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Processos extrativos
Prof. Renan Almeida de Jesus
Processos extrativos
● os diferentes métodos extrativos oferecem diferentes produtos
finais
● utilizar a mesma planta não significa que terá o mesmo produto
● métodos extrativos tem por objetivo a retirada de um ou mais
constituintes da matéria-prima vegetal
● quando pouco seletivas denomina-se o produto final como
extrato bruto
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CCD
● cromatografia de camada delgada, importante forma rápida
para verificar padrões de compostos
● iremos ver mais detalhadamente futuramente
● utilizada para verificar se meus compostos extraídos são puros
ou tem determinada classe
● fase móvel
● fase fixa (ou estacionária)
● separação por afinidade físico-química com a fase móvel
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Fatores de influência
● solvente
● temperatura
● agitação
● granulometria
● pH
● tempo de extração
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Prensagem
● não utiliza solvente nem alterações de temperatura
● para extração de compostos líquidos
● não altera a substância
● bom método para substâncias termolábeis
● pode ser necessária uma purificação do produto obtido pelo
método
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Prensagem
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Infusão
● infusio = verter líquido dentro de um vaso sobre alguma
matéria
● geralmente uma relação entre droga/solvente de 5%
● tempo variável
● temperatura variável
● indicado para drogas de estrutura frágil (folhas finas, flores)
● na maioria das vezes não esgota o material vegetal
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Infusão
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Decocção
● decoctio = operação de ferver em um líquido a substância da
qual se quer extrair os princípios solúveis
● geralmente uma relação entre droga/solvente de 5%
● tempo variável
● temperatura de ebulição
● indicado para drogas de estrutura mais rígida, como caules e
raízes
● na maioria das vezes não esgota o material vegetal
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Decocção
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Maceração
● existem diversos tipos
○ maceração simples
○ maceração dinâmica
○ remaceração ou
maceração com
renovação de
solvente
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Maceração simples
● maceratio = submeter um corpo sólido à ação de um líquido
● consiste no simples contato de um solvente líquido com a
droga vegetal
● tempo variável, mas prolongado, por isso não se deve utilizar
água como veículo extrator
● temperatura geralmente ambiente
● sem reposição do veículo extrator
● não esgota o material vegetal
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Maceração simples
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Maceração 
● Variações:
● Digestão: maceração com aquecimento brando, auxilia na
extração de alguns compostos, mas pode danificar compostos
termolábeis
● Maceração dinâmica: com agitação constante
● Remaceração ou maceração com renovação de solvente:
quando se quer esgotar a droga vegetal
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Percolação ou Lixiviação
● per: através
● colare: coar
● passagem do líquido extrator sobre a droga pulverizada
acondicionada no interior de um recipiente cônico, chamado de
percolador
● temperatura ambiente
● se bem planejado se mostra eficiente e esgota a matéria-prima
vegetal
● gasto grande de solvente
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Percolação ou Lixiviação
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Percolação ou Lixiviação
● droga pulverizada entre 1 e 3 mm (pulverizações menores que
essa aumentam a chance de diminuir a velocidade da
percolação)
● empacotamento de aproximadamente 5:1 (solvente:droga
vegetal)
● adição de pesos para não ocorrer flutuação da droga
● colocação lenta do solvente até o completo volume do
percolador
● solvente colocado continuamente, não pode secar a droga
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Percolação ou Lixiviação
● Velocidade do fluxo pode ser:
○ lenta (0,5 a 1 mL/min/kg)
○ moderada (1 a 2 mL/min/kg)
○ rápida (2 a 5 mL/min/kg)
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Turbilhonamento
● chamado também de turbólise ou turboextração
● liquidificador de aço inoxidável (5.000 a 20.000 rpm)
● a redução drástica do tamanho da partícula e o consequente
rompimento das células favorece a rápida dissolução das
substâncias ativas
● pequeno tempo de extração e quase esgotamento da droga
vegetal
● não indicado para drogas vegetais de elevada dureza, como
cascas e raízes
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Turbilhonamento
● apresenta a desvantagem de
aquecimento durante o funcionamento
do equipamento
● difícil separação da solução extrativa por
filtração
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Destilação
● a droga vegetal é misturada com algum solvente líquido e
submetido a aquecimento
● a separação ocorre por diferença de volatilidade
● método simples
● desvantagem na extração de compostos termolábeis
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Destilação
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Fluido supercrítico
● utiliza gases inertes para extração
● compressão supercrítica até liquefação do gás
● o mais comum é utilizar CO2
● esgota o material vegetal
● extração mais próxima do que a droga apresenta, pois
consegue esgotar o material vegetal em baixa temperatura
● extração de substâncias indesejáveis, como ceras e gorduras
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Fluido supercrítico
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Fatores a serem analisados
● diversos fatores presentes nas drogas vegetais, além das
características de metabolismo referentes à fatores bióticos e
abióticos, devem ser levados em consideração
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Umidade
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Contaminação
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● contaminação
microbiológica
● contaminação química
● presença de outras
espécies
Secagem
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● o tipo de secagem utilizado pode alterar o produto final e o
rendimento de alguns metabólitos
Condições % H2O Cinarina Ácido Cafeico Flavonoides
Estabilizada 
em laboratório
86,1 0,50 0,12 +++
Estufa 25 ºC 11,0 0,44 0,12 ++
Estufa 40 ºC 9,6 0,42 0,16 ++
Estufa 60 ºC 9,2 0,22 0,18 +
Secagem
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● as determinações de como se calculam a quantidade de água
da amostra estão descritas na farmacopeia
● quintuplicata
● secagem a temperatura ambiente ou em estufa a 105 ºC
● até atingir peso constante
● calcular a porcentagem de água perdida
Armazenamento
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● o ideal é que as drogas vegetais não fiquem armazenadas por
períodos maiores que 1 ano, principalmente as aromáticas
● com armazenamento adequado consegue-se manter
teoricamente as características da droga por períodos maiores
● se atentar para:
○ umidade
○ luz
○ variações de temperatura
Armazenamento
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● o ideal é que as drogas vegetais não fiquem armazenadas por
períodos maiores que 1 ano, principalmente as aromáticas
● com armazenamento adequado consegue-se manter
teoricamente as características da droga por períodos maiores
● se atentar para:
○ umidade
○ luz
○ variações de temperatura
Ciclo Biológico
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Padrões farmacopeicos - Extrato
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● preparação de consistência líquida, sólida ou semi-sólida,
obtida a partir de material animal ou vegetal
Padrões farmacopeicos - Extrato
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● extratos aquosos devem ser utilizados em um curto prazo pelo
desenvolvimento microbiano
● o material utilizado na preparação de extratos pode sofrertratamento preliminar, tais como inativação de enzimas,
moagem ou desengorduramento
● é preparado por percolação, maceração ou outro método
adequado e validado, utilizando como solvente álcool etílico,
água ou outro solvente adequado
Padrões farmacopeicos -
Extratos fluidos
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● preparações líquidas, geralmente
hidroalcoólicas
● 2 ml de extrato contém os
constituintes ativos correspondentes
a aproximadamente 1 g da droga
● 50%
Padrões farmacopeicos - Extrato bruto
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● preparações sólidas ou semi-sólidas
● retirada total ou quase total do solvente, restando quase a
totalidade de material vegetal
Padrões farmacopeicos - Tinturas
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● soluções extrativas
alcoólicas ou
hidroalcoólicas
● 10 ml de tintura devem
corresponder aos
componentes solúveis de
1 g de droga vegetal
● 10%
Purificação
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● o processo de extração pode gerar resíduos ou materiais em
suspensão, que devem ser retirados
● decantação
● centrifugação
● filtração
Retirada do solvente
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● evaporação ou
equipamentos com pressão
reduzida
Retirada do solvente
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● quando o solvente for água, pode-se utilizar o liofilizador
● outros solventes queimam a bomba do equipamento
Classificação dos extratos
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● após a retirada do solvente, os extratos são classificados em:
● seco
○ umidade de 5 a 10%
● firme ou semi-sólido
○ umidade de 10 a 15%
● mole
○ umidade de 15 a 20%
● líquido
○ umidade acima de 20%

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