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Programa das Nações Unidas para Meio Ambiente (PNUMA)

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Programa das Nações Unidas para Meio Ambiente 
(PNUMA) 
Guia de Estudos 
Angelo Rocha Paschoaleto 
Ana Paula Borges de Souza 
Johanna Arend dos Santos 
Paula Danielle Matheus 
Renata Vieira Lourenço 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	
   	
  
	
  
	
  
 
1. PNUMA: Mandato e missão. 
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) foi criado em 
1972 como uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) voltada 
especificamente para os temas relacionados ao meio ambiente. A agência possui sua 
sede em Nairóbi, Quênia, e além disso possui uma rede de escritórios regionais "para 
apoiar instituições e processos de governança ambiental e, por intermédio desta rede, 
engaja uma ampla gama de parceiros dos setores governamental, não-governamental, 
acadêmico e privado em torno de acordos ambientais multilaterais e de programas e 
projetos de sustentabilidade" (PNUMA, 2014). É a principal autoridade global no tema 
e procura promover o uso consciente de recursos, no que diz respeito ao 
desenvolvimento sustentável, e a conservação do planeta. As resoluções promovidas 
pelo programa não são mandatórias, são apenas recomendações (PNUMA, 2014). 
 O PNUMA atua como educador, facilitador, defensor e catalisador para 
promover um uso consciente de recursos e proteger o ambiente para futuras 
gerações (UNEP, 2014). Entre seus trabalhos como uma agência internacional estão "a 
avaliação de condições e tendências ambientais que sejam globais, regionais ou 
nacionais; o desenvolvimento de instrumentos ambientais nacionais e internacionais; 
e o fortalecimento de instituições para que haja uma estão consciente do meio 
ambiente." (UNEP, 2014, tradução nossa). Seus principais objetivos englobam o 
monitoramento do meio ambiente global; alertar nações e povos sobre problemas 
existentes; e a recomendação de medidas que ajudem na qualidade de vida das 
populações - de forma que não agrida o meio ambiente e não comprometa os recursos 
naturais e serviços ambientais para as futuras gerações. 
 O mandato da agência é definido como 
ser a autoridade ambiental global líder que define a agenda 
ambiental global, que promove a aplicação coerente das dimensões 
ambientais do desenvolvimento sustentável no âmbito do sistema 
das Nações Unidas e que serve como uma autoridade defensora 
para o meio ambiente global (UNEP, 2014, tradução nossa) 
e sua missão é a de "prover liderança e encorajar parcerias no cuidado com o meio 
ambiente, inspirando, informando e capacitando nações e povos a melhorar sua 
qualidade de vida sem comprometer a das gerações futuras" (UNEP, 2014, tradução 
nossa). 
	
   	
  
	
  
	
  
 
 
2. Perguntas que os delegados devem procurar responder no comitê 
2.1. Como os Estados que assinaram a III Convenção das Nações Unidas sobre o 
Direito do Mar (CNUDM) e que estão vinculados ao Sistema ONU, do qual o PNUMA 
faz parte, podem colaborar para eficácia da gestão correta do lixo e dos poluentes 
marinhos por parte dos outros países? 
 
2.2. Como os Estados membros da III CNUDM podem estabelecer entre si a 
responsabilidade pela poluição nas regiões de alto-mar? 
 
2.3. Quais medidas podem ser tomadas para a diminuição da poluição marinha e que 
menos prejudiquem os países envolvidos, levando-se em conta o direito 
internacional, o direito do mar e a soberania de cada país? 
 
2.4. Levando em conta as sessões, qual é a melhor forma que o Direito Internacional 
pode ser utilizado usado para a diminuição da poluição marinha? 
 
2.5. A poluição por plásticos é uma das mais comuns e mais prejudiciais para o 
ambiente marinho atualmente. Dessa forma, com quais medidas seria possível 
diminuir seu descarte indevido? 
 
3. Posição dos países 
3.1. África do Sul 
Desde 1959, o país é membro e coopera, através do seu departamento para 
assuntos ambientais, com ada Comissão para a conservação dos recursos vivos 
marinhos Antárticos (DEPARTMENT OF ENVIRONMENTAL AFFAIRS, 2010). De 
acordo com o departamento (2010), a posição estratégica do país, adjacente aos 
oceanos índico e atlântico, torna a África do Sul vulnerável a qualquer impacto 
nesses oceanos, dado que isso pode afetar diretamente o clima, o tempo e o litoral do 
país. O tratado do Ártico lida em essência com a cooperação para pesquisas científicas, 
proteção aos ecossistemas e ao meio ambiente, conservação de plantas e animais, 
preservação de locais históricos e gestão de áreas protegidas. Em 2010, o país recebeu 
	
   	
  
	
  
	
  
 
workshops da Comissão e contribuiu para que seu status de interessado e grande 
colaborador da causa se fortalecesse (DEPARTMENT OF ENVIRONMENTAL 
AFFAIRS, 2010). 
A África do Sul também é um dos signatários da Convenção de Nairóbi de 1985 
para a proteção, gestão e desenvolvimento do ambiente marinho e costeiro da região 
do Leste Africano. Como obrigação dos signatários, está a de tomar medidas 
apropriadas em conformidade a Lei Internacional, à Convenção e seus protocolos de 
modo a prevenir, reduzir e combater a poluição marinha e costeira na região leste 
africana (NAIROBI CONVENTION, 1985). De acordo com a Convenção (1985), a 
exploração de recursos naturais deve ser realizada com o mínimo de impactos 
possível e de acordo com as capacidades de cada país. Além disso, todas as medidas 
tomadas devem, sobretudo, não causar poluição ao ambiente de fora da área dos 
países da convenção. 
Em discurso oficial em 2008, o governo da África do Sul, através da Ministra 
Rejoice Mabudafhasi, afirmou que 
em abril de 2000, o governo publicou um plano de ação abrangente e 
uma política nacional para desenvolvimento costeiro sustentável 
com o intuito de alcançar um balanço entre a prosperidade material e 
a integridade costeira. Ao mesmo tempo, afirma que se juntou a 100 
países para implantar o ‘Programa Global de Ação’ para a proteção do 
Ambiente Marinho das atividades baseadas em terra (DEPARTMENT 
OF ENVIRONMENTAL AFFAIRS, 2008, tradução nossa). 
Nesse sentido, para o país, a gestão da área costeira se instituiu no governo de 
maneira sólida. 
O ‘Programa Global de Ação’ para a proteção do Ambiente Marinho das 
atividades baseadas em terra foi introduzido em 2007. Durante discurso, o vice-
ministro do país no período, Rejoice Mabudafhasi, afirmou que cerca de 80% da 
poluição marinha do país vem dessas atividades em terra (DEPARTMENT OF 
ENVIRONMENTAL AFFAIRS, 2008), uma vez que o despejo de seus resíduos é 
realizado no mar. Ainda em seu discurso, afirmou que medidas corretivas devem ser 
continuamente tomadas para evitar a ameaça a comunidades costeiras, à 
biodiversidade, os ecossistemas costeiros e marinhos, esgotando ainda qualquer 
possibilidade de se explorar recursos renováveis em benefício do próprio país. Em 
acréscimo, teme a ameaça que as mudanças climáticas decorrentes dos desequilíbrios 
	
   	
  
	
  
	
  
 
ambientais podem causar na região (DEPARTMENT OF ENVIRONMENTAL 
AFFAIRS, 2008). 
3.2. Alemanha 
O país ratificou a III Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar 
(CNUDM), assim como o Acordo de Implementação da Parte XI1 da Convenção de 
1982, em 14 de outubro de 1994. Foi um dos primeiros Estados industrializados a 
aderir à CNUDM e ao Acordo de Implementação. Suas linhas costeiras envolvem o 
Mar do Norte e o Mar Báltico, somando aproximadamente 2000 km de costa. Ambos 
os mares estão ameaçados ambientalmente, portanto, um dos aspectos dominantes 
da política de direito do mar da Alemanha envolve a proteção do ambiente marinho 
(TREVES; PINESCHI, 1997). 
Nos termos da Convenção, o país é considerado geograficamente desvantajoso.As medidas de suas costas não correspondem ao tamanho de seu território. Portanto, 
devido à configuração geográfica de ambas as suas costas, a Alemanha não possui 
uma plataforma continental significativa e não possui uma Zona Econômica 
Exclusiva (ZEE). Sendo assim, existem tendências de que o país se interesse por uma 
extensão das leis da União Europeia, não apenas em termos de pesca, mas também na 
exploração, uso e acesso aos recursos da plataforma continental europeia e da sua 
ZEE (TREVES; PINESCHI, 1997). 
3.3. Argentina 
A República Argentina possui 43 áreas protegidas da costa atlântica, um dos 
biomas mais produtivos e melhor conservados do mundo. De Punta Rasa, na oriental 
província de Buenos Aires, até o austral Canal de Beagle, estas áreas somam 1,6 
milhão de hectares, Atlântico. Portanto, é um país de notável importância marinha e 
que tem o dever de zelar pela proteção dessas áreas. Principalmente porque toda essa 
riqueza está ameaçada por exploração de petróleo, pesca, turismo e contaminação 
urbana e industrial (VALENTE, 2014). 
Na faixa costeira, são 25 cidades com mais de dez mil habitantes, com 
terminais portuários importantes, como Mar del Plata ou Bahía Blanca, em Buenos 
Aires, Puerto Madryn, em Chubut metade mar e metade terra, em quase cinco mil 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
1 O Acordo de Implementação da Parte XI da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar teve como 
função regulamentar os fundos oceânicos, então denominados de “Área”. Esse termo designa o leito do mar, os 
fundos marinhos e o seu subsolo além dos limites da jurisdição nacional (OLIVEIRA, 2007).	
  
	
   	
  
	
  
	
  
 
quilômetros de costas no Oceano, e Ushuaia, na província da Terra do Fogo, um 
arquipélogo de grande riqueza natural, muito procurado por turistas (VALENTE, 
2014). 
 O governo argentino investe em cursos gratuitos para complementar a formação 
de profissionais, destacando as dificuldades, a sensibilidade e os cuidados que o ambiente 
antártico apresenta, inclusive a importância de preservar esse meio. 
3.4. Austrália 
A Austrália tem buscado garantir um acesso maior aos recursos de seu direito 
nos oceanos, porém, tem buscado o fazer de acordo com a III Convenção das Nações 
Unidas sobre o Direito do Mar (III CNUDM), a qual ratificou, junto com o protocolo 
adicional, em 1994 (UN, [2014]). A ampliação deste acesso, portanto, tem sido 
realizada com respeito ao ambiente marinho, e o país se consagra como um dos 
principais nomes ao que se refere ao uso sustentável dos mares (DUMBRILLE, 2013). 
Segundo o Departamento de Relações Exteriores e Comércio do Governo 
Australiano, o país está comprometido com o desenvolvimento sustentável, ao 
buscar um gerenciamento adequado dos recursos naturais, o controle e a redução da 
poluição e a redução da emissão de gases que acelerem o efeito estufa (RICHARDSON, 
2012), tendo se destacado como um exemplo a ser seguido. Uma demonstração disso é 
o número de reservas criadas, enquanto a própria economia australiana cresceu ao 
longo dos anos, principalmente com relação ao turismo ecológico, o que demonstra 
um uso sustentável destas regiões, como é o caso da Grande Barreira de Corais 
(DUMBRILLE, 2013). 
Junto com a Nova Zelândia, tem sido um dos principais nomes na preservação 
de pescados, tendo se envolvido em processos com países estratégicos 
economicamente, como o Japão, como foi o caso da pesca de atum2 julgado pelo 
Tribunal Internacional sobre os Direitos do Mar (ITLOS, [2014]). O país ratificou o 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
2 Com o intuito de manter as populações de atum de nadadeira azul, Austrália, Nova Zelândia e Japão realizaram 
um acordo em 1993, conhecido como Convenção para a Conservação do Atum de Nadadeira Azul do Sul 
(LIEBER, 2010). Em 1998 o Japão iniciou, de forma unilateral, um projeto de pesquisa experimental do 
espécime, que estipulava a coleta máxima de 1400 toneladas extras ao ano. O caso foi levado ao Tribunal 
Internacional de Direito do Mar, apesar do protesto japonês de que não cabia àquele Tribunal o julgamento do 
caso, pois o acordo não se baseou na III CNUDM (ITLOS, 1999a). A decisão proferida em 1999 pelo Tribunal 
determinou a necessidade em se reduzir a pesca, de forma a manter os estoques para médio e longo prazo 
(ITLOS, 1999b). Mesmo assim, as quantidades pescadas do atum se mantém acima do permitido, sendo que o 
mercado japonês corresponde 80% do consumo do pescado (LIEBER, 2010). 
	
  
	
   	
  
	
  
	
  
 
Acordo para Implementação das Disposições da Convenção das Nações Unidas sobre 
o Direito do Mar de 10 de dezembro de 1982 sobre a Conservação e Ordenamento de 
Populações de Peixes Transzonais e de Populações de Peixes Altamente Migratórios 
em 1999 (UN, [2014]) 
Na reunião anual da Comissão para a Conservação dos Recursos Vivos 
Marinhos, ocorrida em outubro de 2013, Austrália, União Européia e França 
tentaram aprovar a criação de uma reserva ambiental em uma região marinha no 
Leste da Antártica (FOYLE, 2013). Rússia, China e Ucrânia, porém, foram contra a 
criação das reservas (FOYLE, 2013). No Índice de Performance Ambiental (IPA-Yale, 
2014) deste ano, o país possui a melhor avaliação dentre os membros do G-20, 
ocupando a 3º posição (HSU et al., 2014). 
3.5. Bélgica 
 A Bélgica foi um dos países signatários da Convenção das Nações Unidas sobre 
o Direito do Mar (UNITED NATIONS TREATY COLLECTION, 2013). 
O país está entre os primeiros a implementarem um sistema de planejamento 
espacial marítimo de forma operacional e de uso múltiplo que cobre seu mar 
territorial assim como sua ZEE (MARINE SPATIAL PLANNING INITIATIVE, 2014[a]). 
Em seu planejamento, 
a Bélgica visa atingir ambos os objetivos econômicos e ecológicos, incluindo o 
desenvolvimento de parques eólicos offshore, a delimitação de áreas marinhas 
protegidas, um plano de ação para a extração sustentável de cascalho e areia, o 
mapeamento de habitats marinhos, a proteção da biodiversidade e a gestão das 
atividades terrestres que afetam o ambiente marinho (MARINE SPATIAL 
PLANNING INITIATIVE, 2014[a], tradução nossa). 
3.6. Bolívia 
O Estado Plurinacional da Bolívia, não possui litoral. Basicamente, a Bolívia 
tem três importantes redes hidrográficas: Bacia do Amazonas, Central e da Prata. A 
primeira é compreendida ao norte, tendo como principais afluentes os rios Madre de 
Dios, Orthon e Abuná. Na parte central, o Lago Titicaca está em conjunto também 
com o rio Desaguadero e o Salar de Uyuni. No Sul, também conhecida como Bacia da 
Prata, temos o Rio Paraguai, Pilcomayo e Bermejo como principais. 
	
   	
  
	
  
	
  
 
A Bolívia não possui um Ministério do Meio Ambiente, mas há uma 
preocupação com a poluição e com problemas ambientais por parte do Ministerio de 
Hidrocarbonetos e Energia e pela instituição Yacimientos Petrolíferos Fiscales 
Bolivianos (YPFB), responsável pelo abastecimento de gás natural e gasolina na 
Bolivia, entre outras coisas (YPFB, [2014]). 
3.7. Brasil 
A República Federativa do Brasil é um dos países ratificados na Convenção 
das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, e ainda sim, por ser um país em 
desenvolvimento, não tem todos osquesitos de saneamento básicos preenchidos. Em 
todas as regiões costeiras do país há problemas relacionados a saneamento básico, 
instabilidades natural correlacionadas a construções civis próximos a costa marítima, 
extração exacerbada de recursos naturais, acidentes em indústrias petrolíferas e 
descarte inapropriado de esgoto em águas marinhas (PAULENIR CONSTÂNCIO, 
2014). 
O Brasil é banhado pelo Oceano Atlântico, numa extensão total de 9.198 km. 
Existem políticas de preservação ambiental que abrangem também âmbitos 
marinhos, porém sem uma fiscalização eficaz (PAULENIR CONSTÂNCIO, 2014). 
 No Brasil há uma grande preocupação com a poluição e a degradação do mar. 
O ministério do meio ambiente investe em pesquisas, na prevenção e no controle da 
poluição marinha. A 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente tem o papel de 
incentivar o entendimento da natureza e o interesse nas Unidades de Conservação, 
que têm um papel essencial na gestão dos resíduos sólidos em municípios (PAULENIR 
CONSTÂNCIO, 2014). 
3.8. Canadá 
A “Oceans Strategy” do Canadá é a declaração política do país para a gestão dos 
ecossistemas marinhos e costeiros. A estratégia é formada por um planejamento de 
gestão integrado e áreas de proteção marítimas, além de amplas discussões e 
consultas com partes interessadas nos oceanos e gestão dos oceanos dentro da 
comunidade internacional. Ela também possui âmbito nacional e procura definir 
uma nova direção para a política dos oceanos. A “Oceans Strategy” procura fazer 
integração entre diferentes atores, como os governos provinciais e territoriais, 
comunidades indígenas afetadas, indústrias envolvidas com os oceanos (pesca, 
	
   	
  
	
  
	
  
 
transporte, gás e petróleo), Organizações Não-Governamentais, comunidades 
costeiras, sociedade civil e quem mais se interessar (FISHERIES AND OCEANS 
CANADA, 2014). 
O país ratificou em 07 de novembro de 2003 a CNUDM de 1982. De particular 
importância para o Canadá é o artigo 234 da CNUDM, o qual permite que o Canadá 
possa cumprir um estrito regime de prevenção de poluição na Zona Econômica 
Exclusiva da região do Ártico (FISHERIES AND OCEANS CANADA, 2013). 
Esse artigo foi negociado dentro da convenção pelo Canadá com o nome de 
"Cláusula Ártico", do artigo 234. É especificamente relativa à prevenção, redução e 
controle da poluição marinha de embarcações nas áreas cobertas de gelo dentro da 
ZEE. Juntamente com o apoio da Arctic Waters Pollution Prevention Act, o Canadá 
atualmente exerce jurisdição para poluição até 200 milhas náuticas (FISHERIES AND 
OCEANS CANADA, 2013). 
3.9. Chile 
A República do Chile possui um extenso litoral (6.435 km) contido no Oceano 
Pacifico e no sul do Oceano Atlântico. O país enfrenta a problemática de um descarte 
adequado para o esgoto, que acaba sendo emitido nas águas e causando poluição. 
 O governo tem incentivado uma campanha de limpeza das praias chilenas, 
que ocorre no Dia Internacional de Limpeza Costeira. O Chile possui uma legislação, 
no Ministério do Meio Ambiente, que determina áreas protegidas, tanto terrestres 
quanto marinhas (MINISTERIO DEL MEDIO AMBIENTE DE CHILE, [2014]. 
3.10. China 
A China tradicionalmente mantinha até 2005 uma visão conservadora 
desenvolvimentista ao que se refere ao meio ambiente, que tem apresentado ligeiras 
mudanças diante da intensidade dos problemas ambientais que o país tem vivido 
(STERNFELD & VON WALDERSEE). Com o crescimento econômico explosivo que 
vem acontecendo no país, o número de complicações e gastos ambientais tem 
crescido consideravelmente, atingindo 9% do PIB chinês, segundo o Banco Mundial 
(XU, 2014). 
Os danos ambientais tem causados problemas que ultrapassam as fronteiras 
nacionais, e vizinhos como Japão e Coreia começam a mostrar preocupação a respeito 
de problemas como chuvas ácidas, tendo apontado a questão em suas agendas 
	
   	
  
	
  
	
  
 
externas para a região (XU, 2014). A China desenvolveu um ambicioso planejamento 
para conter a degradação ambiental (XU, 2014) e tem buscado iniciativas para os seus 
problemas, como o investimento em energia limpa, hoje sendo o maior investidor na 
área (LEITE, 2013), ainda que tenha havido uma queda nos investimentos de forma 
generalizada no ano de 2013 (ABRANCHES, 2014). 
Em sua política externa, junto de Brasil, Índia e África do Sul, tem participado 
de foros multilaterais sobre meio ambiente através da coalizão BASIC 
(HOCHSTETLER, 2012) e com esses é colocado com uma das lideranças do G-77, ainda 
que o BASIC não tenha buscado uma posição de liderança nas negociações 
ambientais (HOCHSTETLER, 2012), porém, é ainda relutante a respeito dessa 
participação de forma mais intensa (HOCHSTETLER, 2012). 
É signatária da III CNUDM e do protocolo adicional desde 1996 (UN, [2014]) e 
ocupa posição número 118 no IPA-Yale 2014 (HSU et al., 2014), à frente apenas da 
Índia dentre os países do BRICS. 
3.11. Dinamarca 
Na Dinamarca, foram tomadas algumas medidas para minimizar a poluição 
das águas. Em Janeiro de 1987 houve um Plano de Ação para o Ambiente Aquático 
no qual foi estabelecido como objetivo a diminuição de 50% de nitrogênio e 80% de 
fósforo. O plano de ação cobre três grandes fontes: agricultura, estações de 
tratamento de águas residuais municipais e descargas industriais separadas. A 
política na Dinamarca está atualmente inclinando-se para o aumento do nível das 
multas emitidas para violação do direito ambiental marítimo. (NUTRIENTS AND 
EUTROPHICATION IN DANISH MARINE WATERS, 2013). 
A Dinamarca foi um dos países signatários na Convenção das Nações Unidas 
sobre o Direito do Mar. A política nacional de oceanos faz parte da sua estratégia 
nacional de desenvolvimento sustentável. A Dinamarca também tem acesso a uma 
infinidade de tecnologias que servem para identificar os principais tipos de poluição 
do meio ambiente marinho por fontes terrestres. (NATIONAL IMPLEMENTATION 
OF AGENDA 21, 1997). 
3.12. Eslováquia 
A fim de proteger as fontes naturais de água, dez áreas de acumulação de água 
natural foram designados como protegidas. Na época da Convenção das Nações 
	
   	
  
	
  
	
  
 
Unidas sobre o Direito do Mar a Eslováquia ainda fazia parte da Tchecoslováquia, 
que por sua vez foi um dos signatários. (NATIONAL IMPLEMENTATION OF 
AGENDA 21, 1997). 
 Com o intuito de minimizar o despejo inadequado de esgoto a Eslováquia foi 
proposto um plano de tratamento de esgoto. Trazendo benefícios como, a proteção de 
fontes de água e diminuição da necessidade de bombear as águas residuais, entre 
outras. Tendo em vista que as condições hidrológicas e hidrogeológicas não são 
favoraveis ao despejo devido ao baixo volume de água. (UNEP, 2014). 
3.13. Estados Unidos 
Apesar de atualmente os Estados Unidos da América (EUA) considerarem a 
CNUDM como uma codificação do direito internacional costumeiro, eles não 
ratificaram nem assinaram a convenção de 1982 (KRAUSS, 2005). 
Há um forte debate na política do país a respeito da ratificação ou não da 
convenção. As críticas quanto à convenção vem principalmente de membros mais 
conservadores da política interna do país, pois consideram que o envolvimento em 
organizações internacionais, assim como em tratados pode ser prejudicial aos 
interesses nacionais dos EUA. Alguns senadores republicanos bloqueiam a 
ratificação por acreditarem que isso afetaria a soberania do país (KRAUSS, 2005). 
Aqueles a favor da ratificação afirmam que a convenção pode trazer 
benefícios nos campos diplomáticos de resolução de conflitos, na questão da proteção 
do meio ambiente e também na ajuda de aliados, por exemplo (KOGAN, 2009). 
Em 2009, o presidente Barack Obama assinou um memorandoestabelecendo o 
que foi denominado de “Interagency Ocean Policy Task Force”, liderado pelo 
Conselho da Casa Branca sobre Qualidade Ambiental. Em 2010 lançaram uma série 
de recomendações que definiram uma nova direção para a administração do oceano, 
das costas e dos Grandes Lagos. Essas recomendações fornecem a primeira política 
para oceanos do país; uma estrutura reforçada de governança que possa prover uma 
atenção de alto nível e coordenada para oceanos, áreas costeiras e Grandes Lagos; 
implementação estratégica que prioriza nove categorias que os EUA deveriam seguir; 
e um quadro de ordenamento eficaz para a região costeira e o ambiente marinho 
(COASTAL AND MARINE SPACIAL PLANNING, 2014). 
3.14. França 
	
   	
  
	
  
	
  
 
O país ratificou em 11 de abril de 1996 a CNUDM. Incluindo seus territórios 
ultramarinos, sua ZEE possui mais de 11 milhões de km2, além de que 
aproximadamente 10% dos recifes de coral do mundo encontram-se sob jurisdição 
francesa. A França tem a segunda maior ZEE do mundo. Ademais, o país declarou 
uma Zona de Proteção Ecológica (ZPE) no Mar Mediterrâneo alegando jurisdição 
sobre a proteção e preservação do ambiente marinho na área, seu uso científico, 
criação e utilização de ilhas artificiais e instalações e estruturas na região, assim como 
consta na CNUDM (MARINE SPATIAL PLANNING INITIATIVE, 2014[b]). 
Ao contrário da Holanda e do Reino Unido, a França não teve uma ambição 
marítima consistente, apesar de ser uma nação considerada marítima. Dessa forma, 
como resultado, o desenvolvimento de suas atividades marítimas não foi uma 
prioridade nacional e, portanto, o país não desenvolveu uma política marítima na 
qual constassem objetivos claros e que fosse de pleno direito. “A gestão das águas sob 
jurisdição francesa foi e ainda é (...) responsabilidade do governo central. No entanto, 
ao longo dos anos a responsabilidade pelas atividades da costa e do litoral próximo foi 
compartilhado com as autoridades locais e partes interessadas” (MARINE SPATIAL 
PLANNING INITIATIVE, 2014[b], tradução nossa). 
3.15. Greenpeace 
O Greenpeace, de acordo com a própria definição, “é uma organização global 
cuja missão é proteger o meio ambiente, promover a paz e inspirar mudanças de 
atitudes que garantam um futuro mais verde e limpo para esta e para as futuras 
gerações” (GREENPEACE, [2014a]). A organização atua basicamente através de 
campanhas nas mais diversas áreas, como por exemplo, mudanças climáticas, 
desmatamento, energia nuclear, entre outros. O Greenpeace ([2014]) está presente em 
43 países de todos os continentes. 
Dentro dos seus muitos escopos de atuação, uma de suas campanhas concerne 
à preservação do ambiente marinho e a não poluição desse ecossistema. De acordo 
com a organização do Greenpeace (2012), os oceanos são a parte do planeta menos 
protegida e seu trabalho concerne sua proteção. De acordo com a organização, 
Um impacto significante da atividade humana nos oceanos é a 
poluição marinha. Não é somente poluição por derramamento de 
petróleo de acidentes e tanques ilegais com resíduos. A despeito da 
alta visibilidade dos derrames de petróleo sobre os ambientes 
marinhos, as quantidades totais envolvidos são diminuídos por 
	
   	
  
	
  
	
  
 
aqueles de poluentes introduzidos a partir de outras fontes (incluindo 
esgoto doméstico, descartes industriais, vazamentos de aterros, 
acidentes, derrames, explosões, operações de despejo no mar, a 
produção de petróleo, mineração, pesticidas da agricultura, resíduos 
de fontes de calor e descargas radioativas). (GREENPEACE, 2[014b]). 
Anualmente, o Greenpeace produz relatórios completos sobre as condições dos 
mares e oceanos com o intuito de estimular o conhecimento e a conscientização para 
a problemática. O Monitoramento é constante e a luta, como no caso dos ativistas 
presos na Rússia por defenderem a não exploração petrolífera no continente3, são um 
dos exemplos do seu trabalho. 
3.16. Holanda 
Holanda tem 11 km de recursos hídricos renováveis. Os resíduos sólidos do 
país equivalem a uma média de 7,6 milhões de toneladas por ano. Agravando a 
situação são os ventos predominantes do sudoeste, que transportam os poluentes das 
indústrias costeiras para os mares. (ENCYCLOPEDIA OF THE NATIONS, 2013). 
Desde a década de 1970, as descargas de metais pesados em águas assim como 
as emissões da maioria dos principais poluentes atmosféricos provenientes do uso 
industrial de combustíveis fósseis foram substancialmente reduzidas. A Holanda foi, 
também, uma das signatárias da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do 
Mar. (UNITED NATIONS TREATY COLLECTION, 2013). 
3.17. Indonésia 
De acordo com a WWF (2014), a Indonésia é um país que sofre com muitos 
problemas ambientais e que não somente concernem ao ambiente marinho ou 
costeiro. Com relação a este, os principais males são a pesca destrutiva, a poluição 
decorrente dos centros urbanos e das indústrias e a escassez dos recursos. 
De acordo com a organização não-governamental, dado que grande parte da 
população vive próximo da costa, há forte demanda no país do ambiente costeiro e 
dos recursos que pode prover. Os conglomerados urbanos provocam forte acúmulo 
de esgoto e poluição industrial em decorrência do forte desenvolvimento econômico, 
causando o declínio de muitos recifes marinhos (CHOU et al apud WWF, 2014, 
tradução nossa) e a morte do ecossistema que alimenta as populações que sobrevivem 
da pesca na região. 
3.18. Irã 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
3 Caso a ser tratado mais adiante. 
	
   	
  
	
  
	
  
 
De acordo com o sítio eletrônico sobre o programa de mares regionais do 
PNUMA, o mar Cáspio na região do oriente médio também é fonte de preocupação 
para os países da região, a exemplo do Irã, com relação aos recursos vivos, à qualidade 
da água e à saúde humana. Estabelecido em 1998 e colocado em ação apenas em 2003, 
o plano para o mar cáspio tenciona resolver os problemas relacionados à poluição 
como resultado das atividades humanas terrestres e que realizam despejo de lixo 
tóxico no mar (CASPIAN ENVIRONMENT PROGRAMME, 1998). 
O plano de ação de 1983 para a proteção do ambiente marinho e das áreas 
costeiras do Bahrein, Irã, Iraque, Kuait, Oman, Quatar, Arábia Saudita e dos Emirados 
Árabes Unidos compreende acordos multilaterais entre esses países, bem como, 
estabelece uma avaliação da questão ambiental, da gestão desta, o componente legal e 
o os arranjos institucionais e administrativos relativos ao tema (CASPIAN 
ENVIRONMENT PROGRAMME, 1983). 
3.19. Israel 
Israel não faz parte da Convenção de 1982 das Nações Unidas sobre o Direito 
do Mar (CNUDM), não a ratificou nem a assinou. Assim, o país não alegou 
formalmente um mar territorial ou Zona Econômica Exclusiva (ZEE), ambas as áreas 
de jurisdição marítima definidos na convenção de 1982. Porém, em 2011, Israel fez 
uma alegação unilateral junto à ONU, delimitando seu espaço marítimo ao norte, 
ação realizada após descobertas de reservas de gás fora da costa do país (DURHAM 
UNIVERSITY, 2011). 
O recente anúncio feito em 2011 afirma explicitamente que um limite ao norte 
define a extensão do mar territorial de Israel e ZEE, o que pode sugerir que o país 
aceitou implicitamente os acordos regulamentares da convenção para estas zonas 
como parte do direito internacional costumeiro (DURHAM UNIVERSITY, 2011). 
3.20. Itália 
Incluindo as ilhas, a República Italiana temum litoral e uma fronteira de 7.600 
km. No litoral podemos encontrar o Mar Adriático (a Leste), o Mar Jônio (a Sul) e Mar 
Tirreno (a Oeste). 
Em janeiro de 2012 ocorreu um naufrágio na Itália, do navio Costa Concordia, 
na Ilha de Giglio e esse navio ainda não foi retirado. De acordo com a companhia de 
cruzeiros ‘Costa’ não houve qualquer contaminação das águas, mas a organização 
	
   	
  
	
  
	
  
 
ecologista Greenpeace afirma ter encontrado vestígios de petróleo nas águas do mar e 
mesmo na água potável proveniente de uma central de dessalinização. 
3.21. Japão 
O Japão tem tomado forte iniciativa no que se refere ao meio ambiente, 
participando ativamente de questões como as mudanças climáticas, o combate à 
desertificação e até mesmo o financiamento de ações em outros países para que 
atinjam o desenvolvimento sustentável (MINISTRY OF FOREIGN AFFAIRS OF 
JAPAN, 2010). O país também é signatário de vários acordos regionais e 
internacionais, dentre eles, acordos que se referem à preservação marinha, como os 
protocolos para proteção do ambiente antártico e o Plano de Ação do Noroeste do 
Pacífico (MINISTRY OF FOREIGN AFFAIRS OF JAPAN, 2010). 
Apesar desta atitude positiva, a preservação marinha realizada pelo Japão é 
amplamente debatida, já que a questão da pesca para o país é fundamental, e tem 
causado transtornos a respeito das quantidades pescadas e da sua utilização 
comercial (AFP, 2013). Os problemas envolvendo a pesca do atum, contra a Austrália 
e a Nova Zelândia diante do Tribunal Internacional sobre os Direitos do Mar (ITLOS, 
[2014]) e os constantes problemas a respeito da pesca de baleias e outros cetáceos 
(AFP, 2013) estão entre os maiores exemplos. 
O país é signatário da III CNUDM e do protocolo adicional desde 1996, mas 
somente ratificou a Acordo para Implementação das Disposições da Convenção das 
Nações Unidas sobre o Direito do Mar de 10 de dezembro de 1982 sobre a 
Conservação e Ordenamento de Populações de Peixes Transzonais e de Populações 
de Peixes Altamente Migratórios em 2006 (UN, [2014]). Apesar disso, o país possui 
baixos índices de degradação marinha (UN, 2002a), se apresenta na posição 26 do 
IPA-Yale 2014 (HSU et al., 2014). 
3.22. México 
O país ratificou em 18 de março de 1983 a CNUDM e se estabeleceu como uma 
liderança entre países em desenvolvimento. Por ser vizinho dos EUA e como esse não 
assinou a convenção, isso traz alguns conflitos entre os dois Estados. Antes da 
convenção conflitos existentes eram resolvidos por meio de acordos bilaterais, 
contudo a situação mudou com o Novo Direito do Mar (CLINGAN JR, 1986). 
	
   	
  
	
  
	
  
 
Nos limites dos países existe uma quantidade substancial de recursos 
econômicos valiosos para ambos. Além da necessidade de cooperação para lidar com 
esses recursos, existem ainda questões relacionadas a pesquisas científicas, 
delimitação de fronteiras marinhas e poluição (CLINGAN JR, 1986). 
3.23. Moçambique 
Moçambique é um dos signatários da Convenção de Nairóbi de 1985 para a 
proteção, gestão e desenvolvimento do ambiente marinho e costeiro da região do 
Leste Africano. Como obrigação dos signatários, está a de tomar medidas apropriadas 
em conformidade a Lei Internacional, à Convenção e seus protocolos de modo a 
prevenir, reduzir e combater a poluição marinha e costeira na região leste africana 
(NAIROBI CONVENTION, 1985). De acordo com a Convenção (1985), a exploração de 
recursos naturais deve ser realizada a melhor maneira disponível e de acordo com as 
capacidades de cada país. Além disso, todas as medidas tomadas devem, sobretudo, 
não causar poluição ao ambiente de fora da área dos países da convenção. 
Outros esforços também fazem parte das iniciativas do país com relação ao 
Meio-Ambiente. Publicado pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável das Zonas 
Costeiras do Ministério para a Coordenação da Ação Ambiental (MICOA) do país, em 
2001, está o levantamento preliminar dos resíduos sólidos nas praias do sul de 
Moçambique, visando eliminar os resíduos de todos os tipos, sobretudo plásticos, da 
sua zona costeira. Além disso, também de acordo com o portal do governo do país, 
Moçambique ampliou sua parceria com as Maurícias estendendo a cooperação 
bilateral para a área ambiental, incluindo a poluição marinha (PORTAL DO 
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE, 2011). 
3.24. Nigéria 
 No que diz respeito à poluição marinha, uma das principais preocupações do 
país concerne à contaminação por petróleo, principalmente na região do delta do Rio 
Níger (UNEP MISSION ON NIGERIA, 2014). A ameaça iminente da produção de 
petróleo na região, iniciada ainda em 1950, fez com que o governo nigeriano 
requisitasse da parte do PNUMA uma avaliação dos impactos em forma de relatório 
já finalizado em 2012 (UNEP NEWS CENTRE, 2013). 
Estabelecido em 1999, o Ministério do Meio-Ambiente da Nigéria tem 
caminhado em suas iniciativas para conter danos ao meio-ambiente no geral. De 
	
   	
  
	
  
	
  
 
acordo com o sítio eletrônico oficial do país, a gestão da poluição do despejo de 
resíduos encontra-se entre seus principais problemas a serem enfrentados (FEDERAL 
MINISTRY OF ENVIRONMENT, 2013). 
Com relação à parcerias com os países vizinhos, em 1981 foi estabelecido entre 
os países da costa oeste da África, incluindo-se a Nigéria, a Convenção de Abidjan. 
Atualmente a convenção, além de estabelecer diretrizes para o desenvolvimento 
sustentável e apresenta iniciativas com relação à gestão dos recursos marinhos e 
costeiros, bem como, toma como exemplo os programas que protegem os diversos 
mares regionais do mundo (UNEP REGINAL SEA PROGRAM IN WESTERN AFRICA, 
1974). 
3.25. Noruega 
Na Noruega, a proteção de mares e oceanos é considerada de alta prioridade 
nacional. Em princípio, todos os poluentes para os oceanos, especialmente 
substâncias perigosas, exigem a cooperação internacional. Portanto, a Noruega 
participa plena e ativamente em todas as atividades de cooperação globais ou 
regionais relevantes para a proteção do ambiente marinho a partir de ambas as 
atividades terrestres e marítimas. (NATIONAL IMPLEMENTATION OF AGENDA 21, 
1997). 
A questão de substâncias perigosas é totalmente dirigida na política nacional. 
Afirma-se no relatório ao Parlamento que, por uma questão de princípio, todas as 
descargas de substâncias perigosas devem ser reduzidas para níveis que não são 
prejudiciais para o homem ou para o meio ambiente. As áreas marinhas da Noruega 
são ricas em recursos naturais e biodiversidade. Portanto, o governo Norueguês está 
desenvolvendo planos de gestão marinha integradas para todas as áreas marinhas 
Norueguesas. (NATIONAL IMPLEMENTATION OF AGENDA 21, 1997). 
3.26. Nova Zelândia 
Segundo o Ministério do Meio Ambiente neozelandês, o país possui uma 
grande dependência para com os mares, seja para o transporte, pesca, turismo e 
mesmo para a cultura (MINISTRY FOR THE ENVIRONMENT, [2014]). Situado no 
Pacífico, os pontos críticos de sua política externa para a região são a proteção das 
baleias, o aquecimento global e o transporte de materiais radioativos (NEW 
	
   	
  
	
  
	
  
 
ZEALAND MINISTRY OF FOREIGN AFFAIRS, [2014]). A preservação do meio 
ambiente marinho para o Estado é, portanto, uma prioridade. 
O País ratificou a III CNUDM em 1996, assim como o protocolo adicional, 
enquanto o Acordo para Implementação das Disposições da Convenção das Nações 
Unidas sobre o Direito do Mar de 10 de dezembro de 1982 sobre a Conservação e 
Ordenamento de Populações de Peixes Transazonais e de Populações de Peixes 
Altamente Migratórios foi ratificado em 2001 (UN, [2014]). Em 2000, o governo 
formulou uma “Política dos Oceanos”, deforma a garantir a manutenção do ambiente 
marinhos de forma consistente e integrada (UN, 2002b). 
O país conta com a sexta maior Zona Econômica Exclusiva (ZEEs) do mundo 
(UNESCO, [2014]) e desde 28 de Junho de 2013, possui um ato para a regulação do uso 
da sua ZEE, tendo a III CNUDM como principal fonte para a sua criação (MINISTRY 
FOR THE ENVIRONMENT, [2014]). 
A atitude pró-ambientalista do país leva aos seus interesses convergirem com 
a Austrália. Em uma atitude similar à do outro país, na reunião da CCRVM de 2013, a 
Nova Zelândia, em conjunto com os Estados Unidos, propuseram a criação de um 
reserva ambiental no Mar Ross, na região antártica, que culminou em um fracasso 
também, pela atitude do grupo encabeçado pela Rússia, cujos planos são o de ampliar 
a quantidade de pesca permitida, assim como as áreas para tal (FOLEY, 2013). 
A Nova Zelândia ocupa a 16ª posição no IPA-Yale 2014 (HSU et al., 2014). 
3.27. Paquistão 
O Paquistão se coloca de forma ativa nas questão de preservação ambiental e 
da sustentabilidade, tendo assinado vários tratados e convenções que abordem o 
tema, como a III CNUDM (WEISS & MUGAL, 2012), ratificado em 1997, assim como o 
protocolo adicional (UN, [2014]). A biodiversidade marinha está em processo de 
redução devido ao excesso na pesca (UN, 2002c), e tem sido apontada a necessidade 
de se tomar um caminho mais sustentável neste sentido (UN, 2002c). 
Também a poluição marinha é preocupante, em especial nos seus dois 
principais portos. (UN, 2002c). O possui um plano nacional voltado para a proteção do 
ambiente marinho (UN, 2002c), porém, dentre os objetivos que delineiam a política 
externa do país não se observa a importância do meio ambiente, enquanto não há 
qualquer referência à preservação ambiental e ao uso sustentável de recursos 
	
   	
  
	
  
	
  
 
(MINISTRY OF FOREIGN AFFAIRS, [2014]). O país ainda sofre com desastres naturais, 
principalmente com terremotos e mais recentemente, com enchentes geradas pelo 
derretimento de geleiras do Himalaia ligadas ao efeito estufa (WEISS & MUGAL, 
2012). 
Segundo o IPA-Yale 2014, o país ocupa a posição 148 do ranking (HSU et al., 
2014). 
3.28. Portugal 
As medidas de prevenção da poluição marinha tiveram início em Portugal no 
século XIX. Mas foi só mais tarde que se passou a proibir, nos espaços sob jurisdição 
da autoridade marítima, o despejo direto ou indireto de todo e qualquer produto 
susceptível de causar poluição. Em 1993, Portugal ratificou a International 
Convention on Oil Pollution Preparedness Response and Co-Operation4, de 1990 
(OPRC-90) (AUTORIDADE MARÍTIMA NACIONAL, 2014). 
Após vários acidentes marítimos graves, foi criado o Plano Mar Limpo 
(designação abreviada de “Plano de Emergência para o Combate à Poluição das Águas 
Marinhas, Portos, Estuários e Trechos navegáveis dos Rios, por Hidrocarbonetos e 
outras Substâncias Perigosas”), que estabelece uma organização para a ação, relativa 
ao combate à poluição marinha (AUTORIDADE MARÍTIMA NACIONAL, 2014). 
Em complemento ao Plano Mar Limpo, foram criados e aprovados os Planos de 
Intervenção Regionais. O Plano Mar Limpo e os Planos de Intervenção estão de 
acordo com as orientações da convenção de 1990 (AUTORIDADE MARÍTIMA 
NACIONAL, 2014). 
3.29. Quênia 
O Quênia é um dos signatários da Convenção de Nairóbi de 1985 para a 
proteção, gestão e desenvolvimento do ambiente marinho e costeiro da região do 
Leste Africano. Como obrigação dos signatários, está a de tomar medidas apropriadas 
em conformidade a Lei Internacional, à Convenção e seus protocolos de modo a 
prevenir, reduzir e combater a poluição marinha e costeira na região leste africana 
(NAIROBI CONVENTION, 1985). De acordo com a Convenção (1985), a exploração de 
recursos naturais deve ser realizada a melhor maneira disponível e de acordo com as 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
4	
  Convenção Internacional sobre a Poluição de Óleo: Prevenção, Resposta e Cooperação	
  
	
   	
  
	
  
	
  
 
capacidades de cada país. Além disso, todas as medidas tomadas devem, sobretudo, 
não causar poluição ao ambiente de fora da área dos países da convenção. 
De acordo com o PNUMA (2008), existe no país um programa que colabora 
para que o governo alcance e sustente um meio-ambiente saudável, promovendo 
uma boa governança e a qualidade de vida da população. O principal foco no alcance 
dos objetivos é realiza-lo através de um uso inteligente dos recursos do meio-
ambiente e um crescimento econômico sustentável. 
No que diz respeito à poluição por resíduos tóxicos, o PNUMA (2014), trabalha 
em conjunto com o ministério do meio-ambiente e recursos minerais com o intuito de 
estabelecer uma estratégia para a gestão dos resíduos sólidos no Rio Nairóbi. 
3.30 Reino Unido 
O Reino Unido ratificou em 25 de julho de 1997 a CNUDM. Em 2011 lançaram 
uma “Declaração de Política Marinha”, na qual definiram objetivos e medidas a 
serem tomadas, de forma a ter oceanos e mares limpos, biologicamente diversos, 
saudáveis, seguros e produtivos (UK MARINE POLICY STATEMENT, 2011). 
Essa nova política tem os objetivos de promover um desenvolvimento 
econômico sustentável; habilitar um avanço em uma economia de baixo carbono, de 
forma que as causas das mudanças climáticas e da acidificação dos oceanos sejam 
mitigadas e possa adaptar-se aos efeitos dos mesmos; garantir um desenvolvimento 
sustentável do ambiente marinho, o qual promova um ecossistema funcional e 
saudável, além de proteger habitats e espécies marinhas e os bens patrimoniais; e 
contribuir para os benefícios sociais da área marítima, inclusive o uso sustentável dos 
recursos marinhos para questões locais econômicas e sociais (UK MARINE POLICY 
STATEMENT, 2011). 
3.31. Rússia 
A Rússia ratificou a III CNUDM, o protocolo adicional em 1997 e o Acordo para 
Implementação das Disposições da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do 
Mar de 10 de dezembro de 1982 sobre a Conservação e Ordenamento de Populações 
de Peixes Transzonais e de Populações de Peixes Altamente Migratórios em 1997 (UN, 
[2014]). Além disso, ratificou a maior parte dos tratados envolvendo a temática 
ambiental (CURTIS, 1996), e tem se preocupado com as necessidades de se enrijecer a 
	
   	
  
	
  
	
  
 
legislação diante de alguns temas, como a poluição por derramamento de óleo (WWF, 
2013). 
Mesmo assim, o país tem tomado, na maior parte dos casos, uma atitude 
conservadora em relação ao meio ambiente, como demonstrou o caso envolvendo a 
prisão dos ativistas do Greenpeace e o posicionamento russo contra a criação de duas 
reservas marinhas na região antártica (FOYLE, 2013), ainda que as diretrizes da 
política externa russa, aprovada em fevereiro de 2013, reconheçam o meio ambiente 
como um tema que ultrapassa as fronteiras nacionais e a importância em se garantir 
um ambiente sustentável e adequado a todos, se comprometendo com tal política 
(MINISTRY OF FOREIGN AFFAIRS OF RUSSIA, 2013). Em negociações sobre o clima, 
o posicionamento russo é tido como incerto (NATURVERNFORBUNDET, [2014]). 
A Rússia ainda sofre consequências da época da Guerra Fria que 
comprometem a vida marinha. A revelação de 25000 objetos contendo lixo 
radioativo nos oceanos preocupa, ainda que o Estado tenha se comprometido a cuidar 
do problema (RIA NOVOSTI, 2011). Não obstante, a Rússia está considerando a 
construção de usinas nucleares flutuantes (KIGER, 2013). Além disso, acontaminação 
ambiental no Mar Negro fez com que o número de espécies de peixes caísse de 26 
para 5 espécies (CURTIS, 1996). O país ocupa a posição 73 no IPA-Yale 2014 (HSU et al., 
2014). 
3.32. Somália 
A Somália é um dos signatários da Convenção de Nairóbi de 1985 para a 
proteção, gestão e desenvolvimento do ambiente marinho e costeiro da região do 
Leste Africano. Como obrigação dos signatários, está a de tomar medidas apropriadas 
em conformidade a Lei Internacional, à Convenção e seus protocolos de modo a 
prevenir, reduzir e combater a poluição marinha e costeira na região leste africana 
(NAIROBI CONVENTION, 1985). De acordo com a Convenção (1985), a exploração de 
recursos naturais deve ser realizada a melhor maneira disponível e de acordo com as 
capacidades de cada país. Além disso, todas as medidas tomadas devem, sobretudo, 
não causar poluição ao ambiente de fora da área dos países da convenção. 
Em função dos conflitos no país, de acordo com o próprio UNEP (2014), o 
programa recebe continuamente pedidos para assessorar e orientar o país no 
estabelecimento da proteção ao meio-ambiente e remediação dos prejuízos já 
	
   	
  
	
  
	
  
 
causados. A Somália, devido ao caso do despejo de lixo tóxico ilegal em sua costa[1], 
sofre problemas sérios já relatados em 1987 através do Estudo sobre Mares Regionais 
realizados pelo PNUMA em cooperação com outras organizações (COASTAL AND 
MARINE ENVIRONMENTAL PROBLEMS OF SOMALIA, 1987). 
3.33. Suécia 
A Suécia irá implementar um programa de ação que visa reduzir a extensa 
poluição de efluentes ricos em nutrientes em corpos de água doce e do mar. Participa 
de um programa de investimentos nos Estados Bálticos, tendo como objetivos uma 
maior captação de água e tratamento de resíduos. Por um longo tempo, a Suécia tem 
trabalhado ativamente com várias convenções internacionais relacionadas ao 
ambiente do Mar do Norte. Esforços suecos para melhorar o ambiente marinho estão 
se concentrando em medidas para reduzir as emissões de resíduos perigosos. 
(NATIONAL IMPLEMENTATION OF AGENDA 21, 1997). 
3.34. Suíça 
Proteção dos cursos de água está inscrito na Constituição suíça. Hoje, cerca de 
metade da população e das indústrias da Suíça estão ligadas ao desperdício de água 
nas estações de tratamento. A Suíça também é um dos países signatários da 
Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. (SWISS WORLD, 2013). 
A Suíça utiliza um dos principais fornecedores de navios com tecnologias 
avançadas. Os navios são equipados da melhor forma para aperfeiçoar o 
carregamento de produtos. Tais navios possuem um sistema de vedação diferenciado 
que ajuda a minimizar o despejo de óleo nos mares. (WARTSILA, 2014). 
3.35. Tailândia 
O país foi um dos primeiros da região leste da Ásia a implementar um 
programa de industrialização (OFFICE OF ENVIRONMENTAL POLICY AND 
PLANNING, [2014]). Assim, diante do grande crescimento econômico experimentado, 
os problemas ambientais trouxeram grandes consequências sobre as águas, o solo e o 
ar (OFFICE OF ENVIRONMENTAL POLICY AND PLANNING, [2014]). Além disso, o 
país ainda sofre consequências com a perda de biodiversidade através da caça ilegal e, 
como outros países de floresta tropical, com o desflorestamento (HSU et al., 2014). No 
Índice de Performance Ambiental de 2014, o país ocupa a posição número 78, 
imediatamente abaixo do Brasil (HSU et al., 2014). Isto se relaciona ao rápido 
	
   	
  
	
  
	
  
 
crescimento que o país atingiu em anos recentes, repercutindo negativamente na 
qualidade de vida das pessoas e no uso dos recursos naturais, que tem crescido 
substancialmente em atividades como a agricultura e pesca (THE WORLD BANK, 
[2014]). 
Além das consequências do desenvolvimento econômico e da urbanização, a 
Tailândia ainda tem sofrido com grandes desastres naturais, como o tsunami que 
atingiu o país em 26 de dezembro de 2004 (UN THAILAND, [2014]). Dentre estes 
desastres, em 2011, o jornal The Guardian publicou uma matéria apontando os riscos 
de Bangkok ficar submersa até 2030 (PHILIP, 2011), caso os ritmos de degradação 
ambiental sejam mantidos. Logo, o maior cuidado com o meio ambiente torna-se algo 
ainda mais drástico para o país. 
A Tailândia somente ratificou a III CNUDM e o protocolo adicional em 2011 
(UN, [2014]). 
3.36. Turquia 
A Turquia, ao lado de Venezuela, Estados Unidos e Israel, pertence ao grupo de 
participantes que votaram contra a III CNUDM (ORAL, 2009). As principais 
motivações para tal posicionamento se referem à disputa pelo Mar Egeu com a Grécia 
(ORAL, 2009), porém, é importante ressaltar que o país tem de forma geral respeitado 
os termos da Convenção, por exemplo ao consolidar a sua ZEE no Mar Negro 
(TZIARRAS, 2012) e em relação à preservação ambiental, sendo parte em acordos 
regionais e internacionais contra poluição, além da Comissão de Monitoramento das 
Tartarugas Marinhas de 1990, para a conservação destes espécimes, assim como o 
país também busca respeitar as condutas a respeito da pesca marinha, estipuladas 
pela FAO (UN, 2002d). 
Por outro lado, o país tem sido criticado por abrandar as suas leis ambientais, e 
ampliar a exploração de importantes centros de biodiversidade (ȘEKERCIOĞLU et al., 
2011). No IPA-Yale de 2010, a Turquia se posicionava em 140º de 163 países 
(ȘEKERCIOĞLU et al., 2011). Além da alteração nas leis, os processos de urbanização, a 
construção de barragens, mineração em áreas de preservação, somados ao 
encerramento de reservas estão entre as causas (ȘEKERCIOĞLU et al., 2011). Contudo, 
segundo o novo índice, de 2014, a Turquia encontra-se na posição 66º (HSU et al., 
2014 ), indicando melhora nas condições do país. 
	
   	
  
	
  
	
  
 
3.37. Ucrânia 
A Ucrânia foi um dos países signatários da Convenção das Nações Unidas 
sobre o Direito do Mar. (UNITED NATIONS TREATY COLLECTION, 2013). 
A Ucrânia faz parte de uma pesquisa apoia a implementação da Diretiva 
Quadro Estratégia Marinha (MSFD)5 no Mediterrâneo e Mar Negro. Reforçando a 
aplicação da abordagem de gestão baseada nos ecossistemas, que considera tanto a 
dinâmica ecológica e antrópica dentro de um ecossistema. (ECOLOGIC, 2014). 
3.38. União Europeia 
O bloco de países ratificou a CNUDM em 1° de abril de 1998. Em discurso 
oficial recente (DAMANAKI, 2013), a União Europeia (UE) afirmou ter três 
preocupações e pontos principais em relação à política marítima. 
Primeiramente, é preciso ter um conhecimento mais amplo dos mares e 
oceanos. Dessa forma, a UE apoia o diálogo para pesquisas acerca dos ambientes 
marinhos com Estados Membros que tenham conhecimento na área. Buscam 
também uma iniciativa de integração dentro do bloco que ofereça conhecimento 
acerca de atividades no mar que impactem segurança, controle de fronteiras, meio 
ambiente marinho, controle de pesca e comércio (DAMANAKI, 2013). Outro ponto 
são respostas mais efetivas relacionadas a questões do mar. A EU tem trabalhado em 
estratégias de ação que são formuladas com base nos diferentes mares e nas 
características de cada região, incluindo o Ártico, o Atlântico, o Báltico, o Adriático e 
o Jônico. 
Por último, em seu discurso, a EU ressalta a importância de uma cooperação 
internacional reforçada. São desafios globais que pedem respostas globais. Portanto, 
apoiam um novo acordo dentro da CNUDM que aborde questões de conservação e 
sustentabilidade da biodiversidade marinha fora de áreas de jurisdição nacional, 
além do compartilhamento de benefícios dos recursos genéticos. 
3.39. Uruguai 
A República Oriental do Uruguai possui 660km de extensão em seu litoral, 
sendo esse pertencente ao oceano Atlântico. O país enfrenta problemas com apoluição das águas e o descarte inadequado de resíduos sólidos (PRÓ RIO URUGUAI, 
2014). 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
5	
  Marine Strategy Framework Directive.	
  
	
   	
  
	
  
	
  
 
O rio Uruguai, que corta o país, tem recebido muita atenção, devido aos altos 
índices de poluição causada, por exemplo, pela suinocultura e avicultura. Esse rio 
serve de fronteira com a Argentina, além de passar pelo território brasileiro, portanto 
deve ser zelado pelos três países. A poluição desse rio pode causar danos maiores, 
quando ele desagua no Rio da Prata, que mais tarde, desagua no Oceano Atlantico 
(PRÓ RIO URUGUAI, 2014). 
Em 2011, um projeto de lei iria analisar o Protocolo Internacional para a 
Prevenção da Poluição por Navios. Tomando assim, uma iniciativa para proteger o 
meio ambiente, em especial o marinho, que é constantemente degradado com o 
derramamento de óleo. 
3.40. Venezuela 
A República Bolivariana da Venezuela possui 2.800 km de litoral, é um pais 
localizado ao norte da America do Sul, banhado pelo Mar do Caribe (norte). O país 
enfrenta problemas relacionados à contaminação das águas. 
 Na Venezuela a autoridade marinha, INEA, tem um Plano de Contingencia 
Nacional (NCP) para combater possíveis danos causados pelo derramamento de óleo 
nos rios e na costa venezuelanos. A partir de uma divisão em zonas geográficas, a 
organização trabalha para neutralizar a poluição (INEA, [2014]). 
 
4. Estudo de Caso: Greenpeace e Rússia - Exploração de petróleo no Ártico. 
 A Organização Não-Governamental (ONG) Greenpeace tem, dentro de suas 
várias campanhas, uma que se destaca. "Salve o Ártico" é a campanha da ONG que 
pretende proteger a região do Ártico que pode ser ameaçada pela pesca, exploração 
de petróleo e pela guerra. Sendo assim, o que o Greenpeace tenta realizar em sua 
campanha é uma mobilização que alcance autoridades internacionais e transforme a 
região em um santuário global. Esse termo caracteriza áreas as quais são reservadas 
para a ciência e para a pesquisa, de forma que fica sob proteção da ONU e protegida 
de poluidores. Um exemplo de santuário global é a Antártida, onde é proibida a ação 
de indústrias, e é isso que o Greenpeace propõe fazer no Ártico (GREENPEACE, 
[2014a]). 
 O Greenpeace afirma que o Ártico é um ambiente vulnerável e único, de 
forma que explorar petróleo na região poderia ser extremamente perigoso. Se 
	
   	
  
	
  
	
  
 
houvesse um vazamento de petróleo, seus efeitos teriam poucas chances de serem 
reversíveis, além disso, 75% do gelo do Ártico já foi perdido em 30 anos. Ocorrendo 
um vazamento no Ártico seria muito difícil conter o estrago de forma eficiente e o 
petróleo poderia vazar na região, segundo estimativas, até dois anos sem parar. A 
região é considerada como alto mar, sendo, portanto, território pertencente à 
comunidade internacional. Contudo, países que se localizam no Ártico têm 
apresentado requerimentos, afirmando que a área é território deles (GREENPEACE, 
[2014a]). 
 A gigante estatal russa, Gazprom, é a principal companhia petrolífera na 
região, juntamente com a Shell. Sendo assim, em setembro de 2013, o Greenpeace 
partiu em um de seus navios, o Arctic Sunrise, para o Ártico para protestar 
pacificamente contra a exploração de petróleo naquele ambiente. O Arctic Sunrise e 
os ativistas encontravam-se em águas internacionais e alguns deles tentaram subir 
em uma plataforma de petróleo da Gazprom para exibir uma faixa de protesto. 
Porém, foram interceptados com tiros da guarda costeira russa e jatos d'água dos 
funcionários da plataforma (CAMARA, 2013). 
Fortemente armada, a guarda costeira do país ocupou o navio Arctic 
Sunrise, que navegava em águas internacionais, e prendeu toda a sua 
tripulação. Vinte e oito ativistas do Greenpeace (…) e dois jornalistas 
que cobriam o protesto foram levados à prisão, acusados 
primeiramente de pirataria, depois de vandalismo (ROSSETTI, 2013). 
 Após uma enorme mobilização, houve bastante pressão em cima do governo 
russo e do presidente Vladimir Putin, de forma que as acusações passaram a ser de 
vandalismo ao invés de pirataria. Se fossem condenados, os acusados poderiam pegar 
sete anos de prisão. Todos os 30 passaram mais de dois meses presos na Rússia sem 
perspectivas de irem para seus respectivos países durante o julgamento (CAMARA, 
2013). No dia 18 de dezembro de 2013, o parlamento russo, que já estava sob pressão 
internacional, adotou formalmente a anistia que acabou com os processos legais pelos 
quais passavam os “30 do Ártico”6. As acusações foram então retiradas e o último 
passo para voltar para seus países foi conseguir o visto de saída da Rússia 
(GREENPEACE, 2014[b]). 
 Todo esse processo causou a comoção da sociedade civil e de governos, de 
forma que os “30 do Ártico” receberam um grande apoio durante o acontecido. Um 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
6 Como ficaram conhecidos os ativistas e jornalistas presos. 
	
   	
  
	
  
	
  
 
reflexo de tudo isso ocorreu no Fórum Econômico de Davos quando foi anunciado o 
resultado do Public Eye Award, prêmio promovido pelo Greenpeace Suíça e pela 
Declaração de Berna, que elege as piores empresas em termos de ações 
socioambientais. Na votação popular, a estatal russa Gazprom recebeu a maioria dos 
votos e foi eleita devido a sua falta de transparência, segurança e respeito ao meio 
ambiente (BAMBACE, 2014). 
 
5. Glossário 
Área: o termo refere-se ao “leito do mar, os fundos marinhos, e os seus subsolos 
além dos limites da jurisdição nacional” (art. 1, 1., (1) da CNUDM de 1982) e tal como o 
alto-mar, é patrimônio comum da humanidade. A Convenção de 1982 instituiu, ainda, 
uma autoridade internacional dos fundos-marinhos, a ser integrada pelos Estados-
partes que se incube da administração da área. A exploração pode ocorrer tanto pelo 
controle da autoridade, pelos Estados ou por uma empresa subordinada à autoridade 
internacional (Rezek, 2011). 
Alto mar: região além das ZEEs dos Estados costeiros determinado como 
patrimônio comum da humanidade. Mesmo os Estados sem litoral possuem liberdade 
de navegação, de sobrevoo, de colocação de cabos e dutos submarinos, construção de 
ilhas artificiais, de pesca e de investigação marítima (REZEK, 2011). As liberdades 
estão restritas, porém, ao uso pacífico e à conservação dos recursos vivos do alto mar, 
à repressão aos tráficos de escravos e de drogas, de pirataria e de transmissões não 
autorizadas (propaganda) a partir do oceano (REZEK, 2011). 
Mar territorial: região marinha com extensão definida de 12 milhas marítimas 
a partir da linha de base (linha costeira ou litorânea na maré baixa, em geral). O 
Estado costeiro possui soberania quase total, apenas restrito pelo chamado direito de 
passagem inocente 7 (REZEK, 2011). Para Estados costeiros adjacentes ou 
confrontantes, a III CNUDM consagra o uso da equidistância8, outra regra costumeira 
do Direito Internacional, podendo os Estados definirem outras regras por meio de 
acordos (REZEK, 2011).7 Direito de passagem contínua e rápida, não podendo o Estado costeiro interferir nesta passagem (REZEK, 
2011). 
8 “... linha mediana em que todos os pontos são equidistantes dos pontos mais aproximados das linhas de base a 
partir das quais é medida a largura do mar territorial de cada um dos Estados” (PORTUGAL, 1962, art. 6º, § 1º). 
	
   	
  
	
  
	
  
 
Offshore: implantado em ambiente marinho, fora da costa. 
Plataforma continental: parte do leito marinho, adjacente à costa e que não 
excede 200 metros de profundidade, conduzindo posteriormente ao fundo marinho. 
Seu limite atual encontra-se equivalente ao da ZEE, a menos que o limiar da área dos 
fundos marinhos esteja mais distante, sendo, nesse caso, expandido até atingir a 
região de fundo marinho, caso não exceda à extensão total de 350 milhas marítimas. 
O Estado costeiro possui os mesmos direitos soberanos de exploração econômica 
garantidos na ZEE (REZEK, 2011). 
Zona contígua: faixa adjacente ao mar territorial, possui extensão máxima de 
24 milhas marítima, a contar da linha de base. O Estado costeiro possui direito de 
fiscalizar embarcações, realizar funções alfandegárias, controle de imigração, dentre 
outros (REZEK, 2011). 
Zona Econômica Exclusiva (ZEE): região marinha à qual o Estado costeiro 
possui direitos exclusivos para fins de exploração e aproveitamento, conservação e 
gestão dos recursos naturais e também é responsável pela preservação do meio 
marinho na região, investigação científica e instalação de ilhas artificiais (REZEK, 
2011). Os outros Estados possuem, no entanto, liberdade nestas regiões de qualquer 
Estado, de navegação, sobrevoo e colocação de cabos e dutos submarinos (REZEK, 
2011). 
Zona de Proteção Ecológica: ainda que o termo não possua uma definição 
específica, ele é utilizado para denominar uma área de conservação do ambiente 
marinho e de proteção da sua diversidade (EUROCEAN, [2014]). 
 
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