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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Ana Paula Gonçalves de Assis – RA D76CBD-8
Indiana Luiz Miranda – RA C3360E-9
Matheus de Lima Santiago - RA D616960
ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO DO GRAFISMO INFANTIL
SÃO PAULO
2019
Ana Paula Gonçalves de Assis – RA D76CBD-8
Indiana Luiz Miranda – RA C3360E-9
Matheus de Lima Santiago - RA D616960
ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO DO GRAFISMO INFANTIL
Trabalho apresentado para a disciplina Psicologia Construtivista como atividade prática supervisionada sob a responsabilidade da Professora Dra. Tatiana Iuriko Kawasaki Nakabayashi.
SÃO PAULO
2019
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho teve como objetivo realizar uma breve análise sobre processo de desenvolvimento do grafismo de crianças entre cinco e quinze anos. Para esta análise, foram utilizados conceitos apresentados por Luquet, Lowenfeld e Piaget.
1.1. Desenvolvimento do grafismo por Luquet
Georges Henri Luquet estabeleceu quatro estágios do desenvolvimento do grafismo. O primeiro é o Realismo Fortuito que abrange crianças na faixa etária de 2 anos a 3 anos. Neste estágio, a criança rabisca sem intenção ou com algum significado, simplesmente pelo prazer da descarga motora. A princípio, os desenhos não têm muita semelhança com o seu objeto e ao concluir a criança fala o que foi feito.
O segundo estágio, denominado Realismo Falhado, contempla crianças de três a quatro anos de idade. Nessa fase, a criança não consegue pensar em ações sincronicamente, ela desenha objetos sem ligação com os outros, enfatizando que os desenhos saem de maneira exorbitante. 
No terceiro estágio, entendido como Realismo Intelectual, as crianças apresentam por volta de quatro anos até nove anos. A criança apresenta todo o conhecimento de um objeto no desenho, portanto ela pode mostrar o objeto por vários prismas, olhares e perspectivas.
E por fim o Realismo Visual de crianças entre 9 anos à 12 anos de idade, No respectivo estágio a criança exibe desenhos com uma certa similaridade com a realidade dela, porque a partir da sua realidade de vida e experiência é que ela consegue expor nos seus desenhos tudo o que sente toda a sua subjetividade, pois esta vivência da criança está cheia de significações por tudo o que ela tem passado. 
1.2. Desenvolvimento do grafismo por Lowenfeld
Segundo Viktor Lowenfeld, a criança passa por seis fases Garatuja (1 aos 4 anos) os primeiros anos de uma criança provavelmente são os mais decisivos do seu desenvolvimento, a arte pode contribuir com isso, entretanto esse primeiro rabiscar é um dos passos mais importante do seu crescimento pois mais tarde irá conduzir com a sua escrita, o fato de rabiscar dá prazer na criança pela descarga motora que ela gasta rabiscando, só com vc passar do tempo que a criança aprende a organizar e controlar os seus desenhos, ao descobrir o laço entre seus rabiscos e os movimentos que ela faz para "produzir" ela começa a perceber seus desenhos e controlar seus movimentos com o lápis. E no último instante ela passa a dar "títulos" a suas Garatujas, é um momento importante, pois mostra que a criança mudou de pensamento, sendo assim, os desenhos criam uma relação com o meio em que ela está inserida. As crianças falam o que vão fazer porém simultaneamente podem trocar de ideia no momento da "criação". (pessoal, peço que reescrevam este trecho porque está muito confuso. As frases estão jogadas, sem conexão entre elas. Façam frases curtas e sem abreviação porque, da forma como está, compromete a compreensão pelo leitor)
Na Figuração Pré-Esquemática dos (4 a 7 anos), há uma conjunção entre desenho, realidade e pensamento. Este é um momento de extrema importância para a criança no seu desenvolvimento gráfico, uma vez que ela apresenta uma ligação entre o meio em que ela está inserida e os seus desenhos. Ela tem o movimento mais controlado e conforme o tempo passa fica mais fácil de distinguir os desenhos de coisas e pessoas. Entretanto, as produções gráficas não têm exatamente uma perspectiva real das coisas os desenhos, uma vez que todos ficam espalhados pela folha. Já a partir dos seis anos de idade, os desenhos ficam mais claros de perceber. E a criança cria trabalhos baseados em suas experiências de vida. (eu reescrevi este parágrafo para vocês seguirem como modelo. Observem que eu fiz frases mais curtas e reescrevi alguns termos. Peço que façam isso para todos os trechos grifados em verde)
Figuração Esquemática (7 a 9 anos) Agora a criança tem e apresenta seus esquemas de desenhar as coisas, pessoas, objetos os animais e aquilo que estão em seu meio de convívio, a princípio os seus esquemas são puros, a criança simplesmente desenha o objeto, entretanto o jeito que a criança desenha, os esquemas puros, podem se modificar enquanto ela vai crescendo, os mesmos podem ficar cada vez mais únicos e expressivos de acordo com a criança. 
A fase da Figuração Realista de (9 a 12 anos de idade) que é a fase da turma quando a criança percebe que faz parte de uma sociedade e tem prazer em fazer trabalhos e realizar coisas junto com os seus colegas, brincar com as outras crianças, compartilhar segredos, criar laços de amizade, se conectar com crianças que tenham os mesmos gostos, ideias e até sonhos. Nessa parte o desenho tem mais similaridade com os objetos reais, também vale ressaltar que nessa fase a consciência de si está mais aflorada na criança e o seu senso crítico aliás, que a deixa desapontada quando não consegue fazer algo como gostaria no sentido da arte.
A Pseudo-Naturalista de (12 a 14 anos de idade). É caracterizada pela fase da puberdade, adolescência não podemos mais chamá-los de crianças, “inicia-se uma investigação de sua própria personalidade, tem como características o realismo, a objetividade, a profundidade, o espaço subjetivo e também o uso consciente da cor em seus traçados. ” (Piaget 1976). Nessa parte o adolescente se tem uma ideia muito crítica dos seus trabalhos artísticos, É a época da inquietação dos jovens quando as meninas começam a “aparecer” sinais do amadurecimento sexual e os meninos esperam ansiosos o aparecimento dos pelos no rosto, 
“E a última fase que é o Período da Decisão que vai dos (14 até os 17 anos de idade), A arte tornou-se, agora o produto de um esforço consciente, a arte converteu-se em algo que ele pode fazer ou pôr de lado”. (Lowenfeld; Brittain,1970 pag.337), a maioria dos jovens deixou de considerar a arte como parte de sua vida, muitos deles não sentem intimamente que o trabalho de arte seja algo essencial para suas necessidades, o jovem de quinze a dezessete anos é crítico consigo mesmo, reflexivo e fantasioso, mostra grande preocupação em suas relações na sociedade, não há dois adolescentes iguais, mas sempre tem interesses iguais. 
2. PROCEDIMENTO DE COLETA DOS DESENHOS
O primeiro desenho foi realizado na casa da Antônia de 9 anos, em um cômodo reservado e sem interferências de terceiros. Em uma conversa breve para dizer sobre o intuito do desenho, porque estamos realizando aquela tarefa.
Após foi oferecido papel, lápis e canetas coloridas para confecção desenho. Foi notado que é uma criança bem curiosa e o gosto de conversar.
O segundo desenho foi realizado por uma Maria uma adolescente de 15 anos, o qual foi a princípio orientada que o desenho seria utilizado no trabalho da faculdade. Tendo isso em vista a criança foi para o ambiente adverso da sua casa afim de evitar interferências de terceiros.
Foi oferecido papeis, lápis e canetas coloridas para confecção desenho. A adolescente não se mostrou aberta para conversas posteriores somente efetuou o questionamento se haveria necessidade de pintar o desenho e relatou que não era boa em desenhar.
3. ANÁLISE DOS DESENHOS
3.1. Desenho feito por Antônia (nome fictício)
A respeito da teoria de Georges Henri Luquet foi observado que Antônia está no Estágio do Realismo intelectualonde desenho é rico em detalhes e utilizando de transferências, não foi notado estes aspectos de variedade no desenho e transparência.
Agora na abordagem do Viktor Lowenfeld do Estágio Figuração Realista que pode dizer que nesta fase há uma autocrítica e uma reserva ao mostrar seus desenhos, observamos um desenho realista e os comentários da criança em dizer que podia estar melhor, com diferença no aspecto de exibir seu desenho pois ela estava bem à vontade para expor.
Segundo Jean William Fritz Piaget Antônia está na fase operatório concreto consegue onde consegue lidar com pensamentos abstratos, e distinguir a realidade da fantasia. Na parte cognitiva há conquistas nos processos de descentrar, conservar e reversibilidade.
3.2. Desenho feito por Maria (nome fictício)
Segundo Georges Henri Luquet filosofo francês a teoria do desenho infantil descreve que nesta etapa os jovens estão na fase do Realismo Visual apresentando autocrítica, realismo no desenho e argumentativas.
Outro filósofo que ajudou a elaborar teoria desenvolvimento infantil Viktor Lowenfeld descreveu esta fase como sexto estágio como período de decisão onde o desenho e realista e com proposito de reivindicar. Ela se mostrou bastante reservada e sem interesse em conversas posteriores e entende-se por estar fase onde sua interação e restrita a grupos que a convivam.
Comparando com a teoria do desenvolvimento cognitivo segundo Piaget, pode-se observar que a adolescente se encontra no estágio operatório formal e nessa fase que o pensamento lógico e hipotético está concluído.
4. CONCLUSÃO
Face exposto, podemos concluir com base no estudo na criança de 9 anos e na adolescente de 15 anos que ambas se encontram nas devidas fases pré-determinadas para idade correspondente de cada uma.
No primeiro estudo, através do desenho podemos observar a riqueza nas cores, o que confere com a fase que a criança vive, haja visto que ainda possui uma visão do mundo mais “perfeito”. Já com relação ao segundo estudo, podemos notar a riqueza nos detalhes, todavia, é um desenho simples sem muitas cores, o que confere com a idade da adolescente, por estar vivenciando uma etapa de mais interação com pessoas do que atividades infantis.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LOWENFELD, Viktor. A Criança e sua arte. São Paulo: Mestre Jou 1976 
LOWENFELD, Viktor. BRITTAIN, W.L. Desenvolvimento da capacidade criadora. São Paulo, Mestre JOU 1970
LUQUET, Georges - Henri. O desenho infantil. Barcelona, Porto Civilização 1969.

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