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Profª: Cristina Márcia B. de Castro 
ANÁLISE DE 
MERCADOS 
Aula 
25/03/2013 
crismbc@gmail.com.br 
MICROECONOMIA 
(ANE 040) 
Microeconomia 2 
MODELO DE COURNOT 
• EXEMPLO: 
CURVA DE DEMANDA DE MERCADO: 
𝑷 = 𝟑𝟎 − 𝑸 
PRODUÇÃO TOTAL: 
𝑸 = 𝑸𝟏 + 𝑸𝟐 
Suponha que ambas as empresas tenham CMg igual a zero: 
𝑪𝑴𝒈𝟏 = 𝑪𝑴𝒈𝟐 = 𝟎 
EMPRESA 1: 
• Receita total: 𝑹𝑻𝟏 = 𝑷𝑸𝟏 = 𝟑𝟎 − 𝑸 𝑸𝟏 = 𝟑𝟎𝑸𝟏 − 𝑸𝟏
𝟐 − 𝑸𝟐 𝑸𝟏 
• Receita Marginal: 𝑹𝑴𝒈𝟏 = 𝟑𝟎 − 𝟐𝑸𝟏 − 𝑸𝟐 
• Maximizando lucros: 𝑹𝑴𝒈𝟏 = 𝑪𝑴𝒈𝟏 
𝟑𝟎 − 𝟐𝑸𝟏 − 𝑸𝟐 = 𝟎 
𝑸𝟏 = 𝟏𝟓 −
𝟏
𝟐
𝑸𝟐 
CURVA DE REAÇÃO DA 
EMPRESA 1 
Microeconomia 3 
MODELO DE COURNOT 
• EXEMPLO: 
EMPRESA 2: 
• Da mesma forma: 𝑸𝟐 = 𝟏𝟓 −
𝟏
𝟐
𝑸𝟏 
CURVA DE REAÇÃO DA 
EMPRESA 2 
- SUBSTITUINDO 𝑸𝟐 EM 𝑸𝟏: 𝑸𝟏 = 𝑸𝟐 = 𝟏𝟎 
EQUILÍBRIO DE COURNOT 
Então: 
𝑸 = 𝑸𝟏 + 𝑸𝟐 = 𝟐𝟎 • Qde total produzida: 
𝑷 = 𝟑𝟎 − 𝑸 = 𝟏𝟎 • Preço de equilíbrio no mercado: 
• Lucro de cada empresa: 𝑳 = 𝟏𝟎𝟎 
(𝑸𝟏= 𝑸𝟐 = 𝟏𝟎) 
Microeconomia 4 
MODELO DE COURNOT 
• EXEMPLO: Suponha que as empresas possam agir em coalizão. 
𝑹𝑻 = 𝟑𝟎𝑸 − 𝑸𝟐 
Receita marginal: 
𝑹𝑴𝒈 = 𝟑𝟎 − 𝟐𝑸 
Qde produzida que 
maximiza o lucro total: 
𝑸𝟏 + 𝑸𝟐 = 𝟏𝟓 
(qualquer combinação) = 
CURVA DE COALIZÃO 
As empresas passam a buscar o nível de 
produção que maximiza o lucro total e em 
seguida repartiriam o lucro igualmente. 
Calcula-se a RMg para a qde total (Q) e 
iguala a RMg com o CMg que neste 
exemplo é zero. 
Receita total: 𝑹𝑻 = 𝑷𝑸 = 𝟑𝟎 − 𝑸 𝑸 
(𝑸𝟏= 𝑸𝟐 = 𝟏𝟎) 
(𝑸𝟏+𝑸𝟐 = 𝟏𝟓) 
Microeconomia 5 
MODELO DE COURNOT 
(𝑸𝟏= 𝑸𝟐 = 𝟏𝟎) 
(𝑸𝟏+𝑸𝟐 = 𝟏𝟓) 
NA COALIZÃO: 
Como as empresas agem em acordo, 
ambas produzem menos, mas 
recebem lucros mais altos, pois 
podem cobrar preços mais altos. 
 As duas empresas dividem os lucros 
em partes iguais e cada uma produz 
metade da qde total produzida. 
𝑸𝟏 = 𝑸𝟐 = 𝟕, 𝟓 
NÍVEL DE PRODUÇÃO COMPETITIVO: 
• P=CMg; 
• Lucro zero; 
• 𝑸𝟏 = 𝑸𝟐 = 𝟏𝟓 
O equilíbrio de Cournot é 
bem melhor do que a 
competição perfeita, mas não 
é tão bom quanto o resultado 
da coalizão. 
Microeconomia 6 
MODELO DE STACKELBERG 
VANTAGEM EM SER O PRIMEIRO 
Modelo de oligopólio no qual uma empresa determina o nível de 
produção antes que outras empresas o façam. 
Considere que: 
• 𝑪𝑴𝒈𝟏 = 𝑪𝑴𝒈𝟐 = 𝟎 
𝑷 = 𝟑𝟎 − 𝑸 𝑸 = 𝑸𝟏 + 𝑸𝟐 • Curva de demanda: 
Suponha que a Empresa 1 seja a primeira em determinar o volume de 
produção e somente depois a Empresa 2 decide o quanto irá produzir. 
A Empresa 2 considera como determinada a produção da Empresa 1. 
A quantidade produzida que maximiza os lucros da Empresa 2 é dada 
pela curva de reação de Cournot: 
𝑸𝟐 = 𝟏𝟓 −
𝟏
𝟐
𝑸𝟏 
Sendo: 
Microeconomia 7 
MODELO DE STACKELBERG 
VANTAGEM EM SER O PRIMEIRO 
A Empresa 1, a primeira a escolher, escolhe sua quantidade (𝑸𝟏) 
visando maximizar seus lucros dado que: 𝑹𝑴𝒈𝟏 = 𝑪𝑴𝒈𝟏 = 𝟎 
Sabe-se que: 
𝑹𝑻𝟏 = 𝑷𝟏𝑸𝟏 = 𝟑𝟎𝑸𝟏 − 𝑸𝟏
𝟐 − 𝑸𝟐𝑸𝟏 
• Como a Empresa 1 sabe que a Empresa 2 escolherá a qde (𝑸𝟐): 
• Receita total Empresa 1: 
𝑹𝑻𝟏 = 𝑷𝟏𝑸𝟏 = 𝟑𝟎𝑸𝟏 − 𝑸𝟏
𝟐 − 𝟏𝟓 −
𝟏
𝟐
𝑸𝟏 𝑸𝟏 
𝑹𝑻𝟏 = 𝟏𝟓𝑸𝟏 −
𝟏
𝟐
𝑸𝟏
𝟐 
• Receita marginal Empresa 1: 
𝑹𝑴𝒈𝟏 = 𝟏𝟓−𝑸𝟏= 𝟎 
𝑹𝑴𝒈𝟏 = 𝑪𝑴𝒈𝟏 = 𝟎 
𝑸𝟏 =15 
Microeconomia 8 
MODELO DE STACKELBERG 
Determinando (𝑸𝟐): 
• Quantidade total (𝑸): 
• A Empresa 1 produz o dobro da Empresa 2, como o preço é o mesmo 
para ambas as empresas, o lucro da Empresa 1 será o dobro do lucro 
da Empresa 2. 
𝑸𝟐 = 𝟏𝟓 −
𝟏
𝟐
𝑸𝟏 = 𝟏𝟓 −
𝟏
𝟐
 (𝟏𝟓) 
𝑸𝟐 = 𝟕, 𝟓 
𝑷 = 𝟑𝟎 − 𝑸 = 𝟑𝟎 − 𝟐𝟐, 𝟓 = 𝟕, 𝟓 
𝑸 = 𝑸𝟏 + 𝑸𝟐 = 𝟏𝟓 + 𝟕, 𝟓 = 𝟐𝟐, 𝟓 
• Preço: 
Empresa 1 foi beneficiada em ser a primeira a escolher a produção. 
VANTAGEM EM SER O PRIMEIRO 
Microeconomia 9 
MODELO DE BERTRAND 
CONCORRÊNCIA DE PREÇOS COM PRODUTOS HOMOGÊNEOS 
Modelo de oligopólio no qual as empresas produzem uma mercadoria 
homogênea. 
Cada empresa considera como fixo o preço de suas concorrentes e todas 
decidem simultaneamente qual o preço será cobrado. 
Desenvolvido por Joseph Bertrand, 1883. 
Curva de demanda do mercado: 𝑷 = 𝟑𝟎 − 𝑸 𝑸 = 𝒒𝒅𝒆 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 
𝑸 = 𝑸𝟏 + 𝑸𝟐 
Suponha um custo marginal e igual para ambas as empresas: 
𝑪𝑴𝒈𝟏 = 𝑪𝑴𝒈𝟐 = 𝟑 
 Os duopolistas escolhem simultaneamente os preços. Como as 
mercadorias são homogêneas, os consumidores compram de quem 
oferecer pelo menor preço. 
Microeconomia 10 
MODELO DE BERTRAND 
Para oferecer o menor preço: 
EQUILÍBRIO DE NASH 
SERÁ QUE ESSE PONTO É UM EQUILÍBRIO DE NASH? 
𝟑 = 𝟑𝟎 − 𝑸 
• Se a Empresa 1 aumentar o preço perde suas vendas para a Empresa 2. 
𝑷 = 𝑪𝑴𝒈 
Então: 𝑷𝟏 = 𝑷𝟐 = 𝟑 
𝑸 = 𝟐𝟕 (cada empresa produz 
13,5 unidades) 
Empresas obtém lucro zero 
• Se a Empresa 1 diminuir o preço teria prejuízos, pois seu preço já é 
igual ao seu custo marginal. 
Então, a Empresa 1 não tem estímulos para mudar sua ação. Assim como 
a Empresa 2. Pois, ambas já estão fazendo o melhor que podem para 
maximizar o lucro em função daquilo que sua concorrente está fazendo. 
CONCORRÊNCIA DE PREÇOS COM PRODUTOS HOMOGÊNEOS 
Microeconomia 11 
EXEMPLO: 
CONCORRÊNCIA DE PREÇOS COM PRODUTOS DIFERENCIADOS 
• Custos Fixos: 
Suponha 2 duopolistas com: 
Diferenças no design, desempenho e durabilidade do 
produto de cada empresa. 
𝑪𝑭 = $𝟐𝟎 
As empresas fixam os preços simultaneamente e cada uma delas 
considera o preço de sua concorrente como fixo. 
• Custos Variáveis: 𝑪𝑽 = 𝟎 
• Curvas de Demanda: Empresa 1 => 𝑸𝟏 = 𝟏𝟐 − 𝟐𝑷𝟏 + 𝑷𝟐 
Empresa 2 => 𝑸𝟐 = 𝟏𝟐 − 𝟐𝑷𝟐 + 𝑷𝟏 
ESCOLHA DE PREÇOS: 
Microeconomia 12 
• EMPRESA 1: 
CONCORRÊNCIA DE PREÇOS COM PRODUTOS DIFERENCIADOS 
LUCRO (𝝅𝟏): 
PELO EQUILÍBRIO DE NASH, O PREÇO É DETERMINADO: 
Da mesma forma é obtida para a EMPRESA 2: 
Para maximizar o lucro: 𝝏𝝅
𝝏𝑷𝟏
= 𝟎 
CURVA DE REAÇÃO DA EMPRESA 1: 
𝝅𝟏 = 𝑹𝑻𝟏 − 𝑪𝑻𝟏 = 𝑷𝟏𝑸𝟏 − 𝟐𝟎 
𝝅𝟏 = 𝑷𝟏 𝟏𝟐 − 𝟐𝑷𝟏 + 𝑷𝟐 − 𝟐𝟎 = 𝟏𝟐𝑷𝟏 − 𝟐𝑷𝟏
𝟐 + 𝑷𝟏𝑷𝟐 − 20 
𝝏𝝅
𝝏𝑷𝟏
= 𝟏𝟐 − 𝟒𝑷𝟏 + 𝑷𝟐 = 𝟎 
𝑷𝟏 = 𝟑 +
𝟏
𝟒
𝑷𝟐 
CURVA DE REAÇÃO DA EMPRESA 2: 
𝑷𝟐 = 𝟑 +
𝟏
𝟒
𝑷𝟏 
Microeconomia 13 
CONCORRÊNCIA DE PREÇOS COM PRODUTOS DIFERENCIADOS 
EQUILÍBRIO DE NASH: 𝑷𝟏 = 𝑷𝟐 = 𝟒 
LUCRO: 𝝅𝟏 = 𝑷𝟏 𝟏𝟐 − 𝟐𝑷𝟏 + 𝑷𝟐 − 𝟐𝟎 = 𝟏𝟐 
SE AS EMPRESAS FIZEREM COALIZÕES: 
𝝅𝑻 = 𝝅𝟏 + 𝝅𝟐 
𝝅𝑻 = 𝟐𝟒𝑷 − 𝟒𝑷
𝟐 + 𝟐𝑷𝟐 − 𝟒𝟎 
𝝅𝑻 = 𝟐𝟒𝑷 − 𝟐𝑷
𝟐 − 𝟒𝟎 
Maximizando lucros: 
𝝏𝝅
𝝏𝑷
= 𝟐𝟒 − 𝟒𝑷 = 𝟎 
𝑷 = 𝟔 
Lucro de cada empresa: 
𝝅𝟏 = 𝝅𝟐 = 𝑷 𝟏𝟐 − 𝑷 − 𝟐𝟎 = 𝟏𝟔 
Microeconomia 14 
CONCORRÊNCIA X COALIZÃO: DILEMA DOS PRISIONEIROS 
O Equilíbrio de Nash é um equilíbrio não cooperativo, ou seja, cada 
empresas toma as decisões objetivando o maior lucro possível, e 
considerando as ações de seus concorrentes. 
Lucro de cada 
empresa no 
Equilíbrio de Nash 
Lucro na competição 
perfeita 
Empresas agindo em 
coalizão < < 
EXEMPLO: usando os dados do exemplo anterior 
CUSTO FIXO: $20 
DEMANDA EMPRESA 1: 𝑸𝟏 = 𝟏𝟐 − 𝟐𝑷𝟏 + 𝑷𝟐 
DEMANDA EMPRESA 2: 𝑸𝟐 = 𝟏𝟐 − 𝟐𝑷𝟐 + 𝑷𝟏 
EQUILÍBRIO NASH: LUCRO: 𝝅𝟏 = 𝝅𝟐 = 𝟏𝟐 PREÇO: 𝑷𝟏 = 𝑷𝟐 = 𝟒 
Microeconomia 15 
CONCORRÊNCIA X COALIZÃO: DILEMA DOS PRISIONEIROS 
EMPRESAS AGINDO EM COALIZÃO: 
SE AS EMPRESAS NÃO FIZEREM ACORDO: 
𝝅𝟐 = 𝑷𝟐𝑸𝟐 − 𝟐𝟎 
𝝅𝟐= 𝟒(𝟏𝟐 − 𝟐 ∗ 𝟒 +6) − 𝟐𝟎 = $𝟐𝟎 
LUCRO: 𝝅𝟏 = 𝝅𝟐 = 𝟏𝟔 PREÇO: 𝑷 = 𝟔 
Empresa 1 cobrasse 𝑷𝟏=$6 
Empresa 2 cobrasse 𝑷𝟐=$6 
Lucro empresa 2: $16. 
Empresa 1 cobrasse 𝑷𝟏=$6 
Empresa 2 cobrasse 𝑷𝟐=$4 
Lucro empresa 2: 
𝝅𝟏 = 𝑷𝟏𝑸𝟏 − 𝟐𝟎 
𝝅𝟏 = 𝟔(𝟏𝟐 − 𝟐 ∗ 𝟔 + 𝟒) − 𝟐𝟎 = $𝟒 
Lucro empresa 1: 
Microeconomia 16 
MATRIZ DE PAYOFF: 
Tabela que mostra o lucro (payoff) que cada empresa obterá devido sua 
decisão e a decisão de sua concorrente. 
Empresa 2 
Cobra $4 Cobra $6 
Empresa 1 
 Cobra $4 $12, $12 $20, $4 
 Cobra $6 $4, $20 $16, $16 
MATRIZ DE PAYOFF PARA DETERMINAÇÃO DE PREÇO 
As empresas estão praticando um jogo não cooperativo, isto é, cada 
empresa, independentemente, estará fazendo o melhor que pode para si, 
levando em consideração as estratégias do concorrente. 
As empresas não agiram em cooperação. Ambas as empresas cobrarão $4. 
Microeconomia 17 
DILEMA DO PRISIONEIRO: 
Dois prisioneiros acusados de praticar um crime foram colocados em 
celas separadas e não podem se comunicar um com o outro. 
Prisioneiro B 
 Confessa Não Confessa 
Prisioneiro A 
 Confessa -5, -5 -1, -10 
Não Confessa -10, -1 -2, -2 
Foi solicitado a cada um que confessasse. As penas seriam as seguintes: 
 Se ambos confessassem, cada um é condenado a 5 anos; 
 Se nenhum dos dois confessar, o julgamento é dificultado e cada um 
é condenado a 2 anos; 
 Se um confessar, mas o outro não, quem confessou é condenado a 
apenas 1 ano e quem não confessou é condenado a 10 anos de prisão. 
MATRIZ PAYOFF DO DILEMA DO PRISIONEIRO 
Provavelmente ambos os prisioneiros confessariam. 
Microeconomia 18 
DILEMA DO PRISIONEIRO E EMPRESAS OLIGOPOLISTAS: 
Assim como no dilema do prisioneiro, as empresas oligopolistas 
frequentemente encontram-se diante da tomada de decisões, sendo que a 
ações de suas concorrentes impactam suas próprias ações. 
As empresas precisam decidir se agem agressivamente, e assim obtém 
uma maior fatia de mercado. 
 Ou se cooperam e, consequentemente, competem passivamente 
(aceitando sua fatia de mercado e até mesmo participando implicitamente 
de uma coalizão). 
Como os prisioneiros, as empresas tem estímulos para desfazer o acordo 
tácito e vender os produtos por menos do que a concorrência. Só que as 
concorrentes também tem este estímulo. 
Microeconomia 19 
IMPLICAÇÕES DO DILEMA DOS PRISIONEIROS PARA A 
DETERMINAÇÃO DOS PREÇOS OLIGOPOLISTAS 
• Em alguns setores, algumas empresas se cansam da queda de 
preço que ocorre na guerra de preço e pode surgir um 
entendimento implícito, de forma que todas as empresas passam 
a manter os preços elevados e nenhuma delas tenta subtrair fatia 
de mercado de outra empresa. 
Mas, algumas vezes os administradores decidem competir 
agressivamente para tentar obter uma maior parcela de mercado. 
• Os acordos implícitos podem ser difícil de ser alcançados. Pois, as 
empresas tem custos diferentes e estimativas diferentes de demanda 
de mercado, e assim podem discordar quanto ao preço certo do 
produto. 
Microeconomia 20 
IMPLICAÇÕES DO DILEMA DOS PRISIONEIROS PARA A 
DETERMINAÇÃO DOS PREÇOS OLIGOPOLISTAS 
1) RIGIDEZ DE PREÇOS 
As empresas tendem a manter os preços estabilizados, 
sendo essa uma característica do mercado oligopolista. 
Mesmo que os custos ou a demanda sofram modificações, 
as empresas relutam em não modificar os preços: 
• Diante de redução dos custos ou declínio da demanda, as empresas 
oligopolistas temem reduzir os preços e com isso enviarem uma 
mensagem errada aos concorrentes e dar início a uma guerra de preços. 
• Se os custos ou a demanda elevarem-se as empresas também temem 
aumentar os preços e com isso, provavelmente, seus concorrentes não 
farão o mesmo. 
Microeconomia 21 
IMPLICAÇÕES DO DILEMA DOS PRISIONEIROS PARA A 
DETERMINAÇÃO DOS PREÇOS OLIGOPOLISTAS 
1) RIGIDEZ DE PREÇOS 
MODELO DA CURVA DE DEMANDA QUEBRADA: 
• Cada empresa está diante de 
uma curva de demanda 
quebrada no preço P* 
• Para preços acima de P*: 
Curva de demanda mais elástica (a 
empresa acredita se ela aumenta o 
preço acima de P*, as demais não a 
acompanharão e ela perderá fatia 
de mercado). 
Microeconomia 22 
IMPLICAÇÕES DO DILEMA DOS PRISIONEIROS PARA A 
DETERMINAÇÃO DOS PREÇOS OLIGOPOLISTAS 
1) RIGIDEZ DE PREÇOS 
MODELO DA CURVA DE DEMANDA QUEBRADA: 
A curva de RMg não será contínua, 
devido a curva de demanda 
quebrada. 
CMg pode variar sem impactar os 
preços, para um determinado nível 
de produção, ele continuará sendo 
igual à RMg. 
• Para preços abaixo de P*: 
As outras empresas a acompanham, pois 
não querem reduzir suas fatias de mercado. 
Microeconomia 23 
IMPLICAÇÕES DO DILEMA DOS PRISIONEIROS PARA A 
DETERMINAÇÃO DOS PREÇOS OLIGOPOLISTAS 
1) RIGIDEZ DE PREÇOS 
MODELO DA CURVA DE DEMANDA QUEBRADA: 
Esse modelo não explica a rigidez de preços, apenas a 
descreve. 
A rigidez de preços é explicada pelos dilema dos prisioneiros e 
pelo desejo das empresas em evitar concorrências de preços 
mutuamente destrutivas. 
Mas, o modelo da curva de demanda quebrada não indica como 
as empresas chegam aos preços P*. 
Microeconomia 24 
IMPLICAÇÕES DO DILEMA DOS PRISIONEIROS PARA A 
DETERMINAÇÃO DOS PREÇOS OLIGOPOLISTAS 
2) SINALIZAÇÃO DE PREÇOS E LIDERANÇA DE PREÇOS 
A coalizão implícita para preços é difícil de ser mantida, caso as 
empresas não conversem a respeito de qual preço será praticado. 
A coordenação fica difícil quando os custos e a demanda 
(assim como o preço correto) apresentam mudanças. 
A SINALIZAÇÃO DE PREÇOS é uma forma de acordo implícito que 
pode auxiliar nesse problema. Por exemplo, uma empresa pode 
anunciar um aumento de preços, esperando que seus concorrentes 
façam o mesmo, e consequentemente, todas as empresas teriam 
lucros maiores. 
Microeconomia 25 
IMPLICAÇÕES DO DILEMA DOS PRISIONEIROS PARA A 
DETERMINAÇÃO DOS PREÇOS OLIGOPOLISTAS 
2) SINALIZAÇÃO DE PREÇOS E LIDERANÇA DE PREÇOS 
Muitas vezes, uma empresa anuncia regularmente mudanças de 
preços e as outras empresas do setor fazem o mesmo. Esse 
comportamento é conhecido como LIDERANÇA DE PREÇO. 
Uma empresa será reconhecida implicitamente como LÍDER. 
As demais empresas serão as SEGUIDORAS DE PREÇO, que 
acompanham os preços. 
Microeconomia 26 
IMPLICAÇÕES DO DILEMA DOS PRISIONEIROS PARA A 
DETERMINAÇÃO DOS PREÇOS OLIGOPOLISTAS 
2) SINALIZAÇÃO DE PREÇOS E LIDERANÇA DE PREÇOS 
EXEMPLO: 
3 EMPRESAS OLIGOPOLISTAS COBRANDO $10 PELO PRODUTO. 
Se agissem em coalizão poderiam cobrar $20 e obter lucros maiores, mas 
reuniões formais são ilegais. 
Suponha a empresa A como líder, que anuncia à imprensa uma elevação 
no preço do seu produto para $15, a fim de restaurar a vitalidade 
econômica do setor. 
As empresas B e C também elevam seus preços para $15. 
A empresa A aumenta um pouco mais o preço, para $18. 
As empresas B e C fazem o mesmo. 
As empresas podem atingir o valor $20 através de um padrão de 
coordenação e sem ter que realizar uma reunião formal entre as empresas. 
Microeconomia 27 
IMPLICAÇÕES DO DILEMA DOS PRISIONEIROS PARA A 
DETERMINAÇÃO DOS PREÇOS OLIGOPOLISTAS 
3) MODELO DA EMPRESA DOMINANTE 
Em alguns mercados, uma empresa de grande porte possui uma 
substancial fatia de mercado e as demais empresas menores 
abastecem o restante do mercado. 
Essa empresa maior atuaria como EMPRESA DOMINANTE. Ela escolhe 
o preço que maximiza seus próprios lucros. As demais empresas 
adotam o preço determinado pela empresa dominante. 
Qual o preço a empresa dominante adota? 
Microeconomia 28 
3) MODELO DAEMPRESA DOMINANTE 
• Curva de Demanda do Mercado: D 
• Curva de Oferta da empresas de 
pequeno porte: SG 
• Curva de Demanda da empresa 
dominante: DD 
Preços: P1 
Oferta das empresas de pequeno 
porte = demanda de mercado 
Empresa dominante não vende nada 
Preços: P2 (ou abaixo dele) 
Empresas pequeno porte não 
ofertam 
Empresa dominante se defronta com 
a curva de demanda do mercado DD 
Preços: entre P1 e P2 
Empresa dominante está diante da 
curva de demanda do mercado DD 
Microeconomia 29 
3) MODELO DA EMPRESA DOMINANTE 
• Para a empresa dominante maximizar os lucros: 
RMgD=CMgD 
 
• A empresa dominante produzirá 
QD, ao preço P*. 
• As empresas de pequeno porte 
produzirão QG, ao preço P*. 
• A quantidade total a ser vendida 
no mercado será: 
 
 QT= QD+ QG

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