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* * Jeane Nogueira jeanogueira@hotmail.com * PRINCIPAIS ESCOLAS HOMEOPÁTICAS UNICISMO: ÚNICO medicamento com base nos sintomas do paciente. Ex. Sepia 12CH Pingar 10 gotas diretamente na boca, 2 vezes ao dia. James Tyler Kent: altíssimas potências Ex. Phosphorus 1.000 FC (milésima potência preparada pelo aparelho de fluxo contínuo). * PLURALISMO OU ALTERNISMO Barium carbonicum 6CH, 20mL, 1 frasco Phytolacca decandra 6CH, 20mL, 1 frasco Pingar 5 gotas de cada medicamento, diretamente na boca a cada duas horas alternado–os a cada tomada. * Ex 2. Urticaria urens 6CH, 20mL, 1 frasco 5 gotas a cada hora COMPLEXISMO * Jeane Nogueira jeanogueira@hotmail.com * * Modelo Homeopático Aspecto Filosófico Aspecto Científico FORÇA VITAL Experimentação Análise patogenéticas e clínicas Hahnemann: Todo medicamento afeta a força vital * * Efeito primário ou Drogal É a modificação de maior ou menor duração provocada por toda substância na saúde do indivíduo. A essa ação, nossa força vital se esforça para opor sua própria energia. Inicia-se imediatamente após a absorção da droga. É a consequência direta(química) da droga, causando os efeitos patogenéticos. Aspecto Científico * * Efeito secundário ou Orgânico Aspecto Científico É a reação do próprio organismo ao estímulo que o altera. É a ação oposta do organismo a ação primária, faz parte da nossa força de conservação, constituindo uma atividade automática dela. Consequência da reação homeostática do organismo, capaz de proporcionar os sintomas reacionais, opostos ao primário, com finalidade de neutralizá-los. * * Método Terapêutico dos Contrários * * Hahnemann combateu, pois afirmou que, após uma pequena pausa promovida pelos medicamentos alopáticos, a doença piora. O efeito primário, promovido pela ação do medicamento paliativo, induz à manifestação de um efeito secundário do organismo semelhante à doença. O “efeito rebote” é a reação secundária de Hahnemann, tido como indesejável, sendo assim pouco estudado. MÉTODO TERAPÊUTICO DOS CONTRÁRIOS * * Exemplos de efeito rebote no tratamento farmacológico clássico Barbitúricos Indicação terapêutica: ansiedade, tensão e apreensão. Efeito rebote: ansiedade, nervosismo e inquietude Cafeína Indicação terapêutica: tratamento de cefaleias, coadjuvante da analgesia. Efeito rebote: dor de cabeça, aumento da sensibilidade ao tato ou à dor. MÉTODO TERAPÊUTICO DOS CONTRÁRIOS * * Organon da Arte de Curar parágrafo 27 * * Uma droga é capaz de provocar no homem sadio sintomas semelhantes aos que se deseja curar no doente, o organismo, por meio da reação secundária, reagirá contra a doença artificial provocada pela droga, semelhante à doença natural, eliminando-a e promovendo o equilíbrio orgânico. A ação medicamentosa antagônica tem alivio apenas temporário, agravando-se sempre após sua ação; a ação medicamentosa dos semelhantes (homeopatia) realiza uma cura duradoura e perfeita. FARMACOLOGIA DOS SEMELHANTES * * * * FARMACOLOGIA DOS SEMELHANTES Explicada pelo conceito de homeostase - tendência que os organismos vivos apresentam de manter um estado de equilíbrio interno, apesar das variações do meio ambiente externo. A força vital tem o papel de manter o equilíbrio entre os três níveis dinâmicos: físico, mental e emocional. * * Para evitar a agravação dos sintomas, são utilizados medicamentos diluídos e potencializados pela dinamização, assim são raras as agravações, a não ser em indivíduos muito susceptíveis. O medicamento dinamizado, semelhante à enfermidade potencializada, faz o efeito primário passar desapercebido, a não ser nos indivíduos suscetíveis. Desperta o efeito secundário do organismo. ENERGIA MEDICAMENTOSA * * O emprego de doses mínimas potencializadas, até mesmo na ausência de moléculas da droga original (100 -12) ocorre uma ação farmacológica de sinal contrário, a ação secundário. Opostamente ao efeito farmacológico tradicional, no qual o aumento de efeito é dado pelo aumento da dose. Difícil explicar a ação homeopática com o conhecimento cientifico atual, mas não podemos descartar a existência de um fenômeno reprodutível demonstrado por experimentos biológicos e divulgada em artigos. ENERGIA MEDICAMENTOSA * * Medicamento Homeopático Informação medicamentosa depressora/ efeito primário depressor” Reação do organismo: “efeito secundário estimulante” Cura Doente Indisposto, Sonolento e Cansado * * 2ª) Hipótese energética: a informação contida em uma substância exerce papel significante biológico capaz de gerar modificações fisiológicas, após sua interpretação pelo organismo. Fenômeno da ultradiluição homeopática: Duas linhas de pesquisa 1ª) Hipótese molecular: busca associar aos medicamentos homeopáticos alterações estruturais nas moléculas do solvente (tamanho e ângulo), empregando técnicas de ressonância magnética nuclear ou auto-organização das moléculas do solvente. Entretanto, nada conclusivo ainda. * * Lei da Farmacoterapia: “Toda excitação provoca sobre a célula, um aumento ou uma diminuição de sua função biológica em relação a atividade fraca ou forte da excitação”. Arndt : Lei Biológica Fundamental : LEI DE ARNDT E DE SCHULTZ Pequenas excitações provocam a atividade vital, despertando-a (como a vacinação); Excitações médias aumentam-na (interferências nas vias bioquícas); Excitações fortes anulam-se em parte (citostáticos); Excitações exageradas anulam-se totalmente * * Os raios X causam tumores; Esta mesma radiação em pequenas dose é utilizada em tratamentos de neoplasisa Grandes doses é contrário a pequenas doses: Atropina em doses fortes dilata a pupila Em pequenas doses contrai Digitalina em doses elevadas acelera os batimentos cardíacos Em dose fracas retrai. LEI DE ARNDT E e de SCHULTZ * * Um estímulo químico forte gera uma baixa de energia vital, um estimulo químico fraco geral alta de energia vital” Alopatia pelo uso de medicamentos químicos gera baixa de energia vital. Homeopatia os estímulos energéticos são potencializados: portanto o poder da substância não vai se encontrar na sua quantidade, mas sim na sua configuração energética, que aparece indefinidamente após sucessivas diluições e dinamizações tendendo ao infinito. Ou seja, quanto mais diluído e mais dinamizado, menor seu estímulo químico, será gerado uma maior energia vital ou inversamente, quanto maior o estimulo químico, será gerada uma menor energia vital. LEI DE ARNDT E e de SCHULTZ * * A cura procede de cima para baixo, em certos processos que abarcam a totalidade do individuo. A cura procede de dentro para fora espontaneamente em todos os pacientes. 3. Os sintomas desaparecem na mesma ordem em que surgiram, aliviando-se primeiro os órgãos mais importantes ou mais vitais após os menos importantes e finalmente mucosas e pele. 4. À medida que vão desaparecendo os últimos sintomas vão reaparecendo os mais antigos. Lei de Hering * * A lei de Hering inicialmente constatada pela homeopatia na verdade ocorre em todas as terapias energéticas, independente da fase que ela esta sendo aplicada. Os sintomas energéticos, mentais e emocionais podem ser verificados em todas as terapias energéticas. Qualquer estímulo terapêutico positivo, acessado na fase energética desencadeia grandes melhoras nos sintomas energéticos, mentais e emocionais da pessoa, resultando em: aumento do raciocínio, redução da ansiedade, irritabilidade, medos, fobias, neuroses, insatisfações, agressividade, memória, etc. Lei de Hering * * Mucosas, epiderme, vias aéreas superiores e inferiores. Mais utilizada é a oral. Os medicamentos não devem ser engolidos, mas deixados na boca para que sejam absorvidos pela mucosa bucal. Evitando influênciasdo estômago e do fígado. Não age pela droga presente e sim meio da informação que veicula. O medicamento homeopático não se acumula no organismo nem é eliminado. O medicamento homeopático pode provocar ou acelarar a eliminação de toxinas na pele, diarreia, suor e erupções diversas. VIAS DE INTRODUÇÃO E DE ELIMINAÇÃO * * A prescrição do medicamento homeopático não está relacionada à ponderabilidade da dose, mas à sua capacidade de promover o estímulo da reação do organismo, que é variável de indivíduo para indivíduo, por meio da informação correta que o simillimum veicula. A escolha da potência depende do caso clínico, apesar do simillimum atuar em todas as dinamizações, em maior ou menor profundidade. O conceito de potência alta e baixa não é padronizado internacionalmente POSOLOGIA * * 1º Passo: Buscar o simillimum por meio da correlação da totalidade dos sintomas do paciente; 2º Passo: Encontrar a potência, a frequência de administração e a dose adequada, capaz de despertar a reatividade orgânica em um nível ótimo de ação. PRESCRIÇÃO HOMEOPÁTICA Depende da doença, do doente (sua vitalidade, idade, sexo, etc.) Por isso o clínico deve acompanhar o paciente em suas reações para escolher a dinamização mais indicada para o caso. * Referências Bibliográficas 1- Hahnemann, S. Organon da Arte de Curar, 6ª edição, 1984; 2- Max Tetáu. “Samuel Hahnemann: Muito Além da Genialidade”. Ed. Organon, 2003; 3- Brasil. Farmacopéia Homeopática Brasileira, 3ed.,2011; 4- ABFH. Manual de Normas Técnicas para Farmácia Homeopática, 2005; 5- Fontes, Onley. Farmácia Homeopática, 4ed. 2013. * * * OBRIGADA! Jeane Nogueira jeanogueira@hotmail.com *
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