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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP/EAD PAULO RICARDO MOREIRA COSTA RA: 190872 Ip.NetSolutuion Automação: Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM III São José dos Campos 2019 PAULO RICARDO MOREIRA COSTA RA: 190872 Ip.NetSolutuion Automação: Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM III Trabalho de conclusão de 3º bimestre 2019 para obtenção do título de graduação em Tecnólogo em Gestão da Tecnologia da Informação apresentado à Universidade Paulista – UNIP / (EAD). Orientador: Prof. Dr. Antônio Palmeira São José dos Campos 2019 RESUMO Com este projeto iremos criar uma oportunidade de negócio, a partir da implementação de um Sistema de Informação, que teremos como base, uma prestadora (serviço). Iremos auxiliar este negócio na resolução de um problema enfrentado por clientes terceiros no dia a dia. Através do Sistema de Informação, estudaremos os problemas, analisaremos os erros e apresentaremos as soluções para o problema enfrentado. Com o auxílio da disciplina de Administração de Banco de dados, iremos verificar os dados existentes, descrever as entidades e determinar os campos necessários para este novo Banco de Dados. Que deverá ser implementado e utilizado pelo Sistema de Informação deste negócio auxiliando na solução dos problemas. Com base na disciplina Matemática Aplicada apresentaremos os custos de implementação, custos fixos, tributos e encargos, lucros e o retorno de investimento para implementação deste sistema de informação. Em seguida veremos os aspectos éticos e legais referentes ao uso deste sistema de informação na empresa, atitudes e políticas adotadas para o atendimento aos clientes e comportamento dos colaboradores na empresa com base na disciplina Ética e Legislação Profissional. Palavras-chave: Sistemas de Informação, Administração de Banco de Dados, Matemática Aplicada, Ética e Legislação Profissional. ABSTRACT With this project we will create a business opportunity, from the implementation of an information system, which will be based, a service provider. We will assist this business in resolving a problem faced by third-party customers in the day-to-day. Through the information system, we will study the problems, analyze the errors and present the solutions to the problem faced. With the help of the Database administration discipline, we will check the existing data, describe the entities and determine the required fields for this new database. That should be implemented and used by the information system of this business assisting in the problem solution. Based on the discipline applied Mathematics we will present the costs of implementation, fixed costs, taxes and charges, profits and the return of investment for implementation of this information system. Next we will see the ethical and legal aspects related to the use of this information system in the company and attitudes and policies adopted for customer service and behavior of employees in the company based on the discipline ethics and legislation Professional. Palavras-chave: Information Systems, Database Administration, Applied Mathematics and Ethics and Professional Legislation. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Processo de Implantação do SI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Figura 2 – Entidade Cliente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 Figura 3 – MER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 Figura 4 – OLTP - OLAP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 Figura 1 – Tabela Simples Nacional 2019 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Proposta de melhorias para empresa . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 Tabela 2 – Relação de clientes por cidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 Tabela 3 – Investimento inicial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 Tabela 4 – Despesas Fixas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 Tabela 5 – Demonstrativo de Resultados de 1 ano . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Tabela 6 – Cálculo de encargos para optante do Simples Nacional . . . . . . . 32 Tabela 7 – Relação de lucratividade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 Tabela 8 – Retorno de capital . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS BD Banco de Dados BI Business Intelligence CEP Código de Endereçamento Postal CRM Customer Relationship Management DAV Documento Auxiliar de Venda DAV-OS Documento Auxiliar de Venda - Ordem de Serviço DER Diagrama de Entidade Relacionamento DOS Disk Operating System (Sistema Operacional em Disco) ER entidade relacionamento (entity-relationship) ERP Entrerprise Resource Planning ISS Imposto Sobre Serviço LTDA Limitada ME Microempresa MER Modelo Entidade Relacionamento OLAP Online Analytical Processing OLTP Online Transactional Processing OS Ordem de Serviço PK Primary Key SAD Sistema de Apoio a Decisão SCM Gestão da Cadeia de Suprimentos ( Supply Chain Management) SI Sistemas de Informação SIG Sistema de Informações Gerenciais SQL Structured Query Language T.I Tecnologia da Informação UF Unidade Federativa SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 2.1 Categorias de Sistemas de Informação . . . . . . . . . . . . . . . 10 2.2 Coletando Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.3 Problemas administrativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 2.3.1 Soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 2.4 Organizando um sistema de informação . . . . . . . . . . . . . . . 13 3 ADMINISTRAÇÃO DE BANCO DE DADOS . . . . . . . . . . . . . . 16 3.1 Criação de banco de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 3.2 Identificando o objetivo do banco de dados . . . . . . . . . . . . . 17 3.3 Estrutura de banco de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 3.4 Criando relações entre entidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 3.5 Normalização de banco de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 3.6 Dados multidimensionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 4 MATEMÁTICA APLICADA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 4.1 Projeções das Vendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 4.2 Demonstrativos de Resultados (DR) . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 4.3 Lucratividade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 4.4 Prazo de Retorno do Investimento (PRI) . . . . . . . . . . . . . . . 33 5 ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL . . . . . . . . . . . . . . . 34 5.1 Aparência e ambiente profissional . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 5.2 Pirataria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 5.3 Informações e dados do cliente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 5.4 Cobrança por serviço não executado . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 5.5 Assédio Moral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 5.5.1 Principais situações consideradas (assédio) moral: . . . . . . . . . 36 5.5.2 Principais ações consideradas (assédio) sexual: . . . . . . . . . . . . 37 6 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 ANEXOS 41 8 1 INTRODUÇÃO Para que um negócio tenha sucesso hoje é, sem dúvida, dependem da possibilidade de tomar as decisões certas no momento certo. Como fazer isso tendo que interpretar uma quantidade enorme de dados que transitam nas empresas a cada segundo? Grande maioria das pessoas que pretendem empreender, esbaram em dificuldades para gerir seu negócio, mesmo que possua algum conhecimento na área administrativa,financeira ou técnica, se torna difícil implementar a teoria, na prática. Para evitar estes entraves se torna necessário o estudo do Sistema de Informação (SI). Este sistema tem como sua principal finalidade, coletar, armazenar, tratar e fornecer dados e informações pertinentes e relevantes, para que possamos entender os processos, subsidiando a tomada de decisões. Uma questão muito importante em relação ao Sistema de Informação, é que ele não está restrito a um “software” ou equipamento físico. (MESQUITA, 2019/08/19) 9 2 SISTEMA DE INFORMAÇÃO O SI de gerenciamento é composto por outros subsistemas e procedimentos que coletam informações de diversas fontes dentro da empresa. As informações coletadas são convertidas em dados que podem ser usados para controle de estoque, compras, chamados, captação e contatos de clientes, entre outros. Ao reunir informações de uma variedade de fontes em um único banco de dados e apresentá-las em um formato lógico. O “software” pode fornecer tudo o que é necessário para a tomada de decisões, além de realizar uma análise aprofundada de questões operacionais. Sabemos que o SI, pode trabalhar com diversos elementos, que podem ser “software”, banco de dados, equipamento físico, sistemas especialistas além dos sistemas de apoio à (gerenciamento) entre outros. Existem características inerentes a esse sistema que devem ser consideradas como: Relevância – Deve gerar informações relevantes e necessárias à empresa e geradas em tempo hábil e ser confiáveis. Desta forma as informações podem gerar um custo próximo ao esperado pela organização, atendendo assim aos requisitos de gerenciamento e operação da empresa. Integração – É primordial que haja integração entre o sistema de informação e a estrutura da empresa, pois, só assim, será possível coordenar os departamentos, setores, divisões e outros categorias de unidades organizacionais. Fluxo independente – Uma característica bastante diferenciada, porque, ao mesmo instante em que há um fluxo de processamento de dados ocorrendo de maneira interna e externa, também há um fluxo independente dos sistemas de informação. Controle – Esta não é uma característica obrigatória, porem os sistemas de informação podem conter ferramentas de controle interno, com a finalidade de assegurar que as informações geradas são confiáveis, atuando de maneira a proteger os dados controlados. Diretrizes – Garantem que os objetivos da empresa serão atingidos de maneira eficaz, objetiva, eficiente. (MESQUITA, 2019/08/19) Utilizaremos neste trabalho uma empresa fictícia de prestação de serviços em informática a IP.NetSolution Automação, cuja oportunidade visualizada, é a priorização dos atendimentos ao cliente, pois, de acordo com pesquisa realizada com diversas empresas, clientes estão ficando sem atendimento. Os administradores utilizam esse sistema para criar relatórios que lhes fornecem 10 uma visão abrangente, com todas as informações pertinentes e necessárias que necessitam para tomar decisões, desde atividades corriqueiras até as estratégias mais importantes. Figura 1 – Processo de Implantação do SI Própria criado a partir do "PowerPoint" 2.1 Categorias de Sistemas de Informação Existem diferentes informações que são classificadas por níveis, além de existirem diferentes sistemas. Cada sistema possui as suas especificidades e particularidades, cada um voltado para o fornecimento de determinada informação. Estes sistemas trabalham de maneira integrada, de forma a atender os interesses empresariais diversificados. Podem atuar em diferentes níveis como: operacional, estratégico, conhecimento e tático. Simplificando, existem 4 sistemas de informação principais conhecidos amplamente, que são: ERP – Enterprise Resource Planning (planejamento de recursos da empresa) estes “softwares” integram diferentes processos e dados da empresa, reunindo-os em apenas um local. Estes dados fornecidos pelos “softwares” ERP cooperam com mais agilidade aos processos e permitem cumprir a produção por demanda, conhecida 11 também como “just in time“. Seu objetivo é reduzir os estoques e até mesmo eliminá-lo, evitando os gastos com armazenamento. Uma das funcionalidades do “software” ERP é no momento da venda de uma mercadoria. Conforme as vendas são realizadas, os departamentos de produção e de compras são automaticamente alertados. Desta forma, é possível verificar se há todos os produtos ou se será necessário adquirir algo. CRM – “Customer Relationship Management“ (gestão do relacionamento com os clientes) são responsáveis por automatizar todas as funções relativas ao contato com os clientes, permitindo assim que as organizações coletem e armazenem os dados de contato, as preferências dos clientes, o histórico de compras entre outros dados. Assim as empresas podem contatar os clientes para estratégias específicas, tendo como seu objetivo principal, atender às necessidades dos consumidores de maneira antecipada. SCM – “Supply Chain Management“ (gestão da cadeia de fornecimento) fornecem integração com diferentes processos relativos aos fornecedores de serviços, produtos e informações. Tem a finalidade é criar valor para o consumidor, satisfazendo-o quando ele adquire um produto ou serviço. Esse “software” realiza a integração dos dados relativos as fabricantes, fornecedores e pontos de venda. Garantindo que os produtos sejam entregues nas quantidades necessárias e no prazo correto, evitando a falta de mercadorias e o excesso de estoque. SIG – Sistemas de Informações Gerenciais este “software”, geralmente são utilizados para o apoio à tomada de decisões atuando diretamente nos níveis estratégicos, operacional e tático. As informações podem ser explanadas em forma de gráficos, planilhas ou, mais comumente, relatórios. Como relatórios, podem ser categorizados em 4 tipos: Relatórios programados - Os mais tradicionais para o fornecimento de informações, ou seja, são gerados de acordo com uma programação, como, por exemplo, quantos chamados foram abertos no dia. Relatórios de exceção – Tem a finalidade de obter informações específicas, como, por exemplo, um relatório com a lista de chamados não atendidos. Informes e respostas por solicitação – Sua resposta é baseada de acordo com a solicitação do empreendedor, fornecem informações de acordo com pesquisa. 12 Fornecendo dados específicos, porém, com uma visão geral voltada para que o gestor de forma que possa analisar os dados rapidamente e encontrado soluções em menor tempo. Relatórios em pilhas – Suas informações são apresentadas em pilha na área de trabalho em rede do gestor ou empreendedor. Desta forma ele pode acessar o relatório sempre que quiser ou precisar. Com a consulta a bases de dados, por intermédio de aplicativos específicos, a empresa consegue os históricos dos fatos para controlar, e fornecer suporte a informações de SI, por exemplo. Elas também servem para o futuro, seja de forma manual, usando o aplicativo Excel para a geração de gráficos, ou de maneira informatizada, como as ferramentas de BI. (MARQUES, 2017/02/17) 2.2 Coletando Informações Bancos de dados, em geral, são compostos por uma coleção de dados, as quais se inter-relacionam, e se referem a informações específicas. Estas informações podem ser representadas, por exemplo, através de um cadastro de clientes, fornecedores, produtos, ordem de serviço, entre outras. Servem para armazenar os dados brutos de operações, fatos ou até mesmo acontecimentos dentro de uma organização. Durante a coleta, podemos praticamente coletar qualquer informação para um “software” de gerenciamento. Veremos as necessidades primárias de informações da Ip.NetSolution: • Cadastro de Clientes; • Cadastro de Fornecedores; • Cadastro de Estoque; • Cadastro de Serviços • Cadastro de equipamentos; • Entrada e saída de produtos no estoque;• Controle de chamados; • Tipo de chamado; • Prioridade de chamado.; 13 • Dados financeiros como: receitas, compras, faturamento e despesas. 2.3 Problemas administrativos Os problemas enfrentados pela Ip.NetSolution são: 1) Determinar prioridade por chamado; 2) Rotas com distâncias muito longas entre chamados; 3) Controle de reposição de peças para atendimento. Estes fatos ocorrem devido à falta de um Sistemas de Apoio à Decisão (SAD), este sistema nos auxilia nas tomadas de decisões em ambientes complexo. Ambientes que envolvem várias variáveis: equipamentos, área de localização do cliente, prioridade de OS, reincidência de chamado, entre outros. A diferença do SAD e os demais sistemas de informação, é que ele é direcionado ao planejamento estratégico, auxiliando na resolução de problemas, organizacionais rotineiros, além de auxiliar o gerenciamento dos dados específicos. Com o SAD pode se trabalhar com diversas fontes de dados e uma enorme variedade de relatórios. 2.3.1 Soluções 1) Priorizar os chamados por área, facilitando o deslocamento do técnico, fazendo com que percorra distâncias curtas entre chamados; 2) Determinar e classificar técnicos por áreas de atuação, facilitando o seu deslocamento, reduzindo as distâncias entre chamados; 3) Realizar um controle efetivo e eficiente de peças para atendimentos, de forma que o sistema tenha uma configuração que permita informar quando uma quantidade mínima no estoque for atingida. Outra forma de controle poderia ser através do “Kanban“. 2.4 Organizando um sistema de informação Para uma empresa as informações são primordiais, e um bom sistema de informação empresarial consegue auxiliar gestor a tomarem as decisões mais corretas para o sucesso da sua empresa. É fundamental organizar um sistema de informação empresarial que possa se transformar em uma ferramenta de trabalho que realmente atenda as necessidades 14 dos gestores, com agilidade e confiabilidade necessárias para que a sua empresa se destaque das restantes, no exigente setor empresarial atual. Para que seja eficiente um sistema de informação, ele deve ser organizado em sub-sistemas. Em nenhuma hipótese deve concentrar toda a informação num só ponto, seja por facilitar o acesso de todos os envolvidos à informação disponibilizada, seja por razões de segurança. As empresas podem definir duas áreas gerais e mais comuns para organizarem eficientemente o seu sistema de informação: • Divisão por unidades de negócio da empresa: Em consonância com seus produtos e serviços, os sub-sistemas devem ser organizados para serem disponibilizados pela empresa. Considerando uma empresa do ramo de informática, é possível criar um sistema de informação para a controle de vendas e ordem de serviço. • Divisão por funções da gestão: São as formas mais comuns de organização e consiste em organizar todos os sub-sistemas e consonância com as funções das áreas do gerenciamento. Podendo criar um sistema de informação comercial, um para o setor da ordem de serviço, outro para o financeiro, entre outros. É uma forma de organização do sistema de informação muito útil para empresas mais pequenas. Os sub-sistemas podem depois ser divididos em sub-áreas, conforme as necessidades e as dimensões da empresa em causa. Um sistema de informação eficaz não deve ser passivo, sendo necessário que esteja sempre a ser atualizado e que se proporcione o rápido intercâmbio de informação entre os vários sub-sistemas. Apenas desta forma é possível que os diversos departamentos ou unidades da empresa se complementem e se desloquem todos para um fim comum. Em resumo, para que consiga organizar um sistema de informação de uma empresa de forma eficiente, os sub-sistemas devem corresponder aos requisitos de informação dos decisores das diferentes unidades de negócio ou das diferentes áreas de gerenciamento. Utilizado um sistema de divisão por unidades de negócio ou pelas funções de gerenciamento, além de adicionar também a informação proveniente de outras áreas relevantes para a empresa. Para que seja bom um sistema de informação, suas informações devem estar organizado de forma que responda às necessidades globais de informação 15 do gerenciamento, agrupando e estruturando as várias categorias de dados de forma a permitir uma visão de conjunto. (EMPRESAS.NET, 2019) Tabela 1 – Ação de melhorias para empresa. PROPOSTAS DE AÇÃO DE MELHORIAS PARA A EMPRESA FALHA OBJETIVO INTERVENÇÃO SETOR Determinar prioridade por chamado Melhorar infra-estrutura e a demanda de atendimentos, ajudando no gerenciamento almejando assim uma alta qualidade de serviço, com mais segurança e agilidade. Adquirir um sistema que atenda as necessidades operacionais,com gerenciador de banco de dados por objeto. Adquirir novos “Notebook’s“e um Servidor. T.I / Financeiro Rotas com distâncias muito longas entre chamados Melhorar condições de infra-estrutura de demanda de atendimentos, evitando o cancelamento de OS e a não conformidade em atendimentos melhorando assim a qualidade dos serviços. Utilizar um sistema que tenha integração com o ’google maps“de forma a facilitara geração de rotas para os atendimentos e entregas, fazendo assim que seja gerado um caminho que consiga atingir o maior número de OS e vendas possível. T.I Controle de reposição de peças para atendimento Melhorar condições de infra-estrutura de estoque, evitando o cancelamento de OS e a não conformidade em atendimentos melhorando assim a qualidade dos serviços. Utilizar um sistema que possibilite o controle efetivo do estoque e tenha condições de determinar quantidade mínima para estoque melhorando assim os atendimentos e entregas, fazendo com que não haja mais não conformidade em OS e vendas. T.I Fonte própria criada em Excel a partir dos problemas do cliente. 16 3 ADMINISTRAÇÃO DE BANCO DE DADOS Segundo “Korth“, um banco de dados “é uma coleção de dados inter-relacionados, representando informações sobre um domínio específico”, ou seja, sempre que for possível agrupar informações que se relacionam e tratam de um mesmo assunto, posso dizer que tenho um banco de dados. Ricardo (2006) Para que um banco de dados seja bem-planejado e possa fornecer aos usuários acessos a informações essenciais, devemos seguir alguns princípios. Ao criar um banco de dados ele deve adaptar-se as necessidades futuras. Veremos alguns destes princípios básicos para se criar um banco de dados, assim como, algumas maneiras de refiná-lo para obter melhores resultados. 3.1 Criação de banco de dados Com um banco de dados bem-estruturado, iremos usufruir de algumas vantagens como: • Eliminar dados redundantes; • Economiza espaço em disco; • Integridade dos dados; • Oferecendo acesso aos dados de maneiras úteis. • Para criarmos um banco de dados eficiente devemos incluir as fases a seguir: • Coletar de dados; • Análise dos dados e requisitos identificando o objetivo do banco de dados; • Organizando dados em tabelas por entidades; • Determinar as chaves primárias analisando relações; • Normalização para padronizar as tabelas. Podemos observar que este banco de dados trata-se do modelo de banco de dados relacional de “Edgar Codd“, escrito em SQL (em vez de modelos de dados rede, objetos ou hierárquicos). 17 3.2 Identificando o objetivo do banco de dados O banco de dados servirá de base para informar suas escolhas durante todo o processo de criação. Para compreender suas finalidades, devemos nos certificar e considerar o banco de dados de todas as perspectivas. Se estivermos criando um banco de dados para uma empresa informática com vendas de produtos e prestação de serviço, seria importante considerar as maneiras pelas quais os administradores e técnicos precisariam acessar os dados. Uma das maneiras de coletar informaçõesantes de criar o banco de dados: • Conversar com administradores e técnicos que o usarão; • Fazer uma análise dos formulários corporativos, como faturas, ordem de compras, ordem de serviço entre outros; • Realizar uma pesquisa detalhada em todos os sistemas de dados existentes (incluindo arquivos físicos e digitais). Devemos iniciar nossa pesquisa reunindo todos os dados existentes que serão incluídos no banco de dados. Após esta pesquisa devemos listar as categorias de dados que desejamos armazenar e as entidades, ou administradores, técnicos, produtos, locais e atendimentos ou vendas que esses dados descrevem, da seguinte forma: CLIENTE • Nome • Endereço • Cidade • Estado • CEP • Zona • Telefone • Endereço de correio eletrônico PRODUTO • Descrição 18 • Preço • Quantidade em estoque • Quantidade mínima EQUIPAMENTO • Marca • Modelo • Serial DOCUMENTO AUXILIAR DE VENDA (DAV) • Número do DAV • Número do cliente • Vendedor • Data • Produto(s) • Quantidade • Preço • Total DOCUMENTO AUXILIAR DE VENDA - ORDEM de SERVIÇO (DAV-OS) • Número do DAV-OS • Número do cliente • Técnico • Data • Defeito relatado • Solução • Peças 19 • Preço (hora) técnica • Total (hora) técnica FINANCEIRO • CONTAS A PAGAR • CONTAS A RECEBER Todas essas informações no futuro se tornarão parte do dicionário de dados, que descreve as tabelas e os campos dentro do banco de dados. Devemos sempre dividir as informações em pequenas partes úteis. Como, por exemplo, devemos considerar separar o endereço da sua zona (zona norte, sul, leste e oeste), para que possamos filtrar mais tarde os clientes e DAV-OS por suas áreas. Evitando assim colocar o mesmo ponto de dados em mais de uma tabela, o que acrescenta complexidade desnecessária. Após determinar quais as categorias de BD de dados incluirá, de onde esses dados vêm e como eles serão utilizados, nos estaremos pronto para começar realmente a criar o banco de dados. 3.3 Estrutura de banco de dados Como determinamos os blocos de construção de um BD? Nosso próximo passo é estabelecer uma representação visual do seu banco de dados. Primeiro precisamos entender exatamente como os bancos de dados relacionais são estruturados. Vimos anteriormente que um banco de dados, os dados relacionados são agrupados em tabelas, cada uma das quais consiste em linhas (também chamadas tuplas) e colunas, como uma planilha. Veremos que para converter as listas de dados em tabelas, devemos criar uma tabela para cada categoria de entidade, como: clientes, produtos, DAV, e DAV-OS. Toda tabela possui linhas que são chamadas de registro. Os registros incluem dados sobre algo ou alguém, como, por exemplo, um determinado cliente. Como comparação, as colunas (também conhecidas como campos ou atributos) contêm uma única categoria de informação onde aparece em cada registro, como clientes, cidades de todos os clientes listados na tabela. 20 Tabela 2 – Relação de clientes por cidade CLIENTES CIDADE - UF 00010 - SALES & LOPES LTDA PARAIBUNA - SP 00045 - FAZENDA DA COMADRE RESTAURANTE LANCHONETE LTDA-ME PARAIBUNA - SP 00065 - D.B.C FERREIRA MERCEARIA - ME SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP 00073 - COMERCIAL SANTA FE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS LTDA-ME SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP 00068 - SUPERMERCADO MAX VALE LTDA-EPP SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP 00059 - MARIA APARECIDA MACHADO BARBOSA - ME SALESÓPOLIS - SP 00086 - SUPERMERCADO GENTE BOA LTDA PARAIBUNA - SP 00040 - MINI MERCADINHO MIRANDA & MIRANDA LTDA - ME PARAIBUNA - SP Fonte própria criada em Excel a partir do relatório de um cliente. Precisamos manter os dados consistentes de um registro para o outro, desta forma devemos atribuir a categoria de dados apropriado para cada coluna, através das características específicas para cada um dos dados, onde as mais comuns incluem: • CHAR - Quando possui um tamanho específico de texto; • VARCHAR - Quando possuímos um texto de tamanhos variáveis; • TEXT - Utilizado em grandes quantidades de texto; • INT - Utilizado para número inteiro positivo ou negativo; • FLOAT, DOUBLE - Também podem armazenar números de pontos flutuantes • BLOB - Utilizado para dados binários Existe também a possibilidade de existir um sistemas de gerenciamento de banco de dados que também oferecem dados Autonumeração, ou seja, gera automaticamente um número exclusivo em cada linha. Para criarmos uma visão geral do banco de dados, devemos passar por duas etapas de diagramação. • Modelo Entidade Relacionamento - MER 21 • Diagrama Entidade Relacionamento - DER No modelo Diagrama Entidade Relacionamento, não incluiremos as tabelas reais, pelo contrário, cada tabela se torna uma caixa no diagrama. Devemos descrever o título de cada caixa, de forma a indicar o que os dados nessa tabela descrevem, enquanto os atributos são listados abaixo, assim: Figura 2 – Entidade Cliente Fonte própria criado no MS-Visio Devemos decidir qual atributo ou quais atributos servirão como chave primária para cada tabela, se houver. 22 Devemos entender o que é uma chave primária (PK), ela é um identificador exclusivo para uma determinada entidade, significa que poderíamos escolher um cliente exato, mesmo que nós só conhecêssemos o valor. Todos os atributos escolhidos como chaves primárias devem ser únicos, imutáveis e deveram está sempre presentes (nunca NULOS ou vazios). Devido a este fato, os números de DAV-OS e nomes de clientes são boas chaves primárias, ao contrário de endereços e números de telefone. Podemos usar vários campos em conjunto como chave primária (isso é conhecido como uma chave composta). Se tratando de criar o banco de dados real, colocaremos a estrutura de dados lógicos e a estrutura de dados físicos na linguagem de definição de dados suportada pelo seu sistema de gerenciamento de banco de dados. A partir deste ponto, devemos estimar o tamanho do banco de dados para termos certeza de que poderemos obter o nível de desempenho e espaço de armazenamento que serão necessários. 3.4 Criando relações entre entidades Com nossas tabelas de banco de dados agora convertidas em tabelas, estaremos pronto para analisar as relações entre essas tabelas. A cardinalidade se refere à quantidade de elementos que interagem entre duas tabelas relacionadas. Devemos identificar a cardinalidade, pois, nos ajuda a garantir que tenhamos dividido os dados em tabelas de forma mais eficiente. Cada entidade pode ter uma relação com todas as outras, porém, essas relações normalmente são de três tipos: Relações uma para uma - Quando existe apenas uma instância da Entidade (A) para cada instância da Entidade (B), dizemos que elas têm uma relação uma para uma (1:1). Podemos indicar esta relação em um diagrama ER com uma linha com um traço em cada extremidade: Relação uma para muitos - A proporção que configuramos um banco de dados, basta adicionar a chave primária do lado “um“ da relação como um atributo na outra tabela. Ao adicionar uma chave primária em outra tabela, chamamos esta chave de chave estrangeira. A tabela no lado ”1“ da relação é considerada a tabela primária em relação à tabela secundária no outro lado, (1:N). Relações muitas para muitas - Ocorre quando várias entidades de uma tabela podem ser associadas a várias entidades em outra tabela, dizemos que elas têm uma relação muitas para muitas (N:N). 23 Um fato importante é que Infelizmente, não é diretamente possível implementar essa relação em um banco de dados. Para que seja possível, temos que dividi-lo em duas relações uma para muitas. Para fazermos isso, devemos criar uma entidade entre essas duas tabelas. Se a relação N:N existir entre vendas e produtos, você pode chamar essa nova entidade de “produtos_vendidos”, uma vez que ela mostraria o conteúdo de cada venda. As tabelasde vendas e produtos teriam uma relação 1:N com produtos_vendidos. Teríamos uma entidade intermediária que é chamada de tabela de ligação, entidade associativa ou tabela de junção em vários modelos. Logo cada registro na tabela de ligação corresponderia às duas entidades nas tabelas vizinhas (também pode incluir informações suplementares). Podemos ver estas relações no MER abaixo: 24 25 Fi gu ra 3 – M E R Fo nt e pr óp ria cr ia do a pa rt ir do M S -V is io 26 3.5 Normalização de banco de dados Após elaborar um desenho industrial preliminar para o banco de dados, podemos aplicar regras de normalização para nos certificarmos que as tabelas estão estruturadas corretamente. Devemos pensar nestas regras como padrões da indústria. Sabemos que nem todos os bancos de dados são bons candidatos para a normalização. Os bancos de dados de processamento de transações on-line (“On-line Transaction Processing”- OLTP), neste caso os usuários se preocupam com criação, leitura, atualização e a exclusão de registros, devem ser normalizados. Os bancos de dados de processamento analítico on-line (“On-line Analytical Processing” - OLAP), favorecem análise e a elaboração de relatórios que podem ser melhorados com um certo grau de desnormalização, tendo em vista que a ênfase é na velocidade de cálculo. Estes bancos de dados incluem aplicativos de suporte à decisão, onde todos os dados precisam ser analisados rapidamente, entretanto, não alterados. 27 Figura 4 – OLTP - OLAP https://imagens.canaltech.com.br/50452.69272-OLTP-OLAP.png Cada formulário, ou nível de normalização, inclui as regras associadas com os formulários inferiores. Primeiro formulário normal - (1NF) determina que cada célula na tabela pode ter apenas um valor, nunca uma lista de valores. Segundo formulário normal - (2NF) determina que cada um dos atributos deve ser totalmente dependente de toda a chave primária. Significa que cada atributo deve depender diretamente da chave primária, e não indiretamente, através de algum outro atributo. Terceiro formulário normal - (3NF) devemos adicionar a essas regras a exigência de que cada coluna sem chave seja independente de qualquer outra coluna. Desta forma se a alteração de um valor em uma coluna sem chave faz com que outro valor seja alterado, essa tabela não atende ao terceiro formulário normal. 28 3.6 Dados multidimensionais Os administradores e técnicos podem querer acessar várias dimensões de um único registro de dados, especialmente em bancos de dados OLAP. Podem querer saber as vendas por cliente, estado e mês. Com esta situação, será melhor criar uma tabela central de fatos que outras tabelas de clientes, estados e meses podem consultar. (INC., 2019) 29 4 MATEMÁTICA APLICADA Matemática Aplicada é uma disciplina teórica, logo, é um instrumento que pode ser aplicado a qualquer área ou esfera. Trata sobre a aplicação do conhecimento com aplicações que incluem funções, sistemas lineares e matemática financeira. Os investimentos em Sistema de Informação para solução dos problemas da IP.NetSolution Automação, serão apresentados nos próximos itens. Durante a elaboração deste trabalho, consideramos os seguintes pontos. Os cálculos foram simulados com base nas condições do mercado. A empresa Digisat Tecnologia Ltda., apresentou como proposta o Sistema Administrador G6 valor de R$ 4.770,00, incluso treinamento e custos de implantação, além de atender as necessidades da empresa em ambos aspectos, administrativo e técnico. (LTDA., 2019) Já a substituição dos equipamentos antigos e aquisição de outros, será feito através da CONVEX, pois, promoveu descontos na aquisição, tomando como parte do pagamento, os equipamentos antigos. (CONVEX, 2019) Os itens de investimento foram analisados através do levantamento de materiais necessários da empresa. Tabela 3 – Investimento inicial DESCRIÇÃO VALOR Sistema Digisat Administrador G6 R$ 4.770,00 01 — Servidor HP i7 R$ 4.345,00 08 — Notebook’s i5 R$ 20.995,00 ITs Consultoria R$ 19.890,00 TOTAL R$ 50.000,00 Fonte própria criada a partir do Excel. Os valores para os investimentos iniciais considerados fixos, correspondem a 100% do capital entre dois sócios, não sendo necessário a utilização de empréstimos ou financiamentos. Os custos relacionados com as despesas fixas da empresa estão descritos na tabela abaixo: 30 Tabela 4 – Custo Fixo DESPESAS VALOR Depreciações R$ 1.456,00 Energia Elétrica R$ 450,00 Telefone R$ 543,00 Mensalidades Digisat (“Software“) R$ 890,00 Conta de Água R$ 130,00 Contador R$ 2.332,00 Material de Limpeza R$ 160,00 Itens de Escritório R$ 154,00 Salários R$ 17.865,00 Gasolina R$ 2.500,00 Viagens de atendimento R$ 1.500,00 Almoço de Colaboradores R$ 3.980,00 Encargos Trabalhistas (33,77% sob o salário) R$ 6.033,01 Reserva para despesas extras R$ 1.200,00 TOTAL R$ 39.193,01 Fonte própria criada a partir do Excel. Todos os valores descritos acima foram estimados com base no investimento inicial, lucro previsto e em estimativa de serviços prestados, a partir deste ponto, foram previstas as possíveis despesas fixas que a empresa terá. 4.1 Projeções das Vendas A Ip.NetSolution traçou como meta de vendas para o primeiro ano, a partir de sua reestruturação e investimentos, um público alvo de 300 clientes, projetando um faturamento anual de cerca de R$ 986.574,00 . Esta projeção baseou-se em uma pesquisas de carência no mercado de serviços de informática. Conclui-se que, em cerca de 6,1 anos será possível recuperar o capital investido, tornando o projeto muito vantajoso. 31 4.2 Demonstrativos de Resultados (DR) Com o número de clientes igual a 300, ao final do primeiro ano de prestação de serviços, a IP.NetSolution Automação e com uma projeção na taxa de crescimento de 100% a.a. no número de clientes nos próximos anos, podemos afirmar que neste ritmo de crescimento, será possível alcançar a meta de 1000 clientes ao final de 3 anos após a empresa ter sido reestruturada. Com o demonstrativo de resultados, podemos ter uma referência ao lucro líquido anual da empresa, este resultado é apurado a partir da receita operacional (prestação de serviços). item 2 da tabela e soma dos itens 2 e 3. Ou seja, a receita operacional subtraída pelo investimento e despesas fixas equivale ao lucro líquido anual que a empresa terá: (SEBRAE, 2019/07/18) Tabela 5 – Demonstrativo de Resultados de 1 ano Demostrativo de Resultados (DR) referentes a 1 ano Item Descritivo Valor 1 Investimento R$ 50.000,00 2 Faturamento anual R$ 986.574,00 3 Despesas Fixas Anual R$ 470.316,12 4 Somatória 1+3 R$ 520.316,12 5 Lucro R$ 466.257,88 6 Lucro Líquido (Deduzida as alíquotas) referencia naTabela 6 R$ 308.406,04 Fonte própria criada a partir do excel Abaixo na tabela, apresentamos os encargos para o optante do Simples Nacional. 32 Tabela 6 – Cálculo de encargos para optante do Simples Nacional. Tributos Simples Nacional Descrição Valor Base de cálculo de Imposto Simples Nacional R$ 986.574,00 Alíquota (16%) (Anexo 1) 157 851,84 TOTAL A PAGAR R$ 157.851,84 Fonte própria criada a partir do Excel 4.3 Lucratividade Com apenas um ano de existência o lucro líquido da IP.NetSolution Automação chega a 31,26% do faturamento. A base para este cálculo é o resultado de uma divisão do Lucro anual pelo faturamento anual conforme explanadona tabela abaixo: Tabela 7 – Relação de lucratividade Fórmula Lucro Anual ÷ Faturamento Cálculo de Lucratividade = R$ 308.406,04 ÷ R$ 986.574,00 0,312 603049 Relação de lucratividade 31,26% Fonte própria criada a partir do Excel. Supondo que o lucro da IP.NetSolution Automação caia cerca de 50%, a lucratividade da empresa será de 15,63%, em consequência disto o prazo de retornode investimento aumentará para obtermos retorno do investimento, entretanto, continua vantajoso o projeto. (SEBRAE, 2019/09/13) 33 4.4 Prazo de Retorno do Investimento (PRI) Tabela 8 – Retorno de capital Retorno de Capital investido (Crescimento de 100% a.a. Cliente) Descritivo Valor Lucro Líquido (LL) R$ 308.406,04 Investimento Total(IT) R$ 50.000,00 Cálculo ((LL - IT) ÷ IT) 5,17 Prazo do retorno em anos (LL ÷ IT) 6,168 Fonte própria criada a partir do Excel. Sabemos que um retorno de capital é baseado no tempo que será necessário o seu de funcionamento para que se possa recuperar todo capital investido. (BONA, 2019/05/28) (SEBRAE, 2018/04/17) 34 5 ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL Ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e representam imperativos de sua conduta. Ética é uma palavra de origem grega (éthos), que significa “propriedade do caráter”. Ser ético é agir dentro dos padrões convencionais, é proceder bem, é não prejudicar o próximo. Ser ético é cumprir os valores estabelecidos pela sociedade em que se vive. (SIGNIFICADOS, 2016/06/26) Atualmente, as pessoas seja administrador, diretor, gerente, engenheiro, técnico ou auxiliar, tem de saber se comportar perante o público, superiores ou cliente, respeitar para ser respeitado, é uma questão de educação e ética. Além disso, precisa também, saber como se vestir e se portar, seja na rua, na empresa ou diante de um cliente, ou seja, todo profissional deve cuidar da sua aparência e sua imagem. 5.1 Aparência e ambiente profissional Tanto o Analista como o técnico por ser um campo de trabalho relativamente informal, muitos profissionais e empresas permitem que o profissional trabalhe vestido informalmente, o que de certa maneira é bom, mas que, se exagerado, pode causar uma péssima impressão para o cliente. Imagine o som ambiente de uma empresa, não ficaria bem, estar tocando pagode ou “funk”, mesmo que este fosse o estilo musical preferido dos funcionários. Involuntariamente os clientes associaram a empresa a um estilo de música que nem todos gostam, o que poderia fazer com que alguns potenciais clientes interessados em seu produto ou serviço, desistissem e procurassem um concorrente. Podemos dizer que tanto o colaborador ou a empresa são a mesma coisa, principalmente se o mesmo fizer atendimento em loco. Por este fato o profissional, deve evitar trabalhar usando regata, bermuda, boné, corrente, ou sandália, pois, isso poderá causar uma má impressão. Seria adequado usar roupa social ou uniforme da empresa, e o mais importante, trate seu cliente com cortesia. No caso da empresa dispense formalidades, pergunte ao seu chefe direto quais seriam os trajes adequados. 5.2 Pirataria Este é um assunto polêmico, entre empresa e cliente, pois, grande parte dos clientes que possuem um contrato de prestação de serviço com alguma empresa, sempre encontram pelo menos uma maquina com SO pirata. 35 Pois, os clientes geralmente alegam que na época não possuíam um contrato formal com uma prestadora de serviço e foram forçados a contratar um técnico avulso, além de não possuir mais a mídia de instalação. Independente de qualquer desculpa o empresário não esta agindo com ética, podendo ser punido pela distribuidora do SO, cabendo até uma multa para empresa. Está falta cometida pelo técnico avulso, poderia ser resolvido, se o mesmo fizesse uma atualização, está é uma das grandes responsáveis pela pirataria de “software”, a qual parece ser normal nas oficinas de manutenção. Muitas empresas de manutenção ao receberem uma maquina para formatar, tratam logo de guarda o CD do Windows e destruir suas partições. Mesmo sabendo que os computadores atuais possuem partições de recuperação, que permitem reinstalar o sistema original de fábrica em alguns minutos. A partição de recuperação deve ser sempre o método de formatação preferido, a menos que o cliente tenha solicitado a troca do sistema operacional por outro. Pirataria é crime tanto para quem instala quanto para quem usa. O artigo 9 da Lei 9.609/1998 — lei de proteção da propriedade intelectual de programa de computador — determina que o uso de “software” no Brasil será objeto de contrato de licença. Com isso, para cada usuário que tiver acesso ao sistema precisa ter uma licença.(SCOCUGLIA, 2014/01/18) A empresa prestadora de serviço deve ter uma política clara quanto a isso e conscientizar e orientar os clientes sobre alternativas gratuitas disponíveis no mercado como, os sistemas baseados em Linux. 5.3 Informações e dados do cliente Toda e qualquer empresa prestadora de serviço não está autorizado a, de qualquer forma, copiar, acessar, visualizar ou excluir os dados do equipamento do cliente. Sabemos que este é um princípio básico, porem, muitas vezes, estas informações são compartilhadas. Devido à facilidade e portabilidade que os “notebooks“ oferece, tornam-se uma extensão de nossas vidas pessoal e profissional, isto graças aos HD’s cada vez maiores, podemos armazenar cada vez mais informações. Somos humanos e todos passíveis ao erro, devemos tratar os dados do computador do cliente, sempre com o máximo de respeito e profissionalismo. Atualmente a prática de apoderar-se e compartilhar informações sem permissão virou crime com “duras penalizações”, sendo um motivo a mais para manter a integridade das informações de clientes. 36 O profissional ou a empresa deve ter uma política clara de “backup”. Principalmente, com o disco rígido, se for necessário formata-lo, a empresa deve gravar todas as informações pertinentes ao cliente em outra mídia e entregá-la ao mesmo. Esta é a postura que qualquer empresa ou prestadora de serviço deve seguir. 5.4 Cobrança por serviço não executado Existe uma parte dos usuários de computador, que mal sabe liga-lo, pois, justamente estes usuários é que geralmente são ludibriados e acabam pagando por um serviço que não foi executado. Infelizmente, estes fatos ocorrem geralmente pela inocência e falta de conhecimento do cliente, geralmente defeitos que não existem, peças trocadas que não precisavam ou, até mesmo, a criação proposital de um defeito. Todo profissional deve trata seu cliente com respeito, seja qual for a área de atuação da empresa. Jamais se deve aproveitar da ignorância do cliente para lhe oferecer um produto ou serviço desnecessário, e sempre deve-se consultar o proprietário do equipamento antes de instalar ou remover qualquer peça. (MACHADO, 2013/03/12) Logo este não pode ser o comportamento de um profissional com ética. 5.5 Assédio Moral O que seria Assédio Moral? Podemos dizer que seria a exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a sua jornada de trabalho e no exercício de suas funções. Este fato é muito comum em relações hierárquicas autoritárias e sem simetrias, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o a desistir do emprego. Geralmente com as mulheres, estes assédios são diversificados e visam intimidar, submeter, proibir a fala, interditar a fisiologia, controlando tempo e frequência de permanência nos banheiros. (TRABALHISTA, 2019) 5.5.1 Principais situações consideradas (assédio) moral: • Humilhações públicas ou privadas; • Forçar o empregado a pedir demissão; • Impor metas abusivas ou de difícil atingimento; 37 • Xingamentos e agressões verbais; • Brincadeiras ofensivas e constrangedoras; • Ameaça de punição ou demissão; • Causar punições injustas; • Determinar horários e jornadas de trabalho abusivos e excessivos; • Dar instruções erradas para prejudicar as atividades de um profissional; • Não dar as instruções necessárias pararealização das atividades; • Retirar os instrumentos de trabalho, como computador, telefone etc; • Atribuir apelidos vexatórios ou pejorativos. 5.5.2 Principais ações consideradas (assédio) sexual: • Ameaças diretas ou indiretas com o objetivo de ter relações sexuais; • Convidar alguém repetidamente para sexo ou para sair; • Contar piadas com carácter obsceno e sexual; • Mostrar ou partilhar imagens pornográficas; • Cartas, notas, correios eletrônicos, chamadas ou mensagens de natureza sexual; • Avaliar e julgar trabalhadores pelos seus atributos físicos; • Comentários sexuais sobre a forma de vestir ou de parecer; • Tocar, abraçar, beijar ou encostar em alguém. Todas as condições acima são passíveis de denúncia e até cabe processo ao encarregado direto ou chefia por consequência a empresa também, desde que o RH não tome providencias quanto as denúncias. (ORTEP, 2019/05/03) 38 6 CONCLUSÃO Este projeto pretende demonstrar a importância de um bom planejamento durante a implementação de um Sistema de Informação, auxiliando nas melhorias dos processos de uma empresa, e indicando os problemas e apresentando as soluções necessárias para que uma mesma não venha à falência por não prover as melhorar necessárias aos seus processos. Esperamos que este projeto possa contribuir e favorecer o entendimento de todos, acerca dos processos de otimização da empresa, de forma que possa garantir a sustentabilidade da IP.NetSolution Automação. Apresentamos com base na Matemática Aplicada, cálculos e projeções, para tomadas de decisões nos negócios, que quando bem embasados resultam em acertos mais rápidos e mais precisos, indicando ao empresário um caminho a ser seguido. Já com a ética profissional, vimos que, são regras morais definidas para que os empresários e colaboradores entre outros, consigam conviver em um ambiente de trabalho seguro e harmônico, de forma a ser agradável a todos. 39 REFERÊNCIAS BONA, A. “Retorno sobre investimento (ROI): o que é e como calcular?” em André Bona. 2019/05/28. Site. Disponível em: https://andrebona.com.br/retorno- sobre-investimento-roi-o-que-e-e-como-calcular/. Acesso em: 11/09/2019. CONVEX. “Locação de equipamentos” em CONVEX. 2019. Site. Disponível em: https://convexnet.com.br/locacao-de-notebooks/. Acesso em: 11/09/2019. EMPRESAS.NET, G. de. “Como organizar um sistema de informação para uma empresa” em Gestão de empresas.net. 2019. Site. 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Acesso em: 11/09/2019. 41 42 Anexos Figura 1 – Tabela Simples Nacional 2019 chrome-extension://oemmndcbldboiebfnladdacbdfmadadm/http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2c onsulta/anexoOutros.action?idArquivoBinario=48432 43 Folha de rosto Resumo Abstract Lista de ilustrações Lista de tabelas Lista de abreviaturas e siglas Sumário Introdução Sistema de Informação Categorias de Sistemas de Informação Coletando Informações Problemas administrativos Soluções Organizando um sistema de informação Administração de Banco de Dados Criação de banco de dados Identificando o objetivo do banco de dados Estrutura de banco de dados Criando relações entre entidades Normalização de banco de dados Dados multidimensionais Matemática Aplicada Projeções das Vendas Demonstrativos de Resultados (DR) Lucratividade Prazo de Retorno do Investimento (PRI) Ética e Legislação Profissional Aparência e ambiente profissional Pirataria Informações e dados do cliente Cobrança por serviço não executado Assédio Moral Principais situações consideradas (assédio) moral: Principais ações consideradas (assédio) sexual: Conclusão Referências Anexos
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