social” (sic, fl . 05).
Finda por dizer que o paciente é réu primário, possui residência e emprego fi xos, bem como “está acometido de uma doença 
psíquica, a qual fora ocasionada pela opressões, assédios morais e perseguições sofridas na polícia militar, desencadeando crise de 
ansiedade, o que o afastou das suas atividades até os dias atuais, sendo também iniciada recentemente o seu processo administrativo 
de reserva (aposentadoria)” (sic, fl . 06).
Assim, pede “que seja concedida a ordem de habeas corpus, liminarmente, em favor do paciente, uma vez que presentes a 
probabilidade de dano irreparável e a fumaça do bom direito, a fi m de que seja relaxada a prisão em fl agrante ou concedida a liberdade 
provisória, no que for mais favorável ao paciente e expedido o competente alvará de soltura” (sic, fl . 07).
É o breve relatório. Fundamento e decido.
O habeas corpus em epígrafe foi manejado após o expediente regular e direcionado a este Desembargador, Plantonista desta Corte 
de Justiça, para apreciação durante o Plantão Judiciário de segunda instância.
De uma interpretação sistemática dos diplomas normativos reguladores da matéria, fi ca evidenciado que a competência do Plantão 
Judiciário surge, apenas, quando a análise do pedido seja de tal sorte urgente que não possa ser realizada no horário regular de 
expediente, ou quando da demora possa resultar risco de prejuízo grave ou de incerta reparação para a parte.
No ponto, calha salientar que, a rigor, a presente ordem sequer deveria ser conhecida, porque, embora o impetrante afi rme, em 
sua peça, que houve conversão da prisão em fl agrante em preventiva, deixou de acostar a este habeas corpus qualquer documento 
comprobatório da mencionada alegação, juntando apenas o auto de prisão em fl agrante do paciente, e documentos relativos ao seu 
estado de saúde.
Ademais, compulsando o caderno processual indicado pelo impetrante à fl . 01, a saber, os autos de n.º 0728180-87.2019.8.02.0001, 
verifi ca-se que não houve a prática de qualquer ato jurisdicional, inexistindo, ali, decisão ou termo de assentada.
Não obstante, em homenagem aos princípios da economia processual e da celeridade, bem como no intuito de proceder à adequada 
análise da suposta coação ilegal à liberdade de locomoção do paciente, este Plantonista diligenciou no sentido de esclarecer o ocorrido, 
mediante contato telefônico com o Plantão Judiciário Criminal de primeiro grau. Ao fazê-lo, constatei que o mesmo auto de prisão 
em fl agrante que consubstancia o único documento constante dos autos indicados pelo impetrante também consta tombado sob o 
n.º 0700720-24.2019.8.02.0067, no qual se verifi ca, às fl s. 28/30, o termo de assentada da audiência de custódia realizada em 12 de 
outubro de 2019.
Portanto, em virtude de haver sido localizado o ato judicial questionado, a despeito da falta de diligência do impetrante ao instruir o 
writ, a ordem será conhecida.
De início, cumpre registrar que o habeas corpus, ação autônoma de impugnação, com previsão constitucional (art. 5º, inciso LXVIII), 
tem sua concessãodestinada, de acordo com a própria literalidade do dispositivo, sempre que alguém estiver sofrendo ou sendo 
ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
Ressalto que a medida liminar em habeas corpus foi construída pela sedimentação da jurisprudência e tem caráter excepcional, 
razão pela qual, considerando as características próprias desta fase, a concessão do provimento somente está autorizada quando se 
verifi ca, em cognição sumária, a existência dos requisitos singulares, quais sejam, o fumus boni iuris e o periculum in mora.
Assim, inegável que devem ser evidenciados, de plano, os elementos da impetração que indiquem, com segurança, a consistência 
da ilegalidade na privação da liberdade, ao tempo em que os prejuízos serão, à evidência, presumíveis pela própria natureza do 
instrumento, pois se discute a liberdade do indivíduo, ou seja, um dos valores mais caros à condição humana.
No presente caso, o paciente foi preso em fl agrante delito pela suposta prática de tentativa de homicídio, nos termos dos arts. 205, 
c/c 30, II e 9º, II do Código Penal Militar, sendo certo que, na audiência de custódia realizada pelo Juízo Plantonista de primeiro grau, 
houve a conversão da prisão em fl agrante em preventiva, com fundamento na garantia da ordem pública. Nesse sentido, o impetrante 
defende a ausência de fundamentação sufi ciente para o decreto de prisão, sobretudo porque, segundo ele, os fatos narrados jamais 
ocorreram.
De início, e especialmente em uma análise não exaustiva, não vislumbro a alegada ausência de fundamentação na decisão que 
decretou a prisão preventiva do paciente.
Isso porque, conforme consta de seu teor, a magistrada plantonista justifi cou a prisão cautelar pelas circunstâncias do caso em 
concreto, consignando que “a prática delituosa imputada ao autuado ameaça a harmonia e a paz social da comunidade, na medida 
que contribui para o aumento da violência, inclusive entre integrantes da Polícia Militar” (sic, fl . 29 dos autos de n.º 0700720-
24.2019.8.02.0067).
Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: quarta-feira, 16 de outubro de 2019 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2447 5
Sobre o tema, o Superior Tribunal de Justiça possui entendimento de que não é ilegal o encarceramento provisório que se funda 
em dados concretos a indicar a necessidade da medida cautelar, especialmente em elementos extraídos da conduta perpetrada pelo 
acusado, qual seja, o modus operandi do crime. Nesse sentido:
PROCESSUAL PENAL E PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. DECRETAÇÃO DE OFÍCIO. TEMA NÃO 
ENFRENTADO NA ORIGEM. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. TRÁFICO DE DROGAS. FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA. ILEGALIDADE. 
AUSÊNCIA. RECURSO EM HABEAS CORPUS IMPROVIDO. 1. Matéria não enfrentada na Corte de origem não pode ser analisada 
diretamente neste Tribunal Superior, sob pena de supressão de instância. 2. Apresentada fundamentação concreta para a decretação 
da prisão preventiva, evidenciada na expressa referência às circunstâncias dos fatos, ao modus operandi e à gravidade concreta do 
delito, tendo em vista a quantidade de droga apreendida - 89 pedras de crack, não há que se falar em ilegalidade do decreto de prisão 
preventiva. 3. Recurso em habeas corpus improvido. (RHC 80.042/MG, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 
28/03/2017, DJe 04/04/2017).
PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. TENTATIVA DE HOMICÍDIO. PRISÃO PREVENTIVA. 
GRAVIDADE CONCRETA DA CONDUTA DELITUOSA. NECESSIDADE DE GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. CONSTRANGIMENTO 
ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. RECURSO DESPROVIDO. 1. Havendo prova da existência do crime e indícios sufi cientes de autoria, 
a prisão preventiva, nos termos do art. 312 do Código de Processo Penal, poderá ser decretada para garantia da ordem pública, da 
ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal. 2. O Superior Tribunal de Justiça 
possui entendimento consolidado no sentido de que não há constrangimento ilegal quando a prisão preventiva é decretada em razão da 
gravidade concreta da conduta delituosa, evidenciada pelo modus operandi com que o crime fora praticado. 3. No caso, o recorrente, 
“mediante recurso que difi cultou a defesa das vítimas e com o intuito de assegurar a impunidade e a vantagem de outro crime (receptação 
de veículo roubado), teria efetuado disparos de arma de fogo contra 04 (quatro) pessoas, vindo a atingir uma delas”, circunstâncias que 
justifi cam a segregação provisória para garantia da ordem pública. 4. Recurso ordinário em habeas corpus desprovido. (RHC 79.498/RS, 
Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 21/03/2017, DJe 27/03/2017).
PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. PRISÃO CAUTELAR. FUNDAMENTAÇÃO. GRAVIDADE 
CONCRETA. QUANTIDADE E QUALIDADE DOS ENTORPECENTES APREENDIDOS. REITERAÇÃO DELITIVA. MOTIVAÇÃO 
IDÔNEA. OCORRÊNCIA. WRIT DENEGADO. 1. Conforme reiterada jurisprudência desta Corte Superior de Justiça, toda custódia 
imposta antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória exige concreta fundamentação, nos termos do disposto no artigo 
312 do Código de Processo Penal. 2. Não é ilegal o encarceramento provisório decretado para o resguardo da ordem pública, em razão 
da gravidade in concreto dos fatos delituosos, cifrada na signifi cativa quantidade de drogas apreendidas (19 bombinhas de maconha 
- além de alguns pedaços de papel seda, caixa de rádio com espaço oculto, um relógio de marca nautilus dourado, dois aparelhos 
celulares, um gancho usado para furtar energia elétrica e outros). Ademais, o juiz apontou que o paciente já foi preso pela suposta prática 
do crime de receptação, o que indica a reiteração delitiva, tudo a conferir lastro de legitimidade à medida extrema. 3. Nesse contexto, 
indevida a aplicação de medidas cautelares alternativas à prisão, porque insufi cientes para resguardar a ordem pública. 4. Habeas 
Corpus denegado. (HC 336.334/AL, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 19/04/2016, DJe 
29/04/2016).
(Grifos aditados).
No caso dos autos, restou evidente a gravidade em concreto da conduta delitiva, especialmente pelas circunstâncias em que o 
paciente foi fl agranteado, isto é, logo após tentar atingir outro policial militar com um punhal, sendo impedido pela esquiva e defesa da 
vítima, e, também, por, após o fato, haver continuado a tecer ameaças de ceifar a vida do ofendido.
Aqui, saliento que não é plausível a tese do impetrante de que tais fatos não coincidem com a realidade, porque todas as testemunhas 
ouvidas no momento da lavratura do auto de prisão em fl agrante foram uníssonas em suas declarações no sentido de que o paciente 
investiu contra Cícero Jurandir do Nascimento Araújo com uma faca/punhal, enquanto o ofendido se exercitava, sendo que, após o 
insucesso da empreitada, retornou à sua residência, onde foi localizado pelos condutores do fl agrante.
Frise-se que o simples fato de não haver sido encontrada a suposta arma branca utilizada não labora em favor do paciente, pois o 
retorno ao interior de sua casa constituiu oportunidade sufi ciente para que tenha ocultado a faca/punhal.
Os motivos para a manutenção da prisão, a meu sentir, nesse juízo prévio do habeas corpus, estão presentes, máxime diante da 
persistência das ameaças de morte contra a vítima, conforme consta no depoimento do Capitão QOC PM Luciano João da Silva, o que 
representa verdadeiro perigo à ordem pública.
Acerca da alegação de que possui condições pessoais favoráveis em seu favor, é sabido que, conforme pacífi co entendimento 
jurisprudencial no âmbito dos Tribunais Superiores, bem como da Câmara Criminal do TJ/AL, elas não obstam a decretação (e/ou 
manutenção) da prisão preventiva, que se encontra, a rigor, justificada no caso em deslinde, diante da necessidade do acautelamento da 
ordem pública, a qual foi ameaçada concretamente pela atividade do paciente, que, em tese, atentou contra a vida de policial militar, não 
obstante também seja, ele, agente de segurança pública.
Demais disso, saliento que a doença psíquica de que é portador, no presente momento, em nada infl uencia na análise da manutenção 
de sua prisão preventiva, sendo certo que eventuais entraves que o encarceramento venha a causar para seu adequado tratamento 
devem ser sanados pela via própria, que não é o habeas corpus, vez que qualquer violação existente não confi gurará constrangimento 
ilegal à sua liberdade de locomoção.
Ressalto, por fi m, que após a realização do contraditório, com as informações prestadas pela autoridade coatora, o caso será melhor 
analisado pelo eminente Desembargador Relator a quem o feito venha a ser distribuído.
Desse modo, diante da análise dos elementos indiciários até então existentes, vale dizer, à vista tão somente dessa rasa avaliação 
própria da fase criminal inicial, INDEFIRO o pedido liminar de soltura e, por consequência, mantenho a ordem de prisão preventiva em 
desfavor do paciente Wellington Cavalcanti Araújo Cahet, pela prática, em tese, de tentativa do crime de homicídio.
Intimem-se.
Notifi que-se a autoridade apontada como coatora, com urgência, dando-lhe o prazo de 72 (setenta e duas) horas, para que sejam 
prestadas as informações que entender necessárias.
Proceda-se com a distribuição dos autos ao Relator, devendo-se o feito aguardar as informações na Secretaria da Câmara Criminal 
para, após, dá-se vista dos mesmos à Procuradoria-Geral de Justiça.
Publique-se. Cumpra-se. Distribua-se.
À Secretaria, para as providências cabíveis.
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Maceió, 13 de outubro de 2019
Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Plantonista
Habeas Corpus n.º 0800261-94.2019.8.02.9002
Estelionato
Tribunal Plantonista
Relator :Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Revisor:
Impetrante : Iury de Medeiros Alves
Paciente : Rafael Nery Viana de Jesus
Impetrado : Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Marechal Deodoro/al
DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO/CARTA N.º /2019.
Trata-se de habeas corpus com pedido de medida liminar, impetrado pelo Bel. Iury de Medeiros Alves, em favor de Rafael Nery 
Viana de Jesus, tombado sob o n.º 0800261-94.2019.8.02.9002, contra decisão proferida pelo Juízo de Direito da 2ª Vara Criminal da 
Comarca de Marechal Deodoro/AL.
Em linhas gerais, alega que “o Paciente foi preso em suposto fl agrante na data de 09 de outubro de 2019, em virtude supostamente 
de ter cometido os delitos previstos nos art. 171, § 3º, c/c art. 14, inciso II (tentativa de estelionato qualifi cado), art. 304 (uso de documento 
falso), art. 288 (associação criminosa) e art. 297 (falsifi cação de documento público), todos do Código Penal Brasileiro” (sic, fl . 04).
Aduz que, “em 10 de outubro de 2019, a autoridade Coatora, após homologar o auto de prisão em fl agrante, decretou sua prisão 
preventiva, sob o fundamento genérico de garantia da ordem pública e desprovido de uma análise dos elementos concretos nos autos, 
tudo presente no processo de n. 0703696-73.2019.8.02.0044, 2ª Vara Criminal - Foro de Marechal Deodoro AL”, sendo que “não existem, 
no caso em tela, elementos concretos que demonstrem ser a liberdade do Paciente um risco a Ordem Pública, a Instrução Criminal e/
ou Aplicação da Lei Penal, tendo a Autoridade Coatora se utilizado de SUPOSIÇÕES vazias e genéricas, porque não imaginativas, para 
decretar a segregação cautelar da liberdade do Paciente” (sic, fl . 04).
Acrescenta que “não há provas nos autos de ser o paciente perigoso; O fato subjetivo de ser alguém ‘perigoso’ (o que não ocorre no 
caso) não é fundamento a ensejar a circunstância da garantia da ordem pública; não há risco para aplicação da lei penal, pois o paciente 
possui residência fi xa, inclusive um comércio” (sic, fl . 06).
Aventa o princípio da presunção de inocência, e defende que, embora o magistrado de primeiro grau tenha fundamentado o decreto 
de prisão preventiva na possibilidade de que venha o paciente a ser processado por uso de documento falso, “se por ventura o paciente 
vier a ser denunciado/ condenado por tal crime é gritante que este faria jus do princípio da consunção estampado na sumula 17 do 
Superior Tribunal de Justiça, que por si só absolveria o crime uso de documento falso seria absolvido pelo estelionato” (sic, fl . 07).
Discorre sobre os arts. 312 e 313, inciso I do CPP, sustentando, contraditoriamente, que, “embora uma apressada leitura do 
dispositivo legal em comento possa dar a impressão de que estaria em tese obstada toda e qualquer possibilidade de decretação de 
prisão preventiva em casos de crimes cuja pena privativa de liberdade máxima seja inferior a quatro anos, tal interpretação não resiste 
a um exame mais acurado” (sic, fl . 08).
Assim, pede “a Concessão da ordem de Habeas Corpus, eis que presentes de forma clara e insofi smável o constrangimento ilegal 
em que vêm sendo injustamente submetido o paciente, decorrente da ausência dos requisitos legais autorizadores da manutenção 
da prisão preventiva, como explicitado e demonstrado acima, desvencilhando-se o réu (aqui paciente) do claustro forçado de que 
refém, expendido, consequentemente, o competente alvará de soltura em seu favor, decorrência direta da procedência da ação penal 
constitucional de habeas corpus liberatório impetrado” (sic, fl . 08).
É o breve relatório. Fundamento e decido.
O habeas corpus em epígrafe foi manejado após o expediente regular e direcionado a este Desembargador, Plantonista desta Corte 
de Justiça, para apreciação durante o Plantão Judiciário de segunda instância.
De uma interpretação sistemática dos diplomas normativos reguladores da matéria, fi ca evidenciado que a competência do Plantão 
Judiciário surge, apenas, quando a análise do pedido seja de tal sorte urgente que não possa ser realizada no horário regular de 
expediente, ou quando da demora possa resultar risco de prejuízo grave ou de incerta reparação para a parte.
In casu, ao verifi car que a prisão em fl agrante do demandante foi convertida em preventiva no dia 10 de outubro de 2019 (quinta-
feira), reconheço a competência para apreciação durante o Plantão Judiciário.
De início, cumpre registrar que o habeas corpus, ação autônoma de impugnação, com previsão constitucional (art. 5º, inciso LXVIII), 
tem sua concessão destinada, de acordo com a própria literalidade do dispositivo, sempre que alguém estiver sofrendo ou sendo 
ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
Ressalto que a medida liminar em habeas corpus foi construída pela sedimentação da jurisprudência e tem caráter excepcional, 
razão pela qual, considerando as características próprias desta fase, a concessão do provimento somente está autorizada quando se 
verifi ca, em cognição sumária, a existência dos requisitos singulares, quais sejam, o fumus boni iuris e o periculum in mora.
Assim, inegável que devem ser evidenciados, de plano, os elementos da impetração que indiquem, com segurança, a consistência 
da ilegalidade na privação da liberdade, ao tempo em que os prejuízos serão, à evidência, presumíveis pela própria natureza do 
instrumento, pois se discute a liberdade do indivíduo, ou seja, um dos valores mais caros à condição humana.
No presente caso, o paciente foi preso em fl agrante delito pela suposta prática de delitos de uso de documento falso e associação 
criminosa, sendo certo que, na audiência de custódia realizada pelo Juízo Plantonista de primeiro grau, houve a conversãoda prisão 
em fl agrante em preventiva, com fundamento na garantia da ordem pública. Nesse sentido, o impetrante defende a ausência de 
fundamentação sufi ciente para o decreto de prisão.
De pronto, e especialmente em uma análise não exaustiva, não vislumbro a alegada ausência de fundamentação na decisão que 
decretou a prisão preventiva do paciente.
Primeiramente, calha salientar que parte das teses defendidas pelo impetrante laboram em desfavor do paciente. Com efeito, 
quando alega que eventual crime de uso de documento falso (art. 304 do CP) seria absorvido pelo delito de estelionato (art. 171 do CP), 
em nada contribui para a soltura de seu cliente, porquanto este último possui pena máxima cominada em abstrato de 05 (cinco) anos, o 
que, também, autoriza a imposição da prisão preventiva, nos termos do art. 313, inciso I do CPP.
Frise-se, aqui, que, tal qual defendido pelo magistrado de origem, não há como, no presente momento, ser descartada a autoria ou, 
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ao menos, a participação do paciente no crime de uso de documento falso, pois, ainda que estivesse responsável pela condução do 
veículo usado para prática delitiva, nos termos do art. 29 do CP, “Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a 
este cominadas, na medida de sua culpabilidade”.
Doutra banda, ao sustentar que seria necessário que o crime imputado ao paciente possuísse pena máxima superior a 04 (quatro) 
anos a fi m de autorizar a prisão preventiva, o impetrante, descuradamente, reproduz excerto que aduz o exato contrário, defendendo, 
em prejuízo de seu cliente, que a segregação preventiva seria possível até mesmo quando a pena máxima cominada em abstrato for 
inferior a 04 (quatro) anos.
A par de tais considerações, verifi co que o magistrado de primeiro grau justifi cou a prisão cautelar pelas circunstâncias do caso 
em concreto, notadamente porque, “conforme apontado pelo Ministério Público, as circunstâncias em que os indiciados foram presos 
(portando documentos falsos), o fato de terem sido presos em São Miguel dos Campos dias antes pelos mesmos fatos, que não 
desistiram do objetivo que tinham em mente em Salvador, havendo sido presos novamente, por motivo semelhante ao da primeira 
prisão, denota que soltos poderão por em risco a ordem pública, pela reiteração, praticando novos ilícitos penais” (sic, fl . 63 dos autos 
de origem).
Sobre o tema, o Superior Tribunal de Justiça possui entendimento de que não é ilegal o encarceramento provisório que se funda 
em dados concretos a indicar a necessidade da medida cautelar, especialmente em elementos extraídos da conduta perpetrada pelo 
acusado, qual seja, o modus operandi do crime. Nesse sentido:
PROCESSUAL PENAL E PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO PREVENTIVA. DECRETAÇÃO DE OFÍCIO. TEMA NÃO 
ENFRENTADO NA ORIGEM. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. TRÁFICO DE DROGAS. FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA. ILEGALIDADE. 
AUSÊNCIA. RECURSO EM HABEAS CORPUS IMPROVIDO. 1. Matéria não enfrentada na Corte de origem não pode ser analisada 
diretamente neste Tribunal Superior, sob pena de supressão de instância. 2. Apresentada fundamentação concreta para a decretação 
da prisão preventiva, evidenciada na expressa referência às circunstâncias dos fatos, ao modus operandi e à gravidade concreta do 
delito, tendo em vista a quantidade de droga apreendida - 89 pedras de crack, não há que se falar em ilegalidade do decreto de prisão 
preventiva. 3. Recurso em habeas corpus improvido. (RHC 80.042/MG, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 
28/03/2017, DJe 04/04/2017).
PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. TENTATIVA DE HOMICÍDIO. PRISÃO PREVENTIVA. 
GRAVIDADE CONCRETA DA CONDUTA DELITUOSA. NECESSIDADE DE GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. CONSTRANGIMENTO 
ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. RECURSO DESPROVIDO. 1. Havendo prova da existência do crime e indícios sufi cientes de autoria, 
a prisão preventiva, nos termos do art. 312 do Código de Processo Penal, poderá ser decretada para garantia da ordem pública, da 
ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal. 2. O Superior Tribunal de Justiça 
possui entendimento consolidado no sentido de que não há constrangimento ilegal quando a prisão preventiva é decretada em razão da 
gravidade concreta da conduta delituosa, evidenciada pelo modus operandi com que o crime fora praticado. 3. No caso, o recorrente, 
“mediante recurso que difi cultou a defesa das vítimas e com o intuito de assegurar a impunidade e a vantagem de outro crime (receptação 
de veículo roubado), teria efetuado disparos de arma de fogo contra 04 (quatro) pessoas, vindo a atingir uma delas”, circunstâncias que 
justifi cam a segregação provisória para garantia da ordem pública. 4. Recurso ordinário em habeas corpus desprovido. (RHC 79.498/RS, 
Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 21/03/2017, DJe 27/03/2017).
PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. PRISÃO CAUTELAR. FUNDAMENTAÇÃO. GRAVIDADE 
CONCRETA. QUANTIDADE E QUALIDADE DOS ENTORPECENTES APREENDIDOS. REITERAÇÃO DELITIVA. MOTIVAÇÃO 
IDÔNEA. OCORRÊNCIA. WRIT DENEGADO. 1. Conforme reiterada jurisprudência desta Corte Superior de Justiça, toda custódia 
imposta antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória exige concreta fundamentação, nos termos do disposto no artigo 
312 do Código de Processo Penal. 2. Não é ilegal o encarceramento provisório decretado para o resguardo da ordem pública, em razão 
da gravidade in concreto dos fatos delituosos, cifrada na signifi cativa quantidade de drogas apreendidas (19 bombinhas de maconha 
- além de alguns pedaços de papel seda, caixa de rádio com espaço oculto, um relógio de marca nautilus dourado, dois aparelhos 
celulares, um gancho usado para furtar energia elétrica e outros). Ademais, o juiz apontou que o paciente já foi preso pela suposta prática 
do crime de receptação, o que indica a reiteração delitiva, tudo a conferir lastro de legitimidade à medida extrema. 3. Nesse contexto, 
indevida a aplicação de medidas cautelares alternativas à prisão, porque insufi cientes para resguardar a ordem pública. 4. Habeas 
Corpus denegado. (HC 336.334/AL, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 19/04/2016, DJe 
29/04/2016).
(Grifos aditados).
No caso dos autos, restou evidente a gravidade em concreto da conduta delitiva, especialmente pelas circunstâncias em que o 
paciente foi fl agranteado, isto é, em fuga da agência bancária em que os demais investigados supostamente tinham acabado de praticar 
os delitos de uso de documento falso. Os motivos para a manutenção da prisão, a meu sentir, nesse juízo prévio do habeas corpus, 
estão presentes.
Acerca da alegação de que possui condições pessoais favoráveis em seu favor, é sabido que, conforme pacífi co entendimento 
jurisprudencial no âmbito dos Tribunais Superiores, bem como da Câmara Criminal do TJ/AL, elas não obstam a decretação (e/ou 
manutenção) da prisão preventiva, que se encontra, a rigor, justifi cada no caso em deslinde, diante da necessidade do acautelamento da 
ordem pública, a qual foi ameaçada concretamente pela atividade do paciente.
Ressalto, por fi m, que após a realização do contraditório, com as informações prestadas pela autoridade coatora, o caso será melhor 
analisado pelo eminente Desembargador Relator a quem o feito venha a ser distribuído.
Desse modo, diante da análise dos elementos indiciários até então existentes, vale dizer, à vista tão somente desta rasa avaliação 
própria da fase criminal inicial, INDEFIRO o pedido liminar de soltura e, por consequência, mantenho a ordem de prisão preventiva em 
desfavor do paciente Rafael Nery Viana de Jesus, pela prática,em tese, de crimes de uso de documento falso e associação criminosa.
Intimem-se.
Notifi que-se a autoridade apontada como coatora, com urgência, dando-lhe o prazo de 72 (setenta e duas) horas, para que sejam 
prestadas as informações que entender necessárias.
Proceda-se com a distribuição dos autos ao Relator, devendo-se o feito aguardar as informações na Secretaria da Câmara Criminal 
para, após, dá-se vista dos mesmos à Procuradoria-Geral de Justiça.
Publique-se. Cumpra-se. Distribua-se.
À Secretaria, para as providências cabíveis.
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Maceió, 13 de outubro de 2019
Des. Fábio José Bittencourt Araújo
Plantonista
Agravo n.º 0805502-89.2019.8.02.0000/50000
Desapropriação por Utilidade Pública / DL 3.365/1941
Presidência
Relator :Des. Tutmés Airan de Albuquerque Melo
Revisor :
Agravante : Aliança Administração e Participações Ltda
Advogado : Niécio de Amorim Rocha Júnior (OAB: 8490/AL)
Advogado : Antônio Carlos Costa Silva (OAB: 6581/AL)
Agravante : Aliança Comércio e Distribuição de Combustíveis Ltda.
Advogado : Niécio de Amorim Rocha Júnior (OAB: 8490/AL)
Advogado : Antônio Carlos Costa Silva (OAB: 6581/AL)
Agravado : Estado de Alagoas
Procurador : Francisco Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL)
Procurador : Sérgio Henrique Tenório de Sousa Bomfi m (OAB: 7032/AL)
DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. ______/2019.
1. Com fulcro no art. 1.021, § 2º, do CPC/2015, intime-se o Estado de Alagoas, a fi m de que, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias 
(art. 183, do CPC/2015), manifeste-se sobre o presente recurso.
2. Escoado o prazo supra, com ou sem manifestação, dê-se vista dos autos à Procuradoria-Geral de Justiça, para ofertar parecer no 
prazo de 72 (setenta e duas) horas, por força do que dispõe o art. 234, do Regimento Interno desta Corte.
3. Por fi m, retornem os autos conclusos para análise do Desembargador Presidente acerca da retratação ou não do decisum 
impugnado.
Utilize-se deste despacho como ofício/mandado.
Maceió, 14 de outubro de 2019.
Manoel Cavalcante de Lima Neto
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0806858-56.2018.8.02.0000
Recorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas
Recorrente : Jássio José da Silva
Impetrado : Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de União dos Palmares/al
Impetrante/Def : Bruna Rafaela Cavalcante Pais de Lima
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
DESPACHO
Considerando o acórdão às fl s. 125-134, proferido pela Quinta Turma do STJ, que negou provimento ao recurso nos termos do 
eminente relator Min. Reynaldo Soares da Fonseca, bem como a certidão de fl . 140 que atesta o trânsito em julgado do referido acórdão, 
determino o arquivamento dos autos.
Publique-se. Cumpra-se.
Maceió/AL, 14 de outubro de 2019.
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0800089-87.2014.8.02.0900
Paciente : Josenildo Balbino de Oliveira
Impetrante : Carlos Henrique Costa Mousinho
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Impetrante : José Luiz Vasconcellos dos Anjos
Impetrante : Diego Marcus Costa Mousinho
Impetrado : Juízes de Direito da 17ª Vara Criminal da Capital
DESPACHO
Considerando o acórdão às fl s. 1103-1110, proferido pela Sexta Turma do STJ, que negou provimento ao recurso nos termos do 
eminente relator Min. Rogerio Schietti Cruz, bem como a certidão de fl . 1115 que atesta o trânsito em julgado do referido acórdão, 
determino o arquivamento dos autos.
Publique-se. Cumpra-se.
Maceió/AL, 14 de outubro de 2019.
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0800277-19.2017.8.02.9002
Imp/Defensor : Marcelo Barbosa Arantes
Imp/Defensor : Othoniel Pinheiro Neto
Defensor P : Bernardo Salomão Eulálio de Souza (OAB: 148801/RJ)
Paciente : Ester Rodrigues da Silva
Recorrente : Harrison da Silva Teles
Impetrado : Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca da Capital
Recorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas
DESPACHO
Considerando a decisão monocrática de fl s. 177-179, proferida pelo eminente relator Min. Nefi Cordeiro do STJ, que não conheceu o 
presente recurso e a certidão de fl . 185 que atesta o trânsito em julgado da referida decisão, determino o arquivamento dos autos.
Publique-se. Cumpra-se.
Maceió/AL, 14 de outubro de 2019
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0800492-64.2019.8.02.0000
Impetrante/Def : Ronivalda de Andrade
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Impetrante/Def : Marcelo Barbosa Arantes
Paciente : Diego Sobral da Silva
Impetrado : Juiz de Direito da 11ª Vara Criminal da Capital
Recorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas
DESPACHO
Considerando a decisão monocrática de fl s. 103-106, proferida pela eminente relatora Min. Laurita Vaz do STJ, que negou provimento 
ao presente recurso e a certidão de fl . 112 que atesta o trânsito em julgado da referida decisão, determino o arquivamento dos autos.
Publique-se. Cumpra-se.
Maceió/AL, 14 de outubro de 2019.
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0803715-25.2019.8.02.0000
Paciente : Marcel dos Santos
Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: quarta-feira, 16 de outubro de 2019 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2447 10
Impetrado : Juiz de Direito da 3ª Vara da Comarca de Santana do Ipanema
Impetrante/Def : João Augusto Sinhorin
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Recorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas
DESPACHO
Intime-se o recorrido para apresentar contrarrazões ao Recurso Ordinário, observado o prazo legal.
Decorrido o tal prazo, com ou sem a manifestação da parte recorrida, sendo descabido o juízo de admissibilidade pelo Tribunal de 
origem, consoante o disposto no §3º, do artigo 1.028, do Novo Código de Processo Civil, remetam-se os autos ao Superior Tribunal de 
Justiça para o regular processamento.
Publique-se. Intime-se.
Maceió/AL, 14 de outubro de 2019.
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0804538-96.2019.8.02.0000
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Paciente : Lucas Rossembergon Silva Lemos
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Mariana Soares Braga
Impetrado : Juiz de Direito da Central de Audiências de Custódia de Maceió
Recorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas
DESPACHO
Intime-se o recorrido para apresentar contrarrazões ao Recurso Ordinário, observado o prazo legal.
Decorrido o tal prazo, com ou sem a manifestação da parte recorrida, sendo descabido o juízo de admissibilidade pelo Tribunal de 
origem, consoante o disposto no §3º, do artigo 1.028, do Novo Código de Processo Civil, remetam-se os autos ao Superior Tribunal de 
Justiça para o regular processamento.
Publique-se. Intime-se.
Maceió/AL, 14 de outubro de 2019.
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0806000-25.2018.8.02.0000
Impetrante/Def : Ricardo Anizio Ferreira de Sá
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Defensor P : Ronivalda de Andrade (OAB: 22923/AL)Recorrente : José Valderez da Silva
Impetrado : Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri
Recorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas
DESPACHO
Considerando o acórdão às fl s. 118-126, proferido pela Quinta Turma do STJ, que negou provimento ao recurso nos termos do 
eminente relator Min. Reynaldo Soares da Fonseca, bem como a certidão de fl . 132 que atesta o trânsito em julgado do referido acórdão, 
determino o arquivamento dos autos.
Publique-se. Cumpra-se.
Maceió/AL, 14 de outubro de 2019.
Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: quarta-feira, 16 de outubro de 2019 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2447 11
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0800024-03.2019.8.02.0000
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Impetrante/Def : Pedro Henrique Lamy Basilio
Paciente : Magaiver Moura da Silva
Defensor P : Ronivalda de Andrade (OAB: 12667BA/L)
Impetrado : Juiz de Direito da 15ª Vara Criminal da Capital - Entorpecentes
Recorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas
DESPACHO
Considerando a decisão monocrática de fl . 100, proferida pelo eminente relator Min. Rogerio Schietti Cruz do STJ, que julgou 
prejudicado o presente recurso e a certidão de fl . 106 que atesta o trânsito em julgado da referida decisão, determino o arquivamento 
dos autos.
Publique-se. Cumpra-se.
Maceió/AL, 14 de outubro de 2019.
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0802493-56.2018.8.02.0000
Impetrante/Def : Othoniel Pinheiro Neto
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : André Chalub Lima
Impetrante : José Adeilton da Silva
Impetrado : Juiz de Direito da 16ª Vara Criminal de Execuções Penais da Comarca de Maceió
Recorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas
DESPACHO
Considerando a decisão monocrática de fl s. 288-291, proferida pelo eminente relator Min. Joel Ilan Paciornik do STJ, que julgou 
prejudicado o presente recurso e a certidão de fl . 299 que atesta o trânsito em julgado da referida decisão, determino o arquivamento 
dos autos.
Publique-se. Cumpra-se.
Maceió/AL, 14 de outubro de 2019.
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0801153-43.2019.8.02.0000
Impetrante/Def : Ronivalda de Andrade
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Impetrado : Juiz de Direito da 10ª Vara Criminal da Capital
Impetrante/Def : Mariana Soares Braga
Paciente : Paulo Sérgio de Omena
Recorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas
DESPACHO
Considerando a decisão monocrática de fl s. 115-120, proferida pelo eminente relator Min. Reynaldo Soares da Fonseca do STJ, 
que deu provimento ao presente recurso e a certidão de fl . 127 que atesta o trânsito em julgado da referida decisão, adotem-se as 
providências de estilo para o regular processamento do feito.
Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: quarta-feira, 16 de outubro de 2019 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2447 12
Publique-se. Cumpra-se.
Maceió/AL, 14 de outubro de 2019.
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0804035-75.2019.8.02.0000
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Paciente : Fagner Ítalo Oliveira de Souza
Impetrado : Juiz de Direito da 6ª Vara Criminal da Capital
Recorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas
DESPACHO
Intime-se o recorrido para apresentar contrarrazões ao Recurso Ordinário, observado o prazo legal.
Decorrido o tal prazo, com ou sem a manifestação da parte recorrida, sendo descabido o juízo de admissibilidade pelo Tribunal de 
origem, consoante o disposto no §3º, do artigo 1.028, do Novo Código de Processo Civil, remetam-se os autos ao Superior Tribunal de 
Justiça para o regular processamento.
Publique-se. Intime-se.
Maceió/AL, 14 de outubro de 2019.
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0802242-04.2019.8.02.0000
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Impetrante/Def : André Chalub Lima
Paciente : José Wilson Aureliano dos Santos
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de Murici
Recorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas
DESPACHO
Intime-se o recorrido para apresentar contrarrazões ao Recurso Ordinário, observado o prazo legal.
Decorrido o tal prazo, com ou sem a manifestação da parte recorrida, sendo descabido o juízo de admissibilidade pelo Tribunal de 
origem, consoante o disposto no §3º, do artigo 1.028, do Novo Código de Processo Civil, remetam-se os autos ao Superior Tribunal de 
Justiça para o regular processamento.
Publique-se. Intime-se.
Maceió/AL, 14 de outubro de 2019.
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0800227-56.2018.8.02.9002
Impetrante : Arthur Carneiro Monteiro
Paciente : Daniel Carlos de Oliveira Silva
Impetrado : Juiz de Direito da 15ª Vara Criminal da Capital
Recorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas
DESPACHO
Considerando a decisão monocrática de fl s. 101-103, proferida pelo eminente relator Min. Jorge Mussi do STJ, que não conheceu o 
presente recurso e a certidão de fl . 109 que atesta o trânsito em julgado da referida decisão, determino o arquivamento dos autos.
Publique-se. Cumpra-se.
Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
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Maceió/AL, 14 de outubro de 2019.
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0800105-49.2019.8.02.0000
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Ryldson Martins Ferreira
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Paciente : Marciel de Oliveira
Impetrado : Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal da Capital
Recorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas
DESPACHO
Considerando a decisão monocrática de fl s. 165-172, proferida pelo eminente relator Min. Ribeiro Dantas do STJ, que negou o 
presente recurso e a certidão de fl . 178 que atesta o trânsito em julgado da referida decisão, determino o arquivamento dos autos.
Publique-se. Cumpra-se.
Maceió/AL, 14 de outubro de 2019.
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0804148-29.2019.8.02.0000
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Impetrante/Def : Roana do Nascimento Couto
Paciente : José Geraldo da Silva Júnior
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do 2º Ofi cio de Coruripe
Recorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas
DESPACHO
Intime-se o recorrido para apresentar contrarrazões ao Recurso Ordinário, observado o prazo legal.
Decorrido o tal prazo, com ou sem a manifestação da parte recorrida, sendo descabido o juízo de admissibilidade pelo Tribunal de 
origem, consoante o disposto no §3º, do artigo 1.028, do Novo Código de Processo Civil, remetam-se os autos ao Superior Tribunal de 
Justiça para o regular processamento.
Publique-se. Intime-se.
Maceió/AL, 14 de outubro de 2019.
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0804527-67.2019.8.02.0000
Paciente : Jose Emerson Humberto Lima Silva
Impetrada : Juiz de Direito da15ª Vara Criminal da Capital / Juiz Entorpecentes
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Daniela Damasceno Silva Melo
Recorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas
DESPACHO
Intime-se o recorrido para apresentar contrarrazões ao Recurso Ordinário, observado o prazo legal.
Decorrido o tal prazo, com ou sem a manifestação da parte recorrida, sendo descabido o juízo de admissibilidade pelo Tribunal de 
origem, consoante o disposto no §3º, do artigo 1.028, do Novo Código de Processo Civil, remetam-se os autos ao Superior Tribunal de 
Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: quarta-feira, 16 de outubro de 2019 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2447 14
Justiça para o regular processamento.
Publique-se. Intime-se.
Maceió/AL, 14 de outubro de 2019.
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0802433-49.2019.8.02.0000
Impetrante : Lígia Martins Gonçalves
Paciente : Ademar de Souza
Impetrado : Juiz de Direito da 11ª Vara Criminal da Capital
Recorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas
DESPACHO
Intime-se o recorrido para apresentar contrarrazões ao Recurso Ordinário, observado o prazo legal.
Decorrido o tal prazo, com ou sem a manifestação da parte recorrida, sendo descabido o juízo de admissibilidade pelo Tribunal de 
origem, consoante o disposto no §3º, do artigo 1.028, do Novo Código de Processo Civil, remetam-se os autos ao Superior Tribunal de 
Justiça para o regular processamento.
Publique-se. Intime-se.
Maceió/AL, 14 de outubro de 2019.
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0801718-07.2019.8.02.0000
Impetrante : Antônio Pimentel Cavalcante
Paciente : Erison Barbosa da Silva
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de Cacimbinhas
Recorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas
DESPACHO
Intime-se o recorrido para apresentar contrarrazões ao Recurso Ordinário, observado o prazo legal.
Decorrido o tal prazo, com ou sem a manifestação da parte recorrida, sendo descabido o juízo de admissibilidade pelo Tribunal de 
origem, consoante o disposto no §3º, do artigo 1.028, do Novo Código de Processo Civil, remetam-se os autos ao Superior Tribunal de 
Justiça para o regular processamento.
Publique-se. Intime-se.
Maceió/AL, 14 de outubro de 2019.
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0803209-49.2019.8.02.0000
Paciente : Karlos André Araújo Barros
Impetrado : Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Igaci
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Andre Chalub Lima
Recorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas
DESPACHO
Intime-se o recorrido para apresentar contrarrazões ao Recurso Ordinário, observado o prazo legal.
Decorrido o tal prazo, com ou sem a manifestação da parte recorrida, sendo descabido o juízo de admissibilidade pelo Tribunal de 
origem, consoante o disposto no §3º, do artigo 1.028, do Novo Código de Processo Civil, remetam-se os autos ao Superior Tribunal de 
Justiça para o regular processamento.
Publique-se. Intime-se.
Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: quarta-feira, 16 de outubro de 2019 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2447 15
Maceió/AL, 14 de outubro de 2019.
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0804425-45.2019.8.02.0000
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrado : Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Capital
Impetrante/Def : Luciana de Almeida Melo
Paciente : Luiz Carlos da Silva Galvão
Recorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas
DESPACHO
Intime-se o recorrido para apresentar contrarrazões ao Recurso Ordinário, observado o prazo legal.
Decorrido o tal prazo, com ou sem a manifestação da parte recorrida, sendo descabido o juízo de admissibilidade pelo Tribunal de 
origem, consoante o disposto no §3º, do artigo 1.028, do Novo Código de Processo Civil, remetam-se os autos ao Superior Tribunal de 
Justiça para o regular processamento.
Publique-se. Intime-se.
Maceió/AL, 14 de outubro de 2019.
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0806901-90.2018.8.02.0000
Impetrante/Def : João Fiorillo de Souza
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Impetrante/Def : Letícia Silveira Seerig
Paciente : José Wellignton de Souza Brito
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício da Comarca de Batalha
Recorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas
DESPACHO
Considerando a decisão monocrática de fl s. 192-197, proferida pelo eminente relator Min. Jorge Mussi do STJ, que negou provimento 
ao presente recurso e a certidão de fl . 203 que atesta o trânsito em julgado da referida decisão, determino o arquivamento dos autos.
Publique-se. Cumpra-se.
Maceió/AL, 14 de outubro de 2019.
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Classe: Habeas Corpus nº 0800497-86.2019.8.02.0000
Impetrante/Def : Bernardo Salomão Eulálio de Souza
Impetrante/Def : Pedro Henrique Lamy Basilio
Paciente : Alex Sander de Mattos Brum
Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Unico Ofício de Piranhas
Impetrado : Ministério Público do Estado de Alagoas
DESPACHO
Considerando a decisão monocrática de fl s. 152-154, proferida pelo eminente relator Min. Reynaldo Soares da Fonseca do STJ, 
que julgou prejudicado o presente recurso e a certidão de fl . 160 que atesta o trânsito em julgado da referida decisão, determino o 
arquivamento dos autos.
Publique-se. Cumpra-se.
Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: quarta-feira, 16 de outubro de 2019 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2447 16
Maceió/AL, 14 de outubro de 2019.
MANOEL CAVALCANTE DE LIMA NETO
Juiz Auxiliar da Presidência
Vice-Presidência
Processo Administrativo Virtual nº 2019/15376
Interessada: Lívia Cristina Mendonça Porto de Albuquerque Requisitado C/ Ônus.
Objeto: Licença para tratamento de saúde em prorrogação.
DESPACHO
Diante do contido nos presentes autos, defi ro o pedido, concedendo a interessada 02 (dois) dias de licença para tratamento de 
saúde em prorrogação, a partir do dia 03/10/2019, em conformidade com a inspeção médica realizada pelo Departamento de Saúde 
e Qualidade de Vida DSQV, cabendo ao ora requerente o necessário contato com o respectivo chefe imediato para efetivação da 
correspondente justifi cativa no sistema de ponto eletrônico, consoante as normas de regência.
À Diretoria-Adjunta de Gestão de Pessoas do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, para demais anotações e posterior 
arquivamento.
Publique-se.
Maceió, 15 de Outubro de 2019.
Desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas
Decano no Exercício da Vice-Presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas
Processo Administrativo Virtual nº 2019/15610
Interessado: Adilson Jorge Goetten Correia - Analista Judiciário.
Objeto: Licença para tratamento de saúde.
DESPACHO
Diante do contido nos presentes autos, defi ro o pedido, concedendo ao interessado 05 (cinco) dias de licença para tratamento de 
saúde, a partir do dia 30/09/2019, em conformidade com a inspeção médica realizada pelo Departamento de Saúde e Qualidade de Vida 
DSQV, cabendo ao ora requerente o necessário contato com o respectivo chefe imediato para efetivação da correspondente justifi cativa 
no sistema de ponto eletrônico, consoante as normas de regência.
À Diretoria-Adjunta de Gestão de Pessoasdo Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, para demais anotações e posterior 
arquivamento.
Publique-se.
Maceió, 15 de Outubro de 2019.
Desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas
Decano no Exercício da Vice-Presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas
Processo Administrativo Virtual nº 2019/15290.
Interessado: Alzere Tenório Cavalcanti - Área Ofi cial de Justiça- Avaliador
Objeto: Licença para tratamento de saúde, em prorrogação.
DESPACHO
Diante do contido nos presentes autos, defi ro o pedido, concedendo a interessada 15 (quinze) dias de licença para tratamento de 
saúde, em prorrogação, a partir do dia 28/09/2019, em conformidade com a inspeção médica realizada pelo Departamento de Saúde 
e Qualidade de Vida DSQV, cabendo ao ora requerente o necessário contato com o respectivo chefe imediato para efetivação da 
correspondente justifi cativa no sistema de ponto eletrônico, consoante as normas de regência.
À Diretoria-Adjunta de Gestão de Pessoas do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, para demais anotações e posterior 
arquivamento.
Publique-se.
Maceió, 15 de Outubro de 2019.
Desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas
Decano no Exercício da Vice-Presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas
Processo Administrativo Virtual nº 2019/14062
Interessada: Inesângela Pinto Paes Barreto - Analista Judiciário.
Objeto: Licença para tratamento de saúde em prorrogação.
DESPACHO
Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: quarta-feira, 16 de outubro de 2019 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2447 17
Diante do contido nos presentes autos, defi ro o pedido, concedendo a interessada 90 (noventa) dias de licença para tratamento de 
saúde em prorrogação, a partir do dia 11/09/2019, em conformidade com a inspeção médica realizada pelo Departamento de Saúde 
e Qualidade de Vida DSQV, cabendo ao ora requerente o necessário contato com o respectivo chefe imediato para efetivação da 
correspondente justifi cativa no sistema de ponto eletrônico, consoante as normas de regência.
À Diretoria-Adjunta de Gestão de Pessoas do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, para demais anotações e posterior 
arquivamento.
Publique-se.
Maceió, 15 de Outubro de 2019.
Desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas
Decano no Exercício da Vice-Presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas
Processo Administrativo Virtual nº 2019/15611
Interessado: Adilson Jorge Goetten Correia - Analista Judiciário.
Objeto: Licença para tratamento de saúde em prorrogação.
DESPACHO
Diante do contido nos presentes autos, defi ro o pedido, concedendo ao interessado 05 (cinco) dias de licença para tratamento de 
saúde em prorrogação, a partir do dia 07/10/2019, em conformidade com a inspeção médica realizada pelo Departamento de Saúde 
e Qualidade de Vida DSQV, cabendo ao ora requerente o necessário contato com o respectivo chefe imediato para efetivação da 
correspondente justifi cativa no sistema de ponto eletrônico, consoante as normas de regência.
À Diretoria-Adjunta de Gestão de Pessoas do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, para demais anotações e posterior 
arquivamento.
Publique-se.
Maceió, 15 de Outubro de 2019.
Desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas
Decano no Exercício da Vice-Presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas
Processo Administrativo Virtual nº 2019/15580
Interessada: Ana Paula Barros Ramos - Técnico Judiciário
Objeto: Licença para tratamento de saúde
DESPACHO
Diante do contido nos presentes autos, defi ro o pedido, concedendo a interessada 15 (quinze) dias de licença para tratamento de 
saúde, a partir do dia 08/10/2019, em conformidade com a inspeção médica realizada pelo Departamento de Saúde e Qualidade de Vida 
DSQV, cabendo ao ora requerente o necessário contato com o respectivo chefe imediato para efetivação da correspondente justifi cativa 
no sistema de ponto eletrônico, consoante as normas de regência.
À Diretoria-Adjunta de Gestão de Pessoas do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, para demais anotações e posterior 
arquivamento.
Publique-se.
Maceió, 15 de Outubro de 2019.
Desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas
Decano no Exercício da Vice-Presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas
Processo Administrativo Virtual nº 2019/15476.
Interessada: Cleide Maria Nunes - Analista Judiciário.
Objeto: Licença para tratamento de saúde, em prorrogação.
DESPACHO
Diante do contido nos presentes autos, defi ro o pedido, concedendo a interessada 11 (onze) dias de licença para tratamento de 
saúde, em prorrogação, a partir do dia 01/10/2019, em conformidade com a inspeção médica realizada pelo Departamento de Saúde 
e Qualidade de Vida DSQV, cabendo ao ora requerente o necessário contato com o respectivo chefe imediato para efetivação da 
correspondente justifi cativa no sistema de ponto eletrônico, consoante as normas de regência.
À Diretoria-Adjunta de Gestão de Pessoas do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, para demais anotações e posterior 
arquivamento.
Publique-se.
Maceió, 15 de Outubro de 2019.
Desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas
Decano no Exercício da Vice-Presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas
Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Disponibilização: quarta-feira, 16 de outubro de 2019 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano XI - Edição 2447 18
Processo Administrativo Virtual nº 2019/15466.
Interessada: Gline Malta Guimarães Coutinho - Analista Judiciário.
Objeto: Licença para tratamento de saúde, em prorrogação.
DESPACHO
Diante do contido nos presentes autos, defi ro o pedido, concedendo a interessada 30 (trinta) dias de licença para tratamento de 
saúde, em prorrogação, a partir do dia 30/10/2019, em conformidade com a inspeção médica realizada pelo Departamento de Saúde 
e Qualidade de Vida DSQV, cabendo ao ora requerente o necessário contato com o respectivo chefe imediato para efetivação da 
correspondente justifi cativa no sistema de ponto eletrônico, consoante as normas de regência.
À Diretoria-Adjunta de Gestão de Pessoas do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, para demais anotações e posterior 
arquivamento.
Publique-se.
Maceió, 15 de Outubro de 2019.
Desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas
Decano no Exercício da Vice-Presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas
Processo Administrativo Virtual nº 2019/15318
Interessado: Hildelmarque André de Souza -Analista Judiciário- Área Ofi cial de Justiça- Avaliador
Objeto: Licença para tratamento de saúde.
DESPACHO
Diante do contido nos presentes autos, defi ro o pedido, concedendo ao interessado 15 (quinze) dias de licença para tratamento de 
saúde, a partir do dia 04/10/2019, em conformidade com a inspeção médica realizada pelo Departamento de Saúde e Qualidade de Vida 
DSQV, cabendo ao ora requerente o necessário contato com o respectivo chefe imediato para efetivação da correspondente justifi cativa 
no sistema de ponto eletrônico, consoante as normas de regência.
À Diretoria-Adjunta de Gestão de Pessoas do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, para demais anotações e posterior 
arquivamento.
Publique-se.
Maceió, 15 de Outubro de 2019
Desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas
Decano no Exercício da Vice-Presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas
Tribunal de Justiça
Gabinete do Des. Washington Luiz D. Freitas
PUBLICAÇÃO DE DESPACHO E DECISÃO MONOCRÁTICA
Agravo n.º 0000492-62.2013.8.02.0015/50000
Liminar
Vice-Presidência
Relator: Des. Washington Luiz D. Freitas
Revisor: 
Agravante : Estado de Alagoas
Procurador : Filipe Castro de Amorim Costa (OAB: 6437/AL)
Agravado : Manuel Félix Alves Filho
Advogado : Agenário

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