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DDS - Diálogo Diário de Segurança

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1 - 939 
DDS - Diálogo Diário de Segurança 
 
É uma ferramenta destinada a desenvolver e manter atitudes 
prevencionistas nas Empresas, através da informação e conscientização de 
todos os empregados.é exclusivamente de natureza preventiva e tem como 
objetivo prevenir, minimizar e eliminar os incidentes, acidentes e sinistros 
causados na organização, gerando então um desenvolvimento sustentável 
para a área de segurança empresarial e patrimonial em gestão. 
 
Aplicação se deve em reuniões com o grupo de trabalho, escolhendo um dos 
temas e fazendo a leitura em alta voz, procurando ser objetivo na 
explanação, ou conversando sobre outro tema específico. 
 
Antes do inicio da jornada de trabalho, com duração de 05 a 10 minutos, com 
leitura de temas diversos ou relativos a Segurança e Medicina do Trabalho. 
 
Dever aplicado nas áreas operacionais, possibilitando melhor integração e o 
estabelecimento de um canal de comunicação ágil, transparente e sincero 
entre Chefias e Subordinados. 
 
Onde os temas deve ser claramente ministrado e poderá ser incrementado, 
pelos Gerentes possam discorrer, repassando aos seus subordinados de 
maneira a difundir, antes do início da jornada de trabalho, a prática 
prevencionista de forma clara e simples. 
 
Os efeitos advindos dessa prática, certamente serão imensuráveis. 
 
Os assuntos são infindáveis. Porém, outros poderão ser desenvolvidos de 
modo a atender todas as questões que envolvem o dia-a-dia dos 
empregados. 
 
O principal objetivo é conversar, integrar e deixar transparente a relação, 
trabalho / segurança, em que todos terão acesso ás informações e o 
reconhecimento dos riscos inerente ás suas atividades. 
 
O DDS é utilizado em algumas organizações com intervalos diários, 
semanais, quinzenais, mensais ou de acordo com a necessidade de cada 
uma. 
 
Do funcionamento: 
O responsável de cada área juntamente com a Cipa (Comissão Interna de 
Prevenção de Acidentes do Trabalho), ou o designado ou outros profissionais 
que a organização julgue ser necessário, reúnem os colaboradores dez 
minutos ou mais, antes de iniciar as atividades normais de trabalho para 
tratar de assuntos específicos de segurança. 
 
O responsável de cada área também perceberá nestas reuniões todos os 
fatores pessoais de insegurança que seus subordinados podem estar 
predispostos naquela manhã de trabalho, como por exemplo: fadiga, doença, 
indisposição, problemas de trabalho, outros. 
 
2 - 939 
 
Nas reuniões são tratados também assuntos pendentes que ainda não foram 
solucionados, gerados de encontros anteriores 
 
Algumas definições sobre siglas do assunto : 
DDS: diálogo diário de segurança (realizado diariamente) 
DSS: DDS Nº semanal (realizado semanalmente) 
DSQ: DDS Nº quinzenal (realizado quinzenalmente) 
DSM: DDS Nº mensal (realizado mensalmente) 
 
Da Implantação: 
È indispensável para a área de Segurança e Medicina de uma empresa como 
ferramenta de prevenção. 
Gerências, supervisões e departamentos, deixa bem claro que é um recurso 
de manuseio fácil para se prevenir problemas de dimensões maiores como 
por exemplo: os quase-acidentes (incidentes), os acidentes de trabalho, os 
acidentes de trajeto, doenças, apropriações indevidas, fraudes, furtos, 
roubos, catástrofes, outros. 
O monitoramento dentro do cronograma de treinamento geral fornecido aos 
colaboradores da organização. 
Após a apresentação e o planejamento das ações, as freqüências de 
presença devem ser distribuídas aos responsáveis por cada área da 
organização. 
Cada responsável de área aplicará o DDS Nº no horário que melhor se 
adequar ás necessidades do seu setor, lembrando que este treinamento foi 
criado para facilitar as atividades da organização e não para burocratizar ou 
gerar pressões desnecessárias. 
Em cada reunião, o responsável de área poderá convocar qualquer um dos 
elementos, para auxiliá-lo na condução do evento, podendo até realizá-lo 
sem a necessidade de assistência dos elementos de segurança, pois cabe 
principalmente ao responsável de área decidir quando e como será cumprida 
sua tarefa de prevenir problemas que envolvam sua equipe. 
Depois de realizado o DDS Nº, a freqüência de presença deverá ser entregue 
ao setor da organização devidamente assinada pelos participantes e 
anotados os assuntos tratados no evento. 
 
3 - 939 
DEZ DICAS PARA UM BOM DDS 
1. Tenha sempre em mente o objetivo do DDS: “Criar condições para que os 
trabalhadores possam trocar informações, apresentar idéias, comentar 
dúvidas e dificuldades relacionadas à Saúde, Segurança e Meio Ambiente”. 
2. Considerando sempre as características do grupo, busque temas 
interessantes e atuais. Peça sugestões, pesquise na internet, jornais, traga 
“causos” interessantes. Use acontecimentos do dia-a-dia da equipe como 
algo ocorrido com familiares, no trânsito, fatos importantes divulgados pela 
imprensa, entre outros assuntos que possam servir de fonte de informação ao 
grupo. 
3. Faça um DDS sobre o “DDS” explicando o seu objetivo e funcionamento. 
Deixe claro a importância da participação ativa de todos. 
4. Incentive a participação do grupo, convidando-os a conduzirem o DDS. 
Você pode elaborar uma escala de rodízios, repassando essas dicas ao 
próximo coordenador.Combine com o grupo, dias e horários apropriados; 
planeje o local e o assunto a ser tratado. 
5. Exponha o assunto de forma clara e com linguagem adequada, 
considerando o nível de entendimento dos participantes. 
6. Em média utiliza-se 5 a 15 minutos para realização do DDS, podendo 
variar de acordo com o interesse do grupo, a importância do tema e a 
habilidade do apresentador que está coordenando. 
 
7. Como o próprio nome já diz, o Diálogo Diário de Segurança é um 
instrumento recomendado para uso diário. Fica a critério do grupo estipular a 
periodicidade mais apropriada para a utilização do mesmo. 
8. Eventualmente, convide profissionais de outras áreas para falar sobre 
temas técnicos. Poderão ser convidados médicos, enfermeiros, psicólogos, 
engenheiros, técnicos, ou seja, pessoas que conheçam mais o fundo o tema 
a ser tratado. 
9. Utilize os últimos minutos para conclusão da idéia inicial. Deixe aberto para 
exposição de idéias do grupo. Tenha cuidado com sugestões para que não 
tenha conotação de promessa, pois se a mesma não for cumprida o DDS (e 
até o próprio instrutor) poderá perder a credibilidade. 
10. É importante registrar o DDS. Utilize os procedimentos da empresa, ou 
crie um procedimento próprio. Data, duração, local, assunto abordado, nomes 
e número de participantes, são dados que podem conter no registro. O 
registro possibilita o gerenciamento do DDS como ferramenta para a 
identificação de novos temas e dos temas já abordados, evitando a repetição 
dos mesmos. Também serve para acompanhamento da participação dos 
integrantes do grupo durante as reuniões. 
 
 
4 - 939 
 
ROTEIRO PARA DIÁLOGO DE SEGURANÇA 
 
Objetivos: Estimular o interesse e o envolvimento, sensibilizando os colaboradores 
sobre os vários aspectos de segurança e saúde no trabalho, aplicados no dia-dia da 
empresa. 
 
Tempo Previsto: De: 10 a 20 minutos. 
 
Metodologia: O diálogo de segurança deverá acontecer de forma interativa e 
dinâmica, permitindo aos participantes o envolvimento em todo o decorrer do diálogo, 
através de um método onde serão utilizadas orientações que darão suporte para a 
condução do diálogo. 
 
Dicas para o início de qualquer diálogo: 
 
1. Para iniciar o trabalho o facilitador deverá escolher o assunto do dia e as 
orientações que darão suporte para a realização do diálogo. 
 
2. A escolha de um local para o encontro da equipe é importante, sugestão: criar 
um espaço com um nome específico para o trabalho, perto de cada área de 
atuação onde seja permitida a colocação de figuras, cartazes,fotos. Ex: 
(“Cantinho do DS”, “DS na boa”, "O cafofo do DS”). 
 
3. Registre o encontro através de listas de freqüência. 
 
4. Confie na sua capacidade, seja natural e simpático com sua equipe. 
 
Lembre-se: Existe uma pergunta que devemos fazer sempre que começamos algo 
novo: Por que devo fazer isto? 
 
Passo a Passo 
 
1º - Antes de iniciar o diálogo agradeça a presença de todos. 
2º - Fale sobre os objetivos do Diálogo de Segurança. 
3º - Estimule a participação de todos. 
4º - Recomende aos participantes colocar em prática no dia-dia (tanto fora quanto 
dentro da empresa), divulgando ao maior número possível de pessoas. 
5º - Encerre o diálogo agradecendo a participação obtida, definindo o coordenador 
do próximo diálogo e o tema a ser apresentado, além de pedir sugestões sobre 
novos temas a serem tratados e sobre o assunto a ser abordado. 
 
Exemplo: 
 DIÁLOGO DE SEGURANÇA – PROTEÇÃO OLHOS E FACE 
 
1º Passo - Mencione que o tema a ser abordado será Proteção Olhos e Face. 
 
2º Passo - Leia para o grupo o texto a seguir: 
A visão exerce em nossas vidas um precioso papel, no entanto, só tomamos 
consciência disto quando não dispomos mais dela. Felizmente hoje podemos 
 
5 - 939 
minimizar ou até mesmo eliminar os riscos existentes, através da aplicação de 
certos procedimentos, cuidados ou equipamentos de proteção individual ou 
coletiva. 
 
3º Passo – Interaja com os participantes relacionando exemplos de equipamentos de 
proteção e procedimentos adequados (utilizar exemplos abaixo): 
são os com vidro temperado ou endurecido com 3 milímetros de espessura). 
- trabalhos com esmeril (realizado ao lodo do equipamento, evitando trabalhar no 
ângulo de possíveis fragmentos); 
- higiene das mãos (nunca levar as mãos sujas até os olhos); 
 
4º Passo - Agora pergunte aos participantes se eles sabem quais são os procedimentos 
adequados em casos de acidentes com olhos e face, relacionando os comentários com 
os procedimentos descritos a seguir. 
- caso esteja manipulando produtos químicos, verifique sempre a localização de 
chuveiro e lava-olhos de emergência; 
- nunca utilizar as mãos sujas com graxas, produtos de limpeza, poeiras ou outras 
substâncias, para remover qualquer fragmento dos olhos e face; 
- a primeira e mais importante medida de socorro após um ferimento ocular é a 
lavagem do mesmo com água limpa, tendo apenas como exceção casos de 
perfuração, os quais devem ser encaminhados diretamente ao oftalmologista; 
- caso você veja o corpo estranho e ele esteja em local de fácil 
acesso, pode utilizar um lenço de papel para retirá-lo; 
- nunca exerça pressão excessiva sobre os olhos; 
- não coloque pomadas, açúcar ou qualquer outro produto, devendo apenas 
manter o olhos fechados, até receber o auxílio especializado, sendo que a 
adoção de procedimentos inadequados poderá levar a danos mais sérios; 
 
5º Passo - Encerre a conversa ressaltando a necessidade de termos cuidados com 
nossos olhos e face, sendo que a visão é certamente um dos sentidos mais nobres, 
sendo importante desde os primeiros passos, e por todo o aprendizado até chegarmos 
às idades mais avançadas. 
 
6 - 939 
AUDITORIA: 
Periodicamente este procedimento deverá ser auditado, a fim de serem 
identificadas ações de melhoria que reforcem o cumprimento dos seus 
objetivos, bem como, serem identificados eventuais desvios no seu 
cumprimento ou a necessidade de sua revisão. 
 
REGISTRO DE DDS 
TEMA: 
RESPONSÁVEL
: 
 
ASSUNTOS TRATADOS: 
DATA: ASSINATURA: 
 
Nº PARTICIPANTE MATRÍCULA 
OU 
IDENTIDADE 
EMPRESA ASSINATUR
A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 - 939 
 
DIRETRIZES GERAIS PARA DDS 
 
1 - Todo funcionário em nível de Supervisão deverá realizar, todos os dias, o 
Diálogo Diário de Segurança, conhecido como DDS. 
 
2- O objetivo do DDS é dar conhecimento prévio aos funcionários sobre os 
detalhes de Segurança que deverão ser observados para a realização segura 
das tarefas. 
 
3 - O DDS deverá ser feito no começo do expediente, no início de uma nova 
tarefa e no próprio local de trabalho em que deverão ser abordados os 
seguintes aspectos : 
 Equipamentos de Proteção Individual que deverão ser usados nas 
diversas tarefas; 
 Necessidade ou não de sinalizar e isolar o local com placas, cones, 
cordas, correntes, cavaletes, etc. 
 Situação de plataformas, pisos, andaimes, pranchões, guarda-corpo e 
escadas; 
 Etiquetamento, bloqueio e sinalização de painéis, circuitos elétricos, 
válvulas, etc. 
 Proteção contra quedas de materiais e pessoas; 
 Atmosferas perigosas (deficiência de oxigênio, gases, vapores, fumos, 
produtos químicos, etc); 
 Procedimentos em casos de acidentes; 
 Ordem, arrumação e limpeza. 
 
O supervisor ou responsável deverá fazer um planejamento prévio das 
tarefas que serão executadas, analisando-as sob todos os aspectos de 
segurança do trabalho, tanto para a equipe quanto para contratados, e 
deverá recorrer ao Técnico de Segurança do Trabalho para tirar suas duvidas 
e ajudá-lo no treinamento e orientação dos funcionários. 
 
 
 
 
 
 
8 - 939 
MMOODDEELLOO DDEE FFIICCHHAA DDEE DDDDSS 
 
((FFrreennttee)) 
 
LLOOGGOOTTIIPPOO 
DDS 
DIALOGO DIARIO DE 
SEGURANÇA 
 
RReessppoonnssáávveell:: 
TTeemmaa:: 
MMiinniissttrraaddoo ppoorr:: 
LLooccaall:: 
LLiibbeerraaddoo ppoorr:: EEmm:: 
AAssssuunnttoo 
 
 
MMiinniissttrraaddoo eemm:: 
 
AAssssiinnaattuurraa ddoo mmiinniissttrraannttee 
 
 
((vveerrssoo)) 
DDeeccllaarroo tteerr aassssiissttiiddoo aa aapprreesseennttaaççããoo ddeessttee DDDDSS,, ccuujjoo oo tteexxttoo eessttáá eemm aanneexxoo.. 
NNoommee:: MMaattrriiccuullaa EEmmpprreessaa RRuubbrriiccaa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 - 939 
Exemplo 
 REGISTRO DE DDS 
TEMA EPI,PROTETOR AURICULAR TIPO PLUG 
RESPONSÁVEL: JANE RIBEIRO 
ASSUNTOS TRATADOS: 
POR QUE SE DEVE USAR?PARA A SUA PRÓPRIA SEGURANÇA. 
QUAL A IMPORTÂNCIA DO USO?NOS PROTEGE DE DANOS AUDITIVO. 
COMO SE COLOCA O PROTETOR?COMA MÃO DIREITA LEVANTE A ORELHA 
ESQUERDA POR TRÁS E COLOQUE UM LADO, E NO MESMO TEMPO MEXENDO 
O MAXILAR PARA MAIOR COMODIDADE DO PROTETOR, APÓS FAÇA O MESMO 
COM A ORELHA DIREITA, LEVANTANDO-A POR TRÁS COM A MÃO ESQUERDA. 
COMO SE RETIRAR O PROTETOR?RETIRE-O DEVAGAR PARA QUE NÃO FAÇA 
PRESSÃO NO OUVIDO. 
 
 
DATA: MINISTRADO 
Nº: PARTICIPANTES: MATRÍCULA EMPRESA: ASSINATURA: 
 
 
 
 
 
 
10 - 939 
 
DDS Nº 1 
ACIDENTES 
 
Se você se ferir, não importando a extensão da lesão, deverá comunicar a 
seu supervisor e dirigir-se imediatamente ao Serviço Médico para fazer o 
curativo ou outras providências de primeiros socorros. 
 
Um corte ou um arranhão, um cisco no olho, uma queimadura, uma 
pancadinha e uma picada de inseto, às vezes, mesmo que não sejam 
aparentemente graves, se não forem cuidados devidamente, poderão ter seu 
estado seriamente agravado se não forem imediatamente tratadas. 
 
Não permita que outras pessoas ou um curioso faça o tratamento de seu 
ferimento. As pessoas que estão aptas a fazerem esses tratamentos são os 
Enfermeiros e o Médico do Terminal. 
 
 
 
11 - 939 
 
DDS nº 2 
OBEDEÇA AOS AVISOS 
 
 De vez em quando você verá uma placa, um cartaz, uma etiqueta 
informando ou alertando sobre um determinado risco de acidente e o que 
deve ser feito para a sua proteção. 
 
 Nada disso é feito à toa, pois uma das ferramentas de prevenção de 
acidentes é a divulgação dos riscos e perigosexistentes no local de 
trabalho. 
 
 Respeite as fitas de isolamento, placas e cartazes colocados na área. 
 
 Se você ignorar, desprezar ou fizer pouco caso dos avisos de prevenção 
de acidentes, poderá se acidentar por isto. 
 
 
SINALIZE OS RISCOS; OBEDEÇA AOS AVISOS; CONSERVE AS PLACAS, 
CARTAZES, FITAS E CORDAS DE ISOLAMENTO. 
 
 
 
12 - 939 
 
DDS Nº 3 
SOBRECARGA ELÉTRICA 
 
O USO DE BENJAMINS (T) SOBRECARREGA O PONTO DE TOMADA DE 
CORRENTE E PODE CAUSAR CURTO CIRCUITO E INCÊNDIO. POR 
ESSE MOTIVO, É PROIBIDO USÁ-LOS NA FÁBRICA. 
 
 Não ligue duas máquinas na mesma tomada. 
 
 Não use máquinas ou ferramentas elétricas que não tenham plugue. 
 
 Devolva ao almoxarifado as ferramentas elétricas com fios gastos, não 
isolados ou com defeito. 
 
 
13 - 939 
 
DDS Nº 4 
CHOQUE ELÉTRICO 
 
 
NA AUSÊNCIA DE INFORMAÇÕES PRECISAS, TODO FIO E CABO 
ELÉTRICO DEVERÃO SER CONSIDERADOS ENERGIZADOS. 
 
 
 
Nunca se encoste a um fio ou cabo elétricos de uma rede aérea, mesmo de 
baixa tensão, que estiver caído no solo. Comunique imediatamente ao 
Departamento Elétrico. 
 
 
Quando você perceber que uma máquina não está funcionando bem, avise 
imediatamente ao Eletricista; não tente consertá-la. 
 
 
 
14 - 939 
 
DDS Nº 5 
UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS E 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
 
Não faça gambiarras elétricas! Não mexa em painéis elétricos! 
 
Os fios e os cabos elétricos para iluminação e para ferramentas elétricas 
devem permanecer muito bem isolado (isolamento elétrico). 
 
Não arraste fios e cabos elétricos pelo chão. 
 
Proteja os fios e cabos elétricos contra o trânsito de máquinas, queda de 
objetos e superfícies cortantes. 
 
As lâmpadas portáteis deverão ter uma empunhadura de borracha e uma 
gaiola metálica de proteção. 
 
Em ambientes com produtos inflamáveis ou combustíveis as lâmpadas 
deverão ser à prova de explosão. 
 
O ELETRICISTA DE MANUTENÇÃO é a única pessoa que está autorizada a 
fazer instalações e reparos em instalações elétricas de baixa tensão. 
 
 
 
 
15 - 939 
 
DDS Nº 6 
INSTALAÇÕES E MANUTENÇÃO ELÉTRICA 
 
 
Não opere, não repare e não teste nenhuma máquina ou equipamento 
elétrico, a menos que faça parte de suas atribuições. 
 
 
O ELETRICISTA DE MANUTENÇÃO é a única pessoa que está autorizada a 
fazer instalações e reparos em instalações elétricas de baixa tensão. 
 
 
Este profissional conhece bem os riscos da eletricidade e antes de efetuar 
instalações e reparos ele toma alguns cuidados básicos, entre os quais: 
 
1) Desliga previamente o circuito certo; 
 
2) Coloca etiqueta e cadeado para sinalizar e bloquear o circuito, impedindo o 
seu acionamento acidental por outras pessoas; 
 
3) Equipa-se com EPI’s especiais (luvas isolantes, calçados sem 
componentes metálicos, óculos de segurança, etc.); 
 
4) Providencia recursos de proteção coletiva antes de iniciar o trabalho (varas 
de manobras, tapetes de borracha, placas, cavaletes, avisos, sinalizações, 
etc.); 
 
5) Utiliza instrumental adequado para a verificação de corrente e tensão; 
 
6) Utiliza ferramentas manuais com cabos isolados. 
 
 
 
16 - 939 
 
DDS Nº 7 
CHAVES EM GERAL 
 
 
Cada chave é fabricada com o tamanho de cabo adequado ao esforço que irá 
fazer. Não prolongue os cabos de chaves usando tubos para diminuir o seu 
esforço. 
 
Agindo assim você poderá danificar as roscas do parafuso, quebrar a porca 
ou danificar a chave. 
 
Escolha, em cada caso a chave adequada às porcas e parafusos que serão 
apertados. 
 
Não use chaves abertas ou gastas, pois uma chave gasta ou rompida com 
certeza irá acidentá-lo. 
 
 
 
17 - 939 
 
DDS Nº 8 
FERRAMENTAS MANUAIS 
 
 
 
As ferramentas manuais deverão ser usadas para os propósitos para que 
foram fabricadas e deverão ser inspecionadas periodicamente para que se 
verifique se não apresentam defeitos. 
 
A ferramenta que apresentar algum tipo de defeito deverá ser identificada 
como “SEM CONDIÇÕES DE USO” e deverá ser devolvida para a 
ferramentaria que providenciará os reparos e trocas necessárias. 
 
 
As ferramentas que apresentarem depressões, trincas, rachaduras, cabeças 
deformadas (em forma de cogumelo), cabos frouxos, soltos ou inexistentes, 
folgas, lascas e desgastes não deverão der usadas. 
 
Os punções e ponteiros com a cabeça deformada, ou seja, em forma de 
cogumelo, soltam lascas quando golpeados pela marreta e podem ferir seus 
olhos e suas mãos. 
 
Esmerilhe as pequenas rebarbas das pontas. 
 
 
NÃO IMPROVISE. 
 
 
 
Não use ferramentas em mau estado de conservação ou funcionamento. 
 
Devolva a ferramentaria as ferramentas que não estiverem em bom estado. 
 
Existe sempre uma ferramenta adequada para cada tipo de trabalho. 
 
 
 
 
18 - 939 
 
DDS Nº 9 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 
 
INSTRUA-SE SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO 
EXISTENTES NO SEU LOCAL DE TRABALHO. 
 
Não obstrua e não permita que outras pessoas obstruam o acesso rápido e 
seguro aos extintores de incêndio e hidrantes. 
 
Ajude a prevenir incêndio: 
 
1. Comunicando os riscos de incêndio existentes em seu local de trabalho; 
 
2. Conservando inflamáveis em recipientes de metal, longe de fontes de 
calor; 
 
3. Evitando o acumulo ou armazenamento de resíduos, trapos, estopas, etc, 
impregnados de óleo, gasolina ou outro produto inflamável; 
 
4. Evitando o derramamento de inflamáveis e quando acontecer remover 
imediatamente; 
 
5. Instalando linhas de prevenção (mangueira de hidrante com esguicho 
aberto em forma de neblina) e colocando barreiras resistentes ao fogo 
(lonas antichama umedecidas) para proteger os produtos inflamáveis e os 
materiais de fácil combustão antes de iniciar trabalhos de esmerilhamento 
(lixadeiras), corte com maçarico e solda; 
 
6. Removendo para o local seguro os produtos inflamáveis e os materiais de 
fácil combustão, antes de iniciar trabalhos de esmerilhamento (lixadeiras), 
corte com maçarico e solda; 
 
7. Não permitindo a existência de instalações elétricas em mal estado de 
conservação ou de uso; 
 
8. Mantendo um extintor de incêndio próximo dos locais onde haverá o uso 
de fogo, calor, esmerilhadeiras, soldas e corte. 
 
 
19 - 939 
DDS Nº 10 
ESCADAS 
 
OS PONTOS BÁSICOS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM ESCADAS 
ESTÃO RELACIONADOS A SEGUIR: 
 
1. Prenda a escada em sua parte superior utilizando uma corda na penúltima 
travessa; 
 
2. Jamais use mesas, caixas, tijolos ou qualquer outro tipo de apoio que 
permita que a escada se movimente e, conseqüentemente, que seu 
usuário caia; 
 
3. Nunca se posicione acima na penúltima travessa de uma escada; neste 
caso use um andaime; 
 
4. Suba e desça de uma escada sempre de frente para ela; 
 
5. Não suba escadas com as mãos ocupadas com sacos, ferramentas, 
cabos, materiais, etc; use uma sacola porta ferramentas, ou então amarre 
o material com uma corda e puxe-o depois de subir; 
 
6. É obrigatório o uso do cinto de segurança para trabalhos sobre escadas 
acima de 1 metro e meio de altura; 
 
7. Não apóie escadas portáteis contra vidraças, linhas de produtos químicos, 
ar comprimido, vapor, conduites, portas, janelas ou locais de trânsito de 
pessoas ou equipamentos; 
 
8. Quando apoiar uma escada de mão procure mantê-la afastada da parede 
de apoio aproximadamente ¼ de sua altura; por exemplo, se a escada 
tiver 3,00 metros de altura, deixe-a afastada 75 cm na base. 
 
É PROIBIDO PINTAR ESCADAS, POIS TAL CONDUTA PODERÁ 
ENCOBRIR NÓS, RACHADURAS E DEFEITOS NA MADEIRA. PARA 
CONSERVAÇÃO, PASSAR DUAS DEMÃOS DE VERNIZ CLARO OU ÓLEO 
DE LINHAÇA QUENTE. 
 
 
 
20 - 939 
 
DDS Nº 11 
 OLHEPOR ONDE VOCÊ ANDA 
 
Você já reparou quanta gente anda desligada pelas ruas da cidade e até 
mesmo na Fábrica? 
 
Já reparou também que aqui na Fábrica, mesmo havendo bastantes 
orientações sobre segurança, ainda existem pessoas que atravessam ruas 
sem olhar para os lados? Sem olhar onde estão pisando? Sem olhar para 
frente? 
 
Existem pessoas que caminham embaixo de cargas suspensas, passam por 
baixo de trabalhos de montagem, embaixo ou ao lado de corte com maçarico, 
soldas, esmerilhamento, etc. 
 
Não faça parte do grupo dos idiotas que sempre dizem: “Faça o que eu 
mando, mas não faça o que eu faço”, porque as pessoas que assim estão 
agindo não respeitam a própria vida. 
 
Se não respeitam a própria vida vão respeitar a vida de quem? 
 
O ser humano foi dotado da incrível capacidade de pensar e, por isto mesmo, 
temos que exercitar esta capacidade o tempo todo! 
 
Estude antecipadamente o trabalho que você vai fazer. Mantenha o local de 
trabalho limpo e organizado. 
 
Olhe por onde você anda! 
 
Pense! Mantenha-se vivo e saudável! 
 
AJUDE A CONSERVAR E ESTEJA SEMPRE ATENTO AOS AVISOS E 
LEMBRETES DE SEGURANÇA. 
 
 
 
 
21 - 939 
 
DDS Nº 12 
É PROIBIDO FUMAR 
 
 
 
No Brasil, desde 16 de julho de 1996 (Decreto número 9294), é proibido 
fumar em recintos coletivos, privados ou públicos, salvo em locais 
especialmente criados para este fim, desde que sejam isolados e arejados 
convenientemente. 
 
 
Esta proibição inclui, portanto, hospitais, postos de saúde, salas de aula, 
teatros, cinemas, repartições públicas e os recintos de trabalho coletivo. 
 
 
O que era uma decisão baseada no bom senso ou na política de cada 
empresa virou lei. 
 
O seu prazer de fumar pode não estar sendo compartilhado por outras 
pessoas. 
 
Dentro da Fábrica é proibido fumar em qualquer lugar, sendo permitido 
somente no local demarcado para fumantes. Este local não da direito aos 
fumantes de chegar ou sair com o cigarro acesso. O fumante somente poderá 
acender o cigarro quando estiver no fumante. 
 
Da mesma forma o fumante somente poderá andar e voltar para o local de 
trabalho depois que apagar o seu cigarro. 
 
 
INFORME-SE SOBRE O LOCAL E AS CONDIÇÕES PERMITIDOS PARA 
FUMAR. 
 
 
 
 
22 - 939 
 
DDS Nº 13 
HIGIENE CORPORAL 
 
 
 
A higiene do corpo é indispensável à conservação da saúde, pois a 
poeira e impureza acumuladas em nossa pele favorecem o desenvolvimento 
de micróbios prejudiciais ao organismo. 
 
a) Devemos conservar o corpo asseado, tomando banho diariamente; 
b) Retire as jóias e ornamentos que atrapalham o desempenho do 
serviço; 
c) Mantenha a boca limpa e escove os dentes para evitar cáries, 
gengivite (inflamação na gengiva) e odores insuportáveis. 
d) Lavar bem a cabeça, evitando assim, a procriação de lêndeas, piolhos 
e outros parasitas; 
e) Limpe os ouvidos com cotonetes e não esqueça de aparar as unhas; 
f) Lave os pés todo dia, ande sempre calçado, pois são os pés que 
sustentam o corpo; 
g) Lave suas mãos e braços antes de qualquer refeição ou descanso; 
h) Complete sua higiene corporal usando roupas limpas e adequadas ao 
clima, aliado a um perfume para melhorar; 
i) Não entre no refeitório com camisa sem mangas. 
 
 
 
23 - 939 
DDS Nº 14 
DOENÇA SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL - DST 
(sífilis, gonorréia, cancro mole, herpes genital, adenite). 
 
AIDS – Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida 
Assim como no acidente de trabalho, a AIDS também é questão de 
prevenção. 
A doença é uma realidade; não há cura; portanto devemos prevenir 
para que não sejamos vítimas do vírus·. 
 
AIDS – não existe nenhum risco de contaminação do HIV (vírus da 
AIDS) nos afazeres cotidianos, tais como, vasos sanitários, xícaras, copos, 
apertos de mão, etc. 
 
Se o HIV está presente no sangue de um portador ou aidético, fica 
lógico dizer que para que a doença seja transmitida à outra pessoa é 
necessário o contato sangue a sangue. 
PRINCIPAIS FORMAS DE TRANSMISSÃO DA DOENÇA: 
a) ATO SEXUAL (através do esperma, secreção vaginal e microferimentos). 
 
b) AGULHAS E INSTRUMENTOS CONTAMINADOS - seringas, agulhas 
usadas e contaminadas tem levado o vírus a muitas pessoas; 
c) TRANSFUSÃO DE SANGUE – a utilização de sangue infundido 
(transfusão de sangue) sem nenhum estudo sorológico é uma das grandes 
fontes de contaminação; 
d) GRAVIDEZ – A contaminação pode se efetuar das mães para o bebê na 
hora do parto e durante a gravidez (em 50% dos casos). 
 
 
* Em 1988, houve anúncio público de cinco casos de transmissão do vírus 
HIV por sexo oral. 
* Em uma publicação francesa, notificou os dois casos de contaminação via 
navalha de barbear e alicate de cutícula. 
 
 
 
24 - 939 
 
DDS Nº 15 
OXIGÊNIO 
O ar que respiramos é constituído de 21% de oxigênio e de 75% de 
nitrogênio e 4% de outros gases. Os 21% de oxigênio são de vital importância 
para a nossa sobrevivência. 
Caso o percentual de oxigênio se aproxime de 16%, como ocorre num fosso, 
num tanque ou em outro compartimento fechado, qualquer pessoa que 
estiver nesse local sentira falta de ar. Caindo para 10% ou menos, a pessoa 
desmaia e pode morrer em poucos segundos. 
O fogo também precisa de oxigênio, ou seja, uma chama de vela comum se 
apagará se o oxigênio que a alimenta cair para 16 ou 15%. 
Caso houvesse na atmosfera um percentual de oxigênio bem maior que os 
21%, certamente aumentaria o risco de incêndio por duas formas: 
- As coisas pegariam fogo mais facilmente; 
- As coisas queimariam mais rapidamente. 
 
Se você manuseia cilindros contendo OXIGÊNIO com alta pressão, algo em 
torno de 2.400 psi, conforme a maioria dos cilindros, deve tomar alguns 
cuidados importantes: 
 
- Não deixá-los cair bruscamente, principalmente de altura (ex. carroceria de 
carro); 
- Não deixá-los em lugares quentes ou sob o sol; 
- Não deixá-los próximo ao fogo. 
 
Num dia quente de verão, a temperatura do aço pode facilmente atingir 60 C, 
o que aumenta a pressão dentro do cilindro. 
“O OXIGÊNIO DÁ A VIDA, MAS PODE PROVOCAR A MORTE SE NÃO 
FOR USADO CORRETAMENTE”. 
 
25 - 939 
 
DDS Nº 16 
CAUSAS DE ACIDENTES 
 
Muitas vezes, após uma lesão causada por acidente, é comum ouvirmos 
dizer que foi “falta de cuidado”. 
 
A “falta de cuidado” não é mais uma causa direta de acidente. 
A “falta de cuidado” é uma atitude, uma deficiência física ou mental. 
 
AS PRINCIPAIS CONDIÇÕES INSEGURAS SÃO: 
- Equipamento defeituoso; 
- Arranjo perigoso do equipamento; 
- Iluminação deficiente; 
- Ventilação deficiente; 
- Manutenção falha; 
- Maquinários desprotegidos, etc. 
 
OS PRINCIPAIS ATOS INSEGUROS SÃO: 
- Falta de uso de EPI; 
- Uso do EPI de modo arriscado ou errado; 
- Trabalho a uma velocidade insegura; 
- Uso do equipamento inseguro; 
- Postura insegura; 
- Conserto ou lubrificação de maquinário em movimento; 
- Dispositivos de segurança tornados inoperantes. 
 
Quando as causas de acidentes são atos inseguros, estes podem ser 
resultados de: 
 
- Falta de conhecimento; 
- Atitude imprópria; 
- Deficiência física ou mental dos trabalhadores. 
 
MEDIDAS CORRETIVAS PARA EVITAR ESSES ATOS INSEGUROS: 
- Instrução, para corrigir a falta de conhecimento; 
- Disciplina, para corrigir a atitude imprópria; 
- Colocações adequadas, para os que têm deficiências físicas ou 
mentais. 
 
 
26 - 939 
 
DDS Nº 17 
“STRESS” EMOCIONAL 
 
 
 
Todos nós, hoje em dia, ouvimos falar sobre o “stress” emocional. 
 
PRINCIPAIS SINTOMAS FÍSICOS DO “STRESS” 
 
1. Sensação de cansaço; 
2. Insônia; 
3. Impaciência. 
4. Dores no corpo; 
5. Irritabilidade; 
6. Falta de ar, etc; 
 
PRINCIPAIS SINTOMAS PSICOLÓGICOS DO “STRESS” 
 
1- Indecisão;2- Aumento do consumo de bebida alcoólica; 
3- Confusão mental; 
4- Melancolia; 
5- Perda de memória, etc. 
 
Nos momentos de “stress” uma pessoa freqüentemente negligencia, sem 
querer, os cuidados com a segurança e toma decisões descuidadas, podendo 
causar ACIDENTES. 
 
Nos momentos de “stress”, uma pessoa precisa de simpatia, compaixão, 
solidariedade e compreensão de um amigo, ou mesmo uma palavra GENTIL 
de um ESTRANHO. 
 
ALGUMAS DICAS QUE PODEM AUXILIÁ-LO NA AJUDA AS PESSOAS 
QUE SOFRAM DESSE MAL E CONTRIBUAM PARA AMENIZAR O ESTADO 
EMOCIONAL DELAS 
 
1- Demonstre gentileza com seus colegas de trabalho durante todo 
tempo; 
2- Saiba ouvir as pessoas e não machuque ninguém; 
3- Dizer sempre “bom dia!” Vai fazer você se sentir melhor também. 
 
 
 
27 - 939 
 
DDS Nº 18 
ACIDENTES NO LAR 
 
 
 
A grande maioria dos acidentes no lar, com fogo, choque elétrico e cortes, é 
causado por negligência (falta de atenção), conforme veremos alguns casos: 
 
- Fumar na cama pode transformar o imprudente em chama humana; 
 
- Um cigarro mal apagado, ou atirado a esmo, é capaz de provocar um 
incêndio; 
 
- Uma leve distração e o ferro ligado podem levar a um incêndio; 
 
- Um palito ainda em chama, se atirado sobre qualquer material inflamável ou 
combustível, completa a receita de incêndio; 
 
- O fogo é um atrativo para as crianças e, por falta de experiência ou noção 
do perigo que ele representa, têm sido comuns as notícias dos incêndios 
provocados por elas; 
 
- Tome o devido cuidado com as velas, pois se não estiverem corretamente 
presas a uma base não combustível, um vento ou o próprio desequilíbrio vai 
queimar a sua casa; 
 
- Procure evitar dormir com lamparinas e velas acesas; 
 
- Aparelhos elétricos devem estar fora da tomada quando estiverem sendo 
consertados; 
 
- Tomadas baixas, desprotegidas, fios soltos e descascados podem causar 
danos graves; 
 
- Louças e vidros quebrados, lâminas de barbear usadas devem ser 
imediatamente jogadas ao lixo, devidamente embrulhados; 
 
- Garrafas velhas, tocos de madeira com pregos aparentes, latas abertas 
empilhadas no fundo do quintal conduzem a ferimentos cortantes, que podem 
levar ao tétano. 
 
OS ACIDENTES ACONTECEM COM QUALQUER UM DE NÓS 
 
 
 
 
28 - 939 
 
DDS Nº 19 
ACIDENTE DE TRABALHO E O ALCOOLISMO 
 
 
 
FATORES LIGADOS AO ALCOOLISMO QUE PODEM OCASIONAR 
ACIDENTES 
 
 
DIRETOS: 
 
 Falta de reflexo; 
 Falta de raciocínio; 
 Perda de coordenação motora; 
 Falta de firmeza nas mãos; 
 Perda de senso de responsabilidade; 
 Falta de equilíbrio; 
 Perda do senso de perigo; 
 
 INDIRETOS: 
 
 Falta de recursos financeiros; 
 Irritação; 
 Nervosismo; 
 Problema de relacionamento – chefia, colegas, família; 
 Higiene – falta de asseio corporal, falta de conservação do seu 
material de segurança; 
 Personalidade – desleixo, machismo, exibicionismo, desatenção, 
brincalhão, agressivo, impulsivo; 
 Estado de fadiga – não se alimenta adequadamente; dorme pouco. 
 
ALCOOLISMO E O TRABALHO 
 
As dificuldades encontradas por um alcoólico em seu ambiente de trabalho 
são diversas, qualquer que seja a função. 
Geralmente diminui o tempo dedicado ao trabalho; seja por doença ou por 
falta, deixa o serviço para os outros e tem um grande número de faltas. 
O alcoólico representa um perigo real para si e para os outros pela maneira 
inadequada de lidar com máquinas e equipamentos, causando graves 
acidentes de trabalho. 
O alcoolismo pode impedir a promoção. 
 
 
 
29 - 939 
DDS Nº 20 
Diálogo Diário de Segurança – DDS 
Sempre que o empregador resolver passar informações sobre segurança e 
saúde no trabalho para seus empregados e contratados, ele deve valer-se de ordens 
de serviço escritas, claras e objetivas. Além de atender a legislação vigente, as 
ordens de serviço compreendem um veículo de comunicação acessível, direto e 
sustentado, renovando-se periodicamente. 
Com o objetivo de informar os riscos do trabalho para seus empregados e 
contratados, adotou-se um programa de Segurança e Saúde que trata da Análise de 
Riscos do Trabalho e do Diálogo Diário de Segurança. 
Esse programa é um processo de conscientização para a prevenção de 
qualquer tipo de perda (incidentes, acidentes e impactos ambientais), cuja meta 
principal é “um dia de trabalho com normalidade”. 
 
Objetivo: dar ciência aos colaboradores e contratados dos riscos inerentes as suas 
tarefas e a necessidade de adoção de medidas cabíveis, visando à normalidade no 
andamento dos trabalhos. 
 
Aplicação: aplica-se a todas as frentes de trabalhos a serem realizadas no âmbito 
das instalações do terminal e de seus contratos de prestação de serviço. 
 
Responsabilidades: é de responsabilidade de cada colaborador ou contratado, com 
atribuições de liderança, proceder à Análise de Riscos do Trabalho e ao Diálogo 
Diário de Segurança. 
 
Análise de Riscos do Trabalho – ART: é a análise das etapas básicas de um 
trabalho visando determinar os riscos existentes e a apontar as medidas de controle 
que possibilitem a sua realização com segurança. 
 
A obrigação de fazer a ART é da pessoa responsável pela execução dos serviços, 
estudando separadamente cada etapa, podendo solicitar o apoio da equipe de 
segurança para as orientações cabíveis. 
 
Diálogo Diário de Segurança – DDS: é a divulgação dos riscos inerentes ao 
trabalho a ser executado e as medidas de controle adotadas, devendo ser 
apresentado numa reunião breve com todos os envolvidos, com duração prevista 
para 10 (dez) minutos. Essa reunião é conduzida pelo responsável pela execução do 
trabalho, assessorado quando necessário por Técnico de Segurança da área 
envolvida. 
 
Condições a serem atendidas no DDS: 
a) A reunião deve ser conduzida pela pessoa responsável diretamente pela equipe 
ou por alguém por ele designado. 
b) O local de sua realização é preferencialmente o da execução dos serviços a fim 
de facilitar a exposição das informações. 
c) A reunião deve ocorrer diariamente, antes do início dos trabalhos, variando os 
temas e abordagem, conforme seleção prévia. Quando não houver um tema 
escolhido previamente, as equipes devem discutir experiências, fatos relevantes, 
mudanças, etc. Somente será criada cultura sobre o diálogo se houverem 
reuniões diárias e se as pessoas sentirem necessidade de fazê-la. 
 
30 - 939 
 
DDS Nº 21 
LEVANTAMENTO DE PESOS 
 
 
 
Para assegurar uma melhor qualidade de vida, prevenindo problemas com 
sua coluna por levantamento de pesos, procure fazer as tarefas conforme 
orientação a seguir: 
 
 
CERTO 
 
 Chegue próximo à carga e, ao erguê-la, mantenha os pés afastados para 
manter o equilíbrio; 
 Abaixe-se e mantenha a cabeça e as costas numa linha reta; 
 Segure firmemente a carga usando a palma das mãos; 
 Levante-se usando apenas a força das pernas, mantendo os braços 
esticados ao sustentar o peso do objeto manuseado; 
 Aproxime bem a carga de seu corpo, mantendo-a centralizada em relação 
às pernas; 
 Ao deslocar-se carregando peso, evite girar o tronco bruscamente; se 
esse movimento for realmente necessário, faça-o sincronizadamente 
evitando assim uma lombalgia ou distensão muscular; 
 Quando carregar peso, deslocando-se em escada, escale-a degrau por 
degrau, assim estará distribuindo melhor a força e evitando possíveis 
problemas futuros. 
 
 
ERRADO 
 
 Não dobre a coluna, usando-a para forçar o levantamento de peso; 
 Não mantenha o objeto transportado abaixo da linha da cintura; 
 Não mantenha o tronco longe da carga transportada; 
 Não torça o corpo para erguer a carga; 
 Não gire o tronco com a carga suspensa estando com as pernas fixas no 
chão; 
 Não escore acarga na perna ou joelho; 
 
“Viva bem com a coluna que você tem” 
 
 
 
 
31 - 939 
DDS Nº 22 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – 
EPI 
EPI’s NÃO EVITAM ACIDENTES! 
Quem evita acidentes é você! 
 
O EPI pode evitar uma lesão (um ferimento) ou amenizar a gravidade da 
lesão se for utilizado adequadamente. 
 
O não uso do EPI recomendado pela empresa, além de se constituir numa 
falta grave (passível até de demissão por justa causa), poderá ser o principal 
motivo do surgimento de uma lesão. 
 
No dia a dia do nosso trabalho em atividades de manutenção industrial, estão 
presentes os mais diversos riscos e, para proteger nossa integridade física e 
nossa saúde, obrigamo-nos a usar EPI o tempo todo, entre os quais 
destacamos: 
 Óculos de segurança com lentes de policarbonato com proteções 
superiores e laterais; 
 Botina de segurança de couro com solado anti derrapante em 
poliuretano; 
 Capacete de segurança tipo aba frontal com tira absorvente de suor e 
jugular; 
 Protetor auricular tipo plugue de inserção; 
 Luva de segurança de vaqueta ou de acordo com o risco da operação 
realizada; 
 Uniforme (de acordo com a nova NR-18 deverá ser tratado como EPI). 
Os EPI acima são considerados básicos, de uso obrigatório por parte de 
todos os empregados que exercem atividades operacionais, não importando 
a função da pessoa, mesmo que esta esteja de passagem pelas áreas de 
risco. 
 
Muitos trabalhos por nós realizados exigem EPI’s especiais que são 
determinados pelo grau de risco da atividade e são indicados pela Permissão 
de Trabalho com a orientação de um profissional de segurança. 
 
Nos trabalhos executados em altura, inclusive em andaimes, a única forma 
de nos prendermos à vida é usando o cinto de segurança preso num local 
fixo e seguro, preferencialmente num ponto que não faça parte do andaime, 
balancim ou estrutura que está sendo montada ou desmontada. 
 
Não se devem usar luvas de segurança quando operar máquinas com eixos 
giratórios e ferramentas cortantes, tais como tornos, frezadoras, furadeira, 
esmeris, etc. 
 
“Por isso, ser profissional, significa, acima de tudo, conhecer o que se está 
fazendo, inclusive para proteger nossa vida e saúde”. 
 
32 - 939 
 
DDS Nº 23 
CUIDADOS COM CILINDROS DE GASES 
 
 
 
OS CILINDROS DE GASES DEVERÃO SER ARMAZENADOS E 
OPERADOS NA POSIÇÃO VERTICAL, PRESO DE MANEIRA QUE NÃO 
CAIAM E PROTEGIDOS CONTRA A QUEDA DE MATERIAIS E FONTES DE 
CALOR. 
 
No seu dia a dia, certifique-se de que os cilindros de gases estejam situados 
em locais limpos, longe de óleo, graxa, sem exposição a raios solares e 
protegidos contra qualquer fonte de calor. 
 
Os cilindros de gases devem ser armazenados em locais arejados e 
protegidos, devendo ter por perto extintores de incêndio instalados. 
 
Gases combustíveis e inflamáveis, como acetileno e GLP, por exemplo, não 
devem ser armazenados no mesmo local que os cilindros de oxigênio, a 
menos que entre eles exista uma parede resistente ao fogo. 
 
O acetileno, que é um gás e está dissolvido no interior do cilindro, não deverá 
em hipótese alguma ser armazenado ou operado na posição horizontal, pois 
o gás que está dissolvido por intermédio de acetona dentro de uma massa 
porosa tem a tendência de escapar pela válvula quando o cilindro estiver na 
posição horizontal e o acetileno vai passar a ficar comprimido de maneira 
instável podendo gerar uma explosão no cilindro. 
 
Ao transportar cilindros use gaiolas, berços, caçamba ou carrinho sobre 
rodas. Nunca faça o içamento de cilindros com estropos. 
 
Todo cilindro de gás, cheio ou vazio, deverá estar com a sua respectiva 
tampa de proteção (capacete) quando não estiver com uma válvula 
reguladora conectada. Esta tampa protege a válvula contra impactos que 
causariam a rápida liberação de pressão transformando o cilindro num busca 
pé. 
 
Verifique freqüentemente, com espuma de água e sabão, se existe 
vazamento de gás nas uniões das mangueiras, maçaricos, válvulas e 
cilindros. 
 
Verifique se os cilindros de gás do seu local de trabalho estão devidamente 
identificados por rótulos e símbolos de risco. Ex: “Perigo, gás inflamável”. 
 
 
 
33 - 939 
 
DDS Nº 24 
CUIDADOS COM AR COMPRIMIDO 
 
 
 
 
 
 
Todos os anos são registrados no Brasil uma série de acidentes e doenças 
decorrentes do uso indevido do ar comprimido. 
 
Como sabemos, o ar comprimido é gerado em compressores, equipamento 
mecânico que utilizam óleos, graxas e outros produtos agressivos, que 
muitas vezes não são retidos nos filtros, podendo checar misturados no ar até 
as tomadas de consumo. 
 
O uso indevido desse ar para a limpeza pessoal (pele e roupas) pode trazer 
sérios problemas, por exemplo: corpo estranho nos olhos, doenças de pele e 
inflamação dos tecidos por inserção de contaminantes através da pele, 
principalmente se em alguma parte do corpo apresentarmos feridas. 
 
Mesmo que não exista uma ferida aberta à pressão do ar comprimido poderá 
causar o mesmo efeito. 
 
Por estes motivos mantenha o ar comprimido longe de seus ouvidos, olhos, 
nariz e jamais use ar comprimido para se limpar. 
 
Além desses riscos, o ar comprimido quando em uso descontrolado 
provocam acentuados níveis de ruído devido à velocidade de escoamento na 
saída dos bicos, mangueiras, vazamentos, etc. 
 
Não use em hipótese alguma ar comprimido para limpeza pessoal. Quem 
assim proceder estará cometendo falta grave, passível de punição. Converse 
com seu colega, busque alternativas de limpeza, elas existem e não são 
prejudiciais. 
 
“Ao usar ar comprimido para trabalhos de manutenção, proteja-se; use óculos 
de proteção e o protetor auricular – você é o maior responsável por sua 
segurança, saúde e qualidade no trabalho”. 
 
 
 
34 - 939 
 
DDS Nº 25 
LIXADEIRAS E ESMERILHADEIRAS 
 
 
JAMAIS RETIRE A CAPA DE AÇO DE PROTEÇÃO DA ESMERILHADEIRA, 
POIS A SUA FUNÇÃO É A DE EVITAR QUE UM PEDAÇO DE DISCO 
ROMPIDO ATINJA O USUÁRIO. 
 
Um disco de desbaste ou de corte por incrível que pareça é frágil e pode 
quebrar. Evite batê-los contra o solo ou deixá-los em contato com umidade, 
fato este que viria fragilizar ainda mais esse equipamento. 
 
Um disco de 7 de diâmetro gira numa velocidade de 8.500 rpm (rotações por 
minuto), que é alguma coisa parecida com 288 Km/h. Quando um disco 
abrasivo se rompe, cada um dos seus pedaços sai numa direção diferente na 
mesma velocidade de rotação, cortando o que aparecer na frente. 
 
Este é o motivo pelo qual deve-se tomar uma série de cuidados antes e 
durante a operação de esmerilhadeiras, erroneamente chamadas de 
lixadeiras: 
 
Nunca use discos de corte sem depressão central; discos de corte sem 
depressão central somente podem ser usados em máquinas do tipo "cut-off”, 
conhecidas como "policorte"; 
 
Use as ferramentas apropriadas para colocar ou remover os discos 
abrasivos. O certo é usarmos um par de ferramentas, uma das quais 
conhecida como "forqueta" e uma chave de boca; a chave de boca fixa o eixo 
da esmerilhadeira, enquanto que a forqueta se encaixa nos furos do flange de 
fixação para apertar ou desapertar; 
 
Não há a necessidade de apertar com muita força, pois o próprio sentido de 
rotação do disco dará o aperto final adequado. 
 Não utilize esmerilhadeiras que não estejam com plugue de tomada de 
corrente elétrica; 
 Antes de esmerilhar, deixe a esmerilhadeira funcionando com a face 
de operação virada para o solo sem encostar-se a ele por 
aproximadamente 30 segundos; 
 Com o motor desligado o disco continua girando por algum tempo, 
evite contatos violentos com o piso, pois isto poderá trincar o disco; 
 Utilize os EPI adequados: óculos de segurança sob o protetor facial, 
blusão de raspa, luva de raspa, botina de segurança, respirador contra 
pó e poeirae protetor auricular tipo plugue; 
 Não permita que uma pessoa utilize uma esmerilhadeira sem um 
treinamento prévio. 
 
35 - 939 
 
DDS Nº 26 
CONDIÇÕES INSEGURAS 
Não conviva com condições inadequadas de trabalho. Busque sempre uma 
solução! 
 
Todos os dias somos responsáveis pela melhoria contínua de nossa 
qualidade de vida no trabalho. 
 
Para conseguirmos um bom ambiente de trabalho, é necessário adotarmos 
ações que permitam a antecipação aos riscos das nossas tarefas. 
 
A antecipação aos riscos não é complexa. Basta enxergarmos uma melhor 
forma de fazer o nosso trabalho, identificando aqueles fatores que podem 
contribuir para um incidente, uma lesão ou uma contaminação ambiental. 
 
Todo o colaborador ou contratado deve comunicar as condições inseguras 
que identifique no seu local de trabalho. Quando a pessoa identificar 
qualquer anormalidade que possa gerar qualquer perda, deve procurar 
imediatamente solucionar e ou minimizar essa irregularidade. 
 
Todo líder deve garantir o caráter preventivo da comunicação das condições 
inseguras promovendo, junto aos seus liderados, as ações necessárias para 
que as mesmas sejam detectadas e devidamente tratadas. 
As Condições Inseguras são classificadas quanto ao tipo como: 
a) Pessoal: condição com potencial de gerar lesão pessoal; 
b) Material: condição com potencial de gerar dano material; 
c) Ambiental: condição com potencial de gerar impacto ambiental 
negativo. 
Quanto ao potencial de gravidade, classificam-se em: baixo, médio e alto. 
 
Toda a Condição Insegura deve ser comunicada aos responsáveis pelas 
ações de controle. Para a referida comunicação, deve adotar a sistemática 
implantada pela nossa empresa ou por nossa contratante. 
 
A comunicação de Condições Inseguras compreende basicamente as 
seguintes etapas: a) Emissão que é o registro da Condição por escrito, na 
OPP deve ser adotado o RCI Relatório de Condição Insegura; 
b) Consolidação é classificação da Condição e emissão do relatório final; 
c) Divulgação: após a consolidação todas as ações devem ser divulgadas aos 
colaboradores. Para isso, devemos fazer uma reunião mensal de 
avaliação dando o retorno sobre o andamento dessas ações. 
Lembrem-se, nos somos os principais responsáveis pelo nosso ambiente de 
trabalho, por isso, procure melhorá-lo sempre. 
 
36 - 939 
 
DDS Nº 27 
INCIDENTES 
O que é um incidente? 
É um quase acidente. É uma ocorrência imprevista e indesejada que 
possui potencial de gerar dano pessoal, material, ambiental ou o 
comprometimento da continuidade operacional. 
 
Cada colaborador ou contratado é responsável por zelar pela sua integridade 
física e de seus colegas, cabendo a si as ações necessárias para a 
prevenção de qualquer tipo de perda no âmbito das suas atividades 
profissionais e a comunicação dos incidentes ocorridos em sua área de 
atuação. 
 
O líder deve garantir o caráter preventivo da comunicação dos incidentes, 
promovendo, junto aos seus liderados e contratados sob sua 
responsabilidade, as ações necessárias para a efetividade deste 
procedimento. 
 
O líder também é responsável pela investigação e análise dos incidentes 
relatados por sua equipe e pelas ações preventivas e corretivas necessárias 
para eliminação das causas. 
 
Todo o incidente na área física da empresa e no âmbito dos seus contratos 
terá tratamento formal, devendo ser registrado por escrito, investigado e as 
ações de controle monitoradas quanto a sua implantação. 
 
O incidente deverá ser comunicado pelo colaborador ou contratado 
responsável pela detecção do problema seguindo as sistemáticas vigentes. O 
responsável pela comunicação deverá buscar a alternativa de sistemática 
que a empresa contratante adota. 
Ações Corretivas: o responsável pelo Relatório de Comunicação deve tomar 
ações imediatas para a eliminação ou controle dos riscos potenciais. 
Após a análise devem ser providenciadas as ações corretivas de caráter 
permanente. 
 
As ações corretivas geradas pelos incidentes devem ter sua execução 
priorizada. 
 
Quando necessário, um profissional de segurança, saúde e meio ambiente 
poderá assessorar os responsáveis pela investigação e adoção das ações de 
controle. 
 
Acompanhamento das Ações: as ações corretivas e preventivas geradas 
pelos incidentes serão acompanhadas pelo responsável por segurança, 
saúde e meio ambiente da área envolvida nesses registros. 
 
Todos os colaboradores e contratados serão permanentemente informados 
sobre o andamento das ações decorrentes de incidentes. 
 
37 - 939 
 
DDS Nº 28 
PROTEÇÃO DOS OLHOS 
 
Você sabia que 80% do que está a nossa volta é percebido pelo sentido da 
visão? 
 
 Pesquisas internacionais apontam: se perdermos a visão, deixaremos de 
perceber cerca de 80% do que está a nossa volta. 
 
Hoje 20,5% dos acidentes que ocorrem com equipes de manutenção 
envolvem lesões nos olhos. Atualmente, tem ocorrido lesão simples, mas se 
ocorrer uma perda de visão, o que faremos? Alguém já pensou nisso? 
 
Você conhece algum deficiente visual (cego) que trabalhe numa planta 
petroquímica? 
 
Cuidar da qualidade de vida no trabalho preservando a segurança e a saúde 
é nossa responsabilidade; no entanto, o que tem sido feito para preservar a 
qualidade da nossa visão? 
 
Participar do Programa de Saúde prestando os exames solicitados e das 
Campanhas de Prevenção de Acidentes promovidas pela empresa já é um 
grande passo, por isso, não se mantenha indiferente, participe desses 
Programas, pergunte, questione, tire suas dúvidas e, acima de tudo, respeite 
as normas e procedimentos de segurança. 
 
Nas nossas tarefas diárias podemos ter os olhos atingidos por fagulhas, 
rebarbas, poeiras, fuligens, respingos químicos e radiações luminosas 
intensas (raios luminosos de solda e oxicorte). 
 
Para nos protegermos contra esses riscos contamos com normas e 
procedimentos de segurança e Equipamentos de Proteção Coletiva e 
Individual os quais podemos destacar: 
 Protetores contra radiação luminosa; 
 Protetores contra partículas mutidirecionais (fagulhas e rebarbas); 
 Protetor Facial; 
 Óculos de Proteção contra impacto; 
 Óculos de Proteção contra respingos; 
 Óculos com lentes escuras para radiações luminosas; 
 
Como vimos, há uma série de recursos para prevenirmos lesões nos olhos, 
basta praticarmos as orientações de segurança adotadas pela empresa. 
 
É nossa responsabilidade todos os dias, planejarmos as nossas atividades e 
praticarmos as orientações de segurança para cada tarefa. 
Veja a vida com bons olhos. Cuide deles hoje para não sofrer amanhã! 
 
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DDS Nº 29 
PROTEÇÃO DAS MÃOS 
 
Você sabia que 41,5% dos casos de acidente com equipes de 
manutenção envolvem lesões nas mãos? O que tem sido feito para melhorar 
esses números? 
 Nossas mãos são órgãos dos mais complexos do corpo humano. Sua 
sofisticada estrutura é composta por significativa quantidade de nervos, 
tendões, tecido muscular e ossos que trabalham sincronizadamente. 
 No trabalho, nossas mãos contribuem decisivamente para nos tornar 
um trabalhador hábil e valioso. 
 Apesar da grande importância que as mãos representam no 
desenvolvimento do nosso trabalho e no atendimento das nossas 
necessidades, a maioria das pessoas não atenta para os cuidados quanto à 
adequada prevenção contra os riscos. 
 
No nosso trabalho encontramos os seguintes riscos para as mãos: pontos de 
atrito e enroscamento, pontos de superaquecimento, superfícies rotativas, 
máquinas de partida automática, adornos e roupas largas e/ou soltas, 
ferramentas manuais, perigos diversos. 
 
As principais causas de lesões nas mãos são: equipamentos defeituosos, 
ferramentas danificadas, locais de trabalho inadequados (recursos de apoio e 
projetos deficientes), tédio ou cansaço e comportamentos de risco(descaso 
quanto às normas de segurança, não uso de EPI ou por simples desatenção 
ou distração). 
 
Para a proteção das nossas mãos, além do cumprimento das normas e 
procedimentos de segurança, podemos contar com os seguintes dispositivos 
de proteção: telas de proteção, grades, interruptor duplo, detectores 
fotoelétricos e outros mecanismos para libertação rápida. 
 
Sugestões para trabalharmos com segurança: 
 Sempre que puder usar dispositivo apropriado ao invés das mãos faça-o; 
 Ao usar qualquer máquina ou ferramenta rotativa, não use luvas e 
certifique-se que todas as ações foram adotadas para proteger suas 
mãos; 
 Quando tiver que remover uma peça metálica que tenha se desprendido 
de alguma máquina, e se alojado em local de difícil acesso não coloque 
as mãos em área de risco. Use recurso apropriado; 
 Tenha cuidado com ferramentas cortantes. Execute força sempre em 
sentido oposto ao corpo e as mantenha protegidas quando estiverem fora 
de uso; 
 Ao movimentar qualquer tipo de carga, proteja suas mãos para que não 
fiquem presas entre objetos; 
 Sempre que o trabalho exigir uso luvas apropriadas, nunca use luvas além 
das medidas de suas mãos, no manuseio de produtos químicos, respeite 
a compatibilidade da luva com o produto manuseado; 
 
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 Participe dos treinamentos, tire todas as suas dúvidas e trabalhe com 
segurança. 
 
DDS Nº 30 
PROTETOR FACIAL 
 
 
Conforme vimos no Diálogo sobre Proteção dos Olhos, o protetor facial é de 
grande importância e utilidade no nosso tipo de atividade. 
 
Use o protetor facial toda vez que for trabalhar com esmerilhadeira, lixadeira, 
esmeril, serra circular ou máquinas similares. 
 
O protetor facial além de proteger nossos olhos protege também nossa face e 
pescoço, aumentando a proteção proporcionada pelos óculos contra impacto 
ou respingos. 
 
  O protetor facial somente será eficiente se for usado junto com os óculos 
de segurança. 
 
Em determinadas atividades, há o risco de comprometimento dos olhos por 
radiações luminosas, como por exemplo: trabalhos de oxicorte ou quando é 
necessário olharmos no interior de uma fornalha e tratamentos de superfície. 
É importantíssimo o uso de protetor facial com lente escurecida. 
 
Lembre-se de que apenas o protetor facial não resistiria ao impacto de um 
disco abrasivo quebrado ou de uma serra circular rompida. Use sempre o 
protetor facial conjugado / acoplado ao capacete. 
 
 
 
 
 
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DDS Nº 31 
PROTETOR AURICULAR 
 
 
 
Por que usar um protetor auricular? 
 Para evitarmos distúrbios comportamentais, estresse ou mesmo 
uma doença profissional irreversível chamada de surdez profissional; 
 Para evitar níveis de qualidade indesejáveis na produção; 
 Para evitar interferências nas comunicações levando a codificações 
/ interpretações erradas de certos serviços; 
 Para atender a lei. 
 
No Brasil (Portaria MTE 3214/78, NR-15, Anexo 1) está estipulado que o 
limite de tolerância para ruído contínuo ou intermitente é de 85 dB para 8 
horas de trabalho. Isto significa que um trabalhador, que esteja submetido a 
85 dB, não terá danos auditivos e, portanto não estará obrigado ao uso do 
protetor durante uma jornada normal de trabalho. Acima de 8 horas de 
trabalho em 85 dB o uso do protetor será obrigatório. 
 
Por outro lado quanto maior for o nível de ruído em decibéis (dB) menor será 
o tempo que a pessoa poderá ficar exposta sem proteção adequada, por 
exemplo: 
 
Nível de 
ruído 
Máxima exposição 
diária 
Nível de 
ruído 
Máxima 
exposição 
diária 
permissível 
85 dB 8 horas 95 dB 2 horas 
86 dB 7 horas 96 dB 1h e 45 minutos 
87 dB 6 horas 98 dB 1h e 15 minutos 
88 dB 5 horas 100 dB 1 hora 
89 dB 4 horas e trinta minutos 102 dB 45 minutos 
90 dB 4 horas 104 dB 35 minutos 
91dB 3 horas e trinta minutos 105 dB 30 minutos 
92dB 3 horas 106 dB 25 minutos 
93 dB 2 horas e 40 minutos 108 dB 20 minutos 
94 dB 2 horas e 15 minutos 110 dB 15 minutos 
 
No dia a dia precisamos levar em conta, além do ruído normal provocado pela área 
em operação, o ruído provocado por nossas atividades. Ex: trabalhos com 
esmerilhadeira em área aberta gera níveis de ruído de 90 a 102 dB. 
Proteja-se sempre que o ruído do seu local de trabalho for caracterizado 
como prejudicial à saúde e a qualidade de vida! 
 
 
 
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DDS Nº 32 
MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS 
 
 
Em nenhuma hipótese deve-se permanecer embaixo de cargas suspensas. 
 
Por mais segura que seja uma operação de levantamento de cargas existe 
sempre a possibilidade de alguma falha. 
As cargas deverão ser erguidas sempre no plano vertical, sem “arrastes” e o 
seu direcionamento deverá ser feito por meio de cordas guia (tag lines), 
proibindo-se o uso direto das mãos para proporcionar estabilização e/ou 
direção. Tampouco será permitido que as cargas circulem sobre pessoas. 
 
Durante o levantamento de cargas deverá ser feito um isolamento da área de 
ação da lança do guindaste e este isolamento deverá ser respeitado 
obrigatoriamente. 
 
A local onde as cargas permanecerão provisoriamente deve ser adequada à 
força peso que será exigida. Nesses casos, deverão ser providenciados 
berços apropriados, dormentes ou outros recursos que garantam a 
disposição segura da carga. 
 
A operação de máquinas de carga é de atribuição exclusiva de profissional 
habilitado e credenciado pela empresa mediante treinamento específico e 
avaliação médica compatível, sendo que o acesso desses equipamentos e 
sua operação em áreas industriais deverão ser autorizados por Permissão de 
Trabalho. 
 
Peças e equipamentos somente poderão ser transportados até os locais de 
trabalho em caminhões apropriados, com a carga solidamente amarrada à 
carroceria. O arranjo físico da área deve permitir a circulação desembaraçada 
de pessoas e equipamentos. A carga que ultrapassar as dimensões da 
carroceria deverá ser sinalizada com bandeirolas vermelhas. 
 
É expressamente proibido o uso de cordas para a movimentação de 
materiais. Os cabos, correntes, laços, cintas, estropos, moitões e polias 
deverão ter inspeção periódica garantida e as peças danificadas devem ser 
consertadas imediatamente, caso não seja possível o conserto, esses 
equipamentos e acessórios deverão ser descartados. 
 
O transporte de materiais executados por meio de carrinhos deverá atender a 
todas as orientações anteriormente citadas. Deve-se ainda buscar manobrá-
los de forma a evitar lombalgias e que as rodas venham a ferir os pés dos 
usuários. 
 
Respeite estas regras. Não cometa e nem permita negligências! 
 
 
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DDS Nº 33 
ARRANJO FÍSICO 
 
 
 
 
A organização faz parte de nossas atribuições, seja qual for nossa profissão. 
 
Aprenda a organizar as peças e os materiais que você vai utilizar para 
trabalhar. 
 
Evite deixar peças, ferramentas, equipamentos e demais objetos espalhados 
pelo chão, pois além de causar quedas e tropeções, alguma aresta ou ponta 
poderá cortar ou perfurar seus pés. 
 
Recolha diariamente os pedaços de chapa, tubos, perfis e cantoneiras para 
evitar que as pessoas tropecem neles. 
 
Recolha as pontas de eletrodo e discos de desbaste usados. Coloque-os em 
recipientes apropriados. 
 
Deixe os pisos desobstruídos. Permita o trânsito seguro de pessoas, 
máquinas e equipamentos. 
 
Mantenha os equipamentos de emergência sempre desobstruídos e prontos 
para uso, pois a qualquer momento eles poderão ser responsáveis pelo 
salvamento de sua vida ou do patrimônio da empresa. 
 
Lembre-se de que nós trabalhamos em empresas com Sistema de Qualidade 
definido e o resultado final é de responsabilidade de todos nós. Por isso, 
mantenha limpo e organizado o seu local de trabalho, pois você passa a 
maior parte do seu diaaqui! 
 
 
 
 
 
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DDS Nº 34 
ORDEM, ARRUMAÇÃO E LIMPEZA. 
 
 
 
 
 
Ordem, Arrumação e Limpeza fazem parte de nossas atribuições, seja qual 
for a nossa função ou profissão. 
 
Conserve limpo o banheiro, o vestiário e o refeitório. Esses ambientes foram 
projetados e construídos para o seu conforto e bem estar. 
 
Todos nós, todos os dias geramos uma série de resíduos, papéis, copos 
plásticos, latas de refrigerante, restos de lanche, etc. Esses resíduos devem 
ser adequadamente separados de acordo com o programa de coleta seletiva 
de cada empresa. 
 
Planeje seu trabalho de forma a minimizar o desperdício e a geração de 
rejeitos e garantir a ordem e a arrumação da área. 
 
Após concluir uma tarefa, aja com responsabilidade; revise o local de 
trabalho; recolha todas as ferramentas e proceda à limpeza da área, 
deixando-a da forma que recebeu da operação. 
 
Na oficina, mantenha a arrumação e a limpeza da área sob sua 
responsabilidade, deixando as passagens sempre livres e desimpedidas e 
nunca obstrua os acessos aos equipamentos de emergência (extintores, 
abrigos de mangueira, macas, etc.). 
 
Ao armazenar materiais e peças, mesmo que seja temporariamente, faça de 
forma planejada e organizada. 
 
Quando fizer lanche ou tomar café, não suje a oficina. Lembre-se de que as 
pessoas da limpeza não estão a sua disposição; colabore para manter 
saudável o seu ambiente de trabalho. 
 
Cada um de nós, onde quer que estejamos, somos responsáveis pelo 
ambiente a nossa volta. Para melhorarmos a nossa qualidade de vida é 
necessário assumirmos responsabilidades e, para isso, basta fazer o mínimo 
– não sujar e desorganizar o que está limpo e organizado. 
 
 
 
 
 
 
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DDS Nº 35 
CADA UM NA SUA! 
 
 
 
 
 
 
A empresa em que trabalhamos é como uma grande máquina, em que cada 
um de nós tem uma missão, uma especialidade, uma função a desempenhar 
como cada peça dessa máquina. 
 
As dúvidas e as incertezas são fatores comportamentais que contribuem 
decisivamente para os acidentes. 
 
“POR ISSO, NÃO FAÇA TRABALHOS PARA OS QUAIS VOCÊ NÃO FOI 
TREINADO”. 
 
Não improvise ferramentas, não altere as proteções existentes. Fazer bem 
feito significa fazer com qualidade e segurança e acertar na primeira que 
fizer. 
 
Não tente operar máquinas e usar ferramentas e equipamentos que você não 
conheça muito bem. 
 
Para operar esmerilhadeiras, maçarico (conjunto oxi-acetilênico), serra 
circular, empilhadeira, guindaste, caminhões, fazer soldas, instalação e 
manutenção elétrica, etc., cada colaborador precisa ser treinado, habilitado e 
credenciado pela empresa. 
 
Lembre-se de que estamos credenciados pela empresa a executar as tarefas 
para que fomos habilitados. Qualquer disposição em contrário será 
considerada desvio de função, portanto, falta disciplinar grave. 
 
Respeite seus limites; execute bem o seu trabalho – cada um na sua! 
 
 
 
 
 
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DDS Nº 36 
QUEDA DE MATERIAIS 
 
 
 
Tome todas as precauções possíveis contra a queda de materiais. 
 
Todos os pisos de andaimes, balancins, elevadores e plataformas elevadas 
de trabalho devem ser mantidos limpos e desobstruídas permanentemente. 
 
As atividades sujeitas a este risco deverão, no planejamento de cada tarefa, 
prever o uso de baldes metálico providos de alças para o recolhimento de 
parafusos, porcas, rebites, peças, ferramentas, pedaços de tubos, pontas de 
eletrodo, discos de desbaste, etc. 
 
As peças de maior diâmetro como pranchões, perfis, chapas, partes de 
equipamentos e assemelhados devem ser mantidas em posição que evite o 
tombamento ou queda. Estas peças, em princípio, não podem ficar soltas em 
níveis elevados. Caso tenham que permanecer nesses locais, deverão estar 
travadas e amarradas. 
 
As ferramentas manuais utilizadas nos trabalhos em altura deverão ter 
dispositivo que permita que as mesmas fiquem presas ao pulso do usuário. 
 
Todos os materiais que precisarem ser movimentados por máquinas deverão 
seguir técnicas específicas de movimentação e de proteção. Essas atividades 
devem ser executadas por profissionais treinados e habilitados. 
 
É expressamente proibido jogar peças, ferramentas, dispositivos, pranchões, 
andaimes de quadros, tubos de andaime, etc. Tais itens deverão ser 
manipulados com cordas, tanto na subida quanto na descida. 
 
Não fique alheio; converse com os integrantes de sua equipe; colabore dando 
sua opinião. Ela poderá ser decisiva na proteção contra a queda de materiais. 
 
 
 
 
 
 
46 - 939 
 
DDS Nº 37 
EXPLOSÕES 
 
 
 
Para que uma explosão seja deflagrada, são necessários quatro elementos: 
fluído, oxigênio, uma fonte de ignição e um espaço confinado. 
 
O fluído é gerado a partir de um material a granel que produza nuvens 
explosivas de poeira, de um gás inflamável ou de um produto químico volátil 
que gere vapores. 
 
O oxigênio está prontamente disponível na maioria dos ambientes. A fonte de 
ignição poderá ser gerada pelo fogo, pela chama, por uma combustão 
espontânea, por faíscas ou por descargas eletrostáticas. 
 
A maioria dos riscos estão, finalmente, localizados em espaços confinados. 
Uma vez reunidos os quatro elementos, existe a possibilidade real de ocorrer 
uma explosão. 
 
Uma explosão pode ser caracterizada como uma onda de combustão, de 
propagação voluntária que se move a uma altíssima velocidade. A chama 
frontal propaga-se inicialmente a velocidades mais baixas e aumenta 
rapidamente sua velocidade após a ignição formando uma onda de alta 
pressão. 
 
Como regra, se um material pode queimar, sob determinadas condições ele 
pode e irá explodir. 
 
Alumínio, produtos farmacêuticos, papel, borracha, grãos, resinas, acetona, 
gases liquefeitos, álcool, gasolina, nafta, querosene e lubrificantes, são 
apenas alguns exemplos de fluídos em que poderá ocorrer explosão durante 
o manuseio, o processamento, o transporte e o armazenamento. 
 
Em se tratando de explosões, a prevenção é a melhor saída. Como medidas 
preventivas aos riscos de explosão, podemos destacar: 
 Treinamento e capacitação do pessoal para identificação e prevenção 
dos riscos de explosões; 
 Medidas administrativas e de organização do trabalho (normas, 
instruções e procedimentos); 
 Detectores e outros dispositivos de monitoramento permanente; 
 Projeto que contemple a supressão de explosões; 
 Organização, arrumação e limpeza. 
 
Por isso, não fique com dúvidas. Procure assessoramento adequado, 
identifique riscos potenciais e busque sua eliminação ou neutralização, pois 
para explosão não há remédio. Somente prevenção e proteção. 
 
47 - 939 
 
DDS Nº 38 
TRABALHOS DE SOLDAGEM 
 
Trabalhos de soldagem geram uma série de riscos à saúde, às instalações da 
empresa e requerem métodos e proteções adequados. 
 
A solda elétrica gera radiações não ionizantes conhecidas como 
infravermelho e ultravioleta. Essas radiações causam desde simples 
aquecimento até sérias queimaduras, principalmente nos olhos. Por este 
motivo é que o soldador e seu ajudante devem proteger-se adequadamente 
usando: 
 Blusão e luvas confeccionadas em raspa de couro; 
 Gorro de algodão (para o couro cabeludo); 
 Botina de couro; 
 Óculos de proteção contra impactos (lentes transparentes) sob a 
máscara de solda (inclusive o ajudante), lentes escuras filtrantes de 
tonalidades adequadas para o ajudante, conforme o tipo de soldagem 
a ser feita. As mãos na frente dos olhos não evitaram as queimaduras 
causadas pelas radiações da solda. 
 
Dependendo do tipo de solda, do metal que se está soldando e das 
condições ambientais, há a geração de uma série de riscos para a sua 
respiração, tais como: gases nitrosos, poeiras em suspensão, ozona, fumos 
metálicos, etc.Por este motivo as seguintes precauções devem ser tomadas: 
 Em ambientes confinados, use proteção respiratória adequada; 
 Providencie uma boa ventilação e exaustão para evitar a inalação de 
gases, vapores e fumos perigosos; 
 Antes de iniciar soldas em locais que tenham gases, vapores e 
produtos perigosos, solicite avaliação de explosividade e/ou 
concentração de contaminantes; 
 Nunca inicie soldas próximo de inflamáveis, combustíveis, pinturas, 
sem esquema de prevenção (afastar ou cobrir os combustíveis, 
instalar proteção d'água tipo neblina, definir a prioridade de tarefas, 
etc.); 
 Proteja-se com os EPI indicados e em caso de corte a carvão adote 
proteção coletiva que segregue a projeção de material em fusão; 
 Mantenha sempre um extintor de incêndio junto aos trabalhos de 
soldagem; 
 Mesmo após ter concluído trabalhos de soldagem, faça uma inspeção 
criteriosa para ver se tudo ficou em ordem, se não há risco de princípio 
de incêndio. 
 
Lembre-se de que atividades com solda são muito freqüentes no nosso dia a 
dia, então, adote todas as ações necessárias para um trabalho com 
normalidade. 
 
 
48 - 939 
 
DDS Nº 39 
INSTALAÇÕES E MANUTENÇÃO ELÉTRICA 
 
 
Não opere, não repare e não teste nenhuma máquina ou equipamento 
elétrico, a menos que essas tarefas façam parte de suas atribuições. 
 
O Eletricista de Manutenção é o único trabalhador treinado e autorizado a 
fazer instalações e reparos em instalações elétricas de baixa tensão. 
 
Este profissional conhece bem os riscos da eletricidade e antes de efetuar 
instalações e reparos ele segue certos procedimentos básicos de segurança 
e proteção, entre os quais destacamos: 
 
 Desliga previamente o circuito certo; 
 Coloca etiqueta e cadeado para sinalizar e bloquear o circuito, impedindo o 
seu acionamento acidental por outras pessoas; 
 Equipa-se com EPI especiais (luvas isolantes, calçados sem componentes 
metálicos, óculos de segurança, etc.); 
 Providencia recursos de proteção coletiva antes de iniciar o trabalho (varas 
de manobra, tapetes de borracha, placas, cavaletes, avisos, sinalizações, 
etc.); 
 Utiliza instrumental adequado para a verificação de corrente e tensão; 
 Utiliza sempre ferramentas manuais com cabos isolados. 
 
O Eletricista de Manutenção, obrigatoriamente, passa por treinamento de 
primeiros socorros, assim, esse trabalhador está preparado e habilitado a 
prevenir riscos elétricos e a atuar em caso de acidente com lesão, prestando 
o 1º atendimento e providenciando o encaminhamento do acidentado para 
avaliação médica. 
 
Como vimos, trabalhar com eletricidade não é tarefa simples e corriqueira. 
Requer profissionais treinados, habilitados e credenciados pelo empregador. 
Por isso, não vacile; esclareça suas dúvidas, solicite apoio técnico adequado, 
trabalhe em equipe e previna-se contra o risco elétrico. 
 
 
 
 
 
 
 
49 - 939 
DDS Nº 40 
CORTE E SOLDAGEM EM AMBIENTES 
CONFINADOS 
 
Corte e soldagem em ambientes confinados traz grandes riscos à vida 
e à saúde, pois há a possibilidade de ocorrer intoxicação, explosão, incêndio, 
choque elétrico, etc. 
Gases inertes usados em soldagem como argônio e CO2, por exemplo, 
podem matar uma pessoa em poucos instantes sem que ela perceba o que 
está ocorrendo. 
 Por esse motivo é fundamental que seja garantido ar respirável, com 
renovação constante e que seja garantido no mínimo 19,5% de oxigênio. Isso 
pode ser feito com ventiladores e exaustores e/ou por meio de máscara facial 
com linha de ar mandado ou com cilindro de ar comprimido. 
 
É sempre bom lembrar que o corte e a soldagem executados em ambientes 
confinados geram gases, fumaças, vapores e misturas explosivas, além de 
raios (ultravioleta e infravermelho) que agridem os olhos e a pele. 
 
Por isso, para a liberação de trabalhos nessas condições, são necessárias as 
seguintes medidas de prevenção e proteção: 
 Todas as etapas do trabalho devem ser planejadas, iniciar cada tarefa 
mediante PT e assessoramento de profissional de Segurança; 
 Não permitir execução de trabalhos de pintura e limpeza de peças com 
desengraxantes em espaços confinados onde serão executados corte 
e soldagem; 
 Deverá ser garantido ar respirável, permanentemente renovado, com 
no mínimo 19,5% de oxigênio e totalmente isento de gases ou vapores 
perigosos; 
 Nunca usar oxigênio puro na ventilação de espaços confinados, assim 
evita-se a formação de atmosfera explosiva; 
 Afastar e/ou proteger as mangueiras de suprimento de ar, de fontes de 
fagulhas, partículas incandescentes e arestas cortantes, mantendo o 
ambiente organizado e limpo; 
 Providenciar iluminação adequada (máximo de 12V corrente contínua 
com transformador de separação); 
 Manter um observador treinado, do lado de fora, junto à boca de visita, 
esse colaborador terá a função de auxiliar o(s) executante(s) em 
situação de emergência; 
 As equipes executantes devem dispor de recursos adequados de 
comunicação e conhecer o sistema de controle de emergência da 
empresa e os procedimentos a adotar em caso de acidente e/ou 
incidente; 
Como vimos, trabalhos em ambientes confinados requerem critérios e 
procedimentos adequados para a preservação da vida, da saúde e das 
instalações da empresa. Portanto, mais uma vez "prevenção e proteção" são 
o melhor caminho. 
 
50 - 939 
 
DDS Nº 41 
LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE 
CARGAS 
 
Em vários momentos necessitamos movimentar materiais, objetos e 
ferramentas. 
Em função do desconhecimento ou negligência da maneira correta 
de levantar ou movimentar pesos, algumas pessoas são vítimas de 
dores nas costas (dores lombares), entorses, deslocamentos de 
disco e hérnias. 
 
Veja algumas dicas de levantamento e carregamento de pesos: 
 Evite carregar materiais por locais bloqueados, escorregadios ou com 
desníveis; 
 Use luvas de raspa de couro ou vaqueta e aventais no carregamento de 
peças, madeiras e outras que possa haver arestas cortantes; 
 Quando o peso for demasiado para o seu porte físico, peça ajuda, ou 
utilize um equipamento apropriado, como guindaste, pontes, 
empilhadeiras, talhas, etc. 
 Evite o transporte de cargas com apenas uma das mãos, procure 
distribuir o peso do material nos dois braços; 
 Independente do peso da carga, se esta for de tamanho considerável, 
peça ajuda a mais pessoas; 
 Nunca dobre a coluna, não fique muito longe da carga, não torça o corpo 
para pegar a carga, não mantenha as pernas fixas ao chão ao virar o 
corpo com a carga, não escore a carga com as pernas ou o joelho; 
 
Para fazer um levantamento de cargas seguro, você deve seguir os seguintes 
passos: 
 Fique perto da carga, com os pés afastados, com um pé mais à frente 
que o outro aumentando assim a base de apoio; 
 Abaixe dobrando os joelhos, mantendo a cabeça e as coluna em linha 
reta; 
 Segure firmemente a carga, usando a palma da mão e todos os dedos; 
 Levante-se usando somente o esforço das pernas, mantendo os braços 
estendidos, aproximando bem a carga do corpo; 
 Mantenha a carga centralizada em relação às pernas durante o percurso. 
 
 
Lembre-se de que em casos de levantamento incorreto de pesos você pode 
sofrer lesões sérias em sua coluna, portanto observe as dicas acima. 
 
 
51 - 939 
 
DDS Nº 42 
IMPROVISAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
 
A improvisação de instalações elétricas sempre gera riscos potenciais de 
acidentes. Devemos observar sempre as condições dos equipamentos que 
serão utilizados. 
(Pesquisas apontam: 23% dos casos de incêndios originam-se em 
improvisações, sobrecarga, falha no projeto etc.). 
 
Como prevenção a estes riscos vejamos estas dicas: 
 
1) Não repare, não conserte, não improvise, ao manipular ou utilizar 
condutores elétricos, chame

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