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Aula 01 - Estatuto do Servidor do Amazonas

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Aula 01
Estatuto dos Servidores e Plano de Cargos e Carreiras p/ TJ-AM
(Todos os Cargos) - Pós-Edital
Marcos Girão, Paulo Guimarães
63311690249 - DINGLISON PINTO DA SILVA
 
 
 
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1. O Exercício .................................................................................................................... 2 
2. O Estágio Probatório e a Estabilidade............................................................................. 3 
2.1. Estágio Probatório ...................................................................................................................... 3 
2.2. Estabilidade ................................................................................................................................ 5 
3. Formas de Provimento de Cargo .................................................................................... 6 
3.1. Promoção ................................................................................................................................... 6 
3.2. Reintegração .............................................................................................................................. 9 
3.3. Reversão ................................................................................................................................... 10 
3.4. Aproveitamento ....................................................................................................................... 11 
3.5. Readaptação ............................................................................................................................ 13 
4. Vacância de cargo público ............................................................................................ 13 
4.1. Exoneração ............................................................................................................................... 15 
5. Formas de Movimentação do Servidor ......................................................................... 15 
5.1. A Relotação .............................................................................................................................. 16 
5.2. Colocação à Disposição ............................................................................................................ 17 
5.3. Remoção ................................................................................................................................... 17 
6. Substituição ................................................................................................................. 18 
7. Tempo de Serviço ........................................................................................................ 19 
8. Resumo da Aula ........................................................................................................... 22 
9. Questões...................................................................................................................... 28 
9.1. Questões Comentadas ............................................................................................................. 28 
9.2. Lista de Questões ..................................................................................................................... 44 
9.3. Gabarito ................................................................................................................................... 52 
10. Considerações Finais .................................................................................................. 53 
 
 
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1. O EXERCÍCIO 
 
Caro aluno, uma vez nomeado para cargo efetivo por aprovação em concurso público ou para 
cargo em comissão, e tomado posse no cargo, é hora agora de efetivamente por a mão na massa, 
ou seja, de trabalhar! 
Para isso, é necessário que outro ato administrativo seja realizado: o ato que oficializa o exercício 
do cargo! 
Pois bem, segundo o art. 44 do Estatuto dos Servidores Públicos do Amazonas: 
 
 
 
➢ Exercício é o desempenho das atribuições do cargo. 
 
 
Embora o agente público se torne servidor público com a posse, somente com o exercício são 
constituídas as relações jurídicas entre ele e a administração que tenham por base o tempo efetivo 
de desempenho das atribuições do cargo. É a partir da data em que o servidor entra em exercício 
que começam a contar os prazos para todos os seus direitos relacionados ao tempo de serviço, a 
exemplo do direito de férias, da percepção de remuneração, da aquisição da estabilidade, dentre 
outros. 
Professor, beleza, mas quanto tempo terei para entrar em exercício depois de ter tomado posse no 
cargo público em que for nomeado?! 
A resposta para a sua pergunta consta no art. 16, §1º, do Estatuto, segundo o qual o prazo para o 
servidor entrar em exercício: 
 
 
 
➢ O exercício começará no prazo máximo de 30 dias, contados da data da posse. 
 
 
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No entanto, saiba que o funcionário que deva ter exercício em outro órgão terá 15 dias, contados 
do desligamento do órgão de origem, para assumir o cargo. 
E quer outra regrinha boa de prova? 
Anota mais essa: 
 
 
 
➢ Tornar-se-á sem efeito o ato de provimento, se o funcionário não entrar em 
exercício no prazo legal. 
 
 
Beleza? 
Trataremos agora do estágio probatório e da estabilidade. 
 
2. O ESTÁGIO PROBATÓRIO E A ESTABILIDADE 
 
2.1. ESTÁGIO PROBATÓRIO 
 
Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a 
estágio probatório, por período de 03 anos, durante o qual seu desempenho será avaliado por 
comissão especialmente constituída para essa finalidade. 
A bem da verdade, o estágio probatório visa a avaliar a aptidão do servidor para o exercício de um 
determinado cargo. Sempre que o servidor tomar posse e entrar em exercício em um novo cargo 
efetivo, será submetido a estágio probatório, não importa quantos anos de exercício o servidor 
tenha prestado em outros cargos do mesmo ou de outro ente da Federação. É, portanto, possível 
(e nada raro) que um servidor estável seja submetido a estágio probatório, quando toma posse e 
entra em exercício em outro cargo, ok? 
De acordo com o § 1.º do art. 47 do Estatuto: 
 
 
 
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➢ O estagiário poderá afastar-se do exercício do cargo em caso: 
✓ de férias; 
✓ de nomeação para cargo de provimento em comissão destinado às atribuições 
de direção, chefia e assessoramento superior; ou 
✓ de licença para tratamento de saúde. 
 
 
O servidor público que for nomeado para exercício de cargo de provimento em comissão, 
destinado às atribuições de direção, chefia e assessoramento superior, em organismo do Poder 
Executivo Estadual, ficará, automaticamente, à disposição do órgão ou entidade onde tiver 
exercício, com ou sem ônus para o órgão de origem, observadas as regras de opção e limite 
remuneratórios. 
Quando a nomeação decorrer de ato dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público 
Estadual, do Tribunal de Contas do Estado, de outros órgãos ou entidades da AdministraçãoFederal, de outros Estados, do Distrito Federal ou das Administrações Municipais, as disposições 
serão concedidas, por ato do Governador, mediante a satisfação dos seguintes requisitos: 
▪ operar-se-ão, como regra geral, sem quaisquer ônus para a repartição de origem e 
pelo prazo de 12 meses, prorrogável a critério do Chefe do Poder Executivo; 
▪ o ato concessivo somente será editado se a requisição se referir ao exercício de 
cargo de provimento em comissão destinado às atribuições de direção, chefia e 
assessoramento superior ou função de confiança, estabelecendo-se, no próprio 
ato, o compromisso de ressarcimento ao Estado do Amazonas, quando o servidor 
optar pela remuneração de seu cargo efetivo, nos termos da Constituição Estadual 
E atenção: 
 
Não se deve confundir aprovação em estágio probatório com aquisição de 
estabilidade! 
 
São coisas um tanto diferentes, e explicaremos o porquê no próximo tópico! 
 
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2.2. ESTABILIDADE 
 
A estabilidade, em regra, é adquirida uma única vez pelo servidor na administração pública de um 
mesmo ente federado. O servidor é estável no serviço público (de um ente federado), e não em 
um cargo determinado. Por isso que não se deve confundir uma coisa (aprovação em estágio 
probatório) como a outra (aquisição de estabilidade). Percebe? 
Assim, no serviço público do Estado do Amazonas: 
 
 
 
 
➢ Cumprido satisfatoriamente o estágio probatório, o servidor adquirirá estabilidade 
no serviço público após o 3º ano de efetivo exercício. 
 
 
E mais uma que as bancas adoram: 
 
 
 
 
➢ O servidor não aprovado no estágio será exonerado, salvo se já estável no serviço 
público, hipótese em que será reconduzido ao cargo de que era titular ou 
aproveitado em outro de atribuições e vencimentos compatíveis com o 
anteriormente ocupado, se aquele se encontrar provido. 
 
 
Entenda que a reprovação em estágio probatório não acarreta penalidade para o servidor, mas 
principalmente sua exoneração. Vale dizer, considerar o servidor inabilitado no estágio probatório 
significa tão somente afirmar que ele NÃO possui aptidão para o exercício daquele cargo (tanto é 
assim que, se ele for estável, pode ser reconduzido ao cargo anteriormente ocupado ou até 
mesmo aproveitado em outro cargo). 
Agora é importante destacar que a estabilidade não é um direito absoluto, pois o Estatuto prevê 
situações em que até mesmo o servidor estável pode perder o cargo. 
Sério, professor?! 
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Sim, sério! 
É que de acordo com o art. 50 do Estatuto, 
 
 
 
 
 
➢ O servidor estável só perderá o cargo em virtude: 
✓ em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
✓ mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
✓ mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei 
complementar federal, assegurada ampla defesa. 
 
 
Tranquilo? 
Sigamos agora com as outras formas de provimento de cargo regulamentadas pelo nosso Estatuto 
dos Servidores Públicos do Amazonas e atualmente válidas em nosso ordenamento jurídico: a 
promoção a reintegração, a reversão, o aproveitamento e a readaptação! 
 
3. FORMAS DE PROVIMENTO DE CARGO 
 
3.1. PROMOÇÃO 
 
Segundo o seu art. 13, promoção é a forma pela qual o funcionário progride na série de classes, e 
consiste na passagem da referência em que se encontra, para a imediatamente superior, 
observadas as normas constantes de Regulamento próprio. 
 
A promoção pode ocorrer mediante avanço horizontal e vertical. 
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▪ A promoção horizontal é a mudança de referência dentro da mesma classe e 
independerá da existência de vaga. 
▪ A promoção vertical consiste na passagem de referência final de uma classe para 
a inicial da classe imediatamente superior, dentro da mesma série de classes, e 
dependerá da existência de vaga. 
Ok, professor, entendi, mas de quanto em quanto tempo essas promoções ocorrem? 
Boa pergunta e você deve memorizar assim: 
 
 
 
➢ O interstício para a promoção horizontal será de 18 meses. 
➢ Para efeito de promoção vertical, o interstício, na classe, será de 24 meses. 
 
 
Ou seja, para você ter mudada sua referência dentro de uma mesma classe (promoção horizontal), 
é necessário aguardar o interstício de 18 meses. Quando alcançar a última referência de uma 
classe, para “pular” de uma classe para outra (promoção vertical), aí você precisará de um 
interstício maior, de 24 meses, para ser assim promovido. 
Entendido? Espero que sim! 
A promoção obedecerá aos critérios de antiguidade e de merecimento, alternadamente, sendo a 
primeira sempre por antiguidade. 
 
3.1.1. Promoção por Antiguidade 
 
A promoção por antiguidade recairá no funcionário com mais tempo de efetivo exercício na 
referência, apurado em dias. 
 
 
 
 
 
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➢ Havendo EMPATE, terá preferência sucessivamente, o funcionário: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Somente por antiguidade será promovido o funcionário em exercício de mandato 
legislativo. 
 
3.1.1. Promoção por Merecimento 
 
 O merecimento obedecerá a critérios pelos quais serão aferidos os graus de: 
 
 
 
 
• de maior tempo na classe;
• de maior tempo na série de classes;
• de maior tempo no serviço público 
estadual;
• de maior tempo no serviço público;
• mais idoso.
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Beleza? 
Sigamos agora com a reintegração. 
 
3.2. REINTEGRAÇÃO 
 
A reintegração é forma de provimento derivado expressamente prevista na Constituição (art. 41, 
§2°). Confira: 
 
CF/88: 
Art. 41. (...) 
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele 
reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem 
direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração 
proporcional ao tempo de serviço. 
 
Na Lei AM nº 1.762/1986, a reintegração está tratada nos arts. 26 e 27. 
Segundo o art. 26, a reintegração é o ato pelo qual o demitido reingressa no serviço público, em 
decorrência de decisão administrativa ou judicial transitada em julgado, com o ressarcimento de 
todos os direitos e vantagens, bem como dos prejuízos resultantes da demissão. 
 
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É quando, por exemplo, você perde o cargo por demissão e, depois de recorrer ao Judiciário e 
vencer a causa, ganha o direito de retorno ao serviço público, ou seja, ao de se reintegrar ao cargo 
que ocupava quando de sua demissão. 
Deferido o pedido por decisão administrativa ou transitada em julgado a sentença, será expedido 
o ato de reintegração. 
E o que acontece quando alguém é reintegrado? 
 
 
 
➢ Se o cargo houver sido transformado, a reintegração dar-se-á no cargo 
resultante da transformação. 
➢ Se extinto o cargo antes ocupado, a reintegração ocorrerá no cargo de 
vencimento equivalente, respeitada a habilitação profissional. 
➢ Se inviáveis as duas soluções acima, será restabelecido automaticamente o cargo 
anterior, no qual se dará a reintegração. 
 
 
Vamos agora ao instituto da recondução! 
 
3.3. REVERSÃO 
 
A reversão é forma de provimento derivado que consiste no retorno à ativa do servidor 
aposentado. 
É o caso da pessoa que foi aposentada por motivo de alguma doença, por exemplo, e que depois 
se descobriu que tal doença não necessariamente levaria a pessoa à invalidez total para o trabalho. 
No Estatuto em estudo, ela vem disciplinada nos arts. 28 e 29! 
O art. 28 conceitua a reversão como o ato pelo qual o aposentado reingressa no serviço público, a 
pedido ou "ex-offício". Seja qual for a modalidade, a reversão somente poderá se efetivar quando, 
em inspeção médica, ficar comprovada a capacidade para o exercício do cargo. 
 
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A reversão "ex-offício" ocorrerá quando insubsistentes as razões que determinaram a 
aposentadoria por invalidez. 
 
E nos dispositivos seguintes, dois destaques bons de prova: 
 
 
 
➢ Será tornada sem efeito a reversão "ex-offício" e cassada a aposentadoria do 
funcionário que não tomar posse ou não entrar no exercício dentro de prazo 
legal. 
➢ A reversão far-se-á no mesmo cargo ou em cargo resultante da transformação. 
 
 
Em casos especiais, a juízo da Administração, poderá o aposentado reverter em outro cargo de 
igual vencimento, respeitados os requisitos para o respectivo provimento. 
 
3.4. APROVEITAMENTO 
 
O aproveitamento é outra forma de provimento derivado e que tem estreita ligação com o 
instituto da disponibilidade. E para você entender melhor o que essas duas palavras representam, 
vamos ao §3º do art. 41 da nossa Constituição Federal/1988: 
 
CF/88: 
Art. 41. (...) 
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em 
disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado 
aproveitamento em outro cargo. 
 
 
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Pois bem, em seu art. 30, a Lei AM nº 1.762/1986, estabelece que o retorno à atividade do 
servidor em disponibilidade far-se-á mediante adequado aproveitamento em cargo de 
atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado, se existente vaga e 
mediante comprovação, por junta médica oficial, da capacidade física e mental do aproveitando. 
O estatuto prevê que o aproveitamento deverá preceder a realização de concurso público 
destinado ao provimento de cargo que atenda as condições previstas no parágrafo anterior. Ou 
seja, se tem cargo vago, antes de qualquer concurso público para preenchimento desse cargo, é 
preciso ver se não há servidores em disponibilidade que preencham os requisitos para ocupá-lo. 
 
O aproveitamento de servidor somente ocorrerá, mediante solicitação devidamente 
fundamentada do órgão interessado e autorização expressa do Chefe do Poder 
Executivo. 
 
Sobre o aproveitamento, três destaques bons de prova: 
 
 
 
➢ Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o 
servidor não entrar em exercício no prazo de 30 dias contados da publicação do ato, 
SALVO doença comprovado por junta médica oficial. 
➢ Será aposentado no cargo que ocupava o funcionário em disponibilidade que, em 
inspeção médica, for julgado definitivamente incapaz para o serviço público. 
 
 
Beleza? 
Vamos à readaptação! 
 
 
 
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3.5. READAPTAÇÃO 
 
A readaptação é a forma de provimento derivado prevista no art. 37 da Lei AM nº 1.762/1986. 
Trata-se da investidura em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação 
que tenha o funcionário sofrido em sua capacidade física ou mental, apurada por junta médica 
oficial. 
É o instituto mediante a qual o servidor, estável ou não, tendo sofrido uma limitação física ou 
psíquica em suas habilidades, torna-se inapto para o exercício do cargo que ocupa, mas, não 
configurada a invalidez permanente, pode ainda exercer outro cargo para o qual a limitação sofrida 
não o incapacita. 
Assim, fica claro que a readaptação não significa provimento de cargo “inferior” (nem “superior”) 
pelo servidor que sofreu limitação em suas habilidades. Simplesmente, o novo cargo, para o seu 
exercício, não exige utilização da habilidade que o servidor teve reduzida. É a primeira opção da 
administração ante a perspectiva de aposentar o servidor por invalidez permanente, 
evidentemente muito mais vantajosa para ela, e também para o servidor, especialmente nos casos 
em que a aposentadoria a que ele faria jus resultaria em proventos de valores reduzidos. 
Tranquilo? 
Pronto. Com isso, terminamos o estudo das formas de provimento de cargo público previstas no 
Estatuto dos Servidores Públicos do Estado do Amazonas e que ainda têm validade no mundo real. 
Como já dissemos, o acesso, a transferência e também a readmissão não foram recepcionadas 
pela Constituição Federal e, por isso, nem vale a pena gastar energia estudando-as, ok? 
No próximo tópico, estudaremos o oposto do provimento: as formas de vacância de cargo público 
no serviço público estadual. 
Muita atenção, pois é outro assunto que a banca gosta muito, beleza? 
 Vamos lá! 
 
4. VACÂNCIA DE CARGO PÚBLICO 
 
Caro aluno, regra geral a vacância trata-se das hipóteses em que o servidor desocupa o seu cargo, 
tornando-se possível de ser preenchido por outra pessoa. A vacância pode acarretar o 
rompimento definitivo do vínculo jurídico entre o servidor e a administração, como ocorre nas 
hipóteses de exoneração, demissão e falecimento, ou pode simplesmente alterar esse vínculo ou 
fazer surgir um novo, como ocorre nas hipóteses de promoção, readaptação e aposentadoria. 
Segundo o que estabelece o art. 54 do Estatuto dos Servidores Públicos do Amazonas: 
 
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➢ A vacância do cargo público decorrerá de: 
✓ exoneração; 
✓ demissão; 
✓ acesso;* 
✓ promoção; 
✓ transferência;* 
✓ readaptação; 
✓ aposentadoria; e 
✓ falecimento. 
 
 
Do rol acima, percebe-se que há hipóteses de vacâncias que implicam, simultaneamente, o 
provimento de cargo novo pelo servidor, enquantoque há hipóteses que não se relacionam a 
provimento de outro cargo. 
Quer uma dica bem legal? Pois anota aí: 
 
Ocorrem simultaneamente vacância e provimento nos casos de promoção e 
readaptação. Nas demais hipóteses, apenas a vacância. 
 
Ok, professor, beleza, mas como se dá cada uma dessas formas de vacância? 
Bom, já estudamos as regras sobre a promoção e a readaptação e vale lembrar que, apesar de 
constarem na letra da lei, pelos motivos que já expusemos, não há mais como haver vacância nos 
casos de acesso e de transferência. Beleza? 
O Estatuto nos traz regras específicas e bem simples apenas para a exoneração, e são elas as que 
trataremos no tópico a seguir! 
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==1faa==
 
 
 
 
 
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4.1. EXONERAÇÃO 
 
A exoneração tanto pode ocorrer para cargo de provimento efetivo como para cargo em 
comissão. 
A exoneração de cargo se dá, portanto, das seguintes formas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bom, sobre a vacância, é o que o Estatuto tem a nos ensinar. Vamos agora ao estudo da relotação, 
da disposição e da remoção, formas não de provimento e nem de vacância, mas de movimentação 
de servidor dentro da própria carreira! 
 
5. FORMAS DE MOVIMENTAÇÃO DO SERVIDOR 
 
De acordo com o art. 52 do Estatuto, os servidores públicos do Estado do Amazonas poderão ser 
relotados, postos à disposição ou removidos, de acordo com as normas que aqui estudaremos e 
nas regulamentações específicas, sem prejuízo das normas fixadas para carreiras específicas. 
Vamos então conhecer cada um desses institutos! 
 
 
 
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5.1. A RELOTAÇÃO 
 
A Relotação é o ato, de competência exclusiva do Governador do Estado, pelo qual o servidor é 
movimentado com o cargo, em caráter definitivo, para outro órgão ou entidade integrante do 
Poder Executivo Estadual, respeitando as áreas específicas e condicionada à existência do cargo no 
Quadro de Pessoal do órgão ou entidade pleiteado, independente da existência de vagas. 
Outros Estatutos chamam a relotação de redistribuição! 
Ou seja, ocorre deslocamento do cargo e do servidor (se ocupado o cargo) para outro órgão da 
unidade, e não o preenchimento de um cargo preexistente nesse órgão ou entidade. 
É importante perceber que a redistribuição somente existe de ofício! Não seria nada razoável 
cogitar a possibilidade de um servidor pedir para o seu cargo ser deslocado para outro órgão do 
Estado! 
A relotação confere certo grau de mobilidade e flexibilidade à administração na organização de 
seus recursos, sendo uma possiblidade importante, tendo em vista a rigidez decorrentes de regras 
como a estabilidade dos servidores públicos (a administração não pode simplesmente exonerar 
todos os servidores de um órgão quando o extingue, como ocorre nas empresas na iniciativa 
privada). 
O Estatuto traz ainda a possibilidade de essa movimentação ocorrer não só dentro do Poder 
Executivo, mas para outros Poderes e outros órgãos importantes! 
Segundo o que dispõe o §2º do art. 52, as disposições de servidores civis do Poder Executivo - 
compreendendo as Administrações Direta, Autárquica e Fundacional - para o Poder Legislativo, o 
Poder Judiciário, o Ministério Público Estadual, o Tribunal de Contas do Estado e para outros 
órgãos ou entidades da Administração Federal, de outros Estados, do Distrito Federal ou das 
Administrações Municipais, serão concedidas, por ato do Governador, mediante a satisfação dos 
seguintes requisitos: 
 
▪ O ato concessivo somente será editado se a requisição referir o exercício de cargo 
em comissão ou função de confiança; 
▪ operar-se-ão, como regra geral, sem quaisquer ônus para o órgão ou entidade de 
origem e pelo prazo de 12 meses, prorrogável a critério do Chefe do Poder 
Executivo; 
▪ operar-se-ão, excepcionalmente, com ônus para o órgão de origem: 
✓ quando o servidor optar pela remuneração de seu cargo efetivo ou emprego, 
estabelecendo-se, no próprio ato, o compromisso de ressarcimento ao Estado 
do Amazonas, que deverá incluir o ressarcimento da remuneração bruta, bem 
como dos encargos sociais; 
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✓ desde que presente a reciprocidade de tratamento pelo órgão de destino em 
situações similares. 
 
 
 
 
➢ As disposições de servidores civis do Poder Executivo terão caráter automático, quando 
o servidor for nomeado para cargo de provimento em comissão em órgão ou entidade 
diverso do de sua lotação, no âmbito do Poder Executivo, respeitado o direito de opção 
quanto aos vencimentos. 
 
 
 
5.2. COLOCAÇÃO À DISPOSIÇÃO 
 
Os servidores civis do Poder Executivo Estadual poderão ser colocados à disposição de órgão da 
Administração Direta ou entidade da Administração Indireta do Poder Executivo Estadual 
diverso do de sua lotação, sem ônus para o órgão de origem, independente da nomeação para 
exercício de cargo de confiança ou de provimento em comissão, passando o servidor, a partir da 
edição do respectivo ato, a integrar a folha de pessoal do outro organismo, inclusive para efeito de 
pagamento do vencimento do cargo efetivo, em caso de opção, na forma estatutária. 
 
5.3. REMOÇÃO 
 
A remoção é o deslocamento do servidor para exercer suas atividades em outra unidade do 
mesmo quadro de pessoal, ou seja, o servidor permanece no mesmo cargo, sem qualquer 
alteração no seu vínculo funcional com a administração pública. 
O art. 36 do Estatuto, em seu §5º, estabelece que a remoção é o ato pelo qual o servidor é 
deslocado de um órgão ou entidade para outro, dentro da mesma repartição, podendo ser feita a 
seu pedido, por permuta, ou "ex-officio". 
E só! 
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O Estatuto não fala muito mais a respeito dessas três formas de movimentação, determinando, 
apenas, que os procedimentos para a concessão da relotação, da disposição e da remoção de 
servidores são definidos em regulamento próprio. 
Vamos fechar a aula com as regras sobre substituição de servidores! 
 
6. SUBSTITUIÇÃO 
 
O Estatuto dos Servidores Públicos do Amazonas determina, em seu art. 51, que haverá 
substituição nos casos de impedimento legal ou afastamento de titular de cargo em comissão, 
função gratificada ou função de confiança. 
Pois é! Quando seu futuro chefe imediato sair de férias, por exemplo, ele deve deixar um 
substituto em seu lugar! Pode até ser você, hein?! 
E olha só: 
 
 
 
➢ O substituto faz jus à retribuição pelo exercício do cargo em comissão ou função de 
direção ou chefia, nos casos dos afastamentos ou impedimentos legais do titular, 
superiores a 30 dias consecutivos, paga na proporção dos dias de efetiva 
substituição, que excederem o referido período. 
➢ A substituição será remunerada, qualquer que seja a natureza do afastamento, 
desde que por período superior a 30 dias consecutivos, paga na PROPORÇÃO dos 
dias de efetiva substituição que excederem o referido período.Ou seja: se você é o substituto legal do seu chefe, quando este entrar de férias, automaticamente 
você o substituirá, recebendo um plus de grana caso o afastamento seja superior a 30 dias 
consecutivos: o valor da remuneração do cargo em comissão ou função de confiança dele na 
proporção dos dias de efetiva substituição. 
 
 
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A substituição dar-se-á mediante designação do servidor substituto, por ato do 
dirigente do órgão ou entidade. 
 
Agora, atenção: 
 
 
 
➢ Em nenhuma hipótese haverá remuneração por substituição automática, entendida 
esta como a que integra a função própria do cargo de que o servidor for titular. 
 
 
Vamos fechar a aula com as regras sobre substituição de servidores! 
 
 
7. TEMPO DE SERVIÇO 
 
Caro aluno, em nossas aulas temos falado, aqui e acolá, sobre o tempo de serviço sem, no 
entanto, nos aprofundarmos muito sobre o que ele é e o que esse termo impacta na sua futura 
vida funcional no serviço público estadual. 
Bom, chegou a hora então de estudarmos o regramento trazido pela Lei AM nº 1.762/1986 sobre 
esse tal tempo de serviço. Vamos lá! 
Tempo de serviço, como o próprio nome insinua, é o tempo que realmente valerá para fins de 
contagem de tempo para aposentadoria e para outros aspectos importantes do seu dia-a-dia como 
servidor público estadual (estabilidade, licenças e etc.). 
Pois bem, em seu art. 60 o Estatuto estabelece que o cômputo do tempo de serviço será feito em 
dias, que será convertido em anos, considerado o ano como de 365 dias. 
Detalhe importante: o §2º do art. 115 prevê que para efeito de aposentadoria ou disponibilidade, a 
fração do ano superior a cento e oitenta dias será arredondada para um ano. Acontece que essa 
regra foi declarada inconstitucional pelo STF na decisão da ADIN 609/DF. Portanto, não poderá ser 
cobrado em sua prova, ok? 
E aí, já te convido a memorizar bem o destaque a seguir, que é muito bom de prova! 
 
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➢ Será considerado como de efetivo exercício o afastamento do funcionário em 
virtude de: 
✓ férias; 
✓ casamento, até 08 dias; 
✓ falecimento do cônjuge ou parente consanguíneo ou afim, até o 2º grau, não 
excedente a 08 dias; 
✓ serviços obrigatórios por lei; 
✓ licença, salvo a que determinar a perda do vencimento; 
✓ faltas justificadas, até o máximo de 03 por mês, na forma prevista no artigo 86 
deste Estatuto; 
✓ missão ou estudo fora da sede de exercício, quando autorizado o afastamento 
pela autoridade competente; 
✓ trânsito em decorrência de mudança da sede de exercício, até 15 dias; 
✓ competições esportivas em que represente o Brasil ou o Estado do Amazonas; 
✓ prestação de concurso público; 
✓ disposição ou exercício de cargo de confiança no serviço público. 
 
 
O Estatuto também nos traz as situações que contam como tempo de serviço APENAS para fins de 
aposentadoria e disponibilidade no serviço público estadual do Amazonas. E aí não tem jeito, tem 
que memorizar mesmo! 
Segundo o que dispõe o art. 117 da norma em estudo: 
 
 
 
 
 
 
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➢ Para efeito de aposentadoria, disponibilidade e adicional, será computado 
integralmente o tempo: 
✓ de serviço federal, estadual ou municipal; 
✓ de serviço ativo nas Forças Armadas prestado durante a paz, computado em 
dobro quando em operação de guerra. 
✓ de serviço prestado em autarquia; 
✓ de serviço prestado à instituição ou empresa de caráter privado, que houver 
sido transformada em estabelecimento de serviço público. 
✓ de licença especial não gozada, contada em dobro; e 
✓ de licença para tratamento de saúde. 
 
 
Saiba também que o tempo de serviço do funcionário afastado para exercício de mandato 
eletivo federal, estadual ou municipal, será contado para todos os efeitos legais, exceto para 
promoção por merecimento e que o tempo em que o funcionário esteve em disponibilidade ou 
aposentado será considerado, exclusivamente, para nova aposentadoria ou disponibilidade. 
E por fim, versa o Estatuto veda a acumulação de tempo de serviço prestado concorrente e 
simultaneamente em dois ou mais cargos ou funções da União, dos Estados, do Distrito Federal, 
Territórios, Municípios e Autarquias. 
Beleza? 
Vamos agora às questões de nossa aula. Tenho certeza que você as resolverá com grande 
tranquilidade! 
 
 
 
 
 
 
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8. RESUMO DA AULA 
 
Exercício é o desempenho das atribuições do cargo. 
 
➢ O exercício começará no prazo máximo de 30 dias, contados da data da posse. 
 
➢ Tornar-se-á sem efeito o ato de provimento, se o funcionário não entrar em exercício no 
prazo legal. 
 
Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio 
probatório, por período de 03 anos, durante o qual seu desempenho será avaliado por comissão 
especialmente constituída para essa finalidade. 
 
➢ O estagiário poderá afastar-se do exercício do cargo em caso: 
✓ de férias; 
✓ de nomeação para cargo de provimento em comissão destinado às atribuições de 
direção, chefia e assessoramento superior; ou 
✓ de licença para tratamento de saúde. 
 
➢ Cumprido satisfatoriamente o estágio probatório, o servidor adquirirá estabilidade no 
serviço público após o 3º ano de efetivo exercício. 
➢ O servidor não aprovado no estágio será exonerado, salvo se já estável no serviço público, 
hipótese em que será reconduzido ao cargo de que era titular ou aproveitado em outro de 
atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado, se aquele se 
encontrar provido. 
 
➢ O servidor estável só perderá o cargo em virtude: 
✓ em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
✓ mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
✓ mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei 
complementar federal, assegurada ampla defesa. 
 
 
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A promoção pode ocorrer mediante avanço horizontal e vertical. 
 
▪ A promoção horizontal é a mudança de referência dentro da mesma classe e 
independerá da existência de vaga. 
▪ A promoção vertical consiste na passagem de referência final de uma classe para a 
inicial da classe imediatamente superior, dentro da mesma série de classes, e 
dependerá da existência de vaga. 
 
➢ O interstício para a promoção horizontal será de 18 meses. 
➢ Para efeito de promoção vertical, o interstício, na classe, será de 24 meses. 
 
➢ Havendo EMPATE, terá preferência sucessivamente, o funcionário: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Somentepor antiguidade será promovido o funcionário em exercício de mandato legislativo. 
O merecimento obedecerá a critérios pelos quais serão aferidos os graus de: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• de maior tempo na classe;
• de maior tempo na série de classes;
• de maior tempo no serviço público 
estadual;
• de maior tempo no serviço público;
• mais idoso.
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Segundo o art. 26, a reintegração é o ato pelo qual o demitido reingressa no serviço público, em 
decorrência de decisão administrativa ou judicial transitada em julgado, com o ressarcimento de todos os 
direitos e vantagens, bem como dos prejuízos resultantes da demissão. 
 
➢ Se o cargo houver sido transformado, a reintegração dar-se-á no cargo resultante da 
transformação. 
➢ Se extinto o cargo antes ocupado, a reintegração ocorrerá no cargo de vencimento 
equivalente, respeitada a habilitação profissional. 
➢ Se inviáveis as duas soluções acima, será restabelecido automaticamente o cargo anterior, 
no qual se dará a reintegração. 
 
O art. 28 conceitua a reversão como o ato pelo qual o aposentado reingressa no serviço público, a pedido 
ou "ex-offício". Seja qual for a modalidade, a reversão somente poderá se efetivar quando, em inspeção 
médica, ficar comprovada a capacidade para o exercício do cargo. 
 
A reversão "ex-offício" ocorrerá quando insubsistentes as razões que determinaram a 
aposentadoria por invalidez. 
 
➢ Será tornada sem efeito a reversão "ex-offício" e cassada a aposentadoria do funcionário 
que não tomar posse ou não entrar no exercício dentro de prazo legal. 
➢ A reversão far-se-á no mesmo cargo ou em cargo resultante da transformação. 
 
Em seu art. 30, a Lei AM nº 1.762/1986, estabelece que o retorno à atividade do servidor em 
disponibilidade far-se-á mediante adequado aproveitamento em cargo de atribuições e vencimentos 
compatíveis com o anteriormente ocupado, se existente vaga e mediante comprovação, por junta médica 
oficial, da capacidade física e mental do aproveitando. 
 
O aproveitamento de servidor somente ocorrerá, mediante solicitação devidamente 
fundamentada do órgão interessado e autorização expressa do Chefe do Poder Executivo. 
 
➢ Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não 
entrar em exercício no prazo de 30 dias contados da publicação do ato, SALVO doença 
comprovado por junta médica oficial. 
➢ Será aposentado no cargo que ocupava o funcionário em disponibilidade que, em inspeção 
médica, for julgado definitivamente incapaz para o serviço público. 
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A readaptação é a forma de provimento derivado prevista no art. 37 da Lei AM nº 1.762/1986. Trata-se da 
investidura em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha o 
funcionário sofrido em sua capacidade física ou mental, apurada por junta médica oficial. 
 
➢ A vacância do cargo público decorrerá de: 
✓ exoneração; 
✓ demissão; 
✓ acesso;* 
✓ promoção; 
✓ transferência;* 
✓ readaptação; 
✓ aposentadoria; e 
✓ falecimento. 
 
 
Ocorrem simultaneamente vacância e provimento nos casos de promoção e readaptação. Nas 
demais hipóteses, apenas a vacância. 
 
A exoneração de cargo se dá, portanto, das seguintes formas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Relotação é o ato, de competência exclusiva do Governador do Estado, pelo qual o servidor é 
movimentado com o cargo, em caráter definitivo, para outro órgão ou entidade integrante do Poder 
Executivo Estadual, respeitando as áreas específicas e condicionada à existência do cargo no Quadro de 
Pessoal do órgão ou entidade pleiteado, independente da existência de vagas. 
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➢ As disposições de servidores civis do Poder Executivo terão caráter automático, quando o 
servidor for nomeado para cargo de provimento em comissão em órgão ou entidade diverso do 
de sua lotação, no âmbito do Poder Executivo, respeitado o direito de opção quanto aos 
vencimentos. 
 
A remoção é o deslocamento do servidor para exercer suas atividades em outra unidade do mesmo quadro 
de pessoal, ou seja, o servidor permanece no mesmo cargo, sem qualquer alteração no seu vínculo 
funcional com a administração pública. 
O art. 36 do Estatuto, em seu §5º, estabelece que a remoção é o ato pelo qual o servidor é deslocado de 
um órgão ou entidade para outro, dentro da mesma repartição, podendo ser feita a seu pedido, por 
permuta, ou "ex-officio". 
 
➢ O substituto faz jus à retribuição pelo exercício do cargo em comissão ou função de direção 
ou chefia, nos casos dos afastamentos ou impedimentos legais do titular, superiores a 30 
dias consecutivos, paga na proporção dos dias de efetiva substituição, que excederem o 
referido período. 
➢ A substituição será remunerada, qualquer que seja a natureza do afastamento, desde que 
por período superior a 30 dias consecutivos, paga na PROPORÇÃO dos dias de efetiva 
substituição que excederem o referido período. 
 
 
A substituição dar-se-á mediante designação do servidor substituto, por ato do dirigente do 
órgão ou entidade. 
 
➢ Em nenhuma hipótese haverá remuneração por substituição automática, entendida esta 
como a que integra a função própria do cargo de que o servidor for titular. 
 
➢ Será considerado como de efetivo exercício o afastamento do funcionário em virtude de: 
✓ férias; 
✓ casamento, até 08 dias; 
✓ falecimento do cônjuge ou parente consanguíneo ou afim, até o 2º grau, não 
excedente a 08 dias; 
✓ serviços obrigatórios por lei; 
✓ licença, salvo a que determinar a perda do vencimento; 
✓ faltas justificadas, até o máximo de 03 por mês, na forma prevista no artigo 86 deste 
Estatuto; 
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✓ missão ou estudo fora da sede de exercício, quando autorizado o afastamento pela 
autoridade competente; 
✓ trânsito em decorrência de mudança da sede de exercício, até 15 dias; 
✓ competições esportivas em que represente o Brasil ou o Estado do Amazonas; 
✓ prestação de concurso público; 
✓ disposição ou exercício de cargo de confiança no serviço público. 
➢ Para efeito de aposentadoria, disponibilidade e adicional, será computado integralmente o 
tempo: 
✓ de serviço federal, estadual ou municipal; 
✓ de serviço ativo nas Forças Armadas prestado durante a paz, computado em dobro 
quando em operação de guerra. 
✓ de serviço prestado em autarquia; 
✓ de serviço prestado à instituição ou empresa de caráter privado, que houver sido 
transformada em estabelecimento de serviço público. 
✓ de licença especial não gozada, contada em dobro; e 
✓ de licença para tratamento de saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9. QUESTÕES 
 
9.1. QUESTÕES COMENTADAS 
 
1. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Tendo em vista o que dispõe a Lei nº 1.762/1986, do Estado do Amazonas, julgue os itens a 
seguir. 
Promoção é a forma pela qual o funcionário progride na série de classes, e consiste na 
passagem da referência em que se encontra, para a imediatamente superior, observadas as 
normas constantes de Regulamento próprio. 
Comentário: 
Verdade. Promoção é a forma pela qual o funcionário progride na série de classes, e consiste na 
passagem da referência em que se encontra, para a imediatamente superior, observadas as 
normas constantes de Regulamento próprio (art. 13). 
Gabarito: Certo 
2. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
A promoção horizontal é a mudança de referência dentro da mesma classe e independerá da 
existência de vaga. 
Comentário: 
Exatamente o que estabelece o Estatuto em seu art. 15: que a promoção horizontal é a mudança 
de referência dentro da mesma classe e independerá da existência de vaga. 
Gabarito: Certo 
3. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
As promoções obedecerão aos critérios de antiguidade e de merecimento, alternadamente, 
sendo a primeira sempre por merecimento. 
Comentário: 
Aqui não! De acordo com o art. 17, as promoções obedecerão aos critérios de antiguidade e de 
merecimento, alternadamente, sendo a primeira sempre por antiguidade. 
Gabarito: Errado 
 
 
 
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4. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
A promoção vertical consiste na passagem de referência final de uma classe para a inicial da 
classe imediatamente superior, dentro da mesma série de classes, e dependerá da existência 
de vaga. 
Comentário: 
Isso mesmo. A promoção vertical consiste na passagem de referência final de uma classe para a 
inicial da classe imediatamente superior, dentro da mesma série de classes, e dependerá da 
existência de vaga (art. 16). 
Gabarito: Certo 
5. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
O merecimento obedecerá a critérios pelos quais serão aferidos os graus de pontualidade, 
assiduidade, eficiência, espírito de colaboração ético-profissional e cumprimento dos deveres 
por parte do funcionário. 
Comentário: 
Exatamente! No art. 19, temos que o merecimento obedecerá a critérios pelos quais serão aferidos 
os graus de pontualidade, assiduidade, eficiência, espírito de colaboração ético-profissional e 
cumprimento dos deveres por parte do funcionário 
Gabarito: Certo 
6. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
À luz do que estabelece o Estatuto dos Funcionários Públicos do Amazonas, julgue os itens 
subsecutivos. 
Reintegração é o ato pelo qual o demitido reingressa no serviço público, em decorrência de 
decisão administrativa ou judicial transitada em julgado, com o ressarcimento de todos os 
direitos e vantagens, bem como dos prejuízos resultantes da demissão. 
Comentário: 
Certíssimo! De acordo com o art. 26, reintegração é o ato pelo qual o demitido reingressa no 
serviço público, em decorrência de decisão administrativa ou judicial transitada em julgado, com o 
ressarcimento de todos os direitos e vantagens, bem como dos prejuízos resultantes da demissão. 
Gabarito: Certo 
7. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
O interstício para a promoção horizontal será de vinte e quatro meses e para efeito de 
promoção vertical, o interstício, na classe, será de dezoito meses. 
Comentário: 
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Não, não! A assertiva inverteu a ordem das coisas e estaria correta se assim tivesse afirmado: o 
interstício para a promoção horizontal será de dezoito meses vinte e quatro meses e para efeito de 
promoção vertical, o interstício, na classe, será de vinte e quatro dezoito meses. 
Gabarito: Errado 
8. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Será aposentado no cargo que ocupava o funcionário em disponibilidade que, em inspeção 
médica, for julgado temporariamente incapaz para o serviço público. 
Comentário: 
Temporariamente, não! Será aposentado no cargo que ocupava o funcionário em disponibilidade 
que, em inspeção médica, for julgado definitivamente incapaz para o serviço público (art. 33) 
Gabarito: Errado 
9. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Readaptação é a investidura em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a 
limitação que tenha o funcionário sofrido em sua capacidade física ou mental, apurada por 
junta médica oficial. 
Comentário: 
Tudo certo aqui em conformidade com o que aqui estudamos. De fato, a readaptação é a 
investidura em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha o 
funcionário sofrido em sua capacidade física ou mental, apurada por junta médica oficial. 
Gabarito: Certo 
10. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Somente por antiguidade será promovido o funcionário em exercício de mandato legislativo. 
Comentário: 
É exatamente o que estabelece o art. 22 do Estatuto: o funcionário em exercício de mandato 
legislativo somente será promovido por antiguidade. 
Gabarito: Certo 
11. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Tendo em vista as disposições da Lei nº 1.762 de 1986, do Estado do Amazonas, julgue os 
itens a seguir. 
O exercício começará no prazo máximo de trinta dias, contados da data da nomeação. 
Comentário: 
Não foi bem isso que aqui estudamos! O exercício começará no prazo máximo de trinta dias, 
contados da data da posse nomeação. (art. 45) 
Gabarito: Errado 
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12. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
O funcionário que deva ter exercício em outro órgão terá dez dias, contados do desligamento 
do órgão de origem, para assumir o cargo. 
Comentário: 
O funcionário que deva ter exercício em outro órgão terá quinze dez dias, contados do 
desligamento do órgão de origem, para assumir o cargo. (art. 46) 
Gabarito: Errado 
13. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a 
estágio probatório, por período de três anos, durante o qual seu desempenho será avaliado 
por comissão especialmente constituída para essa finalidade. 
Comentário: 
Isso! Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a 
estágio probatório, por período de três anos, durante o qual seu desempenho será avaliado por 
comissão especialmente constituída para essa finalidade. (art. 47) 
Gabarito: Certo 
14. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
O servidor público que for nomeado para exercício de cargo de provimento em comissão, 
destinado às atribuições de direção, chefia e assessoramento superior, em organismo do 
Poder Executivo Estadual, ficará, automaticamente, à disposição do órgão ou entidade onde 
tiver exercício, com ou sem ônus para o órgão de origem, observadas as regras de opção e 
limite remuneratórios. 
Comentário: 
Perfeito! O servidor público que for nomeado para exercício de cargo de provimento em comissão, 
destinado às atribuições de direção, chefia e assessoramento superior, emorganismo do Poder 
Executivo Estadual, ficará, automaticamente, à disposição do órgão ou entidade onde tiver 
exercício, com ou sem ônus para o órgão de origem, observadas as regras de opção e limite 
remuneratórios. (art. 47, §2º) 
Gabarito: Certo 
15. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Segundo o disposto do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Amazonas, assinale o 
item incorreto: 
(A) O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada 
em julgado. 
(B) Cumprido satisfatoriamente o estágio probatório, o servidor adquirirá estabilidade no 
serviço público após o terceiro ano de efetivo exercício. 
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(C) Haverá substituição nos casos de impedimento legal ou afastamento de titular de cargo 
em comissão, função gratificada ou função de confiança. 
(D) Em nenhuma hipótese haverá remuneração por substituição automática, entendida esta 
como a que integra a função própria do cargo de que o servidor for titular. 
(E) Os servidores públicos do Estado do Amazonas poderão ser relotados, postos à disposição 
ou removidos, de acordo com as normas previstas no Estatuto e nas regulamentações 
específicas, sem prejuízo das normas fixadas para carreiras específicas. 
Comentário: 
Todos os itens estão corretos quanto ao que aqui estudamos, à exceção do item A. Corrigindo-o: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: Letra “A” 
16. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
As disposições de servidores civis do Poder Executivo - compreendendo as Administrações 
Direta, Autárquica e Fundacional - para o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério 
Público Estadual, o Tribunal de Contas do Estado e para outros órgãos ou entidades da 
Administração Federal, de outros Estados, do Distrito Federal ou das Administrações 
Municipais, serão concedidas, por ato do Governador, mediante a satisfação dos seguintes 
requisitos: 
I - O ato concessivo não será editado se a requisição referir o exercício de cargo em comissão 
ou função de confiança; 
II - operar-se-ão, como regra geral, sem quaisquer ônus para o órgão ou entidade de origem e 
pelo prazo de doze meses, prorrogável a critério do Chefe do Poder Executivo; 
III - operar-se-ão, excepcionalmente, com ônus para o órgão de origem: a) quando o servidor 
optar pela remuneração de seu cargo efetivo ou emprego, estabelecendo-se, no próprio ato, 
o compromisso de ressarcimento ao Estado do Amazonas, que deverá incluir o ressarcimento 
da remuneração bruta, bem como dos encargos sociais; b) desde que presente a 
reciprocidade de tratamento pelo órgão de destino em situações similares. 
De acordo com a Lei AM nº 1.762/1986, estão incorretos os itens I e III. 
Comentário: 
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A questão nos pede o conhecimento de regra sobre a colocação de servidor público estadual à 
disposição, prevista no §2º do art. 52 do Estatuto. Os itens II e III estão corretos. 
Para o item I ficar certo, ele deve ser assim entendido: o ato concessivo não será editado 
SOMENTE se a requisição referir o exercício de cargo em comissão ou função de confiança. 
Logo, erra a assertiva ao afirmar que estão errados os item I e III. 
Gabarito: Errado 
17. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Julgue os itens a seguir no que diz respeito ao regramento estabelecido pelo Estatuto dos 
Funcionários Públicos do Amazonas. 
A Ascensão é forma de vacância no serviço público estadual. 
Comentário: 
Não caia nessa: a Ascensão NÃO é forma de vacância no serviço público estadual. 
Gabarito: Errado 
18. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
A Remoção é o ato pelo qual o servidor é deslocado de um órgão ou entidade para outro, em 
outra repartição, podendo ser feita a seu pedido, por permuta, ou "ex-officio". 
Comentário: 
Errado. A Remoção é o ato pelo qual o servidor é deslocado de um órgão ou entidade para outro, 
dentro da mesma em outra repartição, podendo ser feita a seu pedido, por permuta, ou "ex-
officio". (art. 52, §5º) 
Gabarito: Errado 
19. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Os servidores civis do Poder Executivo Estadual poderão ser colocados à disposição de órgão 
da Administração Direta ou entidade da Administração Indireta do Poder Executivo Estadual 
diverso do de sua lotação, sem ônus para o órgão de origem, independente da nomeação 
para exercício de cargo de confiança ou de provimento em comissão, passando o servidor, a 
partir da edição do respectivo ato, a integrar a folha de pessoal do outro organismo, inclusive 
para efeito de pagamento do vencimento do cargo efetivo, em caso de opção, na forma 
estatutária. 
Comentário: 
Verdade e temos aqui a pura literalidade do art. 52. §4º do Estatuto! 
Gabarito: Certo 
 
 
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20. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
As disposições de servidores civis do Poder Executivo serão avaliadas caso a caso, mesmo 
quando o servidor for nomeado para cargo de provimento em comissão em órgão ou 
entidade diverso do de sua lotação, no âmbito do Poder Executivo. 
Comentário: 
Cuidado com a leitura rápida! Estabelece §3º do art. 52, que as disposições de servidores civis do 
Poder Executivo terão caráter automático, quando o servidor for nomeado para cargo de 
provimento em comissão em órgão ou entidade diverso do de sua lotação, no âmbito do Poder 
Executivo, respeitado o direito de opção quanto aos vencimentos. 
Gabarito: Errado 
21. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Dar-se-á exoneração a pedido do funcionário ou "Ex-Officio". A exoneração “ex-officio” 
poderá acontecer quando o funcionário não tomar posse dentro do prazo legal. 
Comentário: 
Dar-se-á exoneração a pedido do funcionário ou "Ex-Officio". Agora corrigindo: a exoneração “ex-
officio” poderá acontecer quando o funcionário não entrar em exercício tomar posse dentro do 
prazo legal. 
Gabarito: Errado 
22. [ESTRATÉGIA E GIRÃO – INÉDITA – 2019] 
Está incorreto quanto ao disposto na Lei AM nº 1.762/1986 o que se afirma em: 
(A) O tempo de serviço do funcionário afastado para exercício de mandato eletivo federal, 
estadual ou municipal, será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por 
merecimento. 
(B) O tempo em que o funcionário esteve em disponibilidade ou aposentado será 
considerado, exclusivamente, para nova aposentadoria ou disponibilidade. 
(C) Para efeito de aposentadoria ou disponibilidade, a fração do ano superior a cento e 
oitenta dias será arredondada para um ano. 
(D) As licenças são afastamentos considerados como de efetivo exercício. 
(E) É vedada a acumulação de tempo de serviço prestado concorrente e simultaneamente em 
dois ou mais cargos ou funções da União, dos Estados, do Distrito Federal, Territórios, 
Municípios e Autarquias. 
Comentário: 
As regras sobre o tempo de serviço estão elencadas entre os arts. 56 e 61 do Estatuto dos 
Funcionários Públicos do Estado do Amazonas. Os itens A, B, C e E trazem de forma correta a 
literalidade de alguns desses dispositivos. 
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Muito cuidado com o afirmado no item D! A licenças é afastamento considerado como de efetivo 
exercício, desde que ela não determine a perda de vencimento. (art. 56, V) 
Gabarito: Letra “D” 
23. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AC - 2010 - Adapt.] 
Em relação ao provimento do cargo público no Estado do Amazonas, julgue os itens a seguir. 
A posse e o exercício ocorrerão no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de 
proclamação dos aprovados no concurso, podendo ser prorrogado por igual prazo, uma única 
vez. 
Comentário: 
Errado e não confunda: 
O exercício começará no prazo máximo de trinta dias, contados da data da posse. (art. 45). 
A posse ocorrerá no prazo de 30 dias, contados da publicação do ato de provimento do Diário 
Oficial do Estado. (art. 41). 
Gabarito: Errado 
24. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AC - 2010 - Adapt.] 
Em relação ao provimento do cargo público no Estado do Amazonas, julgue os itens a seguir. 
Pela posse há o efetivo desempenho das atribuições do cargo. 
Comentário: 
Cuidado! A posse é o ato de investidura em cargo ou função pública. É o exercício o efetivo 
desempenho das atribuições do cargo público. (art. 44) 
Gabarito: Errado 
25. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRE/AC – 2010 – Adapt.] 
É INCORRETO afirmar que a vacância no cargo público do Estado do Amazonas decorrerá, 
dentre outras hipóteses, de ascensão ou posse em outro cargo acumulável. 
Comentário: 
Para responder a essa questão, é só você não esquecer que a vacância do cargo público decorrerá 
de (art. 36): 
✓ exoneração; 
✓ demissão; 
✓ acesso;* 
✓ promoção; 
✓ transferência;* 
✓ readaptação; 
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✓ aposentadoria; e 
✓ falecimento. 
Como se pode ver, de fato é incorreto afirmar que a ascensão e a posse em outro cargo 
Acumulável não são formas de vacância previstas pela Lei AM nº 1.762/1986. 
Gabarito: Certo 
26. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF/4ª - 2010 - Adapt.] 
O prazo máximo para o servidor empossado em cargo público estadual do Amazonas entrar 
em exercício será de 30 dias, contados da data da intimação pessoal do nomeado. 
Comentário: 
A resposta para questão consta no art. 45 do Estatuto, segundo o qual: 
 
 
 
 
Gabarito: Errado 
27. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/AL - 2010 - Adapt.] 
Os servidores públicos estaduais nomeados, em virtude de concurso público, para cargo de 
provimento efetivo, são considerados estáveis após três anos de tempo de serviço. 
Comentário: 
Essa é bem fácil, mas exigia de você um pouco de atenção! 
Ao entrar em exercício, você, futuro servidor nomeado para o cargo público estadual, ficará sujeito 
a estágio probatório por período de 03 anos, durante o qual seu desempenho será avaliado por 
comissão especialmente constituída para essa finalidade.. 
E como vimos, no serviço público do Estado do Amazonas, cumprido satisfatoriamente o estágio 
probatório, o servidor adquirirá estabilidade no serviço público após o terceiro ano de efetivo 
exercício, e não de tempo de serviço. 
Gabarito: Errado 
28. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/RS - 2010 - Adapt.] 
A vacância do cargo público estadual no Amazonas decorrerá de alguns motivos elencados na 
Lei nº 1.762/1986, dentre os quais NÃO se inclui a ascensão e a readaptação. 
Comentário: 
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As bancas adoram os casos de vacância! 
E ficou fácil, pois você já sabe que a vacância do cargo público decorrerá de (art. 36): 
✓ exoneração; 
✓ demissão; 
✓ acesso;* 
✓ promoção; 
✓ transferência;* 
✓ readaptação ; 
✓ aposentadoria; e 
✓ falecimento. 
Como se pode ver, a ascensão não é uma das formas de vacância de cargo público previstas pelo 
Estatuto dos Servidores Públicos do Amazonas, o que torna a afirmação da assertiva errada. 
Gabarito: Errado 
29. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/RS - 2010 - Adapt.] 
Sobre a exoneração de cargo público, prevista na Lei AM nº 1.762/1986, julgue os itens 
subsecutivos. 
O servidor que, havendo tomado posse em cargo efetivo, não entrar em exercício no prazo 
legal, será exonerado a pedido. 
Comentário: 
Errado. O servidor que, havendo tomado posse em cargo efetivo, não entrar em exercício no prazo 
legal, será exonerado de ofício a pedido (art. 55, I, “b”). 
Gabarito: Errado 
30. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/RS - 2010 - Adapt.] 
A exoneração de ofício, de cargo efetivo, também pode ser feita pelo próprio servidor. 
Comentário 
Não confunda! Exoneração de ofício é dada pela autoridade competente. Se o servidor quiser pedir 
exoneração, ele deve formalizar o pedido, mas nunca será exonerado de ofício por ele próprio! 
Gabarito: Errado 
31. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/RS - 2010 - Adapt.] 
A exoneração de cargo em comissão pode ocorrer de ofício ou a pedido do próprio servidor. 
Comentário: 
Certinho! Como já vimos, a exoneração de cargo, seja efetivo ou em comissão, pode ocorrer de 
ofício ou a pedido do ocupante (art. 55). 
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Gabarito: Certo 
32. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRE/RS - 2010 - Adapt.] 
No caso de não satisfazer as condições do estágio probatório, o servidor ocupante de cargo 
efetivo, não será exonerado, mas, sim, demitido. 
Comentário: 
Erradíssimo! No caso de não satisfazer as condições do estágio probatório, o servidor ocupante de 
cargo efetivo será sim exonerado (art. 55, II, “c”). 
Gabarito: Errado 
33. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRT/9ª - 2010 - Adapt.] 
Em razão de doença, Alberto, servidor público efetivo da SEDUC/AM, ficou com a sua 
capacidade física reduzida para o exercício do cargo de que era titular, o que foi constatado 
por inspeção médica. Em razão disso, precisou ser investido em novo cargo, compatível com 
a sua condição física, o que ocorreu, segundo a Lei Estadual nº 1.762/1986, pela forma de 
provimento denominada readaptação. 
Comentário: 
A readaptação é a forma de provimento conceituada pelo Estatuto como a investidura em cargo 
de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha o funcionário sofrido 
em sua capacidade física ou mental, apurada por junta médica oficial. (art. 37) 
Gabarito: Certo 
34. [FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO - TRF/4ª - 2010 - Adapt.] 
O ato pelo qual o servidor demitido reingressa no serviço público, em decorrência de decisão 
administrativa ou judicial transitada em julgado, com o ressarcimento de todos os direitos e 
vantagens, bem como dos prejuízos resultantes da demissão, é a recondução. 
Comentário: 
Segundo o art. 26 do Estatuto, é a reintegração o ato pelo qual o servidor demitido reingressa no 
serviço público, em decorrência de decisão administrativa ou judicial transitada em julgado, com o 
ressarcimento de todos os direitos e vantagens, bem como dos prejuízos resultantes da demissão. 
Gabarito: Errado 
35. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRF/4ª - 2010 - Adapt.] 
Dentre outras, NÃO é hipótese de vacância do cargo público no Estado do Amazonas 
(A) readaptação. 
(B) relotação 
(C) aposentadoria. 
(D) exoneração.Marcos Girão, Paulo Guimarães
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(E) promoção. 
Comentário: 
De acordo com o Estatuto em estudo, a vacância do cargo público decorrerá de (art. 36): 
✓ exoneração; (item D) 
✓ demissão; 
✓ acesso;* 
✓ promoção; (item E) 
✓ transferência;* 
✓ readaptação ; (item A) 
✓ aposentadoria; e (item C) 
✓ falecimento. (item E) 
Gabarito: Letra "B" 
36. [FCC - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TRT/4ª - 2015 - Adapt.] 
Considere as seguintes situações: 
I. Após tomar posse em cargo público, um servidor da SEDUC/AM deixou de entrar em 
exercício no prazo de trinta dias. 
II. Um professor estadual, não estável em outro cargo, não foi aprovado em estágio 
probatório. 
III. Servidor da SEFAZ/AM, estável, não foi aprovado em estágio probatório para outro cargo. 
Nos termos da Lei Estadual nº 1.762/86, cabe exoneração o previsto em I e II. 
Comentário: 
Item I - Como não entrou em exercício no prazo legal, o servidor foi exonerado (art. 55, II, “b”). 
(Certo) 
Item II. Se o cara é não estável, complica, pois em não sendo aprovado em estágio probatório, será 
exonerado, segundo o que comanda o art. 55, II, “c”. 
Item III - Esse não é o caso de exoneração, pois a regra só é válida para servidores que ainda não 
têm estabilidade. 
Gabarito: Certo 
 
Vejamos agora como as regras aqui estudadas foram cobradas em provas para cargos públicos 
no Estado do Amazonas, devidamente adaptadas, quando possível, para o jeito Cespe de ser: 
 
 
 
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37. [FGV – TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR – SSP/AM – 2015 – Adapt.] 
De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Amazonas, é exemplo 
de forma de investidura por readaptação quando Mário, servidor público civil estável do 
Estado do Amazonas ocupante de cargo efetivo, retorna ao serviço ao mesmo cargo de 
origem, após serem declaradas insubsistentes as razões que determinaram sua 
aposentadoria por invalidez; 
Comentário: 
A readaptação é a forma de provimento derivado prevista no art. 37 da Lei AM nº 1.762/1986. 
Trata-se da investidura em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação 
que tenha o funcionário sofrido em sua capacidade física ou mental, apurada por junta médica 
oficial. 
Logo, é exemplo de forma de investidura por readaptação quando Mário, servidor público civil 
estável do Estado do Amazonas ocupante de cargo efetivo, retorna ao serviço após sofrer um 
acidente que lhe causou limitação em sua capacidade física, conforme apurado por junta médica 
oficial, em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com tal limitação. 
A Assertiva trouxe um exemplo de reversão, e não de adaptação. 
Gabarito: Errado 
38. [FGV – AUXILIAR JUDICÁRIO – TJ/AM - 2013] 
Com relação à Lei n. 1.762/8 86 – Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do E Estado 
do Amazonas – as formas de provimento dos cargos públicos estão listadas a seguir, à 
exceção de uma. 
Assinale - a. 
(A) Nomeação. 
(B) Reversão. 
(C) Reintegração. 
(D) Promoção. 
(E) Qualificação. 
Comentário: 
Essa é bem simples e revisa o que estudamos nessa e na aula anterior. Para reponde-la é só 
lembrar que são forma de provimento de cargo público no Estado do Amazonas (art. 5º): 
 
 
 
 
 
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Gabarito: Letra “E” 
39. [FGV – AUXILIAR JUDICÁRIO – TJ/AM – 2013 – Adapt.] 
Segundo o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Amazonas, são hipóteses de 
vacância de cargo público: a aposentadoria, a remoção, a relotação, as férias e a 
reintegração. 
Comentário: 
De acordo com o art. 54 do Estatuto, a vacância do cargo público decorrerá de: 
✓ exoneração; 
✓ demissão; 
✓ acesso;* 
✓ promoção; 
✓ transferência;* 
✓ readaptação; 
✓ aposentadoria; e 
✓ falecimento. 
A única forma de vacância citada de forma correta foi a aposentadoria. 
Gabarito: Errado 
40. [FGV – ASSISTENTE TÉCNICO JUDICÁRIO – TJ/AM – 2013 – Adapt.] 
O Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Amazonas prevê, quanto aos 
períodos de afastamento do funcionário, que será considerado como de efetivo exercício o 
afastamento em virtude de: 
I. Licença, inclusive a que determinar a perda do vencimento. 
II. Trânsito em decorrência de mudança da sede de exercício, até trinta dias. 
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III. Competições esportivas, em que represente o Brasil ou o Estado do Amazonas. 
IV. Prestação de concurso público. 
V. Casamento, até oito dias. 
É correto afirmar que somente as afirmativas I, II e V estão corretas. 
Comentário: 
Segundo o que dispõe o art. 56 do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Amazonas, será 
considerado como de efetivo exercício o afastamento do funcionário em virtude de: 
✓ férias; 
✓ casamento, até 08 dias; (V, ok) 
✓ falecimento do cônjuge ou parente consanguíneo ou afim, até o 2º grau, não excedente a 
08 dias; 
✓ serviços obrigatórios por lei; 
✓ licença, salvo a que determinar a perda do vencimento; (I, errado) 
✓ faltas justificadas, até o máximo de 03 por mês, na forma prevista no artigo 86 deste 
Estatuto; 
✓ missão ou estudo fora da sede de exercício, quando autorizado o afastamento pela 
autoridade competente; 
✓ trânsito em decorrência de mudança da sede de exercício, até 15 dias; (II, errado) 
✓ competições esportivas em que represente o Brasil ou o Estado do Amazonas; (III, ok) 
✓ prestação de concurso público; (IV, ok) 
✓ disposição ou exercício de cargo de confiança no serviço público. 
Logo, erra a assertiva ao afirmar que somente as afirmativas I, II e V estão corretas. 
Gabarito: Errado 
41. [FGV – ANALISTA JUDICÁRIO – TJ/AM – 2013 – Adapt.] 
O Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Amazonas prevê, que será 
considerado como de efetivo exercício, o período de afastamento do funcionário em virtude 
de: 
I. Licença, inclusive a que determinar a perda do vencimento. 
II. Competições esportivas em que represente o Brasil ou o Estado do Amazonas. 
III. Prestação de concurso público. 
É correto afirmar que somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
Comentário: 
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Vamos lá de novo! Será considerado como de efetivo exercício o afastamento do funcionário em 
virtude de: 
✓ férias; 
✓ casamento, até 08 dias; 
✓ falecimento do cônjuge ou parente consanguíneo ou afim, até o 2º grau, não excedente a 
08 dias; 
✓ serviços obrigatórios por lei; 
✓ licença, salvo a que determinar a perda do vencimento; (I, errado) 
✓ faltas justificadas, até o máximo de 03 por mês, na forma prevista no artigo 86 deste 
Estatuto;

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