Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Eletrônica Analógica - ELE/ELT Aluno (a): Guilherme Gallo Data: 30/09/ 2019. Eletrônica Analógica - ELE/ELT NOTA: Atividade Prática e de Pesquisa INSTRUÇÕES: ❖ Esta Avaliação contém 10 (dez) questões, totalizando 10 (dez) pontos; ❖ Baixe o arquivo disponível com a Atividade de Pesquisa; ❖ Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação: o Nome / Data de entrega. ❖ As respostas devem ser digitadas abaixo de cada pergunta; ❖ Ao terminar grave o arquivo com o nome Atividade Prática; ❖ Envio o arquivo pelo sistema no local indicado; ❖ Em caso de dúvidas consulte o seu Tutor. 1. Para o circuito abaixo, determine a tensão no coletor, corrente de base, β e α. Considere que VCE = 8,267 V e VBE = 0,7 V. 2. Calcule os valores de tensão pedidos na Tabela 1, onde os valores medidos serão obtidos a partir da construção do circuito abaixo no programa EWB. Calcule também os valores de resistência de entrada, resistência de saída e o ganho de tensão para o circuito abaixo e compare com o valor experimental. O gerador deverá ter o Vpp = 0,25 e frequência de 1kHz. Eletrônica Analógica - ELE/ELT Ri = 1K,1/4W (R15) RE = 15k,1/4W (R29) RC = 8,2K,1/4W (R26) Ci = Co = 1F, 25V (C1, C2) T = Transistor BC337 ou 2N3904 (T5) Tabela 1 VALORES CALCULADOS VALORES MEDIDOS VALORES E B C E B C CC 2,9 µV 0V 1,41 µV 2,91 µV 0V 1,481 µV CA 160 µV 0V 91,2 µV 168,7 µV 0V 91,6 µV 3. Analise o circuito a seguir e complete as tabelas de acordo com o que for pedido em cada componente : a) Calcule o valor da corrente quiescente no coletor (ICQ) e a tensão quiescente (VCEQ) entre coletor e emissor e anote suas respostas na tabela 2. Rs = 1K - 1/4W (R21) R1 = 10K - 1/4W (R27) R2 = 2,2K - 1/4W (R21) RC = 3,9K - 1/4W (R23) RL = 1,5K - 1/4W (R19) C1 = 1F/16V (C1) C2 = 1F/16V (C2) CE = 470F/16v (C12) Eletrônica Analógica - ELE/ELT RE = 1,8K - 1/4W (R20) Q1 = transistor 2N3904 ou BC337 (T5) b) Calcule a anote na tabela 2, a compliance CA (variação de pico a pico do sinal) na saída e a corrente de dreno (IF) do estágio. Veja no final desta experiência, comentários sobre a corrente de dreno. c) Calcule a potência máxima dissipada pelo transistor, a potência máxima na carga sem ceifamento, a potência CC de entrada do estágio e a eficiência do estágio. Anote suas respostas teóricas na coluna correspondente da tabela 3. d) Monte, no EWB, o circuito. Reduza o sinal do gerador a zero. Use o multímetro para medir ICQ e VCEQ, e anote esses valores na tabela 2. e) Use o osciloscópio para observar a tensão na carga. Ajuste o gerador de sinal até que o ceifamento inicie em ambos os semiciclos. Deve-se observar que a forma de onda fica quadrada na parte superior e alongada na parte inferior. A causa desta distorção não linear é a grande variação de re quando o coletor se aproxima do corte e da saturação. f) Reduza o sinal do gerador até que não haja mais ceifamentos, de forma que o sinal na saída tenha a aparência de uma senóide perfeita. Meça e anote na tabela 2, a tensão CA de pico a pico. Este valor medido é uma aproximação da compliance do sinal CA de saída (pico a pico). g) Meça e anote na tabela 2 a corrente de dreno total do estágio. h) Calcule e anote os valores experimentais listados na tabela 3, usando os dados medidos e anotados na tabela 3. TABELA 2 VALORES CALCULADO EXPERIMENTAL ICQ 666 µA 666,5 µA VCEQ 15V 15V PP (compliance) IF 906 µA 906 µA TABELA 3 VALORES TEÓRICO EXPERIMENTAL PD(MAX) PL(MAX) PF 4. Calcule e posteriormente meça, no EWB, todas as correntes e tensões listadas na Tabela 4. Eletrônica Analógica - ELE/ELT RC1 = R27 = 10k RC2 = R28 = 10k RE = R29 = 15k TABELA 4 VALORES CALCULADOS VALORES MEDIDOS IB1 75 µA 75 µA IB2 0A 0A IC1 2,10µA 23,10µA IC2 400 µA -400,6 µA IE1 98µA 97,66µA IE2 876 µA -876,3 µA VE1 15V 14,39V VE2 15V 14,39V VB1 74,5mV -74,62mV VB2 0V 0V VC1 230mV 229,4mV VC2 4V 3,933V 5. Calcule os valores de tensão pedidos na Tabela 5, onde os valores medidos serão obtidos a partir da construção do circuito abaixo no programa EWB. Calcule também os valores de resistência de entrada, resistência de saída e o ganho de tensão para o circuito abaixo e compare com o valor experimental. Considere o sinal do gerador 1Vpp a uma freqüência de 10kHz. Eletrônica Analógica - ELE/ELT vi - gerador de áudio R1 = R2 - resistores de 10K, 1/4W (R27, R28) R3 - resistor de 3,9K, 1/4W (R23) RE - resistor de 4,7K, 1/4W (R24) Ci - capacitor eletrolítico de 1F, 25V (C1) Co - capacitor eletrolítico de 470F, 25V (C12) T - transistor BC337 ou 2N3904 (T5) Tabela 5 VALORES CALCULADOS VALORES MEDIDOS Tensões B E C B E C CC 0,002 µV 320mV 9,12V 0,002 µV 320,5mV 9,124V CA 605 µV 350mV 9V 366 µV 363,4mV 9,120V 6. Explique como se comportará um diodo ao ser alimentado de forma direta e reversa. Qual costuma ser a queda de tensão de um diodo ao ser alimentado de forma direta? Polarização direta: Nesse tipo de polarização o polo positivo da fonte de tensão está co- nectado ao lado P do diodo. Isso faz com que o lado positivo; torne -se ainda mais positivo, e o lado N, ainda mais negativo. As cargas elétricas conseguem atravessar a barreira de potencial existente entre o lado P e o lado N do diodo, portanto, há condução de corrente; Na polarização reversa ao atuar como isolante elétrico e como se fosse uma chave aberta no circuito, a corrente elétrica na malha em que o diodo está inserido será próxima a 0 A, ou seja , qualquer carga ou equipamento que estiver em série com o diodo retificador irá pa- rar de funcionar O diodo possui uma queda de tensão de, aproximadamente, 0,3 V (germâ- nio) e 0 ,7 V ( silício) Eletrônica Analógica - ELE/ELT 7. Desenhe e explique como se obtém a forma de onda de um retificador de meia onda e de um retificador de onda completa. OBS: Pode-se usar figuras dos retificadores para melhor explicar seu funcionamento. O retificador de meia onda consiste em um circuito para remover metade de um sinal AC (corrente alternada) de entrada, transformando-o em um sinal CC (corrente contínua). É constituído basicamente de um transformador, um diodo e uma carga. O início da retificação se dá no recebimento de um sinal AC, que passa por um transforma dor que abaixa a tensão advinda da rede. A relação entre a tensão de entrada (V1) e de sa- ída (V2) do transformador está diretamente relacionada ao número de espiras (N1 e N2) de cada um dos rolamentos do transformador (primário e secundário). Após ser transforma do, o sinal senoidal de entrada passa por um diodo (polarizado direta- mente), que permite apenas a passagem do semiciclo positivo, retificando o sinal. O retificador começa a funcionar a penas quando a tensão de entrada ultrapassa a tensão do diodo (VD), que até esse momento não conduzirá corrente, funcionando como uma chave aberta. Ao passar pelo diodo, a tensão de entrada sofre uma queda em seu valor, que varia de acordo com seu material. Para que o diodo utilizado no circuito opere corretamente, deve- se considerar a corrente máxima que o componente pode conduzir e a tensão de pico reversa ( PIV) que ele pode suportar, sem atingir a região de ruptura, sendo esta determinada pelo maior valor de ten- são, proveniente do próprio circuito, quepossa passar no diodo . A tensão de saída pode ser lida colocando-se um voltímetro em paralelo com a carga. Um retificador de onda completa ou um retificador em ponte é equivalente a dois retificado- res de meia onda voltados um de costas pro outro, com um retificador controlando o primeiro semiciclo e o outro o semiciclo alternado. Por causa do enrolamento do secundário com deri- vação central, cada circuito do diodo recebe apenas metade da tensão do secundário. O cir- cuito melhora o nível de CC a partir de uma entrada senoidal em 100%. O circuito empre- gado para realizar tal função é o que utiliza quatro diodos e uma ponte. Este circuito é também denominado de retificador de onda completa convencional. Há uma defasagem de 180º entre as tensões de saída do transformador, VA (uma das duas saídas do trafo) e VB (outra das duas saídas do trafo). As tensões VA e VB são medidas em rela- ção ao ponto C (0V). Quando A é positivo, B é negativo, a corrente sai de A passa por D1 (diodo) e por RL ( carga) e chega ao ponto C. Quando A é negativo, B é positivo, a corrente sai de B passa por D2 ( diodo ) e RL ( carga) e chega ao ponto C. Para qualquer polari- dade de A ou de B a corrente IL (corrente de alimentação da carga) circula num único sen- tido em RL e por isto, a corrente em RL é contínua. Temos somente os semiciclos positi- vos na saída. A frequência de ondulação na saída é o dobro da frequência de entrada. A ondulação na saída do circuito retificador é muito grande o que torna a tensão de saída inadequada para alimentar a maioria dos circuitos eletrônicos. É necessário fazer uma filtra- gem na tensão de saída do retificador. A filtragem nivela a forma de onda na saída do retifi- cador tornando-a próxima de uma tensão contínua pura que é a tensão da bateria ou da Eletrônica Analógica - ELE/ELT pilha. A maneira mais simples de efetuar a filtragem é ligar um capacitor de alta capacitância em paralelo com a carga RL e normalmente, utiliza- se um capacitor eletrolítico. A função do capacitor é reduzir a ondulação na saída do retificador e quanto maior for o valor deste capa- citor menor será a ondulação na saída da fonte. Sempre depois da filtragem aparece uma tensão de ripple que é o componente de corrente alternada que se sobrepõe ao valor médio da tensão de uma fonte de corrente contínua. Quanto maior a capacitância do capacitor usado na filtragem menor será essa tensão que aparece. A filtragem para o retificador de onda completa é mais eficiente do que para o retificador de meia onda. Em onda completa o capacitor será recarregado 120 vezes por segundo. O capacitor descarrega durante um tempo menor e com isto a sua tensão per- manece próxima de VP até que seja novamente recarregado. Quando a carga RL solicita uma alta corrente é necessária que o retificador seja de onda completa. O PIV (tensão de pico inversa do diodo) é de grande importância no projeto de sistemas de retificação, pois a tensão máxima nominal do diodo não deve ser ultrapassada, logo, para a configura- ção em ponte este deve ser maior ou igual à tensão máxima. entretanto, para a configuração com derivação central, o PIV deve ser no mínimo duas vezes maior que a tensão máxima, pois deve ser levado em conta a tensão do secundário e da resistência somados. 8. Monte, no EWB, o circuito abaixo e anote as tensões calculada e medidas na Tabela 6 para valor de tensão de entrada. Por fim, explique o que se pode observar na tensão de saída ao passo que a tensão de entrada vai aumentando. OBS: O diodo 1N753 tem uma tensão nominal de 6,2V. Eletrônica Analógica - ELE/ELT TABELA 6 VE Vout (calcu- lada) Vout (medida) 0V 0V 0V 2V 0V 0V 4V 0V 0V 6V 0V 0V 8V 6,2V 6,2V 10V 6,2V 6,2V 12V 6,2V 6,2V 14V 6,2V 6,2V 9. Calcule os resistores e capacitores para o oscilador ponte de Wien abaixo para as freqüências de 2kHz e 10kHz. Em seguida meça os valores obtidos através da montagem do circuito no EWB. Esse valores devem ser apresentados nas Tabelas 6 e 7. TABELA 7: Valores calculados f R1 R2 R3 R4 C1 C2 2kHz 10kHz TABELA 8: Valores medidos f Vo (pico a pico) Vo (rms) Período (ms) 2kHz 10kHz 10. Monte, no EWB, o circuito abaixo e complete a Tabela 9 para cada transistor solicitado. Por fim, Analise os valores calculados e medidos na Tabela 9 e apresente suas conclusões. Eletrônica Analógica - ELE/ELT OBS: para efeito de cálculo da corrente IC, considere a queda de tensão nos extremos do led = 1,6V. TABELA 9 CALCULADO MEDIDO TRANSISTOR IB IC VCE IB IC VCE BC337 1,41mA -14,10mA 165mV 1,428mA -14,11mA 165,3 mV BC547 1,40mA -1,70mA 12,5V 1,435mA -1,748mA 12,58V BC548 1,40mA -1,70mA 12,5V 1,435mA -1,748mA 12,58V
Compartilhar