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COLETA DE SANGUE VENOSO
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 O material coletado e conservado adequadamente torna-se de grande valor , proporcionando informações importantes para o clínico chegar a um diagnóstico. 
Uma coleta inadequada implica em custos, perda de tempo, gerando uma interpretação incompleta ou incorreta dos resultados.
 
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ALGUNS DETALHES DO PROCEDIMENTO
Identificar cada amostra com dados do paciente, sempre acompanhada de requisições com informações completas.
Acondicionar em local apropriado.
Verificar o tipo de frasco a ser utilizado, se será necessário com ou sem anticoagulante.
O ideal é o paciente estar em jejum por 12 horas, para evitar que estas amostras apresentem lipemia. A lipemia pode causar hemólise e alterar os resultados dos exames.
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variáveis como estresse e exercícios podem alterar os resultados, nestes casos deixar o paciente o mais relaxado possível para dar início a coleta.
Uso de medicamentos deverá ser informado ao laboratório.
Respeitar o volume de sangue a ser colocado nos frascos com anticoagulantes. 
Homogeneizar de forma correta e não agitar excessivamente a amostra.
Não deixar o material em temperatura ambiente por muito tempo ou em altas temperaturas ou congelar (depender do material).
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PROCEDIMENTO
Conferir a identidade do paciente através da ficha de entrada (no caso de laboratórios) ou no caso de pacientes hospitalizados a informação poderá ser checada pela pulseira de identificação ou pelo formulário médico. 
O paciente deve ser recebido de forma cortês e segura. Profissionalismo é importante para que a paciente tenha uma boa primeira impressão. Sorria, seja amigável, mas seja profissional. Falando com o paciente, dedicando atenção e explicando os procedimentos de coleta que serão realizados, ele se sentirá mais seguro e confiante, facilitando o contato e o processo em si.
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Posicionamento do braço
O braço do paciente deve ser posicionado em uma linha reta do ombro ao punho, de maneira que as veias fiquem mais acessíveis e o paciente o mais confortável possível. O cotovelo não deve estar dobrado e a palma da mão voltada para cima
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Garroteamento
 O garrote é utilizado durante a coleta de sangue para facilitar a localização das veias, tornando-as proeminentes. Deve ser colocado no braço do paciente próximo ao local da punção (4 a 5 dedos ou 10 cm acima do local de punção), sendo que o fluxo arterial não poderá ser interrompido. Não deve ser deixado no braço do paciente por mais de um minuto. Deve-se retirar ou afrouxar o garrote logo após a venipunção, pois o garroteamento prolongado pode acarretar alterações nas análises (por exemplo: cálcio). 
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 Seleção da região de punção
 A regra básica para uma punção bem sucedida é examinar cuidadosamente o braço do paciente. As características individuais de cada um poderão ser reconhecidas através de exame visual e/ou apalpação das veias. Deve-se sempre que for realizar uma venipunção, escolher as veias do braço para a mão, pois neste sentido encontram-se as veias de maior calibre e em locais menos sensíveis a dor.
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Veia mediana cubital – conecta a veia basílica a veia cefálica
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 A "ordem de coleta" recomendada, segundo a NCCLS (National Committee for Clinical Laboratory Standard), quando há necessidade de se coletar várias amostras de um mesmo paciente
1. Tubo para hemocultura (quando houver);
2. Tubo sem aditivo (soro);
3. Tubos com anticoagulantes específicos para cada análise
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Após o material estar preparado, iniciar a antissepsia
Primeiro, do centro do local de perfuração para fora, em sentido espiral e após, de baixo para cima, forçando uma vascularização local 
NUNCA toque o local da punção após antissepsia, exceto com luvas estéreis.
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 Remover a capa superior da agulha mantendo o bisel voltado para cima. Colocar o garrote.
 
 No ato da punção, com o indicador ou polegar de uma das mãos esticar a pele do paciente firmando a veia escolhida e com a outra mão, puncionar a veia com precisão e rapidez (movimento único) A agulha deve estar em um ângulo de coleta de 15º em relação ao braço do paciente.
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Erros que podem ocorrer durante a punção
Aderência do bisel na parede interna da veia.
Solução: girar suavemente a seringa , liberando o bisel e reiniciar a coleta.
 
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 Colabamento da veia 
Solução: diminuir a pressão do garrote. 
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Outras situações podem ser criadas no momento da coleta, dificultando-a:
Agulha de calibre incompatível com a veia.
Estase venosa devido a garroteamento prolongado.
Bisel voltado para baixo.
 
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 Tão logo termine a coleta, retirar o garrote e a agulha
Com uma mecha de algodão exercer pressão sobre o local da punção, sem dobrar o braço, até parar de sangrar. Uma vez estancado o sangramento aplicar uma bandagem.
A agulha deve ser descartada em recipiente próprio para materiais infecto contaminantes.
 
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H
E
M
A
T
O
M
A
S
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Soro lipêmico
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SORO E PLASMA
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 Várias dosagens bioquímicas e imunológicas podem ser realizadas no soro e no plasma 
Soro (obtido a partir de sangue sem anticoagulantes) 
Plasma (obtido de sangue com anticoagulantes). 
A única diferença analítica entre soro e plasma é que o primeiro não contém fibrinogênio, o qual foi utilizado para a formação do coágulo (fibrina).
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 Dependendo da análise o exame poderá ser realizado:
no sangue total (exemplo: Hemograma);
no plasma (exemplo: glicose, provas de coagulação) 
no soro (exemplo: bioquímicos e sorológicos). 
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CONSERVAÇÃO
 Estas amostras podem ser refrigeradas por até 3 dias ou congeladas por vários meses até a sua análise, sem que haja prejuízo no resultado dos testes. 
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 Em bioquímica sangüínea é preferível trabalhar com sangue heparinizado do que com sangue coagulado, pois facilita a manipulação e conservação, além de diminuir o risco de hemólise. 
Atualmente, alguns testes podem ser realizados com plasma de sangue com o anticoagulante EDTA. 
No caso de utilização do soro, é necessário aguardar um período de 30 a 180 minutos para a formação do coágulo e a completa obtenção do soro. 
 
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ANTICOAGULANTES
 
 Os anticoagulante são substâncias usadas para prevenir a coagulação e retardar a deterioração do sangue. A escolha do anticoagulante e da sua quantidade é importante. 
 Escolhido impropriamente interfere com as investigações bioquímicas:
Ex: EDTA potássico - na dosagem do potássio 
 Oxalato de amônio - na dosagem da uréia. 
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O excesso de anticoagulante líquido dilui o sangue interferindo nas determinações quantitativas. Alguns anticoagulantes se prestam melhor à hematologia pelas suas propriedades conservadoras da morfologia celular e dos componentes do plasma, especialmente os fatores da coagulação. 
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 Ex: EDTA -  comercializado em forma de sal di-potássio, di-sódico e tri-potássico sendo os dois últimos os mais utilizados. 
É o anticoagulante de eleição para hematologia.
1mg para 1ml de sangue ou 0,5 ml de solução a 1% para 5 ml de sangue . 
A coagulação se evita pela eliminação do cálcio do sangue. 
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 HEPARINA - inibe a formação de trombina, impedindo a conversão de fibrinogênio em fibrina. 
Não altera a morfologia e o tamanho celular. 
 É usada uma concentração de 0,2 ml de heparina saturada por cada ml de sangue.
Utilizado para dosagem de cálcio.
 
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Fluoreto de sódio - utilizado para dosagem de glicose, por evitar a glicólise
O fluoreto inibe a enzima enolase na via glicolítica evitando assim a glicólise.
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Amostras tratadas com antiglicolítico – Concentração da glicose permanece estável por 8 horas a 25°C ou 48 horas entre 2 - 8°C.
- Sem um agente glicolítico a concentração da glicose no sanguedecresce em torno de 10 mg/dL por hora a 25°C.
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 CITRATO DE SÓDIO - É o anticoagulante ideal para estudos de coagulação. 
Se utiliza a concentração de uma parte de citrato de sódio para 9 partes de sangue total. 
É imprescindível manter a relação anticoagulante/sangue para realizar as provas de coagulação. 
 Atuam quebrando o cálcio, formando um complexo com o mesmo e impedindo o processo de coagulação. 
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Tubo com gel e ativador de coágulo

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