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Relatório de Estágio

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ADRIANO GUILHERME CAMARGO
RA: 2870943768
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
PIRACICABA – SÃO PAULO
2019/1
ADRIANO GUILHERME CAMARGO
RA: 2870943768
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de Estágio Supervisionado I.
PIRACICABA – SÃO PAULO
2019/1
SUMÁRIO
1.Introdução.........................................................................................................5
2. Diagnóstico Institucional................................................................................6
2.1 Identificação de campo....................................................................................6
2.2 Identificação do Supervisor de Campo............................................................6 2.3 Descrição geral do campo...............................................................................6 2.4 Serviço Social na Instituição.........................................................................10 2.5 Considerações Parciais sobre o Diagnóstico Institucional..............................11 3. Diagnóstico Social......................................................................................….13 3.1 Questionário Social.....................................................................................….13 3.2 Tabulação do Questionário.........................................................................….15 3.3 Considerações Parciais do Diagnóstico Social...........................................….15 4. Considerações Finais.................................................................................…..16 5. Referências Bibliográficas.........................................................................…..18
IDENTIFICAÇÃO
Nome do Estagiário: Adriano Guilherme Camargo
Curso: Serviço Social
 Telefone: (19) 99754-5431 e-mail: adrianocamargo2017@gmail.com
Nível do Estágio Supervisionado: Estágio Supervisionado I
Local de Estágio: Associação Sindrome de Down de Piracicaba – Espaço Pipa
Endereço: Rua Maria de Lourdes Campos Torres de Carvalho nº 100 - Jd.Santa Silvia.
Nome do (a) Supervisor (a) Acadêmico (a): Rosimeire Aparecida Bueno Jorge
Nome do (a) Supervisor (a) de Campo: Lucy Aparecida Mazeto Pimentel Santos 
Carga horária: 150 horas Início: 18/03/2018 Término: 22/04/2019
			
INTRODUÇÃO
O Estágio Supervisionado em Serviço Social é indispensável para formação do assistente social. Ele complementa o processo de ensino e aprendizagem e permite que o aluno vivencie, na prática, as situações reais do cotidiano do profissional. É um momento onde acontece a aproximação entre estagiários e usuários.
Este relatório tem finalidade de relatar as experiências vivenciadas durante o Estágio de supervisionado I, realizado na Associação Síndrome de Down de Piracicaba - Espaço PIPA, com sede na Rua Maria de Lourdes Campos Torres de Carvalho nº 100 – Jardim Santa Silvia, Piracicaba – SP, com carga horaria de 150 horas, realizado nos meses de março e abril de 2019.
O objetivo deste relatório é descrever a prática vivenciada no estágio Supervisionado I do curso de Serviço Social EAD da Faculdade Anhanguera – UNIDERP, aprimorando os conhecimentos, com a realização de atividades práticas no campo de estágio frente as demandas que o serviço social atende. É a partir dessa experiência que foi realizado uma comparação da teoria com a prática questionando a realidade da profissão. É um grande desafio cheio de aprendizados que nos colocou a frente da prática do exercício profissional, mostrando a realidade da população usuária do serviço social da entidade. Caracterizando esse exercício profissional, para a elaboração deste trabalho foi realizada no Estágio Supervisionado I a observação sistemática, uma pesquisa de caráter bibliográfico e os levantamentos das demandas e problemáticas da instituição.
Foi realizado o diagnóstico da instituição e diagnóstico social com alguns usuários da entidade e realizado imprescindivelmente, sob a supervisão do Assistente Social, denominado Supervisor de Campo, que supervisionou e orientou o estagiário, proporcionando a ele uma aprendizagem sobre o fazer profissional, desenvolvendo uma visão crítica das contradições que existem na realidade do campo de estágio, através de uma postura ética e política, que visa a garantia do acesso aos direitos. É um momento em que o estagiário tem a oportunidade de colocar em prática todo conhecimento adquirido em sala de aula. 
2. DIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL
2.1 Identificação do Campo:
Nome da organização: Associação Síndrome de Down de Piracicaba – Espaço Pipa
Endereço completo:  Rua Maria de Lourdes Campos Torres de Carvalho nº 100 
Bairro: Jardim Santa Silvia 
Cidade: Piracicaba/SP
Telefone: (19) 3411-2146
E-mail: espaçopipa@gmail.com
2.2 Identificações do Supervisor de Campo
Nome do Supervisor (a): Lucy Aparecida Mazeto Pimentel dos Santos 
Nº do CRESS: 32.764
E-mail: lucyapmazeto@hotmail.com
2.3 Descrição Geral do Campo:
A Associação Síndrome de Down de Piracicaba - Espaço PIPA, com sede na Rua Maria de Lourdes Campos Torres de Carvalho nº 100 – Jardim Santa Silvia, Piracicaba – SP, foi fundado em 20 de junho de 1983, sendo a segunda entidade do gênero a ser legalmente constituída no Brasil.
Ao longo dos seus 36 anos de história, muita coisa mudou. Desde a maneira como se entende a síndrome de Down (científica e socialmente) até as leis e políticas públicas relativas às pessoas com deficiências. Tudo isso exigiu a reformulação dos termos, do estatuto, do plano de trabalho, e até mesmo da identidade da instituição.
Fundada com o nome de Associação dos Mongolóides de Piracicaba, a instituição começou a trabalhar como um grupo de pais para troca de experiências e encorajamento recíproco. A Síndrome de Down era considerada uma doença e os tratamentos nas áreas de fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional indicados eram pagos e organizados pelos integrantes da Associação.
A instituição mudou seu nome pela primeira vez em 1993, e passou a ser chamada de Associação de Pais e Irmãos dos Portadores da Síndrome de Down – APIPSD.
A partir da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006), documento produzido na ONU e aceito pelo Brasil como norma constitucional, entende-se que a deficiência não é algo que as pessoas possam portar, mas algo que é produzido pelas barreiras que são socialmente impostas. Com isso, em 2008, a APIPSD passou a chamar-se Associação Síndrome de Down de Piracicaba.
Em 2010, considerando o Modelo Social de Representação da Deficiência, que opera na superação das barreiras socialmente impostas para a efetiva garantia de direitos nos territórios de cada um, a Associação passa a atuar entendendo que a sociedade precisa conviver com as pessoas com deficiência sem preconceitos ou conceitos ultrapassados. Neste sentido, foi implementado o Programa P.I.P.A.: Promova a Inclusão Partilhando Ações. Espaço PIPA passou a ser o nome fantasia da entidade, em 2011.
Abaixo organograma institucional:
Os recursos financeiros são oriundos de doações da sociedade civil e empresas, Festas das Nações (tradicional festa realizada em prol das entidades da cidade), e também de parceria com a Prefeitura Municipal de Piracicaba, através do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FUMDECA), que é um Fundo especial, criado por lei municipal, segundo determinação do Estatuto da Criança e do Adolescente em seu art. 260, com o objetivo de financiar programas e projetos que atuem na garantia da promoção, proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente.  
Esse Fundo é administrado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), que direciona seusrecursos exclusivamente para a execução de ações complementares ou inovadoras às políticas sociais básicas na área da infância e da adolescência através dos projetos sociais apresentados por entidades credenciadas e aprovados pelo Conselho. Estas verbas recebidas, é destinada para folha de pagamento de funcionários, alimentação, materiais de limpeza, higiene, gás de cozinha, água, luz, telefone, e principalmente para execução dos projetos elaborados pela Coordenação Técnica da Associação. 
A instituição fica aberta durante a semana, das 07h30 ás 18h00. O serviço social tem seu atendimento das 7h45 às 18h00.
Os principais projetos do Espaço Pipa – Síndrome de Down são: 
a) Projeto Adoleta:
A criança com Síndrome de Down, como qualquer outra, constrói sua identidade a partir da percepção de si mesma e do que recebe do seu meio natural. Porém, é muito frequente que os mitos e preconceitos em torno da deficiência se sobreponham ao fato de que estas crianças têm as mesmas necessidades de todas as crianças: estímulos, cuidados, brincadeiras e interações de qualidade. Tal qual o jogo ADOLETÁ, que favorece o exercício da criatividade a partir dos desafios e trocas de experiências geradas durante a brincadeira, as ações desse projeto tem o foco central nas crianças em suas realidades concretas de vida e são organizadas de maneira a oferecer-lhes os adequados suportes terapêuticos, sociais e educacionais que favorecem a construção da sua subjetividade enquanto pessoa inserida na sociedade com um rosto, um nome, uma história, vínculos afetivos e sociais e um futuro a ser construído a partir do seu protagonismo.
b) Projeto Juntos&Misturados: 
As ações do projeto JUNTOS&MISTURADOS consistem na prática do esporte unificado oferta de oficinas sócio-esportivas para um número aproximadamente igual de atletas (crianças/adolescentes com síndrome de down ou deficiência intelectual) e parceiros (crianças/adolescentes sem deficiência) visando a prática esportiva, treinamento e competição. As oficinas sócio-esportivas englobam as modalidades de futsal, atletismo, ginástica rítmica, tênis de mesa, natação e karatê. 
c) Projeto em Busca de Campeões:
O Projeto Em busca de Campeões promoverá a prática do Taekwondo como facilitadora das interações sociais entre crianças e adolescentes em risco de vulnerabilidade social e crianças e adolescentes com deficiência como fator de formação pessoal e de cidadania, melhoria da qualidade de vida e promoção dos valores da inclusão social. 
O Espaço Pipa também promove encontros formativos mensais para a troca e construção de saberes relativos a uma educação de qualidade para todos. Nestes encontros, profissionais de escolas públicas e privadas de qualquer nível de ensino são convidados a compartilharem suas próprias realidades e dificuldades, de forma a promover um espaço rico para o encaminhamento de soluções práticas. Conforme o interesse dos participantes, conteúdos relativos às bases teóricas e à legislação pertinente à educação inclusiva são apresentados e discutidos. 
2.4 Serviço Social na Instituição:
O Serviço Social na instituição conta com uma assistente social e é ela quem realiza os primeiros atendimentos aos usuários. Ela segue alguns procedimentos de atendimento como a triagem e cadastro, além de dar todas as orientações, encaminhamentos e eventuais intervenções que os usuários precisem.
Sua carga horária é de trinta horas semanais, realizadas de segunda a sexta-feira. 
O trabalho realizado é pautado na Lei 8742/93 – Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, na Política Nacional de Assistência Social – PNAS e desenvolvido como preconiza a Norma Operacional Básica – NOB/SUAS. Ele amplifica-se no reconhecimento do protagonismo dos usuários, na participação e construção coletiva de ações possíveis a serem desenvolvidas, na escuta qualificada, acolhida e proteção. O Serviço Social situa-se no campo dos direitos e proteção social, visando à humanização da assistência, defesa dos interesses coletivos e a busca da cidadania. O Código de Ética da profissão apresenta instrumentos imprescindíveis para o trabalho dos assistentes sociais na área da saúde em todas as suas dimensões: na prestação de serviços diretos à população, no planejamento, na assessoria, na gestão e na mobilização e participação social 
É o assistente social o responsável por todo este trabalho de triagem e atendimento e encaminhamento para outras áreas da entidade: fisioterapia, fonoaudiologia, pedagogia, psicologia, terapia ocupacional e educação física, tendo sempre o objetivo de atender com a individualidade e a privacidade exigida de cada caso. A média de atendimentos é de 80 mensais. 
Para o funcionamento do serviço existe toda uma estrutura física e de pessoal organizada para receber os usuários com total respeito e privacidade. A sala de atendimento da assistente social possui um computador com impressora, um ar-condicionado, dois armários e um sofá. A sala da administração, além dos mesmos imobiliários da primeira sala, há também uma impressora. Na copa/cozinha há uma mesa grande, um micro-ondas, uma geladeira, um fogão, um filtro de água e uma pia. Nos almoxarifados há um armário para guardar alimentos e no outro material de limpeza. Existe também várias salas de atendimentos individualizados nas especialidades atendida.
Embora com todas as dificuldades existentes o serviço social consegue manter a práxis profissional com total esmero e dedicação, mantendo os usuários bem orientados e satisfatoriamente atendidos, respeitando o direito de cada um.
2.5 Considerações Parciais sobre o Diagnóstico Institucional:
Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
É de fundamental importância a articulação intra e intersetorial, incluindo os movimentos sociais, organizações não governamentais e instituições afins e a transversalização para o desenvolvimento das ações da política de saúde para a pessoa com deficiência que inclui o fomento e a promoção de mecanismos para a formação, a capacitação de recursos humanos, assim como pesquisas relacionadas à atenção à saúde da pessoa com deficiência.
A Associação Síndrome de Down de Piracicaba – Espaço Pipa é uma importante entidade com reconhecimento de utilidade pública, com grande importância no atendimento as pessoas com Síndrome de Down. 
A Síndrome de Down (SD) ou trissomia do 21 é uma condição humana geneticamente determinada, é a alteração cromossômica (cromossomopatia) mais comum em humanos e a principal causa de deficiência intelectual na população. A Síndrome de Down é um modo de estar no mundo que demonstra a diversidade humana. A presença do cromossomo 21 extra na constituição genética determina características físicas específicas e atraso no desenvolvimento. Sabe-se que as pessoas com Síndrome de Down quando atendidas e estimuladas adequadamente, têm potencial para uma vida saudável e plena inclusão social. No Brasil nasce uma criança com Síndrome de Down a cada 600 e 800 nascimentos, independente de etnia, gênero ou classe social.
A instituição está sempre disponível e assegura direitos as pessoas com Síndrome de Down, ou que vive em estado de vulnerabilidade, função esta que é desenvolvida pelo assistente social e pela equipe multidisciplinar. 
Com olhar crítico, o serviço social consegue dar encaminhamentos a cada caso, promovendo o acolhimento. 
A função do Serviço Social na entidade é oferecer orientações, e articular às equipes de multiprofissionais para o cuidado à saúde da pessoa com Síndrome de Down, nos diferentes pontos de atenção ao longo do seu ciclo vital.
3. DIAGNÓSTICO SOCIAL
A pesquisa de Diagnóstico Social na instituição foi realizada durante um período de duas semanas. Antes de aplicar o questionário, cada participante assinou um “Termo deConsentimento Livre e Esclarecido” e foi orientado sobre os objetivos da mesma. Através das respostas obtidas nestes questionários foram realizados os seguintes levantamentos:
20% dos atendidos tem idade entre 0 a 04 anos, 10% de 05 a 08 anos, 25% de 09 a 12 anos, 45% acima de 12 anos ou mais;
45% deles são do sexo masculino e 55% do sexo feminino;
Em relação ao número de pessoas que moram na residência: 20% residem em até 03 pessoas, 65% residem até 06 pessoas, 15% residem mais de 07 pessoas;
95% disseram que tem apenas 01 pessoa na casa com Síndrome de Down, e 5% tem mais que uma pessoa com Síndrome de Down e/ou outra deficiência;
35% procuraram a entidade de forma espontânea e 65% declaram ter sido encaminhados por outros equipamentos;
65% recebem algum tipo de auxílio, a grande maioria o BPC, e 35% não recebem nenhum auxílio financeiro;
20% frequentam aulas de artes, 25% fazem acompanhamento psicológico, 50% fazem acompanhamento com a fonoaudióloga, e 5% terapia ocupacional. 
Em relação ao envolvimento da família nas atividades da entidade: 15% atuam no Pipa Café Escola, 60% ajudam na tradicional Festa das Nações, 5% de atividades diversas e 20% não participam de nenhuma atividade;
40% acham que precisa melhorar a equipe multidisciplinar e 60% não precisa ser melhorado nada. O serviço social não foi citado.
Quanto ao que acham sobre os serviços prestados na entidade, 60% relatam ser ótimo e 40% bom; não houve nenhuma resposta para Ruim ou Péssimo.
3.1 Questionário Social
1. Idade do Filho (a):
A) De 0 a 04 ( ) B) De 05 a 08 ( )
C) De 09 a 12 ( ) D) Maiores de 12 anos ( )
02 – Sexo
A) Masculino ( )
B) Feminino ( )
3. Quantas pessoas residem em sua casa?
A) De 01 á 03 ( ) 
B) de 04 á 06 ( ) 
C) acima de 7 pessoas ( )
04. É o único filho com Síndrome de Down e/ou outro tipo de Deficiência? 
A) Sim ( )
B) Não ( )
05. Qual a forma de acesso na Instituição?
A) Procura espontânea ( )
B) Encaminhados de outros equipamentos ( )
06. Recebe algum benefício do Governo?
A) Sim ( ) Qual _______?
B) Não ( )
07. Em que área seu filho (a) é atendido na Instituição?
A) Educação Física e Artes ( )
B) Psicologia ( )
C) Fonoaudiologia ( )
D) Terapia Ocupacional ( )
08. Como família, participa voluntariamente de outras atividades da Entidade?
A) Café Escola ( )
B) Festa das Nações ( )
C) Outros ( ) 
D) Nenhum ( )
09. O que você acha que precisa ser melhorado?
 
A) Serviço Social ( )
B) Equipe Multidisciplinar ( ) 
C) Nenhum ( )
10. O que você acha dos serviços oferecidos pela entidade?
A) Ótimo ( )	B) Bom ( )
C) Ruim ( )	D) Péssimo ( )
3.2 Tabulação do Questionário 
	Questão 01
	Questão 02
	Questão 03
	Questão 04
	Questão 05
	A) 04
	A) 09 
	A) 04 
	A) 19 
	A) 07 
	B) 02
	B) 11 
	B) 13 
	B) 01 
	B) 13 
	C) 05 
	
	C) 03 
	
	
	D) 09 
	
	 
	
	
	Questão 06
	Questão 07
	Questão 08
	Questão 09
	Questão 10
	A) 13 
	A) 04 
	A) 03 
	A) 0 
	A) 12 
	B) 07 
	B) 05 
	B) 12 
	B) 08 
	B) 08 
	
	C) 10
	C) 01
	C) 12 
	C) 0 
	
	D) 01
	D) 04
	
	D) 0 
3.3 Considerações Parciais do Diagnóstico Social 
A realização da pesquisa através do diagnóstico social proporcionou um maior conhecimento sobre os usuários da Instituição. Percebe-se que a maioria dos usuários tem idade entre 4 a 12 anos, e na grande maioria estão a todo tempo acompanhado de suas genitoras. A maioria procurou o serviço por indicação, muitos ainda na maternidade no momento do nascimento. A grande maioria deles recebem algum tipo de benefício, principalmente o Benefício de Prestação Continuada (BPC) que constitui renda mensal básica no valor de 01 salário-mínimo, destinada às pessoas idosas (a partir de 65 anos) e às pessoas com deficiência que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção, nem de tê-la provida por sua família. 
Algo que chamou atenção durante as entrevistas, é o quanto eles admiram os serviços prestados na Associação Síndrome de Down de Piracicaba – Espaço Pipa, do início ao fim; chegam a dizer que é a melhor coisa que já aconteceu, pois muitos enxergam na entidade uma porta importantíssima de inclusão social dos seus filhos. Foram poucos que sugeriram algumas adequações, principalmente pela observação do alto índice de aprovação por parte dos atendimentos. A grande parte chegou com filhos ainda recém-nascidos e foram acolhidos com total respeito pela equipe, sem invasão de privacidade e proporcionando o ambiente acolhedor necessário.
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O relatório de Estágio Supervisionado delineou a apresentação das atividades desenvolvidas durante o estágio curricular, que é acompanhado pela prática diária e supervisionado em campo pela Assistente Social, correlacionando a teoria e prática baseada na realidade de cada usuário. Mostra as dimensões técnico operativas da profissão, assim como seu conhecimento teórico-metodológico no atendimento desses usuários. Possibilitou o contato com o Serviço Social e seu código de ética profissional, uma oportunidade de ampliação de conhecimentos e aprendizado das técnicas necessárias ao profissional, a ética e aos direitos dessa população. Observa-se que esse profissional tem a responsabilidade de amparar essas pessoas que de alguma forma não tem total acesso à cidadania, desempenhar tarefas administrativas e articular recursos financeiros disponíveis. 
O Diagnóstico Social proporcionou experiências de ter um maior contato com esses usuários, conhecendo um pouco de cada história de vida, suas expectativas, seus objetivos e suas dificuldades. 
Segundo a Política Nacional de Assistência Social – PNAS o que caracteriza a situação de vulnerabilidade social:
(...) famílias e indivíduos com perda ou fragilidade de vínculos e afetividade, pertencimento e sociabilidade; ciclos de vida; identidades estigmatizadas em termos étnico, cultural e sexual; desvantagem pessoal resultante de deficiência; exclusão pela pobreza e, ou, no acesso às demais políticas públicas; uso de substâncias psicoativas; diferentes formas de violência advinda do núcleo familiar, grupos e indivíduos; inserção precária ou não inserção no mercado de trabalho formal e informal; estratégias e alternativas diferenciadas de sobrevivência que podem representar risco pessoal e social.
A Política Nacional estabelece como um dos objetivos da assistência social: prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e, ou especial para famílias, indivíduos e grupos que deles necessitarem. 
Estagiar na Associação Síndrome de Down de Piracicaba – Espaço Pipa, proporciona uma vinculação com a atividade aprendida na teoria com a prática. Quebrou alguns estigmas postos pela sociedade e mudou conceitos. O nascimento de uma criança com Síndrome de Down, fica as dúvidas, incertezas e inseguranças que são muitas, tanto no que tange à saúde da criança como sobre o seu potencial de desenvolvimento imediato quanto às possibilidades de autonomia futura e qualidade de vida. Tais sentimentos convivem ainda com a dificuldade de aceitação do filho que nasceu diferente dos seus anseios. O apoio de profissionais capacitados neste caso é fundamental para o ajuste familiar à nova situação, favorecendo as possibilidades de tratamento com vistas à saúde física, mental e afetiva da criança. Neste sentido, o momento da notícia do nascimento de uma criança com Síndrome Down, tem impacto na aceitação da família e na sua disposição e adesão ao tratamento. Espera-se do profissional que transmite a notícia, uma postura humana e ética, que garanta acolhida e informação adequada à família. 
Cada vez mais a sociedade está se conscientizando de como é importante valorizar a diversidade humana e de como é fundamental oferecer equidade de oportunidades para que as pessoas com deficiência exerçamseu direito em conviver em comunidade. A sociedade está mais preparada para receber pessoas com síndrome de Down e existem relatos de experiências muito bem-sucedidas de inclusão. 
Fica o orgulho de poder vivenciar esta experiência tão rica e saber que existem instituições que buscam com zelo disponibilizar melhor atendimento possível, dando um pouco de dignidade a uma população acostumada com tão pouca atenção.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6027: Informação e documentação – Sumário – Apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
http://www.cfess.org.br >. Acesso 21/04/2019
http://www.desenvolvimentosocial.pr.gov.br >. Acesso: 21/04/2019
https://espacopipa.com.br >. Acesso: 21/04/2019
http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-social >. Acesso: 21/04/2019
http://www.movimentodown.org.br/rededeativadores/wp- . content/uploads/2014/10/diretrizes_cuidados_sindrome_down.pdf > Acesso 21/04/2019 
http://www.planalto.gov.br >. Acesso: 21/04/2019

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