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POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA - AULA 6

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10/12/2021 12:43 UNINTER
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POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA
CONTEMPORÂNEA
AULA 6
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª Kauana Puglia
10/12/2021 12:43 UNINTER
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CONVERSA INICIAL
Nesta aula, trataremos do meio ambiente como tema relacionado à soberania nacional,
englobando análises sobre o espaço terrestre, marítimo, aéreo e espacial. Como veremos, fatores
como o desenvolvimento de recursos e a sustentabilidade se mostram como grandes desafios, e
questões como aquecimento global, gestão dos oceanos, considerações sobre a Antártica e o setor
espacial são áreas mais complexas para haver a cooperação e a negociação nas relações
internacionais.
TEMA 1 – AGENDA AMBIENTAL: CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Ao longo do século XX, a poluição do ar, do solo e da água e a extinção de várias espécies
animais e vegetais atingiram uma situação sombria em todos os cantos da Terra. Essa situação
levanta questões sobre o modelo de desenvolvimento econômico poluidor adotado até o momento
e enfatiza que todos os países devem agir em conjunto para lidar com a poluição ambiental global.
Neste século, o tema meio ambiente tornou-se cada vez mais importante e, gradualmente, ocupou
uma posição central na agenda dos países do mundo (Siqueira, 2001).
Assim, desde a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente em Estocolmo, de 1972,
foi observado o surgimento de uma agenda ambiental no sistema internacional. Nessa ocasião, os
debates ocorreram com base na interação de questões de desenvolvimento, sociais e ambientais, que
levaram a tópicos como propriedade comum humana e atenção ao desenvolvimento. O Relatório
Brundtland de 1987 também estabeleceu o conceito de desenvolvimento sustentável, e o PNUD
estabeleceu o conceito de desenvolvimento humano em 1990. Em 1992, a ECO-92 foi realizado no Rio
de Janeiro e a Agenda 21 foi preparada.
O conceito de desenvolvimento sustentável adotado na Agenda 21 é um conceito em
construção, e sua base permanente é o princípio de que o comportamento humano não deve
prejudicar os recursos naturais e a qualidade de vida das gerações futuras (Siqueira, 2001).
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Esses processos representam a ordem ambiental internacional que define Ribeiro (2001), ou seja,
a construção da governança ambiental. Esse processo corresponde à institucionalização de um
sistema de regras multilateral baseado em negociações entre organizações governamentais
internacionais e Estados membros para lidar com os desafios ambientais. A base para o
estabelecimento dessa ordem é um entendimento específico de que a sociedade terá um impacto em
seu espaço, o que pode ter um impacto em sua futura sobrevivência a longo prazo, mas que, apesar
das pesquisas científicas, nem sempre essas consequências foram factíveis.
No campo das mudanças climáticas, a Organização Meteorológica Mundial (WMO) realizou sua
primeira reunião em Genebra, em 1979. Nesse sentido, a discussão começa sobre o que seriam as
mudanças climáticas antropogênicas.
Quase uma década depois, um dos mecanismos mais importantes para o estudo da agenda
ambiental foi estabelecido em 1988: o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).
Desde a sua criação, o IPCC representou pesquisas sobre o possível impacto das emissões e
concentrações de gases de efeito estufa (GEE), que é a base para discutir as mudanças climáticas e o
aquecimento global.
O IPCC analisa a importância científica do aquecimento global, seu impacto na sociedade e na
economia e como resolver esse problema (Moreira, 2014). O aumento das temperaturas globais é um
processo chamado de efeito estufa e corresponde ao aumento da concentração desse gás na
atmosfera devido às emissões das atividades humanas (Moreira, 2014). Essa concentração leva ao
aquecimento global, que, por sua vez, leva a processos de mudança climática.
Moreira (2014) também afirma que, com base nas pesquisas do IPCC, o impacto nas espécies,
florestas e biodiversidade marinha pode determinar a disponibilidade de recursos hídricos, a
sobrevivência das populações e o deslocamento. Da mesma forma, os fenômenos relacionados às
mudanças climáticas incluem incêndios, tempestades e secas, mudanças bruscas de temperatura,
furacões, ondas e erosão têm maior incidência, afetando especialmente o oceano e a Antártica.
Em maio de 1992, foi estabelecida a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do
Clima (UNFCCC), a qual entrou em vigor em 1994 e, em julho de 2018, já possuía 196 signatários e
um signatário de uma organização regional, a União Europeia. Note-se que, no novo ambiente
internacional pós-Guerra Fria, a Convenção representou um salto verdadeiramente qualitativo na
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agenda ambiental. Esse marco levou a um aprofundamento do debate sobre o meio ambiente e
ampliou o seu escopo.
TEMA 2 – AQUECIMENTO GLOBAL
De acordo com pesquisas do IPCC, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas (UNFCCC) visa colocar metas aos Estados de emissões de gases de efeito estufa para
estabilizar sua concentração na atmosfera. Gamba (2015) afirma que a convenção visa reduzir o
impacto do ser humano no meio ambiente, com base no princípio de “Responsabilidades Comuns,
Porém, Diferenciadas” (CBDR), com foco em todos os aspectos do desenvolvimento sustentável. Além
disso, o princípio de CBDR acredita que os países desenvolvidos e em desenvolvimento devem ser
tratados de maneira diferenciada, pois os países desenvolvidos devem reconhecer suas
responsabilidades históricas pelo aquecimento global, bem como suas maiores capacidades de
fornecer suporte técnico e financeiro para resolver a situação (Carvalho; Azevedo; Lucero, 2015).
A partir desse período, em vista de futuras negociações ambientais, os países começaram a se
organizar de forma mais sistemática. Nesse sentido, a UNFCCC é considerada o ponto de partida das
discussões ambientais, o que levou ao estabelecimento de uma nova ordem ambiental e de
diferentes alianças entre os países para estabelecer a ordem.
Em termos de negociações, houve o estabelecimento da Conferência das Partes (COP) para
pensar metas mais específicas que os países devem alcançar no âmbito da UNFCCC. A primeira
Conferência das Partes foi realizada em Berlim, em 1995.
2.1 PROTOCOLO DE QUIOTO
Em 1997, na Terceira Conferência das Partes, o Protocolo de Quioto foi estabelecido, entrando
em vigor em 2005. Segundo Carvalho, Azevedo e Lucero (2015), o protocolo estabelece metas e
regras de monitoramento de remoção e emissão de gases de efeito estufa de maneira estrita e
obrigatória.
Com relação às metas, o Protocolo de Quioto afirma que os países industrializados devem
reduzir suas emissões totais de gases de efeito estufa em pelo menos 5,2% em relação aos níveis de
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1990. Dentro desse princípio, mecanismos de flexibilidade foram estabelecidos, incluindo o
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) (Cenamo, 2004).
A proposta do MDL é de que cada tonelada de emissão de dióxido de carbono deixada de ser
emitida pelos países em desenvolvimento possa ser comercializada no mercado mundial, o que cria
um novo apelo à redução das emissões globais. Cada país trabalhará com os principais emissores
para estabelecer metas de redução de emissão de dióxido de carbono em seu território. As empresas
que não puderem reduzir as emissões, poderão adquirir certificados de redução de emissões (CER)
nos países em desenvolvimento e usá-los para cumprir suas obrigações (Cenamo, 2004).
Além do MDL, o Protocolo de Quioto também inclui dois outros mecanismos de flexibilidade, a
saber, comércio de emissões (Emission Trade) e a implementação conjunta (IC). O comércio de
emissões determina que cada país possa negociar aparte de sua redução de emissões que exceder a
meta prometida (Cenamo, 2004).
Por sua vez, a implementação conjunta permite negociações bilaterais sobre a implementação
conjunta de projetos que reduzem as emissões de gases de efeito estufa entre os países. Por meio
dela, os países industrializados podem compensar suas emissões participando de projetos de câmbio
e redução de emissões em outro país. Portanto, isso significa a composição das emissões de gases de
efeito estufa e da transferência de créditos do país onde o projeto é implementado para o país que
emite o certificado (Cenamo, 2004). Este pode comprar créditos de carbono e, em troca, criar fundos
para projetos desenvolvidos em outros países. Os recursos financeiros obtidos serão usados para
reduzir as emissões ou remover o carbono.
2.2 ACORDO DE PARIS
Na 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do
Clima (COP21), realizada em Paris, um novo acordo foi adotado com o objetivo central de fortalecer a
capacidade global de responder às ameaças das mudanças climáticas. Assim, o Acordo de Paris é
atualmente assinado por 195 países e uma organização regional, a União Europeia.
Comprometendo-se em manter o aumento da temperatura média global abaixo de 1,5ºC,
considerando a era industrial, o Acordo de Paris introduziu uma novidade sobre o Protocolo de
Quioto. No novo acordo, foram feitas propostas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa
até 2030 com a participação de todos os países, mas não foram estabelecidas metas específicas de
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redução de emissões. Dessa forma, cada país pode definir seus objetivos. Esse mecanismo é chamado
de contribuição pretendida nacionalmente determinada (INDC) (Cenamo, 2004).
Analistas e negociadores têm diferentes interpretações desta flexibilidade do INDC. Do lado
positivo, com o apoio de países como Estados Unidos, a flexibilidade é considerada necessária para
revitalizar o processo de negociação na crise. Por outro, isso traz o risco de que os países
estabeleçam metas muito modestas para reduzir as emissões, o que tornará o processo ineficaz a
médio e longo prazo.
TEMA 3 – O MAR
Na agenda ambiental, é importante definir qual é a extensão territorial dos oceanos que está sob
controle de um determinado Estado. Conforme Machado (2015), a primeira resposta relacionada a
essa questão foi a Declaração de Truman, adotada unilateralmente pelos Estados Unidos em 1945.
Logo após a Segunda Guerra Mundial, a declaração foi emitida pelo presidente dos EUA, Harry
Truman, estabelecendo que os Estados Unidos consideram os recursos marinhos próximos à sua
plataforma continental como seu gozo exclusivo. Também é definida a fronteira da plataforma
continental, que corresponde à parte do oceano considerada território nacional. Assim, alguns países
emitiram declarações semelhantes e as Nações Unidas conduziram negociações multilaterais para
resolver esse problema.
De 1945 a 1958, as conversas foram intensas e finalmente chegaram à primeira Conferência das
Nações Unidas sobre o Direito do Mar. Segundo Machado (2015), entre precedentes multilaterais, a
Assembleia criou a Comissão de Direito Internacional das Nações Unidas (CDI) em 1947, que iniciou o
primeiro estudo sobre a codificação do Direito do Mar.
A segunda sessão, ocorrida em 1960, estabeleceu medidas mais específicas para regulamentar e
unificar as questões das Convenções de 1958, entre as quais o estabelecimento de um único limite
para todos os Estados para a definição da Plataforma Continental (PC). Embora garantam que os
países tenham o direito de usar seus recursos de PC, esses acordos não resolveram os problemas
relacionados à expansão da PC. Isso possibilitou aos países expandirem suas fronteiras, além de
afetar a maneira pela qual o desenvolvimento econômico pode ser realizado e possibilitar de
militarização do oceano.
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Esses problemas foram resolvidos na Terceira Conferência das Nações Unidas sobre o Direito do
Mar (Confidmar), de 1973 a 1982. Conforme Machado (2015), o objetivo dessa reunião de longo
prazo foi consolidar completamente o sistema oceânico. A prioridade é integrar, agregar e fortalecer
as convenções existentes. Em 1982, essas negociações produziram um documento mais abrangente:
a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM).
Machado (2015) aponta também que o Tribunal Internacional de Direito do Mar e a Autoridade
Internacional dos Fundos Marinhos foram estabelecidos. Além disso, a Organização Marítima
Internacional foi criada com o objetivo de gerenciar atividades de transporte, portos, navios, poluição
etc.
3.1 O BRASIL E AS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO MARINHAS
O Brasil enfrenta desafios cada vez mais importantes na proteção marinha. Cerca de 1.173
espécies marinhas brasileiras, por exemplo, estão listadas como ameaçadas de extinção (Haueisen et
al., 2019). À medida que a conscientização de tais problemas ecológicos aumentou, a participação do
público relacionada à vida humana e à qualidade ambiental também aumentou. Dessa forma, a
pressão dos governos sobre a formulação de políticas conservacionistas tem aumentado (Vallejo,
2003). A formação de uma rede nacional, como produto dessa conscientização ambiental, contribui
para a promoção e a expansão do número de áreas marinhas protegidas, estabelecendo, assim, um
Sistema de Unidades de Conservação (UCs). Embora esse mecanismo não seja suficiente a longo
prazo, é essencial para proteger a riqueza biológica de um país (Haueisen et al., 2019).
De acordo com a Lei n. 9.985/2000, a Unidade de Conservação pode ser definida como um
Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características
naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e
limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de
proteção. (Brasil, 2000)
O estabelecimento de grandes áreas protegidas costeiras e marinhas cobrindo diferentes
habitats é uma estratégia que visa manter a biodiversidade. Elas podem servir como reservatórios
para garantir o recrutamento e a promoção da recolonização das áreas vizinhas que estão sendo
desenvolvidas, além de poderem proporcionar a recuperação dos estoques de peixes. A UC Marinha
do Brasil inclui áreas federais, estaduais e municipais (Haueisen et al., 2019).
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A Convenção sobre Diversidade Biológica recomenda que pelo menos 10% das áreas marinhas e
costeiras sejam protegidas até 2020. Atualmente, a UC cobre 25% da área marinha brasileira, das
quais 67 são UC marítimas brasileiras (Haueisen et al., 2019).
TEMA 4 – ANTÁRTICA
A Antártica é um continente ainda visto como incorporador de capacidades econômicas pouco
avaliadas, o que faz com que seja considerado potencialmente um grande espaço de expansão
(Vieira, 2006). De acordo com Bath (2000), a Antártica sempre foi um território que esteve aberto à
conquista, de limites indefinidos, resultando em conflitos por território entre diversos Estados. Desta
forma, é necessário entender em que esses conceitos se baseiam e como os conflitos culminaram no
Tratado da Antártica, de 1959, que permitiu a liberdade de exploração científica do continente.
4.1 TRATADO DA ANTÁRTICA
Do ponto de vista territorialista, a corrida Antártica foi lançada no continente nas primeiras
décadas do século XX, e até o início da Segunda Guerra Mundial, o Reino Unido e os Estados Unidos
foram os protagonistas. Quando a Guerra Fria começou, as áreas de competição envolvendo
superpotências que reivindicaram soberania e novos participantes aumentaram. Os principais países
incluem África do Sul, Austrália, Bélgica, Estados Unidos, França, Japão e União Soviética.
Segundo Ferreira (2009), todas asreivindicações foram baseadas na premissa de que a Antártica
é res nullius, ou seja, o continente não pertence a ninguém e pode ser parcial ou totalmente
ocupado. No entanto, este não era o único conceito relacionado à Antártica: a premissa de que o
continente é res communis crescia – ou seja, o argumento de que a Antártica é um espaço comum
para todos foi ganhando força. Essa visão apoia a concepção internacionalista, que argumenta que a
Antártica não deve ser um alvo territorial, nem deve ser dividida entre países, independentemente do
desenvolvimento de seus territórios ou da proximidade de sua localização geográfica, porque a
Antártica é uma região sensível com relação aos impactos globais de sua exploração.
Sendo a visão internacionalista mais adequada para gerir a questão, a criação do Comitê Especial
para as Pesquisas Antárticas (SCAR), em 1956, representou o primeiro passo para estabelecer uma
gestão internacionalizada da Antártica, com foco na pesquisa científica.
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O segundo passo foi realizar o Ano Geofísico Internacional (AGI), em 1958, reafirmando a
importância científica da região e seus interesses comuns. A AGI abriu as portas para a negociação do
conceito de internacionalismo. Por meio da AGI, um programa de pesquisa foi estabelecido no
continente por meio de ações de 12 países que participam de atividades no local.
Desta forma, há sinais de que as posições desses Estados mudaram e se consolidaram com a
Conferência de Washington, em 1959, resultando no Tratado da Antártica e no Sistema do Tratado da
Antártica (STA). A sigla do STA refere-se ao tratado e a outros regimes que resultaram dele, formando
uma série de acordos derivados do Tratado da Antártica, que constituíam uma estrutura de regime.
Os 12 Estados signatários originais do Tratado foram: África do Sul, Argentina, Austrália, Bélgica,
Chile, Estados Unidos, França, Japão, Nova Zelândia, Noruega, Reino Unido e União Soviética. A
consolidação do conceito de internacionalização se reflete em todo o texto do tratado, mas o tema
de reivindicação de soberania é encontrado especificamente em seu art. 4º, que estipula que todos
os países concordam em suspender reivindicações territoriais no continente e em não fazer novas
demandas durante o período em que o tratado estivesse em vigência (Ferreira, 2009).
Ainda no que se refere à participação de Estados no Tratado, qualquer país-membro das Nações
Unidas pode aderir a ele. De acordo com Ferreira (2009), existem os membros consultivos (signatários
originais do Tratado e países que aderiram ao Tratado por terem comprovado a realização de
pesquisas no local) e, por fim, os membros não consultivos (países que aderiram ao Tratado, mas
ainda não alcançaram o nível de membros consultivos). Até novembro de 2015, 52 países faziam
parte dessas negociações.
Quadro 1 – Países-membros consultivos e não consultivos
Membros consultivos Membros não consultivos
Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Bulgária, Chile, China,
República Tcheca, Equador, Finlândia, França, Alemanha, Índia,
Itália, Japão, Coreia do Sul, Holanda, Nova Zelândia, Noruega,
Peru, Polônia, Rússia, África do Sul, Espanha, Suécia, Ucrânia,
Reino Unido, Estados Unidos, Uruguai.
Áustria, Belarus, Canadá, Colômbia, Cuba, Dinamarca,
Estônia, Grécia, Guatemala, Hungria, Cazaquistão,
Coreia do Norte, Malásia, Mônaco, Mongólia,
Paquistão, Papua-Nova Guiné, Portugal, Romênia,
Eslováquia, Suíça, Turquia, Venezuela.
Fonte: Ferreira, 2009.
No século XXI, o principal processo ainda é a exploração mineral na área, mas, como apontado,
isso ainda está relacionado a ideias conservacionistas. Novos desafios surgiram, como a demanda da
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região por turismo, o crescente papel de participantes como a China e disputas geopolíticas em
águas próximas (Canal Drake e Rota do Cabo).
4.2 PROGRAMA ANTÁRTICO BRASILEIRO (PROANTAR)
São as correntes oceânicas da Antártica que trazem recursos biológicos, nutrientes e oxigênio
para as águas do litoral do Brasil, fato que afeta diretamente a costa sul do país. Além disso, grande
parte do pescado brasileiro disponível sofre influência das massas de água provenientes do oceano
austral.
O entendimento da importância da Antártica para o Brasil se reflete em sua inclusão na Política
Nacional de Defesa (PND), a qual “estabelece como área de interesse prioritário o entorno estratégico
brasileiro, que inclui a América do Sul, o Atlântico Sul, os países da costa ocidental africana e a
Antártica” (Brasil, 2012). Segundo o mesmo documento, a ciência desenvolvida na Antártica é de vital
importância para o Brasil. Devido à riqueza desses recursos minerais e à importância da região para o
país, o Brasil assinou o Tratado da Antártica em 1975, mas só se tornou membro consultivo em 1983
após a criação do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) (Câmara; Melo, 2018).
O plano é um esforço conjunto do Brasil de décadas, com o objetivo de promover a pesquisa na
Antártica não apenas relacionados à gestão ambiental, mas também ao turismo, pesca, educação e
relações internacionais. Com vínculos em níveis nacional e internacional, o programa defende a
posição estratégica do país no continente antártico, por meio de pesquisas e práticas contínuas da
ciência antártica, e o respeito pela complexa rede de legislação internacional sobre coexistência
pacífica e paz (Dias, 2015).
A primeira missão oficial do Brasil em solo antártico, denominada Operação Antártica I, ocorreu
no verão de 1982-83 e recebeu reconhecimento internacional, o que permitiu que o país fosse aceito
como membro consultivo do Tratado da Antártica. Na Operação Antártica II, a principal tarefa foi o
transporte, a seleção do local e a implementação da estação brasileira (Dias, 2015).
Para implementar o plano, o Proantar foi organizado de maneira colegiada, com a participação
dos ministérios e comissões diretamente envolvidos. O programa também realiza a divisão de
trabalho em quatro áreas: logística, pela Marinha; pesquisa, pelo Ministério da Ciência, Tecnologia,
Inovações e Comunicações e CNPq; ambiental, pelo Ministério do Meio Ambiente e, política, pelo
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Ministério das Relações Exteriores. Outros Ministérios que participam são o da Educação e do
Turismo, visando a otimização dos recursos e busca de oportunidades (Dias, 2015).
TEMA 5 – ESPAÇO
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) realizou uma avaliação
do setor espacial em um relatório de 2014 intitulado Space Economy at a Glance, que reflete a
complexidade, o dilema e o potencial do setor no século XXI:
O setor do espaço global é um nicho de alta tecnologia com um sistema ecológico completo, que
emprega pelos menos 900 mil pessoas por todo o mundo […] incluindo a administração pública [...];
fornecedores diretos a esta indústria (componentes) e os serviços mais amplos do setor espacial
[...]. Mas estas estimativas não levam em conta universidades e instituições de pesquisa, que
também desempenham um papel chave em P&D, como recebedores de contratos públicos e
iniciadores da maioria das inovações do setor espacial. A aquisição e o desenvolvimento de
capacidades espaciais permanecem um objetivo estratégico altamente atrativo e o número de
países e companhias que investem em sistemas espaciais e suas aplicações abrangentes continua a
crescer. (OECD, 2014)
O relatório comprovou a complexidade e a diversidade do setor espacial. Durante a Guerra Fria,
o desenvolvimento do setor começou a ter uma densidade maior e foi modernizado e atualizado
desde então. A origem da corrida espacial, como a corrida armamentista, é um dos produtos da
competição bipolar entre os Estados Unidos e a União Soviética. No entanto, o espaço é um
ambiente que a humanidade pode compartilhar ou mesmo ser objeto de competiçãoentre nações:
áreas desconhecidas fora da Terra, sem restrições ou ocupação claras.
5.1 SETOR ESPACIAL PARA O BRASIL
A origem do Programa Espacial Brasileiro (PEB) remonta à década de 1960 e está relacionada ao
desenvolvimento de pesquisas científicas nacionais, mas o período e o investimento mais
importantes foram décadas entre 1970 e 1980, correspondentes ao regime militar. Um dos principais
objetivos do Programa Espacial Brasileiro (PEB) é obter autonomia no desenvolvimento de atividades
espaciais. O plano é estratégico: permite o monitoramento e o gerenciamento de vastos territórios
nacionais; ajuda a dominar as comunicações e a tecnologia da informação; permite a previsão
meteorológica; pode controlar o tráfego aéreo e marítimo, além de desenvolver novas tecnologias
espaciais.
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De acordo com Silva (2013), o marco oficial no nascimento do PEB ocorreu em 1961, quando o
governo liderado por Jânio Quadros estabeleceu a Comissão Nacional de Atividades Espaciais
(CNAE). O objetivo da CNAE foi o de atuar como uma agência de planejamento e orientar as políticas
do Brasil no setor espacial. O plano foi acelerado desde 1964 e, em 1965, o Centro de Lançamento da
Barreira do Inferno (CLBI) foi estabelecido em Natal.
Ainda na década de 1960, foi criado o Grupo Executivo de Trabalhos e Estudos de Projetos
Espaciais (Getepe), que cooperou com agências estrangeiras para promover programas de sondagem
meteorológica e ionosférica e formou uma equipe dedicada ao lançamento de foguetes (Silva, 2013).
O impacto geopolítico da questão sobre lançamentos é significativo e pode ser complexo. O
foguete não é apenas uma tecnologia dupla, ou seja, pode ser tanto um veículo quanto uma arma –
ele também pode ser um fator que pode transformar um centro estratégico de lançamento em um
possível rival de outros centros de nações mais desenvolvidas, igualmente participando de um
mercado lucrativo como o de voos espaciais (Antunes, 2016). Em outras palavras, ter seu próprio
veículo de lançamento num programa espacial marcado pela continuidade de suas operações
possibilita colocar a importância do centro de lançamento em uma base superior.
No final da década de 1960, a cooperação espacial internacional no campo militar era mais
evidente do que no campo civil. No setor civil, ela se concentrava em treinar especialistas no exterior
e aprender a rastrear satélites. Nas Forças Armadas, o setor girava em torno da criação, descoberta e
compartilhamento de artefatos tecnológicos. Dessa forma, em 1971, o governo brasileiro estabeleceu
o Comitê Brasileiro de Atividades Espaciais (COBAE), vinculado ao Estado-Maior das Forças Armadas
(EMFA). O EMFA assume a liderança do programa espacial, substituindo a CNAE, que foi renomeada
para Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), como um lado civil do programa.
Na década de 1990, foi introduzida pelo Decreto n. 1.332/1994 a Política Nacional de
Desenvolvimento de Atividades Espaciais, a qual inseriu o Programa Nacional de Atividades Espaciais
(PNAE) para planejamento e execução da PEB. Em 1994, também foi criada a Agência Espacial
Brasileira (AEB). Em 1996, foi estabelecido o Sistema Nacional de Desenvolvimento de Atividades
Espaciais (Sindae), que confia à AEB o papel de coordenação do trabalho dos órgãos do setor,
segundo Decreto n. 1.953/96.
Especificamente, o PEB é baseado em três pilares: os centros de lançamento, o Programa de
Satélites e o Programa de Veículos Lançadores (VLS). O Programa de Satélites inclui esforços
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nacionais e planos de cooperação. Nesse campo, o acordo entre o Brasil e a China em 1988 sobre a
construção do satélite sino-brasileiro de recursos terrestres (CBERS) é um tipo ideal de cooperação
nesse campo. O CBERS-1 foi lançado em 1999, seguido pelo CBERS-2 (2003) e CBERS-2B (2007). O
Brasil também trabalha com os Estados Unidos e com o Fórum de Diálogo Índia, Brasil e África do Sul
(Ibas) na área de projetos de cooperação. O fórum propôs uma cooperação científica e tecnológica
trilateral entre Índia, Brasil e África do Sul.
Para o Brasil, o setor espacial é uma questão de segurança e projeção de poder. A participação
sistemática em projetos do setor pode contribuir para melhorar a participação internacional do Brasil,
bem como proteger seu território e interesses. No entanto, essa é uma questão delicada, que
depende de um investimento mais claro e de um pensamento estratégico. Promover o
desenvolvimento do setor produtivo e aumentar o potencial de investimento em educação e
empregabilidade são questões-chave no século XXI, e que podem encontrar oportunidades no setor
espacial.
NA PRÁTICA
Os estudos das taxonomias sobre o meio ambiente podem ser determinantes para uma política,
estratégia ou pesquisa, além de ajudar a compreender e delimitar os aspectos do tema. Dessa forma,
considere as seguintes reflexões: do que é constituído o meio ambiente atualmente? Seu conceito
abarca somente espaços tradicionais, como a terra, o ar e a água, ou novos espaços podem ser
inseridos como sendo parte do seu entendimento?
Saiba mais
Pesquise sobre a Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei n. 6.938/81) e leia sua
matéria. Em seu art. 3°, inciso I, a lei abarca, de forma restritiva, somente a essência do
denominável meio ambiente natural: é considerado apenas o solo, a água, o ar atmosférico,
flora, fauna, ou em outras palavras, todos os elementos responsáveis pelo equilíbrio dinâmico
entre os seres vivos e o meio em que vivem.
Acesse o link a seguir para conhecer a íntegra dessa lei:
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BRASIL. Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981. Diário Oficial da União, Poder Legislativo,
Brasília, DF, 2 set. 1981. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm>.
Acesso em: 30 out. 2020.
Contudo, com o constante fluxo e compartilhamento de informação, bem como o aparecimento
de novas tecnologias na sociedade, um novo espaço pôde despontar e ser notado pelos estudiosos:
o espaço cibernético. É a partir dos anos 2000, principalmente, que o ciberespaço passa a ser visto
como um objeto de discussão política e regulatória dos Estados. Conforme Ventre (2011), como o
espaço cibernético difere de outros espaços por depender da criação artificial para existir, ele pode
facilmente transpassar os demais – o meio terrestre, aquático, aéreo e espacial. O autor explica que
existem diversos pontos de acesso ao espaço cibernético entre todos os espaços geográficos, e que,
por meio do espaço cibernético, é possível a interação entre outros espaços e a consequência em
meios físicos com base no meio virtual (Ventre, 2011). Essa configuração também pode ser afetada
pela economia e pela política mundial, fator de alteração este que evidencia o transpasse do espaço
cibernético sobre os demais. Esse aspecto dá importância ao pensamento do ciberespaço não
somente como um objeto exclusivo e limitado às ciências da computação, mas também de outras
áreas, inclusive das relações internacionais.
Portanto, embora o ciberespaço seja constituído como um ambiente criado por seres humanos,
ele se caracteriza por ter a sua ação originária em razão de mecanismos da natureza concomitante
com a posterior interferência humana. Em outras palavras, o ciberespaço pode ser pensado como o
ambiente natural em que a experiência humana o trabalha e o modifica, tornando-se um ambiente
artificial.
FINALIZANDO  
Nesta aula, pudemos analisar alguns dos tópicos mais complexos da política internacional e de
suas normas legais: a mudança climática, o aquecimento global, a gestão de território nos oceanos, a
exploração científica na Antártica e o gerenciamento do setor espacial. A agenda ambiental foi
consolidada e negociada no século XX, com o Brasil participando de muitas negociações. No mar e
na Antártica,o país se tornou a atenção do mundo, mas ainda é necessário promover o
desenvolvimento do setor espacial, bem como aumentar o potencial de investimento em educação e
empregabilidade na área.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm
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