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FARMACOGNOSIA - CURSO DE FARMÁCIA Histologia Vegetal – Tecidos Permanentes Simples Prof. Me. Daniel Silva Histologia Vegetal Tecidos Permanentes simples Tecido de preenchimento PARÊNQUIMA Proveniente do grego parencheo = encher ao lado; Constituição: células primitivas, pouco diferenciadas, finas e celulósicas; Classificação: podem ser classificados quanto ao espaço entre as células ou quanto a função. Classificação quanto ao espaço a) meatos tamanhos menores que as células que os contornam, ocorre em parênquimas medulares, corticais e fundamentais; b) lacunas mais ou menos do mesmo tamanho das células que os ladeiam, ocorre no mesófilo das folhas; c) câmaras relativamente grandes, maiores que as células que os contornam, ocorre em aerênquimas. MEATO CÂMARA LACUNA Histologia Vegetal – Tecidos Permanentes Simples Classificação quanto a função a) comum preenchimento, células poliédricas com meato, ocorre no parênquima regular; b) reserva comum que acumula alguma reserva, aquífero (água), aerênquima (ar), oleífero (óleo), amilífero (amido); c) clorofiliano (clorênquima) realiza fotossíntese, rico em clorofila dentro dos cloroplastos, paliçádico (células cilíndricas), lacunoso (células Isodiamétricas); d) sistema condução integra com o xilema e floema AMILO GOTÍCULA DE ÓLEO RESERVA PARÊNQUIMA CLROFILIANO PARENQUIMA PALIÇÁDICO LACUNOSO PAQUÊNQUIMA DO SISTEMA DE CONDUÇÃO PARÊNQUI MA DO XILEMA Histologia Vegetal Tecidos Permanentes Simples Histologia Vegetal OLIVEIRA et al., 2009. TIPOS DE PARÊNQUIMA MEATO AERÊNQUIMA CÂMARA LACUNA CLOROFILIANO PARÊNQUIMA CLROFILIANO GOTÍCULA DE ÓLEO AMILO PARENQUIMA PALIÇÁDICO LACUNOSO PAQUÊNQUIMA DO SISTEMA DE CONDUÇÃO PARÊNQUIMA DO XILEMA COMUM RESERVA RESERVA Tecidos de sustentação Colênquima Colênquima kolla = cola, reforço; encheo = encher constituição: células dotadas de vitalidade, alongadas e com paredes celulósicas espessas; função: sustentação classificação quanto ao tipo de espessamento de celulose na parede celular: Histologia Vegetal Tecidos Permanentes Simples Classificação quanto ao espaço a) anular: espessamento em toda extensão da parede. b) lamelar: espessamento nas paredes tangenciais internas e externas; c) angular: espessamento nos cantos; d) lacunar: espessamento nos espaços intercelulares; Histologia Vegetal Tecidos Permanentes Simples OLIVEIRA et al., 2009 ANULAR LAMELAR ANGULAR LACUNAR CORTE LONGITUDINA L NERVURA MEDIANA DA FOLHA CAULE TIPOS DE COLÊNQUIMA Tecidos de sustentação Esclerênquima skleros = duro; encheo = encher constituição: células com espessamento secundário de lignina na membranas, duras e elásticas; função: sustentação; Esclereides (células pétreas) células com paredes bem espessadas de lignina, isoladas ou em grupos. Histologia Vegetal Tecidos Permanentes Simples Classificação de acordo com sua forma a) braquiesclereides células curtas e isodiamétricas b) macroesclereides células alongadas, cilíndricas c) astroesclereides células. ramificadas, forma de estrela d) osteosclereides células em forma de osso BRAQUIESCLEREIDES OSTEOESCLEREIDE ASTROESCLEREIDES MACROESCLEREIDE Histologia Vegetal Tecidos Permanentes Simples FIBRAS Células alongadas e fusiformes, paredes espessas com lignina ou não; Classificação de acordo com a localização: pericíclicas, corticais, perivasculares, subepidérmicas, floemáticas e xilemáticas. FIBRA TRANVERSAL FIBRAS FIBRAS FIBRAS EM CORTE TRANVERSAL Histologia Vegetal Tecidos Permanentes Simples FIBRAS FIBRAS EM CORTE TRANVERSAL ASTROESCLEREIDES FIBRA TRANVERSAL BRAQUIESCLEREIDES OSTEOESCLEREIDE MACROESCLEREIDE FIBRAS OLIVEIRA et al., 2009, pagina 56 Súber suber = cortiça Compõe a periderme (súber, felógeno e feloderma); Constituição: células prismáticas alongadas, sem espaços intercelulares (justapostas), ordenadas em fileiras radiais, com espessamento secundário de suberina (impermeável à água e ao ar) ou lignina, pode ocorrer a presença de lenticelas (permite a troca de ar); Função: proteção (excesso de calor e frio, choques, queimaduras. Histologia Vegetal Tecidos Permanentes Simples REFERÊNCIAS LORENZI, Harri; MATOS, Francisco José de Abreu Matos. Plantas medicinais no Brasil Nativas exóticas. Nova Odessa: Instituto Platarum de Estudos da Flora LTDA., 2008. MODESTO, Zulmira Maria Motta; SIQUEIRA, Nilza Janete Beraldi. Currículo de Estudos de Biologia Botânica. São Paulo: Editora Pedagógica e Uninversitária Ltda., 1981. OLIVEIRA, Fernando de; AKISUE, Gokithi. Fundamentos de farmacobotânica e de morfologia vegetal. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 228 p. OLIVEIRA, FERNANDO de; AKISUE, Gokiti.Farmacognosia Identificação de Drogas Vegetais. 2ª. Ed. São Paulo: Atheneu, 2014. 418 p.
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