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Geografia-Sistemas LUAS, SATÉLITES NATURAIS DOS PLANETAS 1 Sumário Introdução ........................................................................................................................ 2 Objetivos .......................................................................................................................... 2 1. Luas, satélites naturais .............................................................................................. 2 1.1. As luas do Sistema Solar ....................................................................................... 2 1.2. A Lua terrestre ........................................................................................................ 3 Exercícios ......................................................................................................................... 5 Gabarito ............................................................................................................................ 6 Resumo ............................................................................................................................. 6 2 Introdução Quais são as características dos principais satélites naturais do nosso Sistema Solar, como a Lua e demais corpos celestes que orbitam estes planetas? Este será o tema desta aula. As luas são os satélites naturais dos planetas, sejam eles gasosos ou rochosos, sendo que nos segundos é mais comum encontrarmos este tipo de corpos celestes, como é o caso dos planetas exteriores do nosso Sistema Solar, nos quais existem dezenas de corpos celestes classificados como luas. É importante diferenciarmos os conceitos astronômicos envolvendo escalas, como é o caso das luas, asteroides e planetas-anões, conforme veremos nesta aula, para esclarecer como devemos reconhecer cada uma destas denominações nos tipos de corpos celestes que podemos observar em nosso Sistema Solar e Galáxia. Objetivos • Classificar e apresentar as principais luas dos planetas do sistema solar; • Apresentar as características da lua terrestre, sua dinâmica, origem e diferenciação. 1. Luas, satélites naturais 1.1. As luas do Sistema Solar As luas são, na verdade, satélites naturais, que são encontrados nas órbitas de planetas. As luas não possuem apenas a forma próxima ao esférico, sendo normalmente mais irregulares, como é o caso de Fobos e Deimos (Marte), Métis e Caldene (Júpiter)(Figura 01), Hipérion e Telesto (Saturno), etc. Muitas vezes estas luas fazem parte de verdadeiros mini-sistemas lunares, compostos por dezenas de corpos celestes, como os planetas exteriores ou gasosos do Sistema, que possuem diferentes tipos de corpos celeste que os orbitam. 3 Luas Gigantes de Júpiter. IMPORTANTE! 1.2. A Lua terrestre A Lua terrestre é um satélite natural, com idade próxima ao do planeta Terra, ou seja, cerca de 4,6 bilhões de anos. A sua origem ainda não possui consenso científico, podendo ser tanto uma parte de nosso planeta, separada por meio de um choque de asteroide ou pode ter se formado, juntamente com a Terra, nos primórdios da formação de nosso Sistema Solar. Muitas vezes é difícil observar os satélites naturais, especialmente àqueles presentes em órbitas de gigantes gasosos, pelo fato de serem afetados pela radiação e gravidade destes planetas, que podem “camuflar” tanto a massa quanto demais aspectos destes pequenos corpos celestes. Por esta razão, ainda estamos descobrindo “novas luas” em planetas como Júpiter e Saturno, conforme nossas tecnologias de observação se desenvolvem. 4 FIQUE ATENTO! A Lua terrestre tem também como característica ter sempre o mesmo lado virado para a Terra, pelo fato de sua rotação e translação ao redor da Terra ter a mesma duração da rotação terrestre, fazendo com que sua face que observamos na Terra ter sempre a mesma (Figura 02). Lua, o satélite natural da Terra. Apesar de haver várias luas de formato geoide (que poderiam ser consideradas planetas-anões se não estivessem em órbita de outros planetas), como os planetas e nossa Lua, o mais comum são satélites naturais de formas mais irregulares, principalmente em planetas gasosos. Em nosso Sistema Solar destacam- se as luas geoides como Ganimedes, Calisto, Io e Europa, em Júpiter, Encéladus, Titã Há duas teorias aceitas como plausíveis e possíveis para o surgimento da Lua terrestre. A primeira delas diz respeito à possibilidade de nosso satélite natural ter se formado junto com a Terra, há aproximadamente 4,6 bilhões de anos. A outra argumenta que a Lua é formada por uma grande quantidade de matéria que se desprendeu da Terra após o choque de um grande meteorito quando a superfície terrestre ainda não estava completamente solidificada. 5 e Dione em Saturno, Titâtina, Oberon e Umbriel em Urano e Tritão e Neso em Netuno. Muitas vezes as luas ajudam a manter uma “estabilidade” gravitacional entre tais satélites naturais e seus planetas, como é o caso da Lua terrestre, que contribui muito para a dinâmica terrestre de massas líquidas, por meio das marés ou como um verdadeiro “campo” externo de captação de pequenos asteroides que poderiam atingir nosso planeta, dentre outros pontos de extrema importância para nosso planeta Terra. SAIBA MAIS! Exercícios 1. (UNIFESP-SP, 2008) A Massa da Terra é aproximadamente 80 vezes a massa da Lua e a distância entre os centros de massa desses astros é aproximadamente 60 vezes o raio da Terra. A respeito do sistema Terra-Lua pode-se afirmar que: a) a Lua gira em torno da Terra com órbita elíptica e em um dos focos dessa órbita está o centro de massa da Terra. b) a Lua gira em torno da Terra com órbita circular e o centro de massa da Terra está no centro dessa órbita. c) a Terra e a Lua giram em torno de um ponto comum, o centro de massa do sistema Terra-Lua, localizado no interior da Terra. d) a Terra e a Lua giram em torno de um ponto comum, o centro de massa do sistema Terra=Lua, localizado no meio da distância entre os centros de massa da Terra e da Lua. e) a Terra e a Lua giram em torno de um ponto comum, o centro de massa do sistema Terra-Lua, localizadas no interior da Lua. 2. (Autor, 2019) As luas são satélites naturais, qual é sua forma mais comum? Há alguns anos houve um grande debate no meio científico sobre qual seria a diferenciação escalar entre um planeta e um satélite natural, e o ponto mediano dentre eles ficou conhecido como planetas-anões, categoria na qual foi alocada Plutão e outros corpos celestes do Sistema Solar como: Ceres, Haumea e Makemake. 6 a) esféricas. b) irregulares. c) eclípticas. d) regulares. e) perfeitas. Gabarito 1. Resposta correta: c). Como a massa da Terra é muito superior a do seu satélite natural, que é a Lua, então o centro de massa deste sistema entre a Terra e sua Lua estará localizado em nosso planeta. 2 . Resposta correta: b). Apesar de haver muitas luas com formatos próximos dos planetas, conhecidas como geoides, ainda é mais comum que encontremos satélites naturais irregulares, mais parecidos com pedaços de rochas com extremidades arredondados. Resumo Nesta aula nós estudamos como os satélites naturais dos planetassão diversificados e possuem uma importância enorme na estabilidade gravitacional destes corpos celestes, como é o caso da Lua Terrestre. Além disso, observamos que a gravidade e os movimentos rotacionais em satélites naturais é bem diverso e variável, dependendo tanto das características do planeta que este corpo celeste orbita como também dos aspectos astronômicos próprios destas luas. Observamos também que há várias formas de satélites naturais e que, aqueles em formatos parecidos com planetas, ou geoides, apesar de muitos, não são tão comuns, havendo muito mais luas de formas irregulares. E estes corpos celestes menores, muitas vezes, estão sendo alocados em outras categorias astronômicas, como os planetas-anões. Além disso, estudamos também que, no caso da Terra, há ainda uma especialidade maior, pelo fato de nosso planeta possuir um satélite natural em forma geoide, com grande massa que contribui para sua estabilidade de massa e gravidade, por exemplo, afetando nossas massas líquidas. 7 Referências bibliográficas FILHO, K. S. O.; SARAIVA, M. F. O. Astronomia e Astrofísica. 3ª ed. São Paulo: Livraria da Física, 2013. GLEISER, M. A dança do universo: dos mitos de Criação ao Big Bang. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. MARTINS, R. de A. Universo: Teorias sobre sua origem e evolução. São Paulo, Moderna, 1994. Referências imagéticas Figura 01: PIXABAY. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/illustrations/j%C3%BApiter-calisto-lua-de- j%C3%BApiter-lua-529959/>. Acesso em: 30/03/2019 às 22h00min. Figura 02: PEXELS. Disponível em: https://www.pexels.com/photo/gray-and-black-moon-639025/>. Acesso em: 30/03/2019 às 22h00min. Figura 03: PIXABAY. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/lua-saturno-j%C3%A1peto-japetus-63129/>. Acesso em: 30/03/2019 às 22h00min.
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