Portfólio Biomecânica do Esporte e do Exercício

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GEDEAO JOSE E SILVA – RA 8038387 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BATATAIS / SP 
2019 
 
 
GEDEAO JOSE E SILVA – RA 8038387 
 
 
 
 
 
PORTFÓLIO DE BIOMECÂNICA DO ESPORTE E DO EXERCÍCIO 
 
 
Projeto apresentado ao Prof. Servio Antônio 
Bucioli como parte das exigências do Ciclo 1 da 
Disciplina Biomecânica do Esporte e do 
Exercício do Curso de Bacharelado em 
Educação Física à Distancia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BATATAIS /SP 
2019
 
 
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
 
Após leitura atenta dos conteúdos indicados, pudemos criar subsídios para 
análise biomecânica do movimento no esporte e no exercício. Desta forma, 
segundo nossos estudos, conhecemos três planos cardinais imaginários que 
dividem a massa do corpo em três dimensões. Sabemos que um plano é uma 
superfície bidimensional com uma orientação definida pelas coordenadas 
espaciais de três pontos distintos, que não estão todos contidos na mesma 
linha. Pode ser imaginado como uma superfície plana imaginária. Partindo 
desse princípio, sabemos que para cada plano de movimento, temos um eixo 
perpendicular a ele que possibilita a movimentação. 
 
Diante dessas afirmações, responda: 
1). Quais são os três planos de movimento, os seus respectivos eixos e quais 
são os principais movimentos que são possíveis de serem realizados para cada 
plano e eixo? Dê um exemplo prático no exercício ou no esporte de um 
movimento realizado em cada plano e eixo. 
R: 1) plano frontal ou coronal que divide o corpo em parte anterior e 
posterior, neste plano ocorrem os movimentos de Abdução (que é o movimento 
que afasta o segmento da linha média do corpo) e adução (que é o movimento 
que aproxima o segmento da linha média do corpo), neste plano também 
ocorre a Inclinação lateral. Sempre que falamos de movimento articular, 
falamos de movimento angular, e este ocorre em torno de um eixo. No caso 
dos movimentos do plano frontal o eixo é o antero posterior ou eixo Z. 
Exemplo de exercício: Alongamento do pescoço 
 
2) temos também o plano mediano que divide o corpo em lado direito e 
esquerdo. Neste plano ocorrem os movimentos de flexão e extensão. Para os 
movimentos do plano mediano, o eixo é o látero-lateral ou eixo X. 
Exemplo de exercício: com a sua mão direita, toque seu ombro esquerdo. Você 
acaba de realizar um movimento de lateralidade cruzada. Para que sua mão 
direita toque o ombro esquerdo é necessário fazer um movimento que 
atravesse essa linha que divide o corpo ao meio. 
 
3) E, finalizando, temos o plano horizontal ou transverso que divide o corpo 
em parte superior e inferior. Neste plano ocorrem os movimentos de rotação 
interna e externa (para os membros), rotação direita e esquerda (para o tronco) 
supinação e pronação (para o ante-braço) adução e abdução horizontal (para o 
ombro e quadril). O eixo para esses movimentos é o eixo longitudinal ou Y. 
Exemplo de exercício: adução e abdução horizontal do ombro usando peso de 
5 quilos, ou seja, levando o braço para frente em até 140 graus e trazendo para 
trás até 30 graus. 
 
 
Na Biomecânica, os princípios da alavanca são utilizados para visualizar o 
sistema mais complexo das forças que produzem o movimento rotatório no 
corpo. Se considerarmos os três componentes de uma alavanca, podemos 
determinar os deslocamentos dos segmentos e as forças resultantes, sendo 
estas, uma base importante para a prescrição de exercícios para a prevenção, 
uma vez que todos os movimentos do corpo ocorrem por um sistema de 
alavancas. 
Após a leitura dessas informações, responda: 
2). Descreva como são classificadas as alavancas, dando um exemplo de cada 
uma delas no exercício ou no esporte. 
Existem três tipos de alavancas: as alavancas de primeira, de segunda e 
de terceira classes, cujas classificações dependem da posição da força, do 
eixo e da resistência: 
 
Alavanca de primeira classe: também é conhecida como interfixa ou alavanca 
de equilíbrio. 
A força e a resistência estão em lados opostos ao eixo e, também podemos 
dizer, que o eixo está entre a força e a resistência. Um exemplo típico é a 
gangorra de um parque de diversões. No corpo humano, ao considerarmos a 
ação simultânea de músculos agonistas e antagonistas agindo nos lados 
opostos de uma articulação, cria-se uma alavanca de primeira classe, que, 
geralmente, age para gerar equilíbrio, como no caso dos músculos posteriores 
do pescoço mantendo o equilíbrio da cabeça. 
Exemplo de exercício: 
Movimento da cabeça sobre o atlas (1 vertebra cervical) no sentido de flexão e 
extensão do pescoço. 
 
 
 
Alavanca de segunda classe: também é conhecida como inter-resistente, ou 
alavanca de força, pois permite uma vantagem de força tal que possibilita que 
grandes pesos sejam suportados ou movidos por uma força menor. Nessa 
alavanca, a força e a resistência agem do mesmo lado, sendo que a resistência 
age entre o apoio e a força, como, por exemplo, um pé de cabra ou um 
carrinho de mão, 
Hamill e Knutzen (1999) citam que poucos são os exemplos desse tipo de 
alavanca no corpo. Um bom exemplo é quando nos apoiamos na ponta dos 
pés sendo que o apoio no solo é o eixo, o peso corporal é o peso e a ação do 
 
 
tríceps sural é a força. Como existem poucos exemplos no corpo desse tipo de 
alavanca, é seguro afirmar que os humanos não foram projetados para aplicar 
grandes forças através de sistemas de alavancas de segunda classe. 
Exemplo de exercício: 
A ação dos músculos flexores plantares do tornozelo quando uma pessoa fica 
nas pontas dos pés. 
 
 
Alavanca de terceira classe: também é conhecida como alavanca 
interpotente, ou alavanca de velocidade. Nessa alavanca, a força e a 
resistência também agem do mesmo lado, porém, desta vez, com a força 
agindo entre o apoio e a resistência. No corpo humano, como já vimos, a força 
está localizada na inserção muscular, e, geralmente, na alavanca de terceira 
classe, há uma VM>1, o que é muito comum no corpo, ou seja, o braço de 
resistência é maior que o braço de força. Um exemplo fácil de ser visualizado é 
a articulação do cotovelo, em que temos o eixo ou apoio na articulação, a força 
na inserção dos flexores do cotovelo e a resistência composta pelo peso do 
antebraço 
Na alavanca de terceira classe, há a necessidade de uma grande força para 
ganhar vantagem e vencer a resistência, alcançando, consequentemente, 
maior velocidade e movimento de maior amplitude. Esse arranjo de alavanca é 
o mais comum no corpo humano, concluindo que há uma ênfase no sistema 
musculoesquelético para maiores velocidades de movimento, ficando, em 
segundo plano, a capacidade de aplicação de grandes forças, que é a 
característica de uma alavanca de segunda classe (HAMILL; KNUTZEN, 1999). 
Exemplo de exercício: 
Bíceps durante a flexão de cotovelo, onde o ponto fixo é a articulação do 
cotovelo, a força potente é a inserção proximal do bíceps no rádio e a força 
resistente é o peso do antebraço e da mão. 
 
 
 
REFERENCIAS 
 
 
ZANELLA, C. A. B, et al. CADERNO DE CONTEUDO: Cinesiologia e 
Biomecânica. Ação Educacional Claretiana. Batatais (SP), 2015. 74/79 p. 
Disponível 
em:<https://sga.claretiano.edu.br/sav/disciplina/lWAZcOvQUPQPUlIwFIFhf/mat
erial/sge/pPsNLPQ7PuwIFJV >. Acesso em: 20 Set. 2019. 
 
LINKEDIN CORPORATION. Cinesiologia alavancas. Slide Share. 2014. Disponível 
em: < https://pt.slideshare.net/wandomam/cinesiologia-alavancas >. 
Acesso em: 21 set. 2019.