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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM CONTROLE DE QUALIDADE DO AR E DA ÁGUA EM CME Discentes: Alessandra Rego Aline Santos Larissa Forte Nataly Vasconcelos Samara Pessoa Leilane do Carmo Docente: Márcia Helena Belém/PA 2017 Os sistemas de ventilação e condicionamento do ar atuam favoravelmente no controle de infecções diminuindo o tempo de exposição aos bioaerossóis por meio de trocas de ar e diferencial de pressão. CONTROLE DE QUALIDADE DO AR CONTROLE DE QUALIDADE DO AR Na área de lavagem e descontaminação, o sistema de ventilação será realizado por exaustão com pressão negativa de forma a evitar a disseminação dos microorganismos para as demais áreas. Nas áreas de preparo, esterilização, armazenagem e distribuição serão utilizadas o sistema de ar condicionado, com pressão positiva e controle de temperatura e umidade. CONTROLE DE QUALIDADE DO AR RESOLUÇÃO - RDC Nº 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012 Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Art. 52 O sistema de climatização da área de limpeza do CME Classe II e da empresa processadora devem atender além do disposto nas normatizações pertinentes, os seguintes itens: I - Manter temperatura ambiente entre 18º e 22º C; II - Garantir vazão mínima de ar total de 18,00 m3/h/m2; III - Manter um diferencial de pressão negativo entre os ambientes adjacentes, com pressão diferencial mínima de 2,5 Pa; e IV - Prover exaustão forçada de todo ar da sala com descarga para o exterior da edificação. Parágrafo único. O ar de reposição pode ser proveniente dos ambientes vizinhos. Art. 54 O sistema de climatização da sala de preparo e esterilização do CME Classe II e da empresa processadora devem atender além do disposto nas normatizações pertinentes, os seguintes itens: I - Manter temperatura ambiente entre 20 e 24º C; II - Garantir vazão mínima de ar total de 18,00 m3/h/m2; III - Manter um diferencial de pressão positivo entre os ambientes adjacentes, com pressão diferencial mínima de 2,5 Pa. Art. 56 O sistema de climatização da sala de desinfecção química deve atender além do disposto nas normatizações pertinentes, os seguintes itens: I - Garantir vazão mínima de ar total de 18,00 m3/h/m2; II - Manter um diferencial de pressão negativo entre os ambientes adjacentes, com pressão diferencial mínima de 2,5 Pa; e III - Prover exaustão forçada de todo ar da sala com descarga para o exterior da edificação. Parágrafo único. O ar de reposição pode ser proveniente dos ambientes vizinhos, exceto da área suja. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 7256 Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS)- Requisitos para projetos e execução das instalações 7.5 Instrução de operação e manutenção segundo ABNT NBR 7256 7.5.1 Deve ser elaborado pela instaladora um manual de instruções de operação e manutenção dos sistemas contendo essencialmente: Cópia dos documentos de projeto e dos desenhos de execução, certificados ‘’como construído’’; b) Lista dos equipamentos e componentes instalados e dos certificados exigidos nesta Norma, com especificações, indicação do fabricante, modelo e outros dados pertinentes; c) instruções de instalação e manutenção dos fabricantes dos equipamentos principais; d) uma cópia do relatório final de entrega das instalações; e) instruções de operação e manutenção dos sistemas, com recomendações referentes ao tipo e à periodicidade das verificações e operações necessárias. 7.5.2 Uma cópia do manual deve ser mantida à disposição do responsável pela manutenção dos sistemas CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA “Prevenir que a água tratada para a CME seja um veículo para a entrada de contaminantes físico-químicos, orgânicos e microbiológicos no processo de desinfecção e esterilização”. OBJETIVO: CONTAMINANTES ALVO Físico-químicos: “Causadores de incrustações, corrosão e manchas” – Ferro, Manganês, Gás Carbônico, Cloro,Dureza Total, Sílica, Carbonatos, Cloretos, Turbidez.... • Orgânicos: Matéria Orgânica Natural e Sintética - Ácidos Húmicos, Ácidos Fúlvicos, THM´S... • Microbiológicos: Praticamente todos os gêneros de Bactérias, Algas, Cianobactérias... Câmara de Autoclave abastecida com água proveniente de sistema de tratamento INADEQUADO. FONTE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL E PESQUISA DE CONTAMINANTES 1 ª regra: Abastecer o sistema de tratamento com água comprovadamente potável. 2ª regra: Contratar análises (águas potáveis e tratadas) junto à laboratórios credenciados na REBLAS – ANVISA. Verificar quais são as fontes de abastecimento de água potável disponíveis no local. 3ª regra: Selecionar a fonte mais adequada e segura - Evitar misturas entre diferentes fontes de água potável 4ª regra: Analisar outros contaminantes críticos aos processos de tratamento e não incluídos nas normas de água potável • Os resultados das análises de água potável aliados às especificações da água tratada (qualidade e quantidade) são fatores vitais no dimensionamento do sistema de tratamento de água. 5ª regra: Escolher o processo de tratamento de água mais adequado de acordo com as características do processo e características específicas do usuário. Processo Desmi; Processo de Osmose reversa; Processo Híbrido. PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUA PARA CME. 17 • Investimento inicial intermediário comparado aos demais. • Custo de operação e manutenção menor (em comparação). • A qualidade da água tratada permanece estável ao longo do tempo. • Menor demanda no monitoramento e operação(em comparação). • Menor vulnerabilidade à contaminação microbiana. CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO DE OSMOSE REVERSA. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Norma brasileira n. 7256, de 29 de abril. de 2005. Tratamento de ar em estabelecimentos de assistência de saúde (EAS)- Requisitos para projeto e execução das instalações, Brasília,DF, abril 2005. BRASIL. RDC Nº 15, de 15 de mar. de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências, Brasília,DF, mar 2012.