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Descoberta dos novos planetas


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Geografia-Sistemas 
 
 
 
 
 
DESCOBERTA DOS NOVOS PLANETAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sumário 
 
Introdução ........................................................................................................................ 2 
 
Objetivos .......................................................................................................................... 2 
 
1. Novas descobertas astronômicas ............................................................................. 2 
 1.1. Os novos planetas .................................................................................................. 2 
 1.2. A busca pela vida .................................................................................................... 4 
 
Exercícios ......................................................................................................................... 5 
 
Gabarito ............................................................................................................................ 6 
 
Resumo ............................................................................................................................. 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Introdução 
Como são feitas as buscas por novos planetas atualmente? Este é o tema que 
será estudado nesta aula. 
A descoberta de novos planetas já não é mais uma novidade ou objetivo 
apenas de especulação científica. Atualmente sabemos que a existência de novos 
planetas se tornará algo cada vez mais comum. 
Nesta aula veremos quais são os principais métodos de busca e, apesar de 
serem comuns no universo, o porquê de serem tão difíceis de serem encontrados. E 
mais do que tais aspectos a respeito dos novos planetas, veremos como os mesmos 
se tornarão cada vez mais comuns, conforme nossas técnicas e tecnologias se 
aperfeiçoam. 
 
Objetivos 
• Apresentar como astrônomos e a tecnologia atuam na busca para descoberta 
de novos planetas; 
• Conhecer os avanços e descobertas relevantes sobre a vida em outros corpos 
celestes. 
 
1. Novas descobertas astronômicas 
1.1. Os novos planetas 
Os novos planetas são uma realidade. Como já comentado em aulas 
anteriores, os objetos celestes classificáveis como planetas são tão comuns no 
universo como as estrelas. E se considerarmos que haja pelo menos uma mínima 
quantidade de planetas para o imensurável número de estrelas, mesmo assim, 
teríamos planetas no universo na casa dos bilhões. 
 
FIQUE ATENTO! 
 
 
 
Os exoplanetas mais comuns, encontrados 
oficialmente e classificados como tais são gasosos, 
como Júpiter. Esta facilidade ocorre por suas 
dimensões, massas e forças gravitacionais, que 
facilitam sua captação por nossos instrumentos de 
catalogação destes exoplanetas. 
 
 
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A questão que devemos colocar para refletir é o porquê de ser tão difícil 
encontrar estes novos planetas, mesmo que já saibamos que são tão comuns e 
numerosos, mesmo nas estrelas mais próximas da Terra. Atualmente, existem 
aproximadamente 4.000 planetas detectados e quase 3.000 sistemas solares 
também oficialmente identificados (Figura 01). 
 
 
Figura 1: Outros planetas. 
 
Os principais métodos de busca por novos planetas são: sombreamento de 
superfície de estrelas por trânsitos de planetas próximos; variações gravitacionais ao 
redor de estrelas que podem ser causados por planetas; e variações de emissões de 
luz por parte das estrelas causadas pelas proximidades com seus planetas 
proximais. 
 
 
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1.2. A busca pela vida 
Até o momento não encontramos quaisquer sinais oficiais de vida 
extraterrena, mesmo após décadas de exploração extraplanetária em planetas 
próximos e alguns satélites naturais de nosso Sistema Solar (Figura 02). 
 
 
Figura 2: A vida em outros planetas. 
 
Para que a busca por vida fora da Terra saia do campo da ficção e entre em 
parâmetros científicos e de real possibilidade de existência de formas biológicas 
devem, via de regra, ir ao encontro dos fatores elencados abaixo: 
✓ A existência de água líquida, porque é o parâmetro de existência de 
vida que temos aqui na Terra; 
✓ A questão da radiação, seja infravermelha, ultravioleta, dentro do 
espectro visível da luz, raios x, gama, etc. Lembrando que na Terra há grande 
variação de absorção e afetação destas formas de radiação em suas formações 
biológicas; 
✓ Diferenciação entre a vida simples e unicelular e a vida complexa e 
pluricelular; 
✓ A questão da gravidade e temperatura, duas grandezas fundamentais 
para a existência da vida; 
✓ A questão da tecnologia de locomoção entre estrelas, que ainda é uma 
grande barreira tecnológica para que o ser humano faça seus avanços de busca 
direta por novas formas de vida. 
 
 
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CAI NA PROVA! 
 
 
 
 
 
Atualmente a busca por formas de vida ainda são feitas de forma indireta, ou 
seja, por observação com telescópios, radiação, cruzamento de movimentações de 
corpos celestes, etc. A questão da exploração direta de vida ainda é uma dificuldade, 
devido aos problemas tecnológicos que enfrentaríamos. 
Há o paradoxo de Ferming, que trata da existência ou não de outras formas 
de vida no universo. Esta teoria considera que ou nós estamos sozinhos por entre as 
galáxias e planetas ou então o universo repleto de vida, de modo especulativo do 
que poderia ocorrer em planetas com condições de ter vida, especialmente aqueles, 
como a Terra, com água líquida em suas temperatura e pressão atmosférica 
ambientes, além de serem, possivelmente rochosos ou repletos de oceanos. Nestes 
extremos há possibilidades bem mais baixas que de que se houver vida, ela será 
consciente ou inteligente, fazendo com que o tema fique ainda mais complexo. 
Mesmo em nosso próprio Sistema Solar, que possui bons prospectos de 
busca por formas de vida, pela presença de água, como a lua Europa, uma das 
gigantes de Júpiter ou de Saturno, como Titã e seus mares de metano. No entanto, a 
perspectiva é promissora, já que nossas tecnologias para tais objetivos continuam 
em franco desenvolvimento. 
 
Exercícios 
1. (Uel, 2007) Charles Darwin, além de postular que os organismos vivos 
evoluíam pela ação da seleção natural, também considerou a possibilidade de as 
primeiras formas de vida terem surgido em algum lago tépido do nosso Planeta. 
Entretanto, existem outras teorias que tentam explicar como e onde a vida surgiu. 
Uma delas, a panspermia, sustenta que: 
a) As primeiras formas de vida podem ter surgido nas regiões mais inóspitas 
da Terra, como as fontes hidrotermais do fundo dos oceanos. 
Há muita especulação científica a respeito de novas 
possibilidades de associação atômica e molecular que 
possam dar origem à vida. Neste sentido, o silício ou o 
germânio são considerados como vias de acesso à 
formação de novas formas de vida, além da associação 
por carbono, que é a maneira que conhecemos 
atualmente. 
 
 
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b) Compostos orgânicos simples, como os aminoácidos, podem ter sido 
produzidos de maneira abiótica em vários pontos do planeta Terra. 
c) Bactérias ancestrais podem ter surgido por toda a Terra, em função dos 
requisitos mínimos necessários para a sua formação e subsistência. 
d) A capacidade de replicação das primeiras moléculas orgânicas foi o que 
permitiu que elas se difundissem pelos oceanos primitivos da Terra. 
e) A vida se originou fora do Planeta Terra, tendo sido trazida por meteoritos, 
cometas ou então pela poeira espacial. 
 
2. (Autor, 2019)Qual é o principal composto químico que pode nos orientar 
na busca por outras formas de vida no Sistema Solar no Universo como um todo? 
a) metano. 
b) silício. 
c) água. 
d) enxofre. 
e) ferro. 
 
Gabarito 
1. Resposta correta: e). Uma das teorias da origem da vida leva em 
consideração que compostos orgânicos compostos, base para o surgimento de seres 
vivos, podem ter vindo para a Terra por meio de asteroides ou cometas que viajaram 
pelo universo e galáxias. 
 
2. Resposta correta: c). A água, até o momento, é o nosso principal parâmetro 
para busca por formas de vida, seja simples ou complexa, e mesmo em nosso 
próprio Sistema Solar já temos bons prospectos de possibilidade de investimento 
desta busca, como Europa em Júpiter ou Encéladus, em Saturno. 
 
Resumo 
Nesta aula nós estudamos quais são as principais dificuldades e cenários que 
fazem parte de nossos esforços pela busca por novos planetas em nossa galáxia e no 
Universo como um todo. 
 
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Estudamos que existem grandes dificuldades que fazem com que nossa 
busca por novos planetas, especialmente do ponto de vista tecnológico, apesar dos 
grandes avanços na área. 
Também vimos que a busca pela vida fora da Terra é uma questão de tempo e 
possibilidade tecnológica, já que possuímos um guia de como esta busca deve ser 
feita, levando-se em consideração questões como presença de água, questões de 
radiação e temperatura, etc. Ao mesmo tempo é preciso diferenciar a busca ou 
existência de vida simples e complexa, o que torna este debate mais profundo 
científico, moral e filosoficamente. 
 
 
 
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Referências bibliográficas 
DARROZ, L. M. Uma proposta para trabalhar conceitos de astronomia com alunos concluintes de formação 
de professores na modalidade Normal. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de Física) - Instituto de 
Física, UFRGS, Porto Alegre, 2010. 
GLEISER, M. A dança do universo: dos mitos de Criação ao Big Bang. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. 
MILONE, A. M. WUENSCHE, C. A. RODRIGUES, C. V.; et al. Introdução à Astronomia e A s t r o f í s i c a . INPE, 2006. 
 
 
Referências imagéticas 
Figura 01: FREEPIK. Disponível em: <https://br.freepik.com/vetores-gratis/planetas-de-icones-de-ilustracao-da-
galaxia-de-desenhos-animados-aneis-de-marte-mercurio-ou-venus-e-saturno_2703388.htm>. Acesso em: 
29/03/2019 às 19h00min. 
Figura 02: PIXABAY. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/illustrations/saturno-paisagem-montanhas-
341379/>. Acesso em: 29/03/2019 às 19h00min.