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Profª Drª. Sueli Maria Refrande Crescimento e Desenvolvimento da Criança sadia Qual é a importância de se avaliar o Crescimento e Desenvolvimento das Crianças? OBJETIVO • Reconhecer a criança visando a avaliação do crescimento e desenvolvimento infantil, identificando sinais de vulnerabilidade e agravos à saúde. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM • ENTREVISTA: * História da doença atual * Queixa Principal * História Familiar e social * Avaliação Nutricional NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS Alimentação • Aleitamento materno (exclusivo/ complementar)? • Sem aleitamento materno? • Comida de panela? • Problemas alimentares? Levantar problemas relacionados a amamentação.(pega, posicionamento, mamilos rachados, ingurgitamento mamário) Eliminações fisiológicas • Controle esfincteriano urinário e/ou retal? • Controle diurno/ noturno? • O controle dos esfíncteres ocorre por volta dos 18 a 24 meses Sono e repouso • RN = Passa de 16 a 18 horas dormindo e não segue padrão de ritmo diurno- noturno • Lactente = Dorme cerca de 9 a 11 horas durante a noite. Os cochilos variam durante o dia. • Pré-escolar = Dorme cerca de 12 horas durante a noite, dificilmente tira cochilos durante o dia • Escolar = Dorme cerca de 9 a 11 horas durante a noite. Os cochilos variam durante o dia. Crescimento e desenvolvimento Dimensão biológica Dimensão psicológica • Dimensão social • Dimensão ética Crescimento Desenvolvimento Dimensões biológicas • Pode ser influenciado por fatores: hereditários, doenças, nutricionais, ambientais. • Crescimento do esqueleto e amadurecimento; • Mudanças fisiológicas. • Deve ser acompanhado por meio dos gráficos de crescimento da caderneta da criança Dimensões psicológicas • Desenvolvimento Psicossexual (Freud) fase oral, anal, fálico, latente ou de latência e genital • Desenvolvimento Psicossocial (Erickson) não ocorre ao acaso e depende da interação da pessoa com o meio que a rodeia. • Desenvolvimento Cognitivo (Piaget) (a criança) aprende construindo e reconstruindo o seu pensamento, através da assimilação e acomodação das suas estruturas. É um processo biológico, de multiplicação (hiperplasia) e aumento do tamanho celular (hipertrofia), expresso pelo aumento do tamanho corporal como um todo ou em suas partes, podendo ser medido em termos de centímetros ou de gramas. (MS, 2012) É o aumento do nº e no tamanho das células, à medida que elas se dividem e sintetizam novas proteínas; resulta em um aumento de tamanho e de peso de todo e qualquer de suas partes.(Wong, 2006)12 É um conceito amplo que se refere a uma transformação complexa, contínua, dinâmica e progressiva, que inclui, além do crescimento, a maturação, a aprendizagem e os aspectos psíquicos e sociais.(Ms, 2012) Consiste na mudança e expansão graduais; progressos dos estágios mais simples aos mais avançados. (Wong, 2006) Tendências direcionais O C e D, seguem direções ou gradientes correlacionados que refletem o desenvolvimento físico e maturação das funções neuromusculares. Céfalo - caudal Próximo - distal: ou da linha média corporal para periferia. Tendências Seqüênciais Em todas as dimensões do crescimento e desenvolvimento existem uma seqüência, definida e previsível, e normalmente toda a criança atravessará todos os estágios. Todo indivíduo nasce com um potencial genético de crescimento, que pode ou não ser atingido, dependendo das condições de vida a que esteja submetido desde a concepção até a idade adulta. Portanto, o crescimento sofre influências de: Fatores intrínsecos: genéticos, metabólicos e malformações Fatores extrínsecos: alimentação, saúde, higiene, habitação e cuidados gerais com a criança. as condições em que ocorre o crescimento – incluindo o período intra-uterino – determinam as possibilidades de atingir ou não seu potencial máximo de crescimento, dotado por sua carga genética Crescimento linear (estatura): a altura final do indivíduo é resultado da interação entre sua carga genética e fatores do meio ambiente que permitirão maior ou menor expressão do seu potencial genético Comprimento para criancas < de 2 anos Altura para criancas > de 2 anos ( criança/adulto em pé) Os fatores genéticos apresentam a sua influência marcada na criança maior de 5 anos. O crescimento é considerado um dos melhores indicadores de saúde da criança, em razão de sua estreita dependência de fatores ambientais, tais como alimentação, ocorrência de doenças, cuidados gerais e de higiene, condições de habitação e saneamento básico, acesso ao serviço de saúde, refletindo assim as condições de vida da criança, no passado e no presente. Nas crianças < de 5 anos a influência dos fatores ambientais é muito mais importante que a dos genéticos pra expressão do potencial de crescimento. Crescimento intra-uterino: período de maior velocidade de crescimento período em que os riscos externos são maiores, mais graves e com repercussões generalizadas Agentes infecciosos, má nutrição materna, uso pela mãe de tabaco e outras drogas, enfermidades maternas, entre outros. Desaceleração do crescimento intra-uterino Após pico de velocidade de ganho ponderal do feto (32ª semana) a velocidade de crescimento do feto começa a diminuir (entre 34ª e 36ª semanas) influenciada diretamente pelo espaço da cavidade uterina Peso ao nascer Indicador que melhor retrata o que ocorre durante a fase fetal - peso ao nascer < que 2.500g: RN com baixo peso ao nascer pode ser AIG ou PIG - 32% das necessidades calóricas de um RN são destinadas ao crescimento - a dieta da criança deve ter qualidade, quantidade, freqüência e consistência adequadas para cada faixa etária Alimentação Recomendações Até 6 meses: Orientar a mãe a dar o peito sempre que a criança quiser e explicar que não é necessário dar outra comida ou líquido, nem chá ou água. 6 a 7 meses: Orientar a mãe a começar a dar, aos poucos, purês e papas de frutas e legumes. A mãe deve continuar dando papas e purês acrescentando carne, frango, peixe ou miúdos desfiados ou bem picadinhos - 3 vezes ao dia, se estiver mamando e 5 vezes se já não estiver mais no peito. 8 a 11 meses: Orientar a mãe para seguir com a alimentação da família 3 vezes ao dia e oferecer 2 lanches como frutas biscoitos, pães, etc. 12 a 23 meses: Orientar a mãe para dar a mesma comida servida à família, distribuídas em 5 porções diárias e continuar dando o peito sempre que a criança quiser. 2 anos ou mais: Para cada grau de temperatura acima de 38°C estima-se um aumento de 20% nas necessidades calóricas e protéicas da criança. Infecções Imunização para evitar ocorrência de doenças imunopreviníveis. - Necessário diagnóstico precoce para evitar o aumento das necessidades nutricionais, diminuição do apetite e menor aproveitamento biológico dos alimentos. Higiene Higiene adequada : água potável, meios adequados para o esgotamento sanitário, destinação de lixo e em conhecimentos, atitudes e práticas corretas sobre o manuseio, armazenamento, preparo e conservação dos alimentos, higiene corporal e do ambiente. - Estabelecer desde o nascimento relações com pessoas que a escutem e entendam suas necessidades, que lhe dêem carinho e afeto, que lhe proporcionem oportunidades seguras de explorar e conhecer o mundo que a rodeia, são condições essenciais ao adequado crescimento e desenvolvimento da criança. Cuidados gerais com a criança CRESCIMENTO FÍSICO E BIOLÓGICO A velocidade do crescimento: períodos de crescimento mais acelerado e outrosmenos acelerado. Proporções externas: As variações na velocidade de crescimento de tecidos e órgãos internos produzem variações significativas nas proporções externas do corpo da criança durante a infância. • Desenvolvimento fetal → cabeça • Na lactância → tronco • Pré- escolar e Escolar→ pernas • Na adolescência → tronco O crescimento intra-uterino O período de crescimento intra-uterino é de vital importância para o ser humano. É quando se observa maior velocidade de crescimento no ser humano. O crescimento pós-natal Evolução A velocidade de crescimento pós-natal é particularmente elevada até os dois primeiros anos de vida com declínio gradativo e pronunciado até os cinco anos de idade. A partir do quinto ano, a velocidade de crescimento é praticamente constante, de 5 a 6 cm/ano até o início do estirão da adolescência. O Crescimento compensatório Período de maior vulnerabilidade biológica →condições adversas → velocidade de crescimento pode diminuir ou mesmo ser interrompida. Crescimento compensatório • corrigida a causa e se as condições ambientais forem adequadas, observa-se um aumento da velocidade de crescimento superior ao esperado para a idade. • CRESCIMENTO ESQUELÉTICO: ٧ Sais de cálcio se depositam numa matriz óssea para formar uma cartilagem calcificada em primeiro lugar e depois o osso verdadeiro. ٧ Nos ossos chatos: o osso continua a formar-se no centro da estrutura óssea e a cartilagem continua a ser depositada nas superfícies. ٧ Nos ossos longos: a ossificação começa na diáfise (porção central do osso) e continua na epífise (porção terminal do osso). Entre a epífise e diáfise, existe a placa cartilaginosa epifisária (ou metáfise). Nesta placa ocorre o crescimento ativo do osso. ٧ Término do crescimento: Ossos chatos - Não mais ocorrerá o depósito de cartilagem na superfície. Ossos longos - A diáfise óssea se encontrará com a epífise, já que não mais ocorrerá o crescimento ativo da metáfise. •DENTIÇÃO GRUPO ETÁRIO PESO ESTATURA Nascimento – 6 meses Ganho semanal: 140- 200 g O peso de nasc. DUPLICA ao término dos primeiros 4-7 meses. Ganho mensal: 2,5 cm 6 -12 meses Ganho de 85-140 g O peso de nasc. é TRIPLICA ao final do 1° ano. Ganho semanal: 1,25 cm Lactente O peso de nasc. QUADRUPLICA em torno de 2,5 anos. Ganho anual: 2-3 KG Altura aos 2 anos: 50% da altura adulta. Pré- escolares Ganho anual: 2-3 KG Comprimento de nasc. duplica em torno de 4 anos. Ganho anual: 5- 7,5 cm. Escolares Ganho anual: 2-3 Kg Ganho anual após 7 anos de 5 cm Comprimento de nasc. triplica em torno de 13 anos Meninas – 10-14 anos Ganho de 7-25 Kg Média: 17,5 KG Ganho de 5-25 cm: aprox. 95% da altura madura atingido na menarca ou idade óssea de 13 anos Média: 20,5 cm Meninos – 11-16 anos Ganho de 7-30 Kg Média: 23,7 Kg Ganho de 10-30 cm; aprox 95% da altura madura alcançados em torno da idade óssea de 15 anos. Média: 27,5 cm Avaliação Nutricional • 1º passo: calcular a idade em meses, fazendo as aproximações necessárias. • 2º passo: pesar a criança usando a técnica e e os instrumentos adequados. • 3º passo: marcar no gráfico de crescimento da Caderneta de Saúde da Criança, o ponto de inserção entre a idade e o peso da criança para menores de 7 anos (antes o gráfico marcava até 5 anos, agora vai até 7 anos). • 4º passo: fazer o diagnóstico nutricional por meio do percentil. • 5º passo: compartilhar com a mãe/responsável o diagnóstico nutricional da criança e fazer as orientações necessárias para cada situação. • Colocar quadro de percentil x diagnóstico nutricional. Utilizando o Gráfico de Crescimento Condutas recomendadas para algumas situações de crescimento da criança: Condição de crescimento • Verificar existência de erros alimentares, orientar o responsável para uma alimentação adequada • Verificar e estimular a atividade física regular, principalmente crianças acima de 4 anos. • Parabenizar o responsável pelo crescimento satisfatório da criança • Investigar possíveis intercorrências que possam justificar a diminuição da velocidade do crescimento (dentição, intercorrências infecciosas, formas de cuidado com a criança e afeto) e registrá-las. • Tratar as intercorrências presentes Para crianças < de 2 anos: ♥ Orientar sobre a alimentação complementar adequada para a idade ♥ Retornar num intervalo máximo de 15 dias ♥ Se a criança não ganhar peso, referir para serviço de recuperação nutricional ou tratar como peso muito baixo. Para crianças > de 2 anos: ♥ Investigar possíveis causas com atenção especial para alimentação, intercorrências infecciosas, cuidados com a criança, afeto, higiene. ♥ Ensinar a mãe a preparar e oferecer a criança uma dieta hipercalórica e hiperproteíca. ♥ Tratar intercorrências clínicas. ♥ Se peso/altura for < P 3, tratar como peso muito baixo ou encaminhar para serviço de maior complexidade. ♥ Retornar num intervalo máximo de 15 dias. Condutas recomendadas para algumas situações de crescimento da criança (cont.): •Realizar nova consulta com intervalo máximo de 15 dias • Sentido do Traçado da Curva da Criança ● Ascendente: Bom ● Retilínea : Perigo ● Descendente : Grande Perigo ● Linha Tracejada: Intervalo superior a um Mês: - - - - - - - - Pré-Natal: Determinação da herança genética – Futuras Características Físicas da Criança. Reage a movimentos, sons e sono Maternos. Ciclo de Sono e Vigília não coincide com o da mãe. Possui certo grau de olfato, visão e Tato. Relação entre a saúde materna e certas manifestações do recém-nascido. (Brasil, 2012 / Wong, 2014) Totalmente Dependente. Presença de Reflexos. Postura Fletida. Reação Global a barulhos muito fortes. Dorme grande parte do tempo. Percepções visuais. Alguma discriminação olfativa. Percebe alguns sabores. Preferência pelo doce. Reage a voz materna. Não possuem controle da cabeça. Período Neonatal: 0 - 28 dias (Brasil, 2012 / Wong, 2014) Lactente: 28 dias a 2 anos incompletos Reflexos primitivos são substituídos por comportamentos intencionais ou desaparecem. ● 2 meses: Corneano ou pestanejar persiste por toda a vida pupilar persiste por toda a vida espirro e tosse persiste por toda a vida sucção começa a diminuir aos seis meses deglutição persiste por toda a vida bocejo persiste por toda a vida preensão palmo plantar palmar: 3o. mês / plantar: 8o. mês babinski desaparece em torno do 1o. mês moro desaparece do 3o. ao 4o. mês marcha desaparece da 3a. a 4a. semana Marcos do Desenvolvimento • 2 meses: - Braços passam a obedecer o controle cortical e à orientação visual antes que as pernas. - Ritmos de sono, alimentação e Excreção. - Agarra objetos com a mão ->dedos ->movimento de pinça fina. - Utiliza objetos para mordê-los e jogá-los fora. - Mamanhês. - Costas uniformemente arredondadas. - Olha para a pessoa que o observa. - Dá motivos de prazer e desconforto - Tolera distância entre uma mamada e outra - Fixa e acompanha objetos em seu campo visual. - Bruços -> Levanta a cabeça momentaneamente. - Diferenciam dia e noite. - Posição lateral -> linha média. - Balbucia. (Brasil, 2012 / Wong, 2006) Marcos do Desenvolvimento • 3 a 4 meses: - Sustentam cabeça além do plano do corpo. - Sugam mãos e pés. - Inclinam a cabeça e a parte anterior do tórax. - Sustentam seu peso sobre os antebraços. - Olha para quem o observa, acompanha com olhar e responde com balbucios quando alguém conversa com ele. - Gosta de por as mãos na boca. - Rola da posição supina para prona. (Brasil, 2002 / Wong, 2006) Marcos do Desenvolvimento • 5 a 6 meses: -Quando ouve uma voz, procura com o olhar. - Rola e senta com apoio. - Transfere objetos de uma mão para outra. - Leva os pés à boca. - Para evitar quedas, não se deve deixá-lo em lugares altos. - Pode arrastar-se ou engantinhar. (Brasil, 2002 / Wong, 2006) Marcos do Desenvolvimento • 7 a 9 meses: - Desenvolve resposta protetora a queda( Reflexo de pára- quedas). - Sentado sem apoio. - Tentam se por em pé. - Pegam objetos com polegar e indicador. - Emprega pelo menos uma palavra com sentido. - Faz gestos com a mão e cabeça. (Brasil, 2002 / Wong, 2006) Marcos do Desenvolvimento • 10-11 meses: - Decúbito ventral -> sentada. - Caminham com apoio. (Brasil, 2002 / Wong, 2006) Marcos do Desenvolvimento • 12 meses a 18 meses: - Gosta de dar adeus, bate palmas. - Começa a dar os primeiros passos (por volta dos 12 meses) - Fala algumas palavras, ou frases de 2 ou 3 palavras. - Diminui o ritmo de crescimento cefálico e aumenta o PT. • PT> PC. • O trato gastro-intestinal já aceita a maioria dos alimentos. • A produção de anticorpos funciona perfeitamente. • Controle voluntário dos esfíncteres anal e uretral entre 18 e 24 meses. (Brasil, 2002 / Wong, 1999) • Pré- escolar: ٧ Aprimoramento de habilidades: Comunicação, Locomoção. ٧ Manuseio de Objetos e Jogos Simbólicos. ٧Idade do Explorar e do Brincar. ٧Ajuda a vestir-se e colocar os sapatos. ٧ Expressa suas idéias e comenta sobre o cotidiano. ٧ Maioria dos sistemas orgânicos estão maduros e capazes de se adaptar a graus moderados de estresse e mudança. ٧ Controle urinário noturno por volta do 5° ano de vida. ٧Capacidade de Elaboração Simbólica aumenta gradativamente. ٧Choro -> Balbucio -> Gestos -> Pequenas Palavras ٧Elaboração de Frases -> Criação de suas próprias histórias -> Pensar e falar sobre objetos sem a presença dos mesmos. ٧Gosta de ouvir estórias, aprender canções, ver livros e revistas. Marcos do Desenvolvimento ٧Percebe o eu é o “eu” e o que é “o outro”: ٧Interrogação sobre as diferenças sexuais e origem dos bebês. ٧ Grandes passos em direção a independência. ٧ Aprender a respeitar limites, brincadeiras. ٧ Medo de escuro, de água e animais domésticos. ٧ Aumento da Autonomia. Escolar Fase intermediária da infância (Escolar): Abrange as crianças de 6 a 12 anos e na fase final desse período ocorre o inicio da puberdade. • Peso e altura: lento e gradual, com ganho de 2 a 3 Kg e de 5,0 cm por ano, aumentando o ritmo do crescimento com o inicio da puberdade. • Aparência geral: a cabeça adquire uma proporção menor em relação ao comprimento total do corpo e as pernas tornam-se longas; com o inicio da puberdade, a criança começa a perder o aspecto infantil, aumentam a sudorese e as atividades das glândulas sebáceas. • Dentes: substituição dos dentes decíduos (provisórios) pelos permanentes e aos 10-12 anos, erupção dos 4 primeiros pré-molares e dos 4 segundo pré-molar, totalizando 28 dentes. • Visão: devido à tendência da miopia, e esta não sendo tratado o escolar pode apresentar dificuldade na aprendizagem; • Respiração: é predominantemente torácica. Escolar • Sistema imunológico: Diminuição das infecções das vias áreas superiores devido a regressão do tecido linfático da nasofaringe. • Sistema musculoesquelético: O escolar não suporta esforços e carregar peso igual a um adolescente ou adulto devido a imaturidade do sistema músculo-esqueletico. • Características sexuais secundárias: Aparecem com a puberdade. • Nas meninas: Aparecimento dos pêlos pubianos, tecido mamário em desenvolvimento, hipersensilidade mamária e aumento do diâmetro transverso da pelve. • Nos meninos: Aumento do tamanho dos testículos e do penis, modificação do escroto. Marcos do Desenvolvimento • Compara suas aptidões e capacidades e características físicas com as crianças de sua idade. • Possui inúmeras concepções errôneas sobre sua constituição interna, mas está interessada em aprender. (Brasil, 2002 / Wong, 1999) Orientação nutricional capacidade gástrica: de 10 ml para 300 ml até o 1° ano de vida. cada alimento novo deve ser introduzido com intervalos de quatro a sete dias a fim de permitir detecção de alergias alimentares. orientar quanto a imunizações. orientações para interação durante a alimentação. • proporcionar atmosfera tranqüila, livre de estímulos ambientais. •manter o mesmo temperamento calmo durante as alimentações. •conversar com a criança dando-lhe orientações acerca da alimentação. •acompanhar o ritmo de alimentação da criança. •desenvolver uma rotina estruturada. •ser persistente. •mostrar postura face a face com a criança quando possível. Orientação nutricional. Prevenir maus-tratos. Orientar quanto aos marcos do desenvolvimento e crescimento. Orientar quanto a vacinação. Acompanhar Crescimento e Desenvolvimento. Orientar quanto a higiene. Orientar quanto a padrão de sono e repouso: pré- escolar- 11 a 12 horas de sono. Orientação nutricional Valorizar e incentivar prática de esportes Orientar quanto a sono e repouso: Escolar: 9 a 10 horas Supervisionar e orientar quanto a higiene Educação Sexual REFERÊNCIAS BRASIL . Ministério da Saúde . Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento .. Brasília . 2002. SCHMITZ M. E. & COLS. A Enfermagem em Pediatria e Puericultura . Atheneu - Rio de Janeiro - São Paulo – 2012. SOUSA, A.L.T. deM. O neonato , a criança e o adolescente. São Paulo, EPU, 2001. WONG, D. et al. Fundamentos da Enfermagem Pediátrica.Rio de Janeiro: Elseveir, 2006. WHALEY & WONG Enfermagem Pediátrica - Elementos Essenciais à Intervenção Efetiva . Editora Guanabara .Rio de Janeiro . 1999.
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