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Nervos da cabeça

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Introdução 
Neste presente trabalho, iremos abordar assuntos referentes aos nervos cranianos, do pescoço e vasos do membro superior. Os nervos como sendo elementos fundamentais para o funcionamento de um organismo, é de estrema importância o seu estudo. Contudo o trabalho ira descrever os nervos que compõe a cabeça e sua morfologia funcional. No que diz respeito ao nervo do pescoço, o pescoço como sendo oque liga o tronco e a cabeça, o trabalho ira descrever na íntegra os nervos nele presente. Os vasos sanguíneos como sendo factores que auxilia na passagem do sangue para diferentes regiões do corpo em de extrema importância o seu estudo. O presente trabalho ira descrer como é que o sangue flui em diferentes regiões do membro superior. 
 Objectivos do trabalho:
Geral
No final da apresentação os colegas devem ser capaz de: Conhecer a distribuição dos nervos cranianos, do pescoço, e por fim conhecer os diferentes vasos existentes no membro superior e as suas funções.
Específicos 
No final da apresentação os colegas devem ser capaz de: distinguir os nervos cranianos
No final da apresentação os colegas devem ser capaz de: estabelecer a relação existente entre os nervos da cabeça e do pescoço. 
No final da apresentação os colegas devem ser capaz de: diferenciar a artéria branquial da radial e da ulnar. 
Nervos da cabeça
Denominam-se Nervos da cabeça ou nervos cranianos, todos aqueles nervos que fazem conexão com o Encéfalo. Existem 12 pares de Nervos Cranianos, sendo o Primeiro (Olfatório) ligado ao encéfalo; o Segundo (Óptico), ligado ao Diencéfalo; ao passo que os outros dez ligam-se ao Tronco Encefálico. Numeram-se os Nervos Cranianos com algarismos Romanos de I a XII, obedecendo à ordem de sua origem aparente no Encéfalo no sentido rostrocaudal. Fazendo uma análise morfofuncional dos cranianos nervos cranianos temos:
I. Nervo Olfatório
É constituído por feixes nervosos que se originam na parte olfatória da mucosa das fossas nasais, atravessam a lâmina crivosa do osso etmóide e terminam no bulbo olfatório. É um nervo exclusivamente sensitivo, responsável pela condução dos impulsos olfatórios, sendo então classificado como Aferente Visceral Especial. Servindo a função do cheiro, esta formada por aproximadamente vinte feixes de fibras nervosas que se dirigem da área olfatória da mucosa nasal, onde situam-se os corpos celulares (os neurónios são os receptores olfatorios), e ao bulbo olfatório, situado acima de cada cavidade nasal. No bulbo olfatório, as conexões sinápticas são feitas com neurónios cujos axónios trajetam dorsalmente, como trato olfatório. 
II. Nervo Óptico
Constitui-se por feixes de fibras nervosas originadas na região da retina que penetram no crânio através do canal óptico. Os dois nervos ópticos unem-se no quiasma óptico, onde há um parcial cruzamento de suas fibras, que continuam no trato óptico até o corpo geniculado lateral. É um nervo totalmente sensitivo, classificando-se como Aferente Somático especial. Conduz os impulsos visuais, é composto por mais de um milhão de fibras nervosas, ou aproximadamente 38% de todas as fibras nervosas cranianas. 
III. Nervo Óculomotor / IV. Nervo Troclear / VI. Nervo Abducente
São Nervos responsáveis pela inervação dos músculos extrínsecos do Olho, que são os seguintes: Músculo Elevador da Pálpebra Superior, Músculo Reto Superior, Músculo Reto Inferior, Músculo Reto Lateral, Músculo Reto Medial, Músculo Oblíquo Superior, Músculo Oblíquo Inferior. Todos esses músculos são inervados pelo Nervo Óculomotor, excetuando-se o Músculo Reto Lateral (Inervado pelo Nervo Abducente) e o Músculo Oblíquo Superior (Inervado pelo nervo troclear ). As fibras destes três pares de nervos são classificados como eferentes somática.
V. Nervo Trigêmeo - Possui uma raiz Sensitiva, consideravelmente maior, e uma raiz motora, sendo então considerado um nervo misto. Os Três Ramos ou Raízes do Nervo Trigêmeo, responsáveis pela sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça, são:
V.1 – Nervo Oftálmico: Responsável pela sensibilidade da cavidade orbital e seu conteúdo. Possui três ramos terminais: nasociliar, frontal e lacrimal.
V.2 – Nervo Maxilar: Inerva e lábio superior.as partes moles compreendidas entre a pálpebra inferior, nariz 
V.3 – Nervo Mandibular: É bastante ramificado, tendo como principais ramos o Nervo Lingual, que proporciona a sensibilidade geral dos 2/3 anteriores da língua, e o Nervo Alveolar Inferior, que percorre o interior do osso Mandibular.
Estas ramificações do Nervo Trigêmeo conduzem tanto impulsos exteroceptivos (temperatura, pressão, dor, tato), como propioceptivos (originados em receptores localizados nos músculos da mastigação).
A Raiz motora deste nervo acompanha o nervo mandibular, distribuindo-se aos músculos da mastigação e classificando-se com Eferentes Viscerais Especiais.
VII. Nervo Facial
Este Nervo emerge do sulco bulbopontino através de dois componentes: uma raiz motora e uma raiz sensitiva e visceral. Após um percurso pelo meato acústico interno, o Nervo Facial emerge do Crânio pelo forame estilomastóideo, possuindo cinco componentes funcionais. Desses cinco componentes, os três mais importantes são:
VII.1 – Fibras Aferentes Viscerais Especiais: Para os Músculos Mímicos, Músculo Estilo-Hióideo, e ventre posterior do Músculo Digástrico.
VII.2 - Fibras Eferentes Viscerais Gerais: Responsáveis pela inervação pré-ganglionar das glândulas lacrimal, submandibular e sublingual.
VII.3 – Fibras Aferentes Viscerais Especiais: Recebem impulsos gustativos provenientes dos 2/3 anteriores da língua. 
 VIII. Nervo Vestíbulo-Coclear
Trata-se de um nervo exclusivamente sensitivo que ocupa, juntamente com os nervos Facial e Intermédio, o meato acústico interno. Compõe-se de uma parte vestibular e uma parte coclear, que, apesar de unidas em um tronco comum, possuem origens, funções e conexões centrais diferentes. A parte vestibular é formada por fibras sensitivas que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio vestibular, estando relacionada com a manutenção do Equilíbrio do corpo. Já a parte coclear é constituída por fibras originadas nos neurônios sensitivos do gânglio espiral, estando relacionada com a audição. As fibras desse nervo classificam-se como Aferentes Somáticas Especiais.
IX. Nervo Glossofaríngeo
É um nervo misto, formado por filamentos que se reúnem para formar o tronco do Nervo Glossofaríngeo, que sai do crânio através do forame jugular. Apresenta dois gânglios: superior(jugular) e inferior(petroso), formados por neurônios sensitivos. Seus componentes funcionais assemelham-se aos do Nervo Facial, sendo o mais importante aquele composto por fibras aferentes viscerais gerais, responsáveis pela sensibilidade geral do terço posterior da língua, faringe, úvula, tonsilas, tuba auditiva, seio e corpos carotídeos. Esse Nervo também é responsável pela inervação da glândula Parótida através de fibras eferentes viscerais gerais.
X. Nervo Vago
É o maior de todos os Nervos Cranianos, sendo misto, mas principalmente visceral. Emerge do crânio pelo forame jugular, atravessa o pescoço e o tórax, terminando no Abdome. No Seu longo trajeto o Vago dá origem a vários ramos que inervam a laringe e a faringe, entrando na formação dos plexos viscerais que promovem a inervação autônoma das vísceras torácicas e abdominais. Assim como os Nervos Facial e Glossofaríngeo, o Nervo Vago apresenta cinco componentes funcionais, dos quais destacam-se três principais:
X.1-Fibras Aferentes Viscerais Gerais: muito numerosas, conduzem impulsos aferentes originados na faringe, laringe, traquéia, esôfago, vísceras do tórax e abdome.
X.2 – Fibras Eferentes Viscerais Gerais: responsáveis pela inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais.
X.3 – Fibras Eferentes Viscerais Especiais: Inervam os músculos da faringe e da laringe. O mais importate nervo motor é o nervo laríngeo recorrente.
XI. Nervo Acessório
É um nervo formado por uma raiz craniana e uma raiz espinhal. Esta última raiz é formada por filamentosradiculares que constituem um tronco comum que penetra no crânio pelo forame magno. Este tronco une-se com os filamentos da raiz craniana e depois divide-se em um ramo interno, que acompanha o vago, e um ramo externo, que inerva os Músculos Trapézio e Esternocleidomastóideo. As fibras que se originam da raiz craniana e que se unem ao vago são de dois tipos:
XI.1 – Fibras Eferentes Viscerais Especiais: Inervam músculos da laringe através do laríngeo recorrente.
XI.2 – Fibras Eferentes Viscerais Gerais: Inervam vísceras torácicas juntamente com fibras vagais. Já as fibaras da raiz espinhal são Eferentes Viscerais Especiais
XII. Nervo Hipoglosso
É um nervo sobremaneira motor que emerge do sulco lateral anterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se unem para formar seu tronco. Distribui-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. Suas Fibras são consideradas Eferentes SomáticasJá as fibras da raiz espinhal são Eferentes Viscerais Especiais.
Nervos do pescoço 
O pescoço é uma das partes mais importantes do corpo humano, além de fazer a ligação entre o tronco e a cabeça, é também responsável por parte do sistema respiratório, contendo a tranqueia e a laringe; parte do sistema digestivo, contendo o início do esófago; e parte do metabolismo humano, já que nele que se encontra a cartilagem tiróide.
Contudo, muito além desses órgãos, o pescoço é responsável por abrigar alguns dos nervos mais importantes do corpo humano. Ao todo, o plexo cervicais, que são derivados de segmentos de medula entre o nível do forame magno e da metade da sétima vértebra cervical. Esses nervos surgem da coluna por forames intervertebrais, que se localizam na parte lateral, e cada um deles se liga a um ramo comunicante cinzento do tronco simpático. É através desse mesmo tronco simpático que recebe as fibras vasomotoras. Os ramos motores também carregam consigo algumas fibras sensitivas que conduzem impulsos proprioceptivos dos músculos do pescoço. Essas fibras não são muitas, mas fazem bastante diferença no organismo humano. 
Plexo cervical 
O plexo cervical é formado por alguns ramos ventrais dos quatro nervos cervicais superiores, inervam alguns músculos do pescoço, o diafragma e áreas da pele da cabeça, pescoço e tórax. Cada ramo ventral anastoma-se com o subsequente formando três alças de convexidade lateral (C1, C2, com C3 e com C4). Dessas três alças derivam ramos que constituem as duas partes do plexo cervical (superior e profunda).
A parte superior é constituída por fibras essencialmente sensitivas, que formam um feixe que aparece ao nível do meio da borda posterior do músculo esternocleidomastoideo, ponto em que os filetes se espalham em leque para a pele na região circunvizinha, ao pavilhão da orelha, à pele do pescoço e à região próxima à clavícula.
Os ramos superficiais formam grupos ascendentes e descendentes e as séries profundas medias e laterais.
Superficiais ascendentes: 
Nervo Occipital Menor (C2) - inerva a pele da região posterior ao pavilhão da orelha;
Nervo Auricular Magno (C2e C3) – seu ramo anterior inerva a pele da face sobre glândula parótida comunicando-se com o nervo facial; o ramo posterior inerva a pele sobre o processo mastoideo e sobre o dorso do pavilhão da orelha;
Nervo transverso do pescoço (C2 e C3) – seus ramos ascendentes sobem para a região submandibular formando um plexo com o ramo cervical do nervo facial abaixo do platisma; os ramos descendentes perfuram o platisma e são distribuídos lateralmente para a pele do pescoço, até a parte inferior do esterno.
Superfícies descendentes: 
Nervos supraclaviculares Medias (C3 e C4) – inervam a pele até a linha mediana, parte inferior da segunda costela e a articulação esternoclavicular;
Nervos supraclaviculares intermédios – inervam a pele sobre os músculos peitoral maior e deltoide ao longo do nível da segunda costela;
Ramos profundos - séries Mediais:
Ramos comunicantes com o hipoglosso, vago e simpático; os ramos musculares inervam os músculos reto lateral da cabeça (C1), reto anterior da cabeça (C1 e C2), longo da cabeça (C1, C2 e C3), longo do pescoço (C2-C4), raiz inferior da alça cervical (C2-C3), músculos infrahiodeos (com excepção do tireohideo) e nervo frénico (C3-C50, que inerva o diafragma.
Ramos profundos-séries laterais 
Os ramos profundos laterais do plexo cervical comunica-se com as raízes espinhais do nervo acessório (C2,C3,C4) no músculo esternocleidomastoideo, trígono posterior do pescoço e parte posterior do trapézio; os ramos musculares são distribuídos para o músculo esternocleidomastoideo (C2, C3, C4) e para os músculos trapézio (C2, C3), levantador da escápula (C3, C4) e escaleno médio (C3, C4). 
Vasos do membro superior
 Os Vasos sanguíneos são tubos formados por múltiplas camadas. O sangue sai do coração pelas artérias (mais expressas) e volta pelas veias (mais finas e maleáveis)
Braço
Artéria Branquial 
A artéria branquial é continuação da artéria axilar. Começa sob o músculo do peitoral e viaja pelo braço antes de se dividir em duas artérias (a artéria radial e a artéria ulnar) no cotovelo.
Antebraço 
Artéria radial
a artéria radial é um dos dois principais vasos sanguíneos que fornecem sangue ao antebraço e à mão. A artéria radial vem da artéria branquial e viaja pela frente do cotovelo. No antebraço, percorre profundamente os músculos até chegar perto do punho.
Artéria Ulnar 
A artéria ulnar é um dos dois principais vasos sanguíneos que fornecem sangue ao antebraço e à mão. A artéria ulnar vem da artéria branquial e viaja pela frente do cotovelo. No antebraço, ele percorre profundamente o músculo no bordo ulnar do antebraço. Depois de viajar pelo punho, a artéria ulnar se ramifica para formar uma rede de vasos é de sangue na mão. Um desses vasos é chamado de arco palmar superficial 
Mão
Arco palmar profundo
Este vaso, que se assemelha à forma de um arco, é chamado de arco palmar profundo. Ele também se conecta ao arco palmar superficial na maioria das pessoas.
Arco palmar superficial 
Este vaso se comunica com o arco palmar profundo e também distribui ramos importantes que fornecem sangue aos dedos. Estas são chamadas de artérias digitais comuns.
Artéria digitais comuns
As artérias digitais comuns são pequenos vasos que provem dos arcos pulmonares e fornecem sangue aos dedos. Eles são chamados de comuns porque a maioria desses vasos viaja na palma em direcção aos dedos e depois se separam para fornecerem sangue a dois dedos diferentes.
Artéria digital para polegar 
O polegar recebe o suprimento do sangue das artérias digitais para o polegar.
O maior destes é chamado de princeps pollicis artéria.
Artérias digitais próprias dos dedos 
A medida que as artérias digitais comuns viajam da palma para os dedos, elas se dividem perto dos espaços interdigitais dos dedos para se tornarem as artérias digitais próprias. Cada dedo tem duas artérias digitais apropriadas que ocorrem em ambos os lados ao longo do seu comprimento. Se um desses vasos se machucar, as variáveis conexões entre essas duas artérias digitais adequadas geralmente mantem o funcionamento do sangue para todo o dedo.
Artéria radial do dedo indicador 
Ele traz o fornecimento do sangue ao dedo indicador ao longo do lado do polegar. O outo lado (lado ulnar) do dedo indicador é fornecido por u ramo de uma artéria digital comum. 
Considerações finais 
Damos como terminado o presente trabalho, tendo concluído que os nervos da cabeça ou nervos cranianos, todos aqueles nervos que fazem conexão com o Encéfalo. Existem 12 pares de Nervos Cranianos, sendo o Primeiro (Olfatório) ligado ao encéfalo; o Segundo (Óptico), ligado ao Diencéfalo; ao passo que os outros dez ligam-se ao Tronco Encefálico. Também concluímos que O pescoço é uma das partes mais importantes do corpo humano, além de fazer a ligação entre o tronco e a cabeça, é também responsável por parte do sistema respiratório, contendo a tranqueia e a laringe; parte do sistema digestivo, contendo oinício do esófago; e parte do metabolismo humano, já que nele que se encontra a cartilagem tiróide. Os Vasos sanguíneos são tubos formados por múltiplas camadas. O sangue sai do coração pelas artérias (mais expressas) e volta pelas veias (mais finas e maleáveis).
Referencia bibliográfica 
1.GRUISSEM .w, JONES.R, 1a ed, anatomia humana,2000
2. BOIN Hugo, anatomia arterial
3.BUCO Antonio, nervos do pescoço

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