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1 - 939 DDS - Diálogo Diário de Segurança É uma ferramenta destinada a desenvolver e manter atitudes prevencionistas nas Empresas, através da informação e conscientização de todos os empregados.é exclusivamente de natureza preventiva e tem como objetivo prevenir, minimizar e eliminar os incidentes, acidentes e sinistros causados na organização, gerando então um desenvolvimento sustentável para a área de segurança empresarial e patrimonial em gestão. Aplicação se deve em reuniões com o grupo de trabalho, escolhendo um dos temas e fazendo a leitura em alta voz, procurando ser objetivo na explanação, ou conversando sobre outro tema específico. Antes do inicio da jornada de trabalho, com duração de 05 a 10 minutos, com leitura de temas diversos ou relativos a Segurança e Medicina do Trabalho. Dever aplicado nas áreas operacionais, possibilitando melhor integração e o estabelecimento de um canal de comunicação ágil, transparente e sincero entre Chefias e Subordinados. Onde os temas deve ser claramente ministrado e poderá ser incrementado, pelos Gerentes possam discorrer, repassando aos seus subordinados de maneira a difundir, antes do início da jornada de trabalho, a prática prevencionista de forma clara e simples. Os efeitos advindos dessa prática, certamente serão imensuráveis. Os assuntos são infindáveis. Porém, outros poderão ser desenvolvidos de modo a atender todas as questões que envolvem o dia-a-dia dos empregados. O principal objetivo é conversar, integrar e deixar transparente a relação, trabalho / segurança, em que todos terão acesso ás informações e o reconhecimento dos riscos inerente ás suas atividades. O DDS é utilizado em algumas organizações com intervalos diários, semanais, quinzenais, mensais ou de acordo com a necessidade de cada uma. Do funcionamento: O responsável de cada área juntamente com a Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho), ou o designado ou outros profissionais que a organização julgue ser necessário, reúnem os colaboradores dez minutos ou mais, antes de iniciar as atividades normais de trabalho para tratar de assuntos específicos de segurança. O responsável de cada área também perceberá nestas reuniões todos os fatores pessoais de insegurança que seus subordinados podem estar predispostos naquela manhã de trabalho, como por exemplo: fadiga, doença, indisposição, problemas de trabalho, outros. 2 - 939 Nas reuniões são tratados também assuntos pendentes que ainda não foram solucionados, gerados de encontros anteriores Algumas definições sobre siglas do assunto : DDS: diálogo diário de segurança (realizado diariamente) DSS: DDS Nº semanal (realizado semanalmente) DSQ: DDS Nº quinzenal (realizado quinzenalmente) DSM: DDS Nº mensal (realizado mensalmente) Da Implantação: È indispensável para a área de Segurança e Medicina de uma empresa como ferramenta de prevenção. Gerências, supervisões e departamentos, deixa bem claro que é um recurso de manuseio fácil para se prevenir problemas de dimensões maiores como por exemplo: os quase-acidentes (incidentes), os acidentes de trabalho, os acidentes de trajeto, doenças, apropriações indevidas, fraudes, furtos, roubos, catástrofes, outros. O monitoramento dentro do cronograma de treinamento geral fornecido aos colaboradores da organização. Após a apresentação e o planejamento das ações, as freqüências de presença devem ser distribuídas aos responsáveis por cada área da organização. Cada responsável de área aplicará o DDS Nº no horário que melhor se adequar ás necessidades do seu setor, lembrando que este treinamento foi criado para facilitar as atividades da organização e não para burocratizar ou gerar pressões desnecessárias. Em cada reunião, o responsável de área poderá convocar qualquer um dos elementos, para auxiliá-lo na condução do evento, podendo até realizá-lo sem a necessidade de assistência dos elementos de segurança, pois cabe principalmente ao responsável de área decidir quando e como será cumprida sua tarefa de prevenir problemas que envolvam sua equipe. Depois de realizado o DDS Nº, a freqüência de presença deverá ser entregue ao setor da organização devidamente assinada pelos participantes e anotados os assuntos tratados no evento. 3 - 939 DEZ DICAS PARA UM BOM DDS 1. Tenha sempre em mente o objetivo do DDS: “Criar condições para que os trabalhadores possam trocar informações, apresentar idéias, comentar dúvidas e dificuldades relacionadas à Saúde, Segurança e Meio Ambiente”. 2. Considerando sempre as características do grupo, busque temas interessantes e atuais. Peça sugestões, pesquise na internet, jornais, traga “causos” interessantes. Use acontecimentos do dia-a-dia da equipe como algo ocorrido com familiares, no trânsito, fatos importantes divulgados pela imprensa, entre outros assuntos que possam servir de fonte de informação ao grupo. 3. Faça um DDS sobre o “DDS” explicando o seu objetivo e funcionamento. Deixe claro a importância da participação ativa de todos. 4. Incentive a participação do grupo, convidando-os a conduzirem o DDS. Você pode elaborar uma escala de rodízios, repassando essas dicas ao próximo coordenador.Combine com o grupo, dias e horários apropriados; planeje o local e o assunto a ser tratado. 5. Exponha o assunto de forma clara e com linguagem adequada, considerando o nível de entendimento dos participantes. 6. Em média utiliza-se 5 a 15 minutos para realização do DDS, podendo variar de acordo com o interesse do grupo, a importância do tema e a habilidade do apresentador que está coordenando. 7. Como o próprio nome já diz, o Diálogo Diário de Segurança é um instrumento recomendado para uso diário. Fica a critério do grupo estipular a periodicidade mais apropriada para a utilização do mesmo. 8. Eventualmente, convide profissionais de outras áreas para falar sobre temas técnicos. Poderão ser convidados médicos, enfermeiros, psicólogos, engenheiros, técnicos, ou seja, pessoas que conheçam mais o fundo o tema a ser tratado. 9. Utilize os últimos minutos para conclusão da idéia inicial. Deixe aberto para exposição de idéias do grupo. Tenha cuidado com sugestões para que não tenha conotação de promessa, pois se a mesma não for cumprida o DDS (e até o próprio instrutor) poderá perder a credibilidade. 10. É importante registrar o DDS. Utilize os procedimentos da empresa, ou crie um procedimento próprio. Data, duração, local, assunto abordado, nomes e número de participantes, são dados que podem conter no registro. O registro possibilita o gerenciamento do DDS como ferramenta para a identificação de novos temas e dos temas já abordados, evitando a repetição dos mesmos. Também serve para acompanhamento da participação dos integrantes do grupo durante as reuniões. 4 - 939 ROTEIRO PARA DIÁLOGO DE SEGURANÇA Objetivos: Estimular o interesse e o envolvimento, sensibilizando os colaboradores sobre os vários aspectos de segurança e saúde no trabalho, aplicados no dia-dia da empresa. Tempo Previsto: De: 10 a 20 minutos. Metodologia: O diálogo de segurança deverá acontecer de forma interativa e dinâmica, permitindo aos participantes o envolvimento em todo o decorrer do diálogo, através de um método onde serão utilizadas orientações que darão suporte para a condução do diálogo. Dicas para o início de qualquer diálogo: 1. Para iniciar o trabalho o facilitador deverá escolher o assunto do dia e as orientações que darão suporte para a realização do diálogo. 2. A escolha de um local para o encontro da equipe é importante, sugestão: criar um espaço com um nome específico para o trabalho, perto de cada área de atuação onde seja permitida a colocação de figuras, cartazes,fotos. Ex: (“Cantinho do DS”, “DS na boa”, "O cafofo do DS”). 3. Registre o encontro através de listas de freqüência. 4. Confie na sua capacidade, seja natural e simpático com sua equipe. Lembre-se: Existe uma pergunta que devemos fazer sempre que começamos algo novo: Por que devo fazer isto? Passo a Passo 1º - Antes de iniciar o diálogo agradeça a presença de todos. 2º - Fale sobre os objetivos do Diálogo de Segurança. 3º - Estimule a participação de todos. 4º - Recomende aos participantes colocar em prática no dia-dia (tanto fora quanto dentro da empresa), divulgando ao maior número possível de pessoas. 5º - Encerre o diálogo agradecendo a participação obtida, definindo o coordenador do próximo diálogo e o tema a ser apresentado, além de pedir sugestões sobre novos temas a serem tratados e sobre o assunto a ser abordado. Exemplo: DIÁLOGO DE SEGURANÇA – PROTEÇÃO OLHOS E FACE 1º Passo - Mencione que o tema a ser abordado será Proteção Olhos e Face. 2º Passo - Leia para o grupo o texto a seguir: A visão exerce em nossas vidas um precioso papel, no entanto, só tomamos consciência disto quando não dispomos mais dela. Felizmente hoje podemos 5 - 939 minimizar ou até mesmo eliminar os riscos existentes, através da aplicação de certos procedimentos, cuidados ou equipamentos de proteção individual ou coletiva. 3º Passo – Interaja com os participantes relacionando exemplos de equipamentos de proteção e procedimentos adequados (utilizar exemplos abaixo): são os com vidro temperado ou endurecido com 3 milímetros de espessura). - trabalhos com esmeril (realizado ao lodo do equipamento, evitando trabalhar no ângulo de possíveis fragmentos); - higiene das mãos (nunca levar as mãos sujas até os olhos); 4º Passo - Agora pergunte aos participantes se eles sabem quais são os procedimentos adequados em casos de acidentes com olhos e face, relacionando os comentários com os procedimentos descritos a seguir. - caso esteja manipulando produtos químicos, verifique sempre a localização de chuveiro e lava-olhos de emergência; - nunca utilizar as mãos sujas com graxas, produtos de limpeza, poeiras ou outras substâncias, para remover qualquer fragmento dos olhos e face; - a primeira e mais importante medida de socorro após um ferimento ocular é a lavagem do mesmo com água limpa, tendo apenas como exceção casos de perfuração, os quais devem ser encaminhados diretamente ao oftalmologista; - caso você veja o corpo estranho e ele esteja em local de fácil acesso, pode utilizar um lenço de papel para retirá-lo; - nunca exerça pressão excessiva sobre os olhos; - não coloque pomadas, açúcar ou qualquer outro produto, devendo apenas manter o olhos fechados, até receber o auxílio especializado, sendo que a adoção de procedimentos inadequados poderá levar a danos mais sérios; 5º Passo - Encerre a conversa ressaltando a necessidade de termos cuidados com nossos olhos e face, sendo que a visão é certamente um dos sentidos mais nobres, sendo importante desde os primeiros passos, e por todo o aprendizado até chegarmos às idades mais avançadas. 6 - 939 AUDITORIA: Periodicamente este procedimento deverá ser auditado, a fim de serem identificadas ações de melhoria que reforcem o cumprimento dos seus objetivos, bem como, serem identificados eventuais desvios no seu cumprimento ou a necessidade de sua revisão. REGISTRO DE DDS TEMA: RESPONSÁVEL : ASSUNTOS TRATADOS: DATA: ASSINATURA: Nº PARTICIPANTE MATRÍCULA OU IDENTIDADE EMPRESA ASSINATUR A 7 - 939 DIRETRIZES GERAIS PARA DDS 1 - Todo funcionário em nível de Supervisão deverá realizar, todos os dias, o Diálogo Diário de Segurança, conhecido como DDS. 2- O objetivo do DDS é dar conhecimento prévio aos funcionários sobre os detalhes de Segurança que deverão ser observados para a realização segura das tarefas. 3 - O DDS deverá ser feito no começo do expediente, no início de uma nova tarefa e no próprio local de trabalho em que deverão ser abordados os seguintes aspectos : Equipamentos de Proteção Individual que deverão ser usados nas diversas tarefas; Necessidade ou não de sinalizar e isolar o local com placas, cones, cordas, correntes, cavaletes, etc. Situação de plataformas, pisos, andaimes, pranchões, guarda-corpo e escadas; Etiquetamento, bloqueio e sinalização de painéis, circuitos elétricos, válvulas, etc. Proteção contra quedas de materiais e pessoas; Atmosferas perigosas (deficiência de oxigênio, gases, vapores, fumos, produtos químicos, etc); Procedimentos em casos de acidentes; Ordem, arrumação e limpeza. O supervisor ou responsável deverá fazer um planejamento prévio das tarefas que serão executadas, analisando-as sob todos os aspectos de segurança do trabalho, tanto para a equipe quanto para contratados, e deverá recorrer ao Técnico de Segurança do Trabalho para tirar suas duvidas e ajudá-lo no treinamento e orientação dos funcionários. 8 - 939 MMOODDEELLOO DDEE FFIICCHHAA DDEE DDDDSS ((FFrreennttee)) LLOOGGOOTTIIPPOO DDS DIALOGO DIARIO DE SEGURANÇA RReessppoonnssáávveell:: TTeemmaa:: MMiinniissttrraaddoo ppoorr:: LLooccaall:: LLiibbeerraaddoo ppoorr:: EEmm:: AAssssuunnttoo MMiinniissttrraaddoo eemm:: AAssssiinnaattuurraa ddoo mmiinniissttrraannttee ((vveerrssoo)) DDeeccllaarroo tteerr aassssiissttiiddoo aa aapprreesseennttaaççããoo ddeessttee DDDDSS,, ccuujjoo oo tteexxttoo eessttáá eemm aanneexxoo.. NNoommee:: MMaattrriiccuullaa EEmmpprreessaa RRuubbrriiccaa 9 - 939 Exemplo REGISTRO DE DDS TEMA EPI,PROTETOR AURICULAR TIPO PLUG RESPONSÁVEL: JANE RIBEIRO ASSUNTOS TRATADOS: POR QUE SE DEVE USAR?PARA A SUA PRÓPRIA SEGURANÇA. QUAL A IMPORTÂNCIA DO USO?NOS PROTEGE DE DANOS AUDITIVO. COMO SE COLOCA O PROTETOR?COMA MÃO DIREITA LEVANTE A ORELHA ESQUERDA POR TRÁS E COLOQUE UM LADO, E NO MESMO TEMPO MEXENDO O MAXILAR PARA MAIOR COMODIDADE DO PROTETOR, APÓS FAÇA O MESMO COM A ORELHA DIREITA, LEVANTANDO-A POR TRÁS COM A MÃO ESQUERDA. COMO SE RETIRAR O PROTETOR?RETIRE-O DEVAGAR PARA QUE NÃO FAÇA PRESSÃO NO OUVIDO. DATA: MINISTRADO Nº: PARTICIPANTES: MATRÍCULA EMPRESA: ASSINATURA: 10 - 939 DDS Nº 1 ACIDENTES Se você se ferir, não importando a extensão da lesão, deverá comunicar a seu supervisor e dirigir-se imediatamente ao Serviço Médico para fazer o curativo ou outras providências de primeiros socorros. Um corte ou um arranhão, um cisco no olho, uma queimadura, uma pancadinha e uma picada de inseto, às vezes, mesmo que não sejam aparentemente graves, se não forem cuidados devidamente, poderão ter seu estado seriamente agravado se não forem imediatamente tratadas. Não permita que outras pessoas ou um curioso faça o tratamento de seu ferimento. As pessoas que estão aptas a fazerem esses tratamentos são os Enfermeiros e o Médico do Terminal. 11 - 939 DDS nº 2 OBEDEÇA AOS AVISOS De vez em quando você verá uma placa, um cartaz, uma etiqueta informando ou alertando sobre um determinado risco de acidente e o que deve ser feito para a sua proteção. Nada disso é feito à toa, pois uma das ferramentas de prevenção de acidentes é a divulgação dos riscos e perigosexistentes no local de trabalho. Respeite as fitas de isolamento, placas e cartazes colocados na área. Se você ignorar, desprezar ou fizer pouco caso dos avisos de prevenção de acidentes, poderá se acidentar por isto. SINALIZE OS RISCOS; OBEDEÇA AOS AVISOS; CONSERVE AS PLACAS, CARTAZES, FITAS E CORDAS DE ISOLAMENTO. 12 - 939 DDS Nº 3 SOBRECARGA ELÉTRICA O USO DE BENJAMINS (T) SOBRECARREGA O PONTO DE TOMADA DE CORRENTE E PODE CAUSAR CURTO CIRCUITO E INCÊNDIO. POR ESSE MOTIVO, É PROIBIDO USÁ-LOS NA FÁBRICA. Não ligue duas máquinas na mesma tomada. Não use máquinas ou ferramentas elétricas que não tenham plugue. Devolva ao almoxarifado as ferramentas elétricas com fios gastos, não isolados ou com defeito. 13 - 939 DDS Nº 4 CHOQUE ELÉTRICO NA AUSÊNCIA DE INFORMAÇÕES PRECISAS, TODO FIO E CABO ELÉTRICO DEVERÃO SER CONSIDERADOS ENERGIZADOS. Nunca se encoste a um fio ou cabo elétricos de uma rede aérea, mesmo de baixa tensão, que estiver caído no solo. Comunique imediatamente ao Departamento Elétrico. Quando você perceber que uma máquina não está funcionando bem, avise imediatamente ao Eletricista; não tente consertá-la. 14 - 939 DDS Nº 5 UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Não faça gambiarras elétricas! Não mexa em painéis elétricos! Os fios e os cabos elétricos para iluminação e para ferramentas elétricas devem permanecer muito bem isolado (isolamento elétrico). Não arraste fios e cabos elétricos pelo chão. Proteja os fios e cabos elétricos contra o trânsito de máquinas, queda de objetos e superfícies cortantes. As lâmpadas portáteis deverão ter uma empunhadura de borracha e uma gaiola metálica de proteção. Em ambientes com produtos inflamáveis ou combustíveis as lâmpadas deverão ser à prova de explosão. O ELETRICISTA DE MANUTENÇÃO é a única pessoa que está autorizada a fazer instalações e reparos em instalações elétricas de baixa tensão. 15 - 939 DDS Nº 6 INSTALAÇÕES E MANUTENÇÃO ELÉTRICA Não opere, não repare e não teste nenhuma máquina ou equipamento elétrico, a menos que faça parte de suas atribuições. O ELETRICISTA DE MANUTENÇÃO é a única pessoa que está autorizada a fazer instalações e reparos em instalações elétricas de baixa tensão. Este profissional conhece bem os riscos da eletricidade e antes de efetuar instalações e reparos ele toma alguns cuidados básicos, entre os quais: 1) Desliga previamente o circuito certo; 2) Coloca etiqueta e cadeado para sinalizar e bloquear o circuito, impedindo o seu acionamento acidental por outras pessoas; 3) Equipa-se com EPI’s especiais (luvas isolantes, calçados sem componentes metálicos, óculos de segurança, etc.); 4) Providencia recursos de proteção coletiva antes de iniciar o trabalho (varas de manobras, tapetes de borracha, placas, cavaletes, avisos, sinalizações, etc.); 5) Utiliza instrumental adequado para a verificação de corrente e tensão; 6) Utiliza ferramentas manuais com cabos isolados. 16 - 939 DDS Nº 7 CHAVES EM GERAL Cada chave é fabricada com o tamanho de cabo adequado ao esforço que irá fazer. Não prolongue os cabos de chaves usando tubos para diminuir o seu esforço. Agindo assim você poderá danificar as roscas do parafuso, quebrar a porca ou danificar a chave. Escolha, em cada caso a chave adequada às porcas e parafusos que serão apertados. Não use chaves abertas ou gastas, pois uma chave gasta ou rompida com certeza irá acidentá-lo. 17 - 939 DDS Nº 8 FERRAMENTAS MANUAIS As ferramentas manuais deverão ser usadas para os propósitos para que foram fabricadas e deverão ser inspecionadas periodicamente para que se verifique se não apresentam defeitos. A ferramenta que apresentar algum tipo de defeito deverá ser identificada como “SEM CONDIÇÕES DE USO” e deverá ser devolvida para a ferramentaria que providenciará os reparos e trocas necessárias. As ferramentas que apresentarem depressões, trincas, rachaduras, cabeças deformadas (em forma de cogumelo), cabos frouxos, soltos ou inexistentes, folgas, lascas e desgastes não deverão der usadas. Os punções e ponteiros com a cabeça deformada, ou seja, em forma de cogumelo, soltam lascas quando golpeados pela marreta e podem ferir seus olhos e suas mãos. Esmerilhe as pequenas rebarbas das pontas. NÃO IMPROVISE. Não use ferramentas em mau estado de conservação ou funcionamento. Devolva a ferramentaria as ferramentas que não estiverem em bom estado. Existe sempre uma ferramenta adequada para cada tipo de trabalho. 18 - 939 DDS Nº 9 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO INSTRUA-SE SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO EXISTENTES NO SEU LOCAL DE TRABALHO. Não obstrua e não permita que outras pessoas obstruam o acesso rápido e seguro aos extintores de incêndio e hidrantes. Ajude a prevenir incêndio: 1. Comunicando os riscos de incêndio existentes em seu local de trabalho; 2. Conservando inflamáveis em recipientes de metal, longe de fontes de calor; 3. Evitando o acumulo ou armazenamento de resíduos, trapos, estopas, etc, impregnados de óleo, gasolina ou outro produto inflamável; 4. Evitando o derramamento de inflamáveis e quando acontecer remover imediatamente; 5. Instalando linhas de prevenção (mangueira de hidrante com esguicho aberto em forma de neblina) e colocando barreiras resistentes ao fogo (lonas antichama umedecidas) para proteger os produtos inflamáveis e os materiais de fácil combustão antes de iniciar trabalhos de esmerilhamento (lixadeiras), corte com maçarico e solda; 6. Removendo para o local seguro os produtos inflamáveis e os materiais de fácil combustão, antes de iniciar trabalhos de esmerilhamento (lixadeiras), corte com maçarico e solda; 7. Não permitindo a existência de instalações elétricas em mal estado de conservação ou de uso; 8. Mantendo um extintor de incêndio próximo dos locais onde haverá o uso de fogo, calor, esmerilhadeiras, soldas e corte. 19 - 939 DDS Nº 10 ESCADAS OS PONTOS BÁSICOS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM ESCADAS ESTÃO RELACIONADOS A SEGUIR: 1. Prenda a escada em sua parte superior utilizando uma corda na penúltima travessa; 2. Jamais use mesas, caixas, tijolos ou qualquer outro tipo de apoio que permita que a escada se movimente e, conseqüentemente, que seu usuário caia; 3. Nunca se posicione acima na penúltima travessa de uma escada; neste caso use um andaime; 4. Suba e desça de uma escada sempre de frente para ela; 5. Não suba escadas com as mãos ocupadas com sacos, ferramentas, cabos, materiais, etc; use uma sacola porta ferramentas, ou então amarre o material com uma corda e puxe-o depois de subir; 6. É obrigatório o uso do cinto de segurança para trabalhos sobre escadas acima de 1 metro e meio de altura; 7. Não apóie escadas portáteis contra vidraças, linhas de produtos químicos, ar comprimido, vapor, conduites, portas, janelas ou locais de trânsito de pessoas ou equipamentos; 8. Quando apoiar uma escada de mão procure mantê-la afastada da parede de apoio aproximadamente ¼ de sua altura; por exemplo, se a escada tiver 3,00 metros de altura, deixe-a afastada 75 cm na base. É PROIBIDO PINTAR ESCADAS, POIS TAL CONDUTA PODERÁ ENCOBRIR NÓS, RACHADURAS E DEFEITOS NA MADEIRA. PARA CONSERVAÇÃO, PASSAR DUAS DEMÃOS DE VERNIZ CLARO OU ÓLEO DE LINHAÇA QUENTE. 20 - 939 DDS Nº 11 OLHEPOR ONDE VOCÊ ANDA Você já reparou quanta gente anda desligada pelas ruas da cidade e até mesmo na Fábrica? Já reparou também que aqui na Fábrica, mesmo havendo bastantes orientações sobre segurança, ainda existem pessoas que atravessam ruas sem olhar para os lados? Sem olhar onde estão pisando? Sem olhar para frente? Existem pessoas que caminham embaixo de cargas suspensas, passam por baixo de trabalhos de montagem, embaixo ou ao lado de corte com maçarico, soldas, esmerilhamento, etc. Não faça parte do grupo dos idiotas que sempre dizem: “Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço”, porque as pessoas que assim estão agindo não respeitam a própria vida. Se não respeitam a própria vida vão respeitar a vida de quem? O ser humano foi dotado da incrível capacidade de pensar e, por isto mesmo, temos que exercitar esta capacidade o tempo todo! Estude antecipadamente o trabalho que você vai fazer. Mantenha o local de trabalho limpo e organizado. Olhe por onde você anda! Pense! Mantenha-se vivo e saudável! AJUDE A CONSERVAR E ESTEJA SEMPRE ATENTO AOS AVISOS E LEMBRETES DE SEGURANÇA. 21 - 939 DDS Nº 12 É PROIBIDO FUMAR No Brasil, desde 16 de julho de 1996 (Decreto número 9294), é proibido fumar em recintos coletivos, privados ou públicos, salvo em locais especialmente criados para este fim, desde que sejam isolados e arejados convenientemente. Esta proibição inclui, portanto, hospitais, postos de saúde, salas de aula, teatros, cinemas, repartições públicas e os recintos de trabalho coletivo. O que era uma decisão baseada no bom senso ou na política de cada empresa virou lei. O seu prazer de fumar pode não estar sendo compartilhado por outras pessoas. Dentro da Fábrica é proibido fumar em qualquer lugar, sendo permitido somente no local demarcado para fumantes. Este local não da direito aos fumantes de chegar ou sair com o cigarro acesso. O fumante somente poderá acender o cigarro quando estiver no fumante. Da mesma forma o fumante somente poderá andar e voltar para o local de trabalho depois que apagar o seu cigarro. INFORME-SE SOBRE O LOCAL E AS CONDIÇÕES PERMITIDOS PARA FUMAR. 22 - 939 DDS Nº 13 HIGIENE CORPORAL A higiene do corpo é indispensável à conservação da saúde, pois a poeira e impureza acumuladas em nossa pele favorecem o desenvolvimento de micróbios prejudiciais ao organismo. a) Devemos conservar o corpo asseado, tomando banho diariamente; b) Retire as jóias e ornamentos que atrapalham o desempenho do serviço; c) Mantenha a boca limpa e escove os dentes para evitar cáries, gengivite (inflamação na gengiva) e odores insuportáveis. d) Lavar bem a cabeça, evitando assim, a procriação de lêndeas, piolhos e outros parasitas; e) Limpe os ouvidos com cotonetes e não esqueça de aparar as unhas; f) Lave os pés todo dia, ande sempre calçado, pois são os pés que sustentam o corpo; g) Lave suas mãos e braços antes de qualquer refeição ou descanso; h) Complete sua higiene corporal usando roupas limpas e adequadas ao clima, aliado a um perfume para melhorar; i) Não entre no refeitório com camisa sem mangas. 23 - 939 DDS Nº 14 DOENÇA SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL - DST (sífilis, gonorréia, cancro mole, herpes genital, adenite). AIDS – Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida Assim como no acidente de trabalho, a AIDS também é questão de prevenção. A doença é uma realidade; não há cura; portanto devemos prevenir para que não sejamos vítimas do vírus·. AIDS – não existe nenhum risco de contaminação do HIV (vírus da AIDS) nos afazeres cotidianos, tais como, vasos sanitários, xícaras, copos, apertos de mão, etc. Se o HIV está presente no sangue de um portador ou aidético, fica lógico dizer que para que a doença seja transmitida à outra pessoa é necessário o contato sangue a sangue. PRINCIPAIS FORMAS DE TRANSMISSÃO DA DOENÇA: a) ATO SEXUAL (através do esperma, secreção vaginal e microferimentos). b) AGULHAS E INSTRUMENTOS CONTAMINADOS - seringas, agulhas usadas e contaminadas tem levado o vírus a muitas pessoas; c) TRANSFUSÃO DE SANGUE – a utilização de sangue infundido (transfusão de sangue) sem nenhum estudo sorológico é uma das grandes fontes de contaminação; d) GRAVIDEZ – A contaminação pode se efetuar das mães para o bebê na hora do parto e durante a gravidez (em 50% dos casos). * Em 1988, houve anúncio público de cinco casos de transmissão do vírus HIV por sexo oral. * Em uma publicação francesa, notificou os dois casos de contaminação via navalha de barbear e alicate de cutícula. 24 - 939 DDS Nº 15 OXIGÊNIO O ar que respiramos é constituído de 21% de oxigênio e de 75% de nitrogênio e 4% de outros gases. Os 21% de oxigênio são de vital importância para a nossa sobrevivência. Caso o percentual de oxigênio se aproxime de 16%, como ocorre num fosso, num tanque ou em outro compartimento fechado, qualquer pessoa que estiver nesse local sentira falta de ar. Caindo para 10% ou menos, a pessoa desmaia e pode morrer em poucos segundos. O fogo também precisa de oxigênio, ou seja, uma chama de vela comum se apagará se o oxigênio que a alimenta cair para 16 ou 15%. Caso houvesse na atmosfera um percentual de oxigênio bem maior que os 21%, certamente aumentaria o risco de incêndio por duas formas: - As coisas pegariam fogo mais facilmente; - As coisas queimariam mais rapidamente. Se você manuseia cilindros contendo OXIGÊNIO com alta pressão, algo em torno de 2.400 psi, conforme a maioria dos cilindros, deve tomar alguns cuidados importantes: - Não deixá-los cair bruscamente, principalmente de altura (ex. carroceria de carro); - Não deixá-los em lugares quentes ou sob o sol; - Não deixá-los próximo ao fogo. Num dia quente de verão, a temperatura do aço pode facilmente atingir 60 C, o que aumenta a pressão dentro do cilindro. “O OXIGÊNIO DÁ A VIDA, MAS PODE PROVOCAR A MORTE SE NÃO FOR USADO CORRETAMENTE”. 25 - 939 DDS Nº 16 CAUSAS DE ACIDENTES Muitas vezes, após uma lesão causada por acidente, é comum ouvirmos dizer que foi “falta de cuidado”. A “falta de cuidado” não é mais uma causa direta de acidente. A “falta de cuidado” é uma atitude, uma deficiência física ou mental. AS PRINCIPAIS CONDIÇÕES INSEGURAS SÃO: - Equipamento defeituoso; - Arranjo perigoso do equipamento; - Iluminação deficiente; - Ventilação deficiente; - Manutenção falha; - Maquinários desprotegidos, etc. OS PRINCIPAIS ATOS INSEGUROS SÃO: - Falta de uso de EPI; - Uso do EPI de modo arriscado ou errado; - Trabalho a uma velocidade insegura; - Uso do equipamento inseguro; - Postura insegura; - Conserto ou lubrificação de maquinário em movimento; - Dispositivos de segurança tornados inoperantes. Quando as causas de acidentes são atos inseguros, estes podem ser resultados de: - Falta de conhecimento; - Atitude imprópria; - Deficiência física ou mental dos trabalhadores. MEDIDAS CORRETIVAS PARA EVITAR ESSES ATOS INSEGUROS: - Instrução, para corrigir a falta de conhecimento; - Disciplina, para corrigir a atitude imprópria; - Colocações adequadas, para os que têm deficiências físicas ou mentais. 26 - 939 DDS Nº 17 “STRESS” EMOCIONAL Todos nós, hoje em dia, ouvimos falar sobre o “stress” emocional. PRINCIPAIS SINTOMAS FÍSICOS DO “STRESS” 1. Sensação de cansaço; 2. Insônia; 3. Impaciência. 4. Dores no corpo; 5. Irritabilidade; 6. Falta de ar, etc; PRINCIPAIS SINTOMAS PSICOLÓGICOS DO “STRESS” 1- Indecisão;2- Aumento do consumo de bebida alcoólica; 3- Confusão mental; 4- Melancolia; 5- Perda de memória, etc. Nos momentos de “stress” uma pessoa freqüentemente negligencia, sem querer, os cuidados com a segurança e toma decisões descuidadas, podendo causar ACIDENTES. Nos momentos de “stress”, uma pessoa precisa de simpatia, compaixão, solidariedade e compreensão de um amigo, ou mesmo uma palavra GENTIL de um ESTRANHO. ALGUMAS DICAS QUE PODEM AUXILIÁ-LO NA AJUDA AS PESSOAS QUE SOFRAM DESSE MAL E CONTRIBUAM PARA AMENIZAR O ESTADO EMOCIONAL DELAS 1- Demonstre gentileza com seus colegas de trabalho durante todo tempo; 2- Saiba ouvir as pessoas e não machuque ninguém; 3- Dizer sempre “bom dia!” Vai fazer você se sentir melhor também. 27 - 939 DDS Nº 18 ACIDENTES NO LAR A grande maioria dos acidentes no lar, com fogo, choque elétrico e cortes, é causado por negligência (falta de atenção), conforme veremos alguns casos: - Fumar na cama pode transformar o imprudente em chama humana; - Um cigarro mal apagado, ou atirado a esmo, é capaz de provocar um incêndio; - Uma leve distração e o ferro ligado podem levar a um incêndio; - Um palito ainda em chama, se atirado sobre qualquer material inflamável ou combustível, completa a receita de incêndio; - O fogo é um atrativo para as crianças e, por falta de experiência ou noção do perigo que ele representa, têm sido comuns as notícias dos incêndios provocados por elas; - Tome o devido cuidado com as velas, pois se não estiverem corretamente presas a uma base não combustível, um vento ou o próprio desequilíbrio vai queimar a sua casa; - Procure evitar dormir com lamparinas e velas acesas; - Aparelhos elétricos devem estar fora da tomada quando estiverem sendo consertados; - Tomadas baixas, desprotegidas, fios soltos e descascados podem causar danos graves; - Louças e vidros quebrados, lâminas de barbear usadas devem ser imediatamente jogadas ao lixo, devidamente embrulhados; - Garrafas velhas, tocos de madeira com pregos aparentes, latas abertas empilhadas no fundo do quintal conduzem a ferimentos cortantes, que podem levar ao tétano. OS ACIDENTES ACONTECEM COM QUALQUER UM DE NÓS 28 - 939 DDS Nº 19 ACIDENTE DE TRABALHO E O ALCOOLISMO FATORES LIGADOS AO ALCOOLISMO QUE PODEM OCASIONAR ACIDENTES DIRETOS: Falta de reflexo; Falta de raciocínio; Perda de coordenação motora; Falta de firmeza nas mãos; Perda de senso de responsabilidade; Falta de equilíbrio; Perda do senso de perigo; INDIRETOS: Falta de recursos financeiros; Irritação; Nervosismo; Problema de relacionamento – chefia, colegas, família; Higiene – falta de asseio corporal, falta de conservação do seu material de segurança; Personalidade – desleixo, machismo, exibicionismo, desatenção, brincalhão, agressivo, impulsivo; Estado de fadiga – não se alimenta adequadamente; dorme pouco. ALCOOLISMO E O TRABALHO As dificuldades encontradas por um alcoólico em seu ambiente de trabalho são diversas, qualquer que seja a função. Geralmente diminui o tempo dedicado ao trabalho; seja por doença ou por falta, deixa o serviço para os outros e tem um grande número de faltas. O alcoólico representa um perigo real para si e para os outros pela maneira inadequada de lidar com máquinas e equipamentos, causando graves acidentes de trabalho. O alcoolismo pode impedir a promoção. 29 - 939 DDS Nº 20 Diálogo Diário de Segurança – DDS Sempre que o empregador resolver passar informações sobre segurança e saúde no trabalho para seus empregados e contratados, ele deve valer-se de ordens de serviço escritas, claras e objetivas. Além de atender a legislação vigente, as ordens de serviço compreendem um veículo de comunicação acessível, direto e sustentado, renovando-se periodicamente. Com o objetivo de informar os riscos do trabalho para seus empregados e contratados, adotou-se um programa de Segurança e Saúde que trata da Análise de Riscos do Trabalho e do Diálogo Diário de Segurança. Esse programa é um processo de conscientização para a prevenção de qualquer tipo de perda (incidentes, acidentes e impactos ambientais), cuja meta principal é “um dia de trabalho com normalidade”. Objetivo: dar ciência aos colaboradores e contratados dos riscos inerentes as suas tarefas e a necessidade de adoção de medidas cabíveis, visando à normalidade no andamento dos trabalhos. Aplicação: aplica-se a todas as frentes de trabalhos a serem realizadas no âmbito das instalações do terminal e de seus contratos de prestação de serviço. Responsabilidades: é de responsabilidade de cada colaborador ou contratado, com atribuições de liderança, proceder à Análise de Riscos do Trabalho e ao Diálogo Diário de Segurança. Análise de Riscos do Trabalho – ART: é a análise das etapas básicas de um trabalho visando determinar os riscos existentes e a apontar as medidas de controle que possibilitem a sua realização com segurança. A obrigação de fazer a ART é da pessoa responsável pela execução dos serviços, estudando separadamente cada etapa, podendo solicitar o apoio da equipe de segurança para as orientações cabíveis. Diálogo Diário de Segurança – DDS: é a divulgação dos riscos inerentes ao trabalho a ser executado e as medidas de controle adotadas, devendo ser apresentado numa reunião breve com todos os envolvidos, com duração prevista para 10 (dez) minutos. Essa reunião é conduzida pelo responsável pela execução do trabalho, assessorado quando necessário por Técnico de Segurança da área envolvida. Condições a serem atendidas no DDS: a) A reunião deve ser conduzida pela pessoa responsável diretamente pela equipe ou por alguém por ele designado. b) O local de sua realização é preferencialmente o da execução dos serviços a fim de facilitar a exposição das informações. c) A reunião deve ocorrer diariamente, antes do início dos trabalhos, variando os temas e abordagem, conforme seleção prévia. Quando não houver um tema escolhido previamente, as equipes devem discutir experiências, fatos relevantes, mudanças, etc. Somente será criada cultura sobre o diálogo se houverem reuniões diárias e se as pessoas sentirem necessidade de fazê-la. 30 - 939 DDS Nº 21 LEVANTAMENTO DE PESOS Para assegurar uma melhor qualidade de vida, prevenindo problemas com sua coluna por levantamento de pesos, procure fazer as tarefas conforme orientação a seguir: CERTO Chegue próximo à carga e, ao erguê-la, mantenha os pés afastados para manter o equilíbrio; Abaixe-se e mantenha a cabeça e as costas numa linha reta; Segure firmemente a carga usando a palma das mãos; Levante-se usando apenas a força das pernas, mantendo os braços esticados ao sustentar o peso do objeto manuseado; Aproxime bem a carga de seu corpo, mantendo-a centralizada em relação às pernas; Ao deslocar-se carregando peso, evite girar o tronco bruscamente; se esse movimento for realmente necessário, faça-o sincronizadamente evitando assim uma lombalgia ou distensão muscular; Quando carregar peso, deslocando-se em escada, escale-a degrau por degrau, assim estará distribuindo melhor a força e evitando possíveis problemas futuros. ERRADO Não dobre a coluna, usando-a para forçar o levantamento de peso; Não mantenha o objeto transportado abaixo da linha da cintura; Não mantenha o tronco longe da carga transportada; Não torça o corpo para erguer a carga; Não gire o tronco com a carga suspensa estando com as pernas fixas no chão; Não escore acarga na perna ou joelho; “Viva bem com a coluna que você tem” 31 - 939 DDS Nº 22 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI EPI’s NÃO EVITAM ACIDENTES! Quem evita acidentes é você! O EPI pode evitar uma lesão (um ferimento) ou amenizar a gravidade da lesão se for utilizado adequadamente. O não uso do EPI recomendado pela empresa, além de se constituir numa falta grave (passível até de demissão por justa causa), poderá ser o principal motivo do surgimento de uma lesão. No dia a dia do nosso trabalho em atividades de manutenção industrial, estão presentes os mais diversos riscos e, para proteger nossa integridade física e nossa saúde, obrigamo-nos a usar EPI o tempo todo, entre os quais destacamos: Óculos de segurança com lentes de policarbonato com proteções superiores e laterais; Botina de segurança de couro com solado anti derrapante em poliuretano; Capacete de segurança tipo aba frontal com tira absorvente de suor e jugular; Protetor auricular tipo plugue de inserção; Luva de segurança de vaqueta ou de acordo com o risco da operação realizada; Uniforme (de acordo com a nova NR-18 deverá ser tratado como EPI). Os EPI acima são considerados básicos, de uso obrigatório por parte de todos os empregados que exercem atividades operacionais, não importando a função da pessoa, mesmo que esta esteja de passagem pelas áreas de risco. Muitos trabalhos por nós realizados exigem EPI’s especiais que são determinados pelo grau de risco da atividade e são indicados pela Permissão de Trabalho com a orientação de um profissional de segurança. Nos trabalhos executados em altura, inclusive em andaimes, a única forma de nos prendermos à vida é usando o cinto de segurança preso num local fixo e seguro, preferencialmente num ponto que não faça parte do andaime, balancim ou estrutura que está sendo montada ou desmontada. Não se devem usar luvas de segurança quando operar máquinas com eixos giratórios e ferramentas cortantes, tais como tornos, frezadoras, furadeira, esmeris, etc. “Por isso, ser profissional, significa, acima de tudo, conhecer o que se está fazendo, inclusive para proteger nossa vida e saúde”. 32 - 939 DDS Nº 23 CUIDADOS COM CILINDROS DE GASES OS CILINDROS DE GASES DEVERÃO SER ARMAZENADOS E OPERADOS NA POSIÇÃO VERTICAL, PRESO DE MANEIRA QUE NÃO CAIAM E PROTEGIDOS CONTRA A QUEDA DE MATERIAIS E FONTES DE CALOR. No seu dia a dia, certifique-se de que os cilindros de gases estejam situados em locais limpos, longe de óleo, graxa, sem exposição a raios solares e protegidos contra qualquer fonte de calor. Os cilindros de gases devem ser armazenados em locais arejados e protegidos, devendo ter por perto extintores de incêndio instalados. Gases combustíveis e inflamáveis, como acetileno e GLP, por exemplo, não devem ser armazenados no mesmo local que os cilindros de oxigênio, a menos que entre eles exista uma parede resistente ao fogo. O acetileno, que é um gás e está dissolvido no interior do cilindro, não deverá em hipótese alguma ser armazenado ou operado na posição horizontal, pois o gás que está dissolvido por intermédio de acetona dentro de uma massa porosa tem a tendência de escapar pela válvula quando o cilindro estiver na posição horizontal e o acetileno vai passar a ficar comprimido de maneira instável podendo gerar uma explosão no cilindro. Ao transportar cilindros use gaiolas, berços, caçamba ou carrinho sobre rodas. Nunca faça o içamento de cilindros com estropos. Todo cilindro de gás, cheio ou vazio, deverá estar com a sua respectiva tampa de proteção (capacete) quando não estiver com uma válvula reguladora conectada. Esta tampa protege a válvula contra impactos que causariam a rápida liberação de pressão transformando o cilindro num busca pé. Verifique freqüentemente, com espuma de água e sabão, se existe vazamento de gás nas uniões das mangueiras, maçaricos, válvulas e cilindros. Verifique se os cilindros de gás do seu local de trabalho estão devidamente identificados por rótulos e símbolos de risco. Ex: “Perigo, gás inflamável”. 33 - 939 DDS Nº 24 CUIDADOS COM AR COMPRIMIDO Todos os anos são registrados no Brasil uma série de acidentes e doenças decorrentes do uso indevido do ar comprimido. Como sabemos, o ar comprimido é gerado em compressores, equipamento mecânico que utilizam óleos, graxas e outros produtos agressivos, que muitas vezes não são retidos nos filtros, podendo checar misturados no ar até as tomadas de consumo. O uso indevido desse ar para a limpeza pessoal (pele e roupas) pode trazer sérios problemas, por exemplo: corpo estranho nos olhos, doenças de pele e inflamação dos tecidos por inserção de contaminantes através da pele, principalmente se em alguma parte do corpo apresentarmos feridas. Mesmo que não exista uma ferida aberta à pressão do ar comprimido poderá causar o mesmo efeito. Por estes motivos mantenha o ar comprimido longe de seus ouvidos, olhos, nariz e jamais use ar comprimido para se limpar. Além desses riscos, o ar comprimido quando em uso descontrolado provocam acentuados níveis de ruído devido à velocidade de escoamento na saída dos bicos, mangueiras, vazamentos, etc. Não use em hipótese alguma ar comprimido para limpeza pessoal. Quem assim proceder estará cometendo falta grave, passível de punição. Converse com seu colega, busque alternativas de limpeza, elas existem e não são prejudiciais. “Ao usar ar comprimido para trabalhos de manutenção, proteja-se; use óculos de proteção e o protetor auricular – você é o maior responsável por sua segurança, saúde e qualidade no trabalho”. 34 - 939 DDS Nº 25 LIXADEIRAS E ESMERILHADEIRAS JAMAIS RETIRE A CAPA DE AÇO DE PROTEÇÃO DA ESMERILHADEIRA, POIS A SUA FUNÇÃO É A DE EVITAR QUE UM PEDAÇO DE DISCO ROMPIDO ATINJA O USUÁRIO. Um disco de desbaste ou de corte por incrível que pareça é frágil e pode quebrar. Evite batê-los contra o solo ou deixá-los em contato com umidade, fato este que viria fragilizar ainda mais esse equipamento. Um disco de 7 de diâmetro gira numa velocidade de 8.500 rpm (rotações por minuto), que é alguma coisa parecida com 288 Km/h. Quando um disco abrasivo se rompe, cada um dos seus pedaços sai numa direção diferente na mesma velocidade de rotação, cortando o que aparecer na frente. Este é o motivo pelo qual deve-se tomar uma série de cuidados antes e durante a operação de esmerilhadeiras, erroneamente chamadas de lixadeiras: Nunca use discos de corte sem depressão central; discos de corte sem depressão central somente podem ser usados em máquinas do tipo "cut-off”, conhecidas como "policorte"; Use as ferramentas apropriadas para colocar ou remover os discos abrasivos. O certo é usarmos um par de ferramentas, uma das quais conhecida como "forqueta" e uma chave de boca; a chave de boca fixa o eixo da esmerilhadeira, enquanto que a forqueta se encaixa nos furos do flange de fixação para apertar ou desapertar; Não há a necessidade de apertar com muita força, pois o próprio sentido de rotação do disco dará o aperto final adequado. Não utilize esmerilhadeiras que não estejam com plugue de tomada de corrente elétrica; Antes de esmerilhar, deixe a esmerilhadeira funcionando com a face de operação virada para o solo sem encostar-se a ele por aproximadamente 30 segundos; Com o motor desligado o disco continua girando por algum tempo, evite contatos violentos com o piso, pois isto poderá trincar o disco; Utilize os EPI adequados: óculos de segurança sob o protetor facial, blusão de raspa, luva de raspa, botina de segurança, respirador contra pó e poeirae protetor auricular tipo plugue; Não permita que uma pessoa utilize uma esmerilhadeira sem um treinamento prévio. 35 - 939 DDS Nº 26 CONDIÇÕES INSEGURAS Não conviva com condições inadequadas de trabalho. Busque sempre uma solução! Todos os dias somos responsáveis pela melhoria contínua de nossa qualidade de vida no trabalho. Para conseguirmos um bom ambiente de trabalho, é necessário adotarmos ações que permitam a antecipação aos riscos das nossas tarefas. A antecipação aos riscos não é complexa. Basta enxergarmos uma melhor forma de fazer o nosso trabalho, identificando aqueles fatores que podem contribuir para um incidente, uma lesão ou uma contaminação ambiental. Todo o colaborador ou contratado deve comunicar as condições inseguras que identifique no seu local de trabalho. Quando a pessoa identificar qualquer anormalidade que possa gerar qualquer perda, deve procurar imediatamente solucionar e ou minimizar essa irregularidade. Todo líder deve garantir o caráter preventivo da comunicação das condições inseguras promovendo, junto aos seus liderados, as ações necessárias para que as mesmas sejam detectadas e devidamente tratadas. As Condições Inseguras são classificadas quanto ao tipo como: a) Pessoal: condição com potencial de gerar lesão pessoal; b) Material: condição com potencial de gerar dano material; c) Ambiental: condição com potencial de gerar impacto ambiental negativo. Quanto ao potencial de gravidade, classificam-se em: baixo, médio e alto. Toda a Condição Insegura deve ser comunicada aos responsáveis pelas ações de controle. Para a referida comunicação, deve adotar a sistemática implantada pela nossa empresa ou por nossa contratante. A comunicação de Condições Inseguras compreende basicamente as seguintes etapas: a) Emissão que é o registro da Condição por escrito, na OPP deve ser adotado o RCI Relatório de Condição Insegura; b) Consolidação é classificação da Condição e emissão do relatório final; c) Divulgação: após a consolidação todas as ações devem ser divulgadas aos colaboradores. Para isso, devemos fazer uma reunião mensal de avaliação dando o retorno sobre o andamento dessas ações. Lembrem-se, nos somos os principais responsáveis pelo nosso ambiente de trabalho, por isso, procure melhorá-lo sempre. 36 - 939 DDS Nº 27 INCIDENTES O que é um incidente? É um quase acidente. É uma ocorrência imprevista e indesejada que possui potencial de gerar dano pessoal, material, ambiental ou o comprometimento da continuidade operacional. Cada colaborador ou contratado é responsável por zelar pela sua integridade física e de seus colegas, cabendo a si as ações necessárias para a prevenção de qualquer tipo de perda no âmbito das suas atividades profissionais e a comunicação dos incidentes ocorridos em sua área de atuação. O líder deve garantir o caráter preventivo da comunicação dos incidentes, promovendo, junto aos seus liderados e contratados sob sua responsabilidade, as ações necessárias para a efetividade deste procedimento. O líder também é responsável pela investigação e análise dos incidentes relatados por sua equipe e pelas ações preventivas e corretivas necessárias para eliminação das causas. Todo o incidente na área física da empresa e no âmbito dos seus contratos terá tratamento formal, devendo ser registrado por escrito, investigado e as ações de controle monitoradas quanto a sua implantação. O incidente deverá ser comunicado pelo colaborador ou contratado responsável pela detecção do problema seguindo as sistemáticas vigentes. O responsável pela comunicação deverá buscar a alternativa de sistemática que a empresa contratante adota. Ações Corretivas: o responsável pelo Relatório de Comunicação deve tomar ações imediatas para a eliminação ou controle dos riscos potenciais. Após a análise devem ser providenciadas as ações corretivas de caráter permanente. As ações corretivas geradas pelos incidentes devem ter sua execução priorizada. Quando necessário, um profissional de segurança, saúde e meio ambiente poderá assessorar os responsáveis pela investigação e adoção das ações de controle. Acompanhamento das Ações: as ações corretivas e preventivas geradas pelos incidentes serão acompanhadas pelo responsável por segurança, saúde e meio ambiente da área envolvida nesses registros. Todos os colaboradores e contratados serão permanentemente informados sobre o andamento das ações decorrentes de incidentes. 37 - 939 DDS Nº 28 PROTEÇÃO DOS OLHOS Você sabia que 80% do que está a nossa volta é percebido pelo sentido da visão? Pesquisas internacionais apontam: se perdermos a visão, deixaremos de perceber cerca de 80% do que está a nossa volta. Hoje 20,5% dos acidentes que ocorrem com equipes de manutenção envolvem lesões nos olhos. Atualmente, tem ocorrido lesão simples, mas se ocorrer uma perda de visão, o que faremos? Alguém já pensou nisso? Você conhece algum deficiente visual (cego) que trabalhe numa planta petroquímica? Cuidar da qualidade de vida no trabalho preservando a segurança e a saúde é nossa responsabilidade; no entanto, o que tem sido feito para preservar a qualidade da nossa visão? Participar do Programa de Saúde prestando os exames solicitados e das Campanhas de Prevenção de Acidentes promovidas pela empresa já é um grande passo, por isso, não se mantenha indiferente, participe desses Programas, pergunte, questione, tire suas dúvidas e, acima de tudo, respeite as normas e procedimentos de segurança. Nas nossas tarefas diárias podemos ter os olhos atingidos por fagulhas, rebarbas, poeiras, fuligens, respingos químicos e radiações luminosas intensas (raios luminosos de solda e oxicorte). Para nos protegermos contra esses riscos contamos com normas e procedimentos de segurança e Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual os quais podemos destacar: Protetores contra radiação luminosa; Protetores contra partículas mutidirecionais (fagulhas e rebarbas); Protetor Facial; Óculos de Proteção contra impacto; Óculos de Proteção contra respingos; Óculos com lentes escuras para radiações luminosas; Como vimos, há uma série de recursos para prevenirmos lesões nos olhos, basta praticarmos as orientações de segurança adotadas pela empresa. É nossa responsabilidade todos os dias, planejarmos as nossas atividades e praticarmos as orientações de segurança para cada tarefa. Veja a vida com bons olhos. Cuide deles hoje para não sofrer amanhã! 38 - 939 DDS Nº 29 PROTEÇÃO DAS MÃOS Você sabia que 41,5% dos casos de acidente com equipes de manutenção envolvem lesões nas mãos? O que tem sido feito para melhorar esses números? Nossas mãos são órgãos dos mais complexos do corpo humano. Sua sofisticada estrutura é composta por significativa quantidade de nervos, tendões, tecido muscular e ossos que trabalham sincronizadamente. No trabalho, nossas mãos contribuem decisivamente para nos tornar um trabalhador hábil e valioso. Apesar da grande importância que as mãos representam no desenvolvimento do nosso trabalho e no atendimento das nossas necessidades, a maioria das pessoas não atenta para os cuidados quanto à adequada prevenção contra os riscos. No nosso trabalho encontramos os seguintes riscos para as mãos: pontos de atrito e enroscamento, pontos de superaquecimento, superfícies rotativas, máquinas de partida automática, adornos e roupas largas e/ou soltas, ferramentas manuais, perigos diversos. As principais causas de lesões nas mãos são: equipamentos defeituosos, ferramentas danificadas, locais de trabalho inadequados (recursos de apoio e projetos deficientes), tédio ou cansaço e comportamentos de risco(descaso quanto às normas de segurança, não uso de EPI ou por simples desatenção ou distração). Para a proteção das nossas mãos, além do cumprimento das normas e procedimentos de segurança, podemos contar com os seguintes dispositivos de proteção: telas de proteção, grades, interruptor duplo, detectores fotoelétricos e outros mecanismos para libertação rápida. Sugestões para trabalharmos com segurança: Sempre que puder usar dispositivo apropriado ao invés das mãos faça-o; Ao usar qualquer máquina ou ferramenta rotativa, não use luvas e certifique-se que todas as ações foram adotadas para proteger suas mãos; Quando tiver que remover uma peça metálica que tenha se desprendido de alguma máquina, e se alojado em local de difícil acesso não coloque as mãos em área de risco. Use recurso apropriado; Tenha cuidado com ferramentas cortantes. Execute força sempre em sentido oposto ao corpo e as mantenha protegidas quando estiverem fora de uso; Ao movimentar qualquer tipo de carga, proteja suas mãos para que não fiquem presas entre objetos; Sempre que o trabalho exigir uso luvas apropriadas, nunca use luvas além das medidas de suas mãos, no manuseio de produtos químicos, respeite a compatibilidade da luva com o produto manuseado; 39 - 939 Participe dos treinamentos, tire todas as suas dúvidas e trabalhe com segurança. DDS Nº 30 PROTETOR FACIAL Conforme vimos no Diálogo sobre Proteção dos Olhos, o protetor facial é de grande importância e utilidade no nosso tipo de atividade. Use o protetor facial toda vez que for trabalhar com esmerilhadeira, lixadeira, esmeril, serra circular ou máquinas similares. O protetor facial além de proteger nossos olhos protege também nossa face e pescoço, aumentando a proteção proporcionada pelos óculos contra impacto ou respingos. O protetor facial somente será eficiente se for usado junto com os óculos de segurança. Em determinadas atividades, há o risco de comprometimento dos olhos por radiações luminosas, como por exemplo: trabalhos de oxicorte ou quando é necessário olharmos no interior de uma fornalha e tratamentos de superfície. É importantíssimo o uso de protetor facial com lente escurecida. Lembre-se de que apenas o protetor facial não resistiria ao impacto de um disco abrasivo quebrado ou de uma serra circular rompida. Use sempre o protetor facial conjugado / acoplado ao capacete. 40 - 939 DDS Nº 31 PROTETOR AURICULAR Por que usar um protetor auricular? Para evitarmos distúrbios comportamentais, estresse ou mesmo uma doença profissional irreversível chamada de surdez profissional; Para evitar níveis de qualidade indesejáveis na produção; Para evitar interferências nas comunicações levando a codificações / interpretações erradas de certos serviços; Para atender a lei. No Brasil (Portaria MTE 3214/78, NR-15, Anexo 1) está estipulado que o limite de tolerância para ruído contínuo ou intermitente é de 85 dB para 8 horas de trabalho. Isto significa que um trabalhador, que esteja submetido a 85 dB, não terá danos auditivos e, portanto não estará obrigado ao uso do protetor durante uma jornada normal de trabalho. Acima de 8 horas de trabalho em 85 dB o uso do protetor será obrigatório. Por outro lado quanto maior for o nível de ruído em decibéis (dB) menor será o tempo que a pessoa poderá ficar exposta sem proteção adequada, por exemplo: Nível de ruído Máxima exposição diária Nível de ruído Máxima exposição diária permissível 85 dB 8 horas 95 dB 2 horas 86 dB 7 horas 96 dB 1h e 45 minutos 87 dB 6 horas 98 dB 1h e 15 minutos 88 dB 5 horas 100 dB 1 hora 89 dB 4 horas e trinta minutos 102 dB 45 minutos 90 dB 4 horas 104 dB 35 minutos 91dB 3 horas e trinta minutos 105 dB 30 minutos 92dB 3 horas 106 dB 25 minutos 93 dB 2 horas e 40 minutos 108 dB 20 minutos 94 dB 2 horas e 15 minutos 110 dB 15 minutos No dia a dia precisamos levar em conta, além do ruído normal provocado pela área em operação, o ruído provocado por nossas atividades. Ex: trabalhos com esmerilhadeira em área aberta gera níveis de ruído de 90 a 102 dB. Proteja-se sempre que o ruído do seu local de trabalho for caracterizado como prejudicial à saúde e a qualidade de vida! 41 - 939 DDS Nº 32 MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS Em nenhuma hipótese deve-se permanecer embaixo de cargas suspensas. Por mais segura que seja uma operação de levantamento de cargas existe sempre a possibilidade de alguma falha. As cargas deverão ser erguidas sempre no plano vertical, sem “arrastes” e o seu direcionamento deverá ser feito por meio de cordas guia (tag lines), proibindo-se o uso direto das mãos para proporcionar estabilização e/ou direção. Tampouco será permitido que as cargas circulem sobre pessoas. Durante o levantamento de cargas deverá ser feito um isolamento da área de ação da lança do guindaste e este isolamento deverá ser respeitado obrigatoriamente. A local onde as cargas permanecerão provisoriamente deve ser adequada à força peso que será exigida. Nesses casos, deverão ser providenciados berços apropriados, dormentes ou outros recursos que garantam a disposição segura da carga. A operação de máquinas de carga é de atribuição exclusiva de profissional habilitado e credenciado pela empresa mediante treinamento específico e avaliação médica compatível, sendo que o acesso desses equipamentos e sua operação em áreas industriais deverão ser autorizados por Permissão de Trabalho. Peças e equipamentos somente poderão ser transportados até os locais de trabalho em caminhões apropriados, com a carga solidamente amarrada à carroceria. O arranjo físico da área deve permitir a circulação desembaraçada de pessoas e equipamentos. A carga que ultrapassar as dimensões da carroceria deverá ser sinalizada com bandeirolas vermelhas. É expressamente proibido o uso de cordas para a movimentação de materiais. Os cabos, correntes, laços, cintas, estropos, moitões e polias deverão ter inspeção periódica garantida e as peças danificadas devem ser consertadas imediatamente, caso não seja possível o conserto, esses equipamentos e acessórios deverão ser descartados. O transporte de materiais executados por meio de carrinhos deverá atender a todas as orientações anteriormente citadas. Deve-se ainda buscar manobrá- los de forma a evitar lombalgias e que as rodas venham a ferir os pés dos usuários. Respeite estas regras. Não cometa e nem permita negligências! 42 - 939 DDS Nº 33 ARRANJO FÍSICO A organização faz parte de nossas atribuições, seja qual for nossa profissão. Aprenda a organizar as peças e os materiais que você vai utilizar para trabalhar. Evite deixar peças, ferramentas, equipamentos e demais objetos espalhados pelo chão, pois além de causar quedas e tropeções, alguma aresta ou ponta poderá cortar ou perfurar seus pés. Recolha diariamente os pedaços de chapa, tubos, perfis e cantoneiras para evitar que as pessoas tropecem neles. Recolha as pontas de eletrodo e discos de desbaste usados. Coloque-os em recipientes apropriados. Deixe os pisos desobstruídos. Permita o trânsito seguro de pessoas, máquinas e equipamentos. Mantenha os equipamentos de emergência sempre desobstruídos e prontos para uso, pois a qualquer momento eles poderão ser responsáveis pelo salvamento de sua vida ou do patrimônio da empresa. Lembre-se de que nós trabalhamos em empresas com Sistema de Qualidade definido e o resultado final é de responsabilidade de todos nós. Por isso, mantenha limpo e organizado o seu local de trabalho, pois você passa a maior parte do seu diaaqui! 43 - 939 DDS Nº 34 ORDEM, ARRUMAÇÃO E LIMPEZA. Ordem, Arrumação e Limpeza fazem parte de nossas atribuições, seja qual for a nossa função ou profissão. Conserve limpo o banheiro, o vestiário e o refeitório. Esses ambientes foram projetados e construídos para o seu conforto e bem estar. Todos nós, todos os dias geramos uma série de resíduos, papéis, copos plásticos, latas de refrigerante, restos de lanche, etc. Esses resíduos devem ser adequadamente separados de acordo com o programa de coleta seletiva de cada empresa. Planeje seu trabalho de forma a minimizar o desperdício e a geração de rejeitos e garantir a ordem e a arrumação da área. Após concluir uma tarefa, aja com responsabilidade; revise o local de trabalho; recolha todas as ferramentas e proceda à limpeza da área, deixando-a da forma que recebeu da operação. Na oficina, mantenha a arrumação e a limpeza da área sob sua responsabilidade, deixando as passagens sempre livres e desimpedidas e nunca obstrua os acessos aos equipamentos de emergência (extintores, abrigos de mangueira, macas, etc.). Ao armazenar materiais e peças, mesmo que seja temporariamente, faça de forma planejada e organizada. Quando fizer lanche ou tomar café, não suje a oficina. Lembre-se de que as pessoas da limpeza não estão a sua disposição; colabore para manter saudável o seu ambiente de trabalho. Cada um de nós, onde quer que estejamos, somos responsáveis pelo ambiente a nossa volta. Para melhorarmos a nossa qualidade de vida é necessário assumirmos responsabilidades e, para isso, basta fazer o mínimo – não sujar e desorganizar o que está limpo e organizado. 44 - 939 DDS Nº 35 CADA UM NA SUA! A empresa em que trabalhamos é como uma grande máquina, em que cada um de nós tem uma missão, uma especialidade, uma função a desempenhar como cada peça dessa máquina. As dúvidas e as incertezas são fatores comportamentais que contribuem decisivamente para os acidentes. “POR ISSO, NÃO FAÇA TRABALHOS PARA OS QUAIS VOCÊ NÃO FOI TREINADO”. Não improvise ferramentas, não altere as proteções existentes. Fazer bem feito significa fazer com qualidade e segurança e acertar na primeira que fizer. Não tente operar máquinas e usar ferramentas e equipamentos que você não conheça muito bem. Para operar esmerilhadeiras, maçarico (conjunto oxi-acetilênico), serra circular, empilhadeira, guindaste, caminhões, fazer soldas, instalação e manutenção elétrica, etc., cada colaborador precisa ser treinado, habilitado e credenciado pela empresa. Lembre-se de que estamos credenciados pela empresa a executar as tarefas para que fomos habilitados. Qualquer disposição em contrário será considerada desvio de função, portanto, falta disciplinar grave. Respeite seus limites; execute bem o seu trabalho – cada um na sua! 45 - 939 DDS Nº 36 QUEDA DE MATERIAIS Tome todas as precauções possíveis contra a queda de materiais. Todos os pisos de andaimes, balancins, elevadores e plataformas elevadas de trabalho devem ser mantidos limpos e desobstruídas permanentemente. As atividades sujeitas a este risco deverão, no planejamento de cada tarefa, prever o uso de baldes metálico providos de alças para o recolhimento de parafusos, porcas, rebites, peças, ferramentas, pedaços de tubos, pontas de eletrodo, discos de desbaste, etc. As peças de maior diâmetro como pranchões, perfis, chapas, partes de equipamentos e assemelhados devem ser mantidas em posição que evite o tombamento ou queda. Estas peças, em princípio, não podem ficar soltas em níveis elevados. Caso tenham que permanecer nesses locais, deverão estar travadas e amarradas. As ferramentas manuais utilizadas nos trabalhos em altura deverão ter dispositivo que permita que as mesmas fiquem presas ao pulso do usuário. Todos os materiais que precisarem ser movimentados por máquinas deverão seguir técnicas específicas de movimentação e de proteção. Essas atividades devem ser executadas por profissionais treinados e habilitados. É expressamente proibido jogar peças, ferramentas, dispositivos, pranchões, andaimes de quadros, tubos de andaime, etc. Tais itens deverão ser manipulados com cordas, tanto na subida quanto na descida. Não fique alheio; converse com os integrantes de sua equipe; colabore dando sua opinião. Ela poderá ser decisiva na proteção contra a queda de materiais. 46 - 939 DDS Nº 37 EXPLOSÕES Para que uma explosão seja deflagrada, são necessários quatro elementos: fluído, oxigênio, uma fonte de ignição e um espaço confinado. O fluído é gerado a partir de um material a granel que produza nuvens explosivas de poeira, de um gás inflamável ou de um produto químico volátil que gere vapores. O oxigênio está prontamente disponível na maioria dos ambientes. A fonte de ignição poderá ser gerada pelo fogo, pela chama, por uma combustão espontânea, por faíscas ou por descargas eletrostáticas. A maioria dos riscos estão, finalmente, localizados em espaços confinados. Uma vez reunidos os quatro elementos, existe a possibilidade real de ocorrer uma explosão. Uma explosão pode ser caracterizada como uma onda de combustão, de propagação voluntária que se move a uma altíssima velocidade. A chama frontal propaga-se inicialmente a velocidades mais baixas e aumenta rapidamente sua velocidade após a ignição formando uma onda de alta pressão. Como regra, se um material pode queimar, sob determinadas condições ele pode e irá explodir. Alumínio, produtos farmacêuticos, papel, borracha, grãos, resinas, acetona, gases liquefeitos, álcool, gasolina, nafta, querosene e lubrificantes, são apenas alguns exemplos de fluídos em que poderá ocorrer explosão durante o manuseio, o processamento, o transporte e o armazenamento. Em se tratando de explosões, a prevenção é a melhor saída. Como medidas preventivas aos riscos de explosão, podemos destacar: Treinamento e capacitação do pessoal para identificação e prevenção dos riscos de explosões; Medidas administrativas e de organização do trabalho (normas, instruções e procedimentos); Detectores e outros dispositivos de monitoramento permanente; Projeto que contemple a supressão de explosões; Organização, arrumação e limpeza. Por isso, não fique com dúvidas. Procure assessoramento adequado, identifique riscos potenciais e busque sua eliminação ou neutralização, pois para explosão não há remédio. Somente prevenção e proteção. 47 - 939 DDS Nº 38 TRABALHOS DE SOLDAGEM Trabalhos de soldagem geram uma série de riscos à saúde, às instalações da empresa e requerem métodos e proteções adequados. A solda elétrica gera radiações não ionizantes conhecidas como infravermelho e ultravioleta. Essas radiações causam desde simples aquecimento até sérias queimaduras, principalmente nos olhos. Por este motivo é que o soldador e seu ajudante devem proteger-se adequadamente usando: Blusão e luvas confeccionadas em raspa de couro; Gorro de algodão (para o couro cabeludo); Botina de couro; Óculos de proteção contra impactos (lentes transparentes) sob a máscara de solda (inclusive o ajudante), lentes escuras filtrantes de tonalidades adequadas para o ajudante, conforme o tipo de soldagem a ser feita. As mãos na frente dos olhos não evitaram as queimaduras causadas pelas radiações da solda. Dependendo do tipo de solda, do metal que se está soldando e das condições ambientais, há a geração de uma série de riscos para a sua respiração, tais como: gases nitrosos, poeiras em suspensão, ozona, fumos metálicos, etc.Por este motivo as seguintes precauções devem ser tomadas: Em ambientes confinados, use proteção respiratória adequada; Providencie uma boa ventilação e exaustão para evitar a inalação de gases, vapores e fumos perigosos; Antes de iniciar soldas em locais que tenham gases, vapores e produtos perigosos, solicite avaliação de explosividade e/ou concentração de contaminantes; Nunca inicie soldas próximo de inflamáveis, combustíveis, pinturas, sem esquema de prevenção (afastar ou cobrir os combustíveis, instalar proteção d'água tipo neblina, definir a prioridade de tarefas, etc.); Proteja-se com os EPI indicados e em caso de corte a carvão adote proteção coletiva que segregue a projeção de material em fusão; Mantenha sempre um extintor de incêndio junto aos trabalhos de soldagem; Mesmo após ter concluído trabalhos de soldagem, faça uma inspeção criteriosa para ver se tudo ficou em ordem, se não há risco de princípio de incêndio. Lembre-se de que atividades com solda são muito freqüentes no nosso dia a dia, então, adote todas as ações necessárias para um trabalho com normalidade. 48 - 939 DDS Nº 39 INSTALAÇÕES E MANUTENÇÃO ELÉTRICA Não opere, não repare e não teste nenhuma máquina ou equipamento elétrico, a menos que essas tarefas façam parte de suas atribuições. O Eletricista de Manutenção é o único trabalhador treinado e autorizado a fazer instalações e reparos em instalações elétricas de baixa tensão. Este profissional conhece bem os riscos da eletricidade e antes de efetuar instalações e reparos ele segue certos procedimentos básicos de segurança e proteção, entre os quais destacamos: Desliga previamente o circuito certo; Coloca etiqueta e cadeado para sinalizar e bloquear o circuito, impedindo o seu acionamento acidental por outras pessoas; Equipa-se com EPI especiais (luvas isolantes, calçados sem componentes metálicos, óculos de segurança, etc.); Providencia recursos de proteção coletiva antes de iniciar o trabalho (varas de manobra, tapetes de borracha, placas, cavaletes, avisos, sinalizações, etc.); Utiliza instrumental adequado para a verificação de corrente e tensão; Utiliza sempre ferramentas manuais com cabos isolados. O Eletricista de Manutenção, obrigatoriamente, passa por treinamento de primeiros socorros, assim, esse trabalhador está preparado e habilitado a prevenir riscos elétricos e a atuar em caso de acidente com lesão, prestando o 1º atendimento e providenciando o encaminhamento do acidentado para avaliação médica. Como vimos, trabalhar com eletricidade não é tarefa simples e corriqueira. Requer profissionais treinados, habilitados e credenciados pelo empregador. Por isso, não vacile; esclareça suas dúvidas, solicite apoio técnico adequado, trabalhe em equipe e previna-se contra o risco elétrico. 49 - 939 DDS Nº 40 CORTE E SOLDAGEM EM AMBIENTES CONFINADOS Corte e soldagem em ambientes confinados traz grandes riscos à vida e à saúde, pois há a possibilidade de ocorrer intoxicação, explosão, incêndio, choque elétrico, etc. Gases inertes usados em soldagem como argônio e CO2, por exemplo, podem matar uma pessoa em poucos instantes sem que ela perceba o que está ocorrendo. Por esse motivo é fundamental que seja garantido ar respirável, com renovação constante e que seja garantido no mínimo 19,5% de oxigênio. Isso pode ser feito com ventiladores e exaustores e/ou por meio de máscara facial com linha de ar mandado ou com cilindro de ar comprimido. É sempre bom lembrar que o corte e a soldagem executados em ambientes confinados geram gases, fumaças, vapores e misturas explosivas, além de raios (ultravioleta e infravermelho) que agridem os olhos e a pele. Por isso, para a liberação de trabalhos nessas condições, são necessárias as seguintes medidas de prevenção e proteção: Todas as etapas do trabalho devem ser planejadas, iniciar cada tarefa mediante PT e assessoramento de profissional de Segurança; Não permitir execução de trabalhos de pintura e limpeza de peças com desengraxantes em espaços confinados onde serão executados corte e soldagem; Deverá ser garantido ar respirável, permanentemente renovado, com no mínimo 19,5% de oxigênio e totalmente isento de gases ou vapores perigosos; Nunca usar oxigênio puro na ventilação de espaços confinados, assim evita-se a formação de atmosfera explosiva; Afastar e/ou proteger as mangueiras de suprimento de ar, de fontes de fagulhas, partículas incandescentes e arestas cortantes, mantendo o ambiente organizado e limpo; Providenciar iluminação adequada (máximo de 12V corrente contínua com transformador de separação); Manter um observador treinado, do lado de fora, junto à boca de visita, esse colaborador terá a função de auxiliar o(s) executante(s) em situação de emergência; As equipes executantes devem dispor de recursos adequados de comunicação e conhecer o sistema de controle de emergência da empresa e os procedimentos a adotar em caso de acidente e/ou incidente; Como vimos, trabalhos em ambientes confinados requerem critérios e procedimentos adequados para a preservação da vida, da saúde e das instalações da empresa. Portanto, mais uma vez "prevenção e proteção" são o melhor caminho. 50 - 939 DDS Nº 41 LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS Em vários momentos necessitamos movimentar materiais, objetos e ferramentas. Em função do desconhecimento ou negligência da maneira correta de levantar ou movimentar pesos, algumas pessoas são vítimas de dores nas costas (dores lombares), entorses, deslocamentos de disco e hérnias. Veja algumas dicas de levantamento e carregamento de pesos: Evite carregar materiais por locais bloqueados, escorregadios ou com desníveis; Use luvas de raspa de couro ou vaqueta e aventais no carregamento de peças, madeiras e outras que possa haver arestas cortantes; Quando o peso for demasiado para o seu porte físico, peça ajuda, ou utilize um equipamento apropriado, como guindaste, pontes, empilhadeiras, talhas, etc. Evite o transporte de cargas com apenas uma das mãos, procure distribuir o peso do material nos dois braços; Independente do peso da carga, se esta for de tamanho considerável, peça ajuda a mais pessoas; Nunca dobre a coluna, não fique muito longe da carga, não torça o corpo para pegar a carga, não mantenha as pernas fixas ao chão ao virar o corpo com a carga, não escore a carga com as pernas ou o joelho; Para fazer um levantamento de cargas seguro, você deve seguir os seguintes passos: Fique perto da carga, com os pés afastados, com um pé mais à frente que o outro aumentando assim a base de apoio; Abaixe dobrando os joelhos, mantendo a cabeça e as coluna em linha reta; Segure firmemente a carga, usando a palma da mão e todos os dedos; Levante-se usando somente o esforço das pernas, mantendo os braços estendidos, aproximando bem a carga do corpo; Mantenha a carga centralizada em relação às pernas durante o percurso. Lembre-se de que em casos de levantamento incorreto de pesos você pode sofrer lesões sérias em sua coluna, portanto observe as dicas acima. 51 - 939 DDS Nº 42 IMPROVISAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS A improvisação de instalações elétricas sempre gera riscos potenciais de acidentes. Devemos observar sempre as condições dos equipamentos que serão utilizados. (Pesquisas apontam: 23% dos casos de incêndios originam-se em improvisações, sobrecarga, falha no projeto etc.). Como prevenção a estes riscos vejamos estas dicas: 1) Não repare, não conserte, não improvise, ao manipular ou utilizar condutores elétricos, chame
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