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AD2 América 2 CEDERJ

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – CCH 
LICENCIATURA EM HISTÓRIA UNIRIO/CEDERJ 
 AD2 -2019.02 
Disciplina: História da América II 
Coordenador: Prof. Dr. Vanderlei Vazelesk Ribeiro 
 
Aluna: Heloísa Cristina Braga Santos 
Matricula: 14116090117 
Polo: Piraí 
 
 
 
Após ler as aulas 11 e 14, bem como texto complementar sobre o processo de 
Independência de Cuba*, responda as questões abaixo: 
 Questão 1 - Relacione o desenvolvimento da produção açucareira em Cuba nas 
primeiras décadas do século XIX, apoiado na escravidão e a não adesão da maior parte 
das elites cubanas ao processo de independência, que ocorria no continente hispano-
americano. (3,0 pontos) 
 A produção açucareira de Cuba no século XIX ocorria em escala mundial, essa 
produção dependia de mão de obra escrava que era utilizada em pequena e grande 
escala.Os movimentos de independência que ocorreram na América trouxeram 
agitações a colônia, no meio dessas agitações os grandes proprietários e a Coroa 
procuravam fechar acordos vantajosos a ambos. Essas elites enxergavam a 
independência como uma ameaça ao expansionismo que a atividade açucareira estava 
desempenhando, sendo assim muitas propostas sobre o processo de abolição foram 
negadas ainda que sua proposta fosse gradativa. 
 
 Questão 2- Explique a importância da incorporação dos escravos aos movimentos 
independencistas liderados por Bolívar a partir de 1815, e a dificuldade em se abolir a 
escravidão nos estados recém- independentes. (2,0 pontos) 
Os escravos, ao pegarem em armas para lutar pela liberdade, também iniciaram uma 
reformulação sociopolítica local. Diante da insuficiência de contingente de população 
branca para garantir o movimento de independência (que era um segmento minoritário), 
foi necessária a incorporação do negro escravizado ao processo de independência, 
passando a sua liberdade a ser defendida como medida de contrapartida da sua 
participação no processo. Mas a dificuldade de abolir a escravidão nestes estados 
recém-independentes residia na utilização desta mão de obra escrava, sem falar que a 
influência cubana fora decisiva para manter a escravidão na constituição de 1812 e que 
a restauração absolutista dois anos depois reforçou o tráfico. 
 
 Questão 3- Qual a posição de cubanos independencistas e do governo espanhol em 
relação à escravidão, depois de iniciada a guerra de independência em 1868? (3,0 
pontos) 
 
A partir da declaração de independência cubana feita por segmentos radicalizados, da 
parte dos independencistas verificou-se que a população branca da ilha não seria 
suficiente para garantir o sucesso do movimento. Deste modo, a chamada república em 
armas proclamada em 1869, logo declarou extinta a escravidão nos territórios que 
controlasse. Portanto, nesta visão, o fim da escravidão foi uma proposta essencialmente 
pragmática pelo bem maior que vislumbrava garantir a independência. 
 
Sob a perspectiva do governo espanhol, a reação combinou repressão e concessões, que 
contou inclusive com o apoio local dos ditos entreguistas, que defendiam a presença 
espanhola a qualquer preço e que praticavam inclusive o fuzilamento sumário 
especialmente de escravos rebeldes. E apesar de conseguir posteriormente sufocar o 
movimento, os espanhóis tiveram que se submeter à nova ordem que culminou com a 
declaração da lei Moret, que incluía o ventre livre, a lei do sexagenário, a lei dos maus 
tratos proibindo o tratamento desumano ou escravo e posteriormente abolição da 
escravatura, ainda que com o esquema de transição, chamado patronato, segundo o qual 
os antigos escravos teriam de trabalhar entre 4 e 8 anos para seus senhores. 
 
 *Texto acrescentado ao Módulo 3 – intitulado Independência de Cuba, escrito pelo 
professor Vanderlei Vazelesk Ribeiro.

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