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Livro Eletrônico
Aula 11
Contabilidade Geral - Pronunciamentos Contábeis p/ CFC 2018.1 (Bacharel em
Contábeis) Consulplan
Professor: Gilmar Possati
07671124400 - Genneffer Pereira dos Santos
CONTABILIDADE GERAL: PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS p/ EXAME CFC 2018.1 
Aula 11 
 
 
 
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AULA 11: CPC 26 ± Apresentação das Demonstrações 
Contábeis 
Sumário 
 
1. CPC 26 ± Apresentação das Demonstrações Contábeis 2 
2. Questões comentadas 42 
3. Lista das Questões Apresentadas 71 
4. Gabarito 87 
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CONTABILIDADE GERAL: PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS p/ EXAME CFC 2018.1 
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Pessoal, hoje vamos estudar mais um Pronunciamento Contábil 
exaustivamente explorado pelas diversas bancas. Trata-se do CPC 26 ± 
Apresentação das Demonstrações Contábeis. 
 
Bons estudos! 
Gilmar Possati 
prof.possati@gmail.com 
 
 
Curta a nossa página e fique ligado(a) em todas as nossas atividades. 
www.facebook.com.br/profgilmarpossati 
 
Inscreva-se no nosso canal no YouTube: Contabilizando 
 
 
Instagram: @profgilmarpossati 
 
 
Entre no nosso grupo de estudos! 
 
https://www.facebook.com/groups/detonandocontabilidade 
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ASPECTOS INTRODUTÓRIOS 
 
Objetivo 
 
O objetivo do CPC 26 é definir a base para a apresentação das 
demonstrações contábeis, para assegurar a comparabilidade tanto com 
as demonstrações contábeis de períodos anteriores da mesma entidade 
quanto com as demonstrações contábeis de outras entidades. Nesse 
cenário, o CPC 26 estabelece requisitos gerais para a apresentação 
das demonstrações contábeis, diretrizes para a sua estrutura e os 
requisitos mínimos para seu conteúdo. 
 
Alcance 
 
O CPC 26 deve ser aplicado em todas as demonstrações contábeis 
elaboradas e apresentadas de acordo com os Pronunciamentos, 
Orientações e Interpretações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. O 
CPC 26 aplica-se igualmente a todas as entidades, inclusive àquelas que 
apresentem demonstrações contábeis consolidadas ou demonstrações 
contábeis separadas. 
 
O CPC 26 destaca que o reconhecimento, a mensuração e a divulgação de 
transações específicas e outros eventos são objeto de outros 
Pronunciamentos, Orientações e Interpretações. 
 
Ademais, vale destacar que o CPC 26 não se aplica à estrutura e ao 
conteúdo de demonstrações contábeis intermediárias condensadas 
elaboradas segundo o CPC 21. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CPC 26 ± Apresentação das Demonstrações Contábeis 
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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
 
Finalidade das demonstrações contábeis 
 
Segundo o CPC 26, as demonstrações contábeis são uma representação 
estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho 
da entidade. 
 
Nesse sentido, o objetivo das demonstrações contábeis é o de 
proporcionar informação acerca da posição patrimonial e 
financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que 
seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e 
tomada de decisões econômicas. 
 
As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os 
resultados da atuação da administração, em face de seus deveres e 
responsabilidades na gestão diligente dos recursos que lhe foram confiados. 
 
Para satisfazer a esse objetivo, o CPC 26 destaca que as demonstrações 
contábeis proporcionam informação da entidade acerca do seguinte: 
 
a) ativos; 
b) passivos; 
c) patrimônio líquido; 
d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas; 
e) alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários 
e distribuições a eles; e 
f) fluxos de caixa. 
 
Essas informações, juntamente com outras informações constantes das 
notas explicativas, ajudam os usuários das demonstrações contábeis a 
prever os futuros fluxos de caixa da entidade e, em particular, a época e o 
grau de certeza de sua geração. 
 
Conjunto completo de demonstrações contábeis 
 
Segundo o CPC 26, o conjunto completo de demonstrações contábeis inclui: 
 
a) balanço patrimonial ao final do período; 
b1) demonstração do resultado do período; 
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b2) demonstração do resultado abrangente do período; 
c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; 
d) demonstração dos fluxos de caixa do período; 
e) notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas 
e outras informações elucidativas; 
ea) informações comparativas com o período anterior; 
f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, 
comparativamente apresentado, quando a entidade aplica uma política 
contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação retrospectiva de 
itens das demonstrações contábeis, ou quando procede à reclassificação de 
itens de suas demonstrações contábeis. 
f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme CPC 09 ± 
Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum 
órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente. 
 
 
 
 
1. (ESAF/AFRFB/2012) O conjunto completo das demonstrações contábeis 
exigidas pelas Normas Brasileiras de Contabilidade inclui 
 
a) o relatório do Conselho de Administração e as Notas Explicativas, 
compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas. 
b) o resumo das políticas Contábeis e o Valor Adicionado obrigatoriamente 
a todos os tipos de entidade. 
c) a Demonstração do Valor Adicionado, se entidade prestadora de serviços, 
e de Resultado Abrangente, se instituição financeira. 
d) as Demonstrações dos Fluxos de Caixa e das Mutações do Patrimônio 
Líquido do período. 
e) a Demonstração da Conta Lucros / Prejuízos Acumulados e o Relatório 
de Impacto Ambiental. 
 
Trata-se de exigência do LWHP� VREUH� R� ³FRQMXQWR� FRPSOHWR� GDV�
GHPRQVWUDo}HV� FRQWiEHLV´� GR�&3& 26 o qual transcrevemos acima. Para 
massificar, sugiro a releitura. 
 
Vale destacar que a opção "b" está errada, especialmente, porque afirma 
que a DVA é obrigatória para todas as empresas. O trecho "o resumo das 
políticas Contábeis" também não está completo. O mais correto seria se o 
item tratasse de: "notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis 
significativas e outras informações elucidativas". 
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Gabarito: D 
 
O CPC 26 informa que a entidade pode usar outros títulos nas 
demonstrações em vez daqueles usados no Pronunciamento, desde que 
não contrarie a legislação societária brasileira vigente. 
 
Apesar do CPC 26 informar que a entidade pode apresentar uma única 
demonstração do resultado do período e outros resultados abrangentes, a 
legislação societária brasileira requer que seja apresentada a demonstração 
do resultado do período como uma seção separada. Assim, temos que ter 
uma Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e uma Demonstração 
do Resultado Abrangente (DRA). 
 
O CPC 26 destaca que a entidade deve apresentar com igualdade de 
importância todas as demonstraçõescontábeis que façam parte do 
conjunto completo de demonstrações contábeis. Logo, qualquer assertiva 
em que o examinador discrimine um maior peso de uma demonstração em 
relação a outra estará errada. Veja exemplo nesse sentido na questão 
abaixo. 
 
2. (INÉDITA) Segundo o CPC 26, o objetivo das demonstrações contábeis 
é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, 
do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande 
número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. 
Nesse sentido, para que a entidade que reporta a informação possa atingir 
esse objetivo, ela deve priorizar as informações presentes no balanço 
patrimonial e na demonstração do resultado do exercício, pois são as 
principais demonstrações contábeis. 
 
Negativo! Não há que se falar em demonstração mais importante que outra 
para fins de apresentação das demonstrações contábeis. Conforme 
estudamos, o CPC 26 deixa claro que a entidade deve apresentar com 
igualdade de importância todas as demonstrações contábeis que façam 
parte do conjunto completo de demonstrações contábeis. 
 
Gabarito: Errado 
 
O CPC 26 informa que muitas entidades apresentam fora das 
demonstrações contábeis comentários da administração que descrevem e 
explicam as características principais do desempenho e da posição 
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financeira e patrimonial da entidade e as principais incertezas às quais está 
sujeita. Apresentam também fora das demonstrações contábeis relatórios 
e demonstrações tais como relatórios ambientais e sociais, sobretudo nos 
setores em que os fatores ambientais e sociais sejam significativos e 
quando os empregados são considerados um importante grupo de usuários. 
Nesse contexto, o CPC 26 destaca que esses relatórios e demonstrações 
apresentados fora das demonstrações contábeis estão fora do âmbito dos 
Pronunciamentos emitidos pelo CPC. 
 
Considerações Gerais 
 
Pessoal, esses tópicos presentes no CPC 26 sobre considerações gerais não 
costumam ser exigidos em prova, com raras exceções. De qualquer forma, 
vamos estudar os principais pontos presentes no Pronunciamento. São 
detalhes bem lógicos de maneira que uma assertiva sobre esses pontos não 
vai dificultar nossa vida. No final desses tópicos elaboramos uma tabela-
resumo. Sabendo o que está na tabela está show, beleza? Avante! 
 
Apresentação apropriada e conformidade com as práticas contábeis 
brasileiras 
 
Segundo o CPC 26, as demonstrações contábeis devem representar 
apropriadamente a posição financeira e patrimonial, o desempenho 
e os fluxos de caixa da entidade. Para apresentação adequada, é 
necessária a representação fidedigna dos efeitos das transações, outros 
eventos e condições de acordo com as definições e critérios de 
reconhecimento para ativos, passivos, receitas e despesas como 
estabelecidos na Estrutura Conceitual (CPC 00). Presume-se que a 
aplicação dos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações do 
CPC, com divulgação adicional quando necessária, resulta em 
demonstrações contábeis que se enquadram como representação 
apropriada. 
 
Pressuposto da Continuidade 
 
Segundo o CPC 26, quando da elaboração das demonstrações contábeis, a 
administração deve fazer a avaliação da capacidade da entidade continuar 
em operação no futuro previsível. As demonstrações contábeis devem 
ser elaboradas no pressuposto da continuidade, a menos que a 
administração tenha intenção de liquidar a entidade ou cessar seus 
negócios, ou ainda não possua uma alternativa realista senão a 
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descontinuidade de suas atividades. Quando a administração tiver 
ciência, ao fazer a sua avaliação, de incertezas relevantes relacionadas com 
eventos ou condições que possam lançar dúvidas significativas acerca da 
capacidade da entidade continuar em operação no futuro previsível, essas 
incertezas devem ser divulgadas. Quando as demonstrações contábeis não 
forem elaboradas no pressuposto da continuidade, esse fato deve ser 
divulgado, juntamente com as bases sobre as quais as demonstrações 
contábeis foram elaboradas e a razão pela qual não se pressupõe a 
continuidade da entidade. 
 
Aplicação do Regime de Competência 
 
Segundo o CPC 26, a entidade deve elaborar as suas demonstrações 
contábeis, exceto para a demonstração dos fluxos de caixa, 
utilizando-se do regime de competência. 
 
Quando o regime de competência é utilizado, os itens são reconhecidos 
como ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas (os 
elementos das demonstrações contábeis) quando satisfazem as definições 
e os critérios de reconhecimento para esses elementos contidos na 
Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-
Financeiro. 
 
Esse ponto já foi explorado em prova! 
 
 
 
3. (AOCP/Analista Administrativo/Contabilidade/EBSERH/2016) De acordo 
FRP�R�&3&����³$SUHVHQWDomR�GDV�'HPRQVWUDo}HV�&RQWiEHLV´��D�HQWLGDGH�
deve elaborar as suas demonstrações contábeis utilizando-se do regime de 
competência, EXCETO para a 
a) demonstração do Valor Adicionado. 
b) demonstração dos Resultados Abrangentes. 
c) demonstração dos Fluxos de Caixa. 
d) demonstração de Origens e Aplicações de Recursos. 
e) demonstração do Resultado do Período. 
 
Questão bem tranquila. A DFC é a única demonstração que não segue o 
regime de competência. A DFC segue o regime de caixa e não poderia ser 
diferente não é mesmo? Ora se ela demonstra o fluxo de caixa o que 
importa são as entradas (recebimentos) e saídas (pagamentos) no caixa. 
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Logo, não faz sentido a aplicação do regime de competência que considera 
o fato gerador, independentemente dos recebimentos e pagamentos. 
 
Gabarito: C 
 
Materialidade e agregação 
 
Pessoal, as demonstrações contábeis resultam de um processamento 
complexo de transações e eventos os quais são agregados em classes 
(ativo, passivo, PL, receitas, despesas), conforme a sua natureza e função. 
Nesse sentido, o CPC 26 informa que a entidade deve apresentar 
separadamente nas demonstrações contábeis cada classe material de itens 
semelhantes. A entidade deve apresentar separadamente os itens de 
natureza ou função distinta, a menos que sejam imateriais. 
 
O CPC 26 destaca que um item pode não ser suficientemente material para 
justificar a sua apresentação individualizada nas demonstrações contábeis, 
mas pode ser suficientemente material para ser apresentado de forma 
individualizada nas notas explicativas. 
 
Alguns pronunciamentos especificam as informações que devem ser 
incluídas nas demonstrações contábeis. Nesse sentido, o CPC 26 alerta que 
a entidade não precisa fornecer uma divulgação específica, requerida por 
algum CPC, se a informação resultante da divulgação não for material. 
 
Compensação de valores 
 
Segundo o CPC 26, a entidade não deve compensar ativos e passivos 
ou receitas e despesas, a menos que a compensação seja exigida ou 
permitida por um Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação do 
CPC. Segundo a norma, a compensação de valores, exceto quando refletir 
a essência da transação ou outro evento, prejudica a capacidade dos 
usuários de compreender as transações, outros eventos e condições que 
tenham ocorrido e de avaliar os futuros fluxos de caixa da entidade. 
 
Adicionalmente, o CPC 26 informaque os ganhos e perdas provenientes de 
grupo de transações semelhantes devem ser apresentados em base líquida, 
por exemplo, ganhos e perdas de diferenças cambiais ou ganhos e perdas 
provenientes de instrumentos financeiros classificados como para 
negociação. Não obstante, esses ganhos e perdas devem ser apresentados 
separadamente se forem materiais. 
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Frequência de apresentação das demonstrações contábeis 
 
Segundo o CPC 26, o conjunto completo das demonstrações 
contábeis deve ser apresentado pelo menos anualmente (inclusive 
informação comparativa). Nesse sentido, caso haja alteração na 
periodicidade dos relatórios (período mais longo ou mais curto do que um 
ano), deve ser divulgado o motivo da alteração e o fato de que não são 
inteiramente comparáveis os montantes comparativos apresentados 
nessas demonstrações. 
 
Informação Comparativa 
 
O CPC 26 determina que a entidade divulgue informação 
comparativa com respeito ao período anterior para todos os 
montantes apresentados nas demonstrações contábeis do período 
corrente, a não ser que os CPCs permitam ou exijam de outra forma. 
Quando a apresentação ou a classificação de itens nas demonstrações 
contábeis forem modificadas, os montantes apresentados para fins 
comparativos devem ser reclassificados, a menos que a reclassificação seja 
impraticável. 
 
O CPC 26 estabelece que a entidade deve apresentar como informação 
mínima dois balanços patrimoniais, duas demonstrações do resultado e do 
resultado abrangente, duas demonstrações do resultado (se apresentadas 
separadamente), duas demonstrações dos fluxos de caixa, duas 
demonstrações das mutações do patrimônio líquido e duas demonstrações 
do valor adicionado (se apresentadas), bem como as respectivas notas 
explicativas. 
 
Consistência de apresentação 
 
Segundo o CPC 26, a apresentação e a classificação de itens nas 
demonstrações contábeis devem ser mantidas de um período para 
outro, salvo se: 
 
a) for evidente, após uma alteração significativa na natureza das operações 
da entidade ou uma revisão das respectivas demonstrações contábeis, que 
outra apresentação ou classificação seja mais apropriada, tendo em vista 
os critérios para a seleção e aplicação de políticas contábeis contidos no 
CPC 23; ou 
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b) outro CPC requerer alteração na apresentação. 
 
Nesse sentido, a entidade deve alterar a apresentação das suas 
demonstrações contábeis apenas se a modificação na apresentação 
proporcionar informação que seja confiável e mais relevante para os 
usuários das demonstrações contábeis e se for provável que a estrutura 
revista continue, de modo que a comparabilidade não seja prejudicada. 
 
Bem... com isso fechamos essas considerações gerais sobre as 
demonstrações contábeis presentes no CPC 26. Para fecharmos em alto 
nível, segue a tabela-resumo conforme comentado anteriormente. 
 
Demonstrações Contábeis: Considerações Gerais segundo o CPC 26 
Apresentação apropriada e 
conformidade com as práticas 
contábeis brasileiras 
As demonstrações contábeis devem representar 
apropriadamente a posição financeira e patrimonial, o 
desempenho e os fluxos de caixa da entidade 
Pressuposto da Continuidade 
As demonstrações contábeis devem ser elaboradas no 
pressuposto da continuidade, a menos que a administração 
tenha intenção de liquidar a entidade ou cessar seus negócios, 
ou ainda não possua uma alternativa realista senão a 
descontinuidade de suas atividades 
Regime de Competência 
A entidade deve elaborar as suas demonstrações contábeis, 
exceto para a demonstração dos fluxos de caixa, utilizando-se do 
regime de competência. 
Materialidade e agregação 
A entidade deve apresentar separadamente nas demonstrações 
contábeis cada classe material de itens semelhantes. 
Compensação de valores 
A entidade não deve compensar ativos e passivos ou receitas e 
despesas, a menos que a compensação seja exigida ou permitida 
por algum CPC. 
 
Os ganhos e perdas provenientes de grupo de transações 
semelhantes devem ser apresentados em base líquida. 
Frequência de apresentação das 
demonstrações contábeis 
O conjunto completo das demonstrações contábeis deve ser 
apresentado pelo menos anualmente. 
Informação Comparativa 
A entidade deve divulgar informação comparativa com respeito 
ao período anterior para todos os montantes apresentados nas 
demonstrações contábeis do período corrente, a não ser que os 
CPCs permitam ou exijam de outra forma. 
Consistência de apresentação 
A apresentação e a classificação de itens nas demonstrações 
contábeis devem ser mantidas de um período para outro, salvo 
se: 
a) for evidente que outra apresentação ou classificação seja mais 
apropriada; ou 
b) outro CPC requerer alteração na apresentação. 
 
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ESTRUTURA E CONTEÚDO 
 
Pessoal, entramos agora no ponto mais exigido do CPC 26. Mais de 90% 
das questões sobre o Pronunciamento decorrem de aspectos gerais 
estabelecidos pelo CPC 26 para cada demonstração. São exigências de 
níveis mínimos de itens que obrigatoriamente devem ser incluídos em cada 
demonstração. Ao longo dos tópicos vamos inserir algumas questões para 
que você tenha a exata noção de como o assunto é exigido. Vamos nessa? 
Então, avante! 
 
Balanço Patrimonial 
 
Informação a ser apresentada no balanço patrimonial 
 
Segundo o CPC 26, o balanço patrimonial deve apresentar, respeitada a 
legislação, as seguintes contas: 
 
Contas do ativo 
a) caixa e equivalentes de caixa; 
b) clientes e outros recebíveis; 
c) estoques; 
d) ativos financeiros (exceto os mencionados nas alíneas ³D´��³E´�H�³J´�� 
e) total de ativos classificados como disponíveis para venda e ativos à 
disposição para venda de acordo com o CPC 31 ± Ativo Não Circulante 
Mantido para Venda e Operação Descontinuada; 
f) ativos biológicos (CPC 29); 
g) investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial; 
h) propriedades para investimento; 
i) imobilizado; 
j) intangível; 
 
Contas do passivo 
k) contas a pagar comerciais e outras; 
l) provisões; 
P��REULJDo}HV�ILQDQFHLUDV��H[FHWR�DV�UHIHULGDV�QDV�DOtQHDV�³N´�H�³O´�� 
n) obrigações e ativos relativos à tributação corrente (CPC 32 ± Tributos 
sobre o Lucro); 
o) impostos diferidos ativos e passivos (CPC 32); 
p) obrigações associadas a ativos à disposição para venda (CPC 31); 
 
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Contas do PL 
q) participação de não controladores apresentada de forma destacada 
dentro do patrimônio líquido; e 
r) capital integralizado e reservas e outras contas atribuíveis aos 
proprietários da entidade. 
 
Observe que o CPC 26 apenas relaciona rubricas que são diferentes na 
natureza ou função e, portanto, devem ser incluídas no balanço 
patrimonial. O CPC 26 não prescreve a ordem ou o formato que deva ser 
utilizado na apresentação das contas do balanço patrimonial, mas a ordem 
legalmente instituída no Brasil deve ser observada (ordem decrescente de 
liquidez para as contas do ativo e ordem decrescente de exigibilidade para 
as contas do passivo). 
 
Observação: Aquicabe apenas uma crítica à tradução da IAS 1. Nessa norma internacional 
original, as contas listadas acima não seguiam essa ordem prevista na tradução (CPC 26). 
Na tradução, os especialistas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis alteraram a ordem 
para deixar no padrão da legislação societária. Mas, deixaram o destaque que estava na 
,$6����VHJXQGR�R�TXDO�D�QRUPD�³QmR�SUHVFUHYH�D�RUGHP ou o formato que deva ser utilizado 
QD�DSUHVHQWDomR�GDV�FRQWDV�GR�EDODQoR�SDWULPRQLDO´��1R�FDVR�GR�&3&����SHUFHEH-se que 
ele deixou a listagem na ordem, não é mesmo? Apenas uma incoerência que resolvemos 
comentar aqui para evitar perguntas dos alunos mais detalhistas rsrsrs 
 
 
Grau de Liquidez e Grau de Exigibilidade 
 
2�³Grau de Liquidez´�HVWi�DVVRFLDGR�DR�SUD]R�QR�TXDO�RV�EHQV�H�GLUHLWRV�
podem ser transformados em dinheiro. Sendo assim, quanto menor o 
prazo, maior a liquidez e vice-versa. 
 
2�³Grau de Exigibilidade´��DVVLP�FRPR�R�GH�/LTXLGH]��HVWi�DVVRFLDGR�DR�
prazo no qual as obrigações devem ser pagas. Portanto, quanto menor o 
prazo maior o grau de exigibilidade e vice-versa. 
 
O CPC 26 informa que contas do balanço patrimonial devem ser incluídas 
sempre que o tamanho, natureza ou função de um item ou agregação de 
itens similares apresentados separadamente seja relevante na 
compreensão da posição financeira da entidade. 
 
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Informa, ainda, que a nomenclatura de contas utilizada e sua ordem de 
apresentação ou agregação de itens semelhantes podem ser modificadas 
de acordo com a natureza da entidade e de suas transações, no sentido de 
fornecer informação que seja relevante na compreensão da posição 
financeira e patrimonial da entidade. Por exemplo, uma instituição 
financeira pode ter que modificar a nomenclatura acima referida no sentido 
de fornecer informação relevante no contexto das operações de instituições 
financeiras. 
 
Esse ponto do CPC 26 sobre as contas mínimas exigidas já foi explorado 
em prova! 
 
 
4. (CESGRANRIO/Contador/CEFET-RJ/2014) O CPC 26, alterado pelo CPC 
26 (R1), que trata da apresentação das demonstrações contábeis, foi 
formalizado pelo Conselho Federal de Contabilidade na Resolução CFC nº 
1.185/2009 que aprova a NBC TG 26, alterada e consolidada em 
11/dez/2013 como NBC TG 26 (R1). Nos estritos termos da NBC TG 26 
(R1), no balanço patrimonial devem ser apresentados, no mínimo, as 
contas de reservas, outras contas atribuíveis aos proprietários e o capital: 
a) a realizar 
b) a subscrever 
c) autorizado 
d) integralizado 
e) subscrito 
 
Exigência literal do CPC 26: 
 
O balanço patrimonial deve apresentar, respeitada a legislação, no mínimo, 
as seguintes contas: 
[...] 
(r) capital integralizado e reservas e outras contas atribuíveis aos 
proprietários da entidade. 
 
Gabarito: D 
 
O CPC 26 destaca que a entidade deve apresentar contas adicionais (pela 
desagregação de contas listadas acima), cabeçalhos e subtotais nos 
balanços patrimoniais sempre que sejam relevantes para o entendimento 
da posição financeira e patrimonial da entidade. 
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Além disso, o CPC 26 informa que na situação em que a entidade apresente 
separadamente seus ativos e passivos circulantes e não circulantes, os 
impostos diferidos ativos (passivos) não devem ser classificados 
como ativos circulantes (passivos circulantes). 
 
Logo, como a legislação societária prevê em nosso ordenamento a 
apresentação separada em circulante e não circulante, os impostos 
diferidos ativos e passivos devem ser classificados como não 
circulantes! 
 
Esse detalhe foi explorado pela FGV! 
 
 
5. (FGV/Analista/Contador/CODEBA/2016) De acordo com o 
Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1)- Apresentação das Demonstrações 
Contábeis, quando uma entidade apresenta separadamente seus ativos e 
passivos circulantes e não circulantes, os impostos diferidos ativos e 
passivos devem ser classificados 
a) como circulantes. 
b) como não circulantes. 
c) como circulantes ou não circulantes, de acordo com o prazo esperado. 
d) como contas a receber ou a pagar. 
e) no grupo do ativo diferido. 
 
Para fixar! O CPC 26 informa que na situação em que a entidade apresente 
separadamente seus ativos e passivos circulantes e não circulantes, os 
impostos diferidos ativos (passivos) não devem ser classificados 
como ativos circulantes (passivos circulantes). 
 
Logo, como a legislação societária prevê em nosso ordenamento a 
apresentação separada em circulante e não circulante, os impostos 
diferidos ativos e passivos devem ser classificados como não 
circulantes! 
 
Os impostos diferidos ativos e passivos são estudados no CPC 32. Vamos 
estudar oportunamente alguns detalhes sobre esse tópico em nosso curso. 
 
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Gabarito: B 
 
Você sabia que a Norma Internacional (IAS 1) denomina o balanço 
SDWULPRQLDO�GH�³'HPRQVWUDomR�GD�3RVLomR�)LQDQFHLUD´" 
 
O IASB decidiu, em 2007, alterar o nome de Balanço Patrimonial para 
Demonstração da Posição Financeira, pois argumenta que o novo nome 
reflete de forma mais apropriada o objetivo da demonstração. No entanto, 
vale destacar que o IASB não veda a utilização da nomenclatura antiga e 
SRU�LVVR�QR�%UDVLO�HVVH�QRYR�QRPH�QmR�³SHJRX´��(P�WHUUDV�³WXSLQLTXLQV´�D�
Demonstração da Posição Financeira continua (e continuará) sendo 
denominada de Balanço Patrimonial. 
 
Distinção entre circulante e não circulante 
 
O CPC 26 determina que a entidade deve apresentar ativos circulantes 
e não circulantes, e passivos circulantes e não circulantes, como 
grupos de contas separados no balanço patrimonial, exceto quando 
uma apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável 
e mais relevante. Quando essa exceção for aplicável, todos os ativos e 
passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez. 
 
Vale destacar que, na prática, esse tipo de apresentação por ordem de 
liquidez é comum em demonstrações de instituições financeiras. A liquidez 
dos ativos e passivos é uma informação muito relevante para a análise 
desse tipo de entidade, fato que justifica a apresentação de suas 
demonstrações com base na liquidez. 
 
O CPC 26 permite à entidade apresentar alguns dos seus ativos e passivos, 
utilizando-se da classificação em circulante e não circulante e outros por 
ordem de liquidez quando esse procedimento proporcionar informação 
confiável e mais relevante. A necessidade de apresentação em base mista 
pode surgir quando a entidade tem diversos tipos de operações. 
 
 
 
 
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A Norma Internacional (IAS 1), em relação à nomenclatura dos grupos, 
XWLOL]D� RV� WHUPRV� ³FRUUHQWHV´� H� ³QmR� FRUUHQWHV´�� 1R� %UDVLO�� D� OHJLVODomR�
VRFLHWiULD� XWLOL]D� RV� WHUPRV� ³FLUFXODQWH´� H� ³QmR� FLUFXODQWH´�� $VVLP�� QD�
tradução, o CPC usou esses termos para harmonizar com a base legal 
existente. 
 
Ativo circulante 
 
Segundo o CPC 26, o ativo deve ser classificado como circulante 
quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios: 
 
a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou 
consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade; 
b) está mantido essencialmentecom o propósito de ser negociado; 
c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou 
d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no CPC 03), a menos 
que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada 
durante pelo menos doze meses após a data do balanço. 
 
Pessoal, veja que os critérios não são cumulativos. Logo, se apenas um 
critério acima descrito for atendido, o ativo deve ser classificado como 
circulante. 
 
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes. 
 
Galera, esse ponto do CPC 26 costuma frequentar as provas. Logo, vale dar 
especial atenção a esse ponto, ok? 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Vamos ver como esse tópico é explorado em prova! 
 
 
 
6. (COSEAC/Contador/Pref. Niterói/2016) De acordo com o CPC 26, o ativo 
deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos 
seguintes critérios, EXCETO: 
a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou 
consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade. 
b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado. 
c) tiver em montante valor negociável ou realizável de provisão para 
situações que superem o decurso normal do ciclo operacional da entidade. 
d) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço. 
e) é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para 
liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses 
após a data do balanço. 
 
Para fixar! Segundo o CPC 26, o ativo deve ser classificado como 
circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios: 
 
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2EVHUYH�TXH�DSHQDV�D�RSomR�³&´�QmR�VH�HQTXDGUD�QRV�FULWpULRV�GHILQLGRV�
pelo CPC 26. 
 
Gabarito: C 
 
O ativo não circulante deve ser subdividido em realizável a longo prazo, 
investimentos, imobilizado e intangível. 
 
Pessoal, aqui vale destacarmos o previsto na legislação societária. De 
acordo com o art. 179 da Lei 6.404/76, 
 
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: 
 
I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis 
no curso do exercício social subsequente e as aplicações de 
recursos em despesas do exercício seguinte; 
 
II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis 
após o término do exercício seguinte, assim como os derivados 
de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades 
coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou 
participantes no lucro da companhia, que não constituírem 
negócios usuais na exploração do objeto da companhia; 
 
III - em investimentos: as participações permanentes em outras 
sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis 
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d
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no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da 
atividade da companhia ou da empresa; 
 
IV ± no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto 
bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da 
companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, 
inclusive os decorrentes de operações que transfiram à 
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; 
 
V ± Revogado 
 
VI ± no intangível: os direitos que tenham por objeto bens 
incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou 
exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio 
adquirido. 
 
Segundo o CPC 27 ± Ativo Imobilizado, 
 
Ativo imobilizado é o item tangível que: 
 
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de 
mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins 
administrativos; e 
 
(b) se espera utilizar por mais de um período. 
 
O CPC 04 (item 8) define Ativo Intangível como sendo um Ativo não 
monetário, identificável e sem substância física. 
 
Ciclo Operacional 
 
Segundo o CPC 26, o ciclo operacional da entidade é o tempo entre a 
aquisição de ativos para processamento e sua realização em caixa 
ou seus equivalentes. 
 
Quando o ciclo operacional normal da entidade não for claramente 
identificável, pressupõe-se que sua duração seja de doze meses. Os 
ativos circulantes incluem ativos (tais como estoque e contas a receber 
comerciais) que são vendidos, consumidos ou realizados como parte do 
ciclo operacional normal, mesmo quando não se espera que sejam 
realizados no período de até doze meses após a data do balanço. Os ativos 
circulantes também incluem ativos essencialmente mantidos com a 
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c
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finalidade de serem negociados (por exemplo, ativos financeiros dentro 
dessa categoria classificados como disponíveis para venda de acordo com 
o CPC 38) e a parcela circulante de ativos financeiros não circulantes. 
 
Veja como esse ponto do CPC 26 já foi exigido. 
 
 
 
7. (CESGRANRIO/Contador/Petrobras/2015) O Pronunciamento Técnico 
CPC 26(R2), ao tratar da classificação dos passivos, informa que as 
competências relativas a gastos com empregados e a outros custos 
operacionais são parte do capital circulante usado no ciclo operacional 
normal da entidade. Com relação à falta de identificação clara do ciclo 
operacional, o aludido CPC 26(R2) estabelece que o mesmo deva ser 
considerado com a duração de 
a) 3 meses 
b) 6 meses 
c) 12 meses 
d) 18 meses 
e) 24 meses 
 
Conforme estudamos, o ciclo operacional da entidade é o tempo entre 
a aquisição de ativos para processamento e sua realização em caixa 
ou seus equivalentes. 
 
Quando o ciclo operacional normal da entidade não for claramente 
identificável, pressupõe-se que sua duração seja de doze meses. 
 
Gabarito: C 
 
Passivo circulante 
 
Nos termos do CPC 26, o passivo deve ser classificado como circulante 
quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios: 
 
a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da 
entidade; 
b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado; 
c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; 
ou 
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d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo 
durante pelo menos doze meses após a data do balanço. Os termos de um 
passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por 
meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua 
classificação. 
 
Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes. 
 
 
 
 
O CPC 26 destaca que a entidade deve classificar os seus passivos 
financeiros como circulantes quando a sua liquidação estiver prevista para 
o período de até doze meses após a data do balanço, mesmo que: 
 
a) o prazo original para sua liquidação tenha sido por período superior a 
doze meses; e 
b) um acordo de refinanciamento, ou de reescalonamento de pagamento a 
longo prazo seja completado após a data do balanço e antes de as 
demonstrações contábeis serem autorizadas para sua publicação. 
 
Informaçãoa ser apresentada no balanço patrimonial ou em notas 
explicativas 
 
Nos termos do CPC 26, a entidade deve divulgar, seja no balanço 
patrimonial seja nas notas explicativas, rubricas adicionais às contas 
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apresentadas (subclassificações), classificadas de forma adequada às 
operações da entidade. O detalhamento proporcionado nas 
subclassificações depende dos requisitos dos CPCs. As divulgações variam 
para cada item, por exemplo: 
 
a) os itens do ativo imobilizado são segregados em classes de acordo com 
o CPC 27 ± Ativo Imobilizado; 
b) as contas a receber são segregadas em montantes a receber de clientes 
comerciais, contas a receber de partes relacionadas, pagamentos 
antecipados e outros montantes; 
c) os estoques são segregados, de acordo com o CPC 16 ± Estoques, em 
classificações tais como mercadorias para revenda, insumos, materiais, 
produtos em processo e produtos acabados; 
d) as provisões são segregadas em provisões para benefícios dos 
empregados e outros itens; e 
e) o capital e as reservas são segregados em várias classes, tais como 
capital subscrito e integralizado, prêmios na emissão de ações e reservas. 
 
Para fecharmos o estudo dos aspectos sobre o Balanço Patrimonial 
dispostos no CPC 26, veja esse exemplo real de Balanço Patrimonial 
extraído das demonstrações publicados pela Gerdau S.A (balanço anual 
2015). 
 
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Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
 
De forma complementar à Lei nº 6.404/76, o CPC 26 estabelece uma 
estrutura mínima para a DRE, obedecidas as determinações legais, 
composta por: 
 
a) receitas; 
aa) ganhos e perdas decorrentes de baixa de ativos financeiros mensurados 
pelo custo amortizado; 
b) custos de financiamento; 
c) parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do 
método da equivalência patrimonial; 
d) tributos sobre o lucro; 
e) um único valor para o total de operações descontinuadas; 
f) em atendimento à legislação societária brasileira vigente na data da 
emissão do CPC 26, a demonstração do resultado deve incluir ainda as 
seguintes rubricas: 
(i) custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos; 
(ii) lucro bruto; 
(iii) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas 
e receitas operacionais; 
(iv) resultado antes das receitas e despesas financeiras; 
(v) resultado antes dos tributos sobre o lucro; 
(vi) resultado líquido do período 
 
Ainda, de acordo com o CPC 26, devem ser divulgados na DRE, como 
alocação do resultado do exercício os resultados líquidos atribuíveis: 
 
(i) À participação de sócios não controladores; e 
(ii) Aos detentores do capital próprio da empresa controladora. 
 
Observe que a estrutura presente no CPC 26 estabelece a evidenciação, 
de forma destacada, do resultado proveniente da avaliação de 
investimentos pelo método da equivalência patrimonial, do 
resultado financeiro, além de destacar o resultado proveniente das 
operações continuadas e descontinuadas da entidade. 
 
Essa estrutura presente no CPC 26 é um pouco diferente daquela prevista 
na legislação societária. Para podermos visualizar melhor essas diferenças, 
elaboramos um comparativo entre as duas estruturas. 
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DRE - Lei nº 6.404/76 x CPC 26. 
Lei nº 6.404/76 CPC 26 
Receita Operacional Bruta 
(-) Deduções 
(=) Receita Operacional Líquida 
(-) CMV 
(=) Resultado Operacional Bruto 
(-) Despesas Operacionais 
- Despesas com vendas 
- Despesas gerais e administrativas 
- Despesas financeiras 
- Resultado negativo de equivalência 
patrimonial 
- Variações monetárias passivas 
(+) Receitas Operacionais 
+ Receitas financeiras 
+ Resultado positivo de equivalência 
patrimonial 
+ Variações monetárias ativas 
+ Receitas de aluguel 
+ Dividendos recebidos (investimentos 
avaliados pelo custo) 
(=) Resultado Operacional Líquido 
(+) Outras Receitas 
(-) Outras Despesas 
(=) Resultado antes do IR e CSLL 
(-) CSLL 
(-) IR 
(=) Resultado do Exercício antes 
das Participações 
(-) Participações 
Debêntures 
Empregados 
Administradores 
Partes Beneficiárias 
Fundos Assistência e 
Previdência Social dos empregados 
(=) Lucro Líquido do Exercício 
(÷) número de ações do capital 
social 
(=) Lucro Líquido por Ação do 
Capital 
 
 
 
Receitas 
(-) CMV 
(=) Resultado Operacional Bruto 
(-) Despesas com vendas 
(-) Despesas gerais e administrativas 
(-) Outras despesas 
(+) Outras receitas 
(+/-) Resultado de equivalência 
patrimonial 
 
(=) Resultado antes das receitas e 
despesas financeiras 
(-) Despesas financeiras 
(+) Receitas financeiras 
(=) Resultado antes dos tributos 
sobre o lucro 
(-) Despesa com tributos sobre o lucro 
(=) Resultado Líquido das 
Operações Continuadas 
(+/-) Resultado líquido das 
operações descontinuadas 
(=) Resultado Líquido do Período 
 
O CPC 26 aborda, ainda, dois outros aspectos relativos à DRE, quais sejam: 
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1. A necessidade de divulgação, de forma separada, da natureza e 
montantes dos itens de receita e despesa quando estes são relevantes, 
conforme descrito no item 98: 
 
98. As circunstâncias que dão origem à divulgação separada de itens 
de receitas e despesas incluem: 
(a) reduções nos estoques ao seu valor realizável líquido ou no ativo 
imobilizado ao seu valor recuperável, bem como as reversões de tais 
reduções; 
(b) reestruturações das atividades da entidade e reversões de 
quaisquer provisões para gastos de reestruturação; 
(c) baixas de itens do ativo imobilizado; 
(d) baixas de investimento; 
(e) unidades operacionais descontinuadas; 
(f) solução de litígios; e 
(g) outras reversões de provisões. 
 
2. A necessidade de subclassificação das despesas, como pode ser 
constatado no item 101. Como esse ponto tem sido exigido com certa 
frequência, vamos abrir um tópico específico. 
 
Formas de análise das despesas na DRE (subclassificação das despesas) 
 
Pessoal, cabe destacar que existem duas formas de análise das despesas 
na DRE, quais sejam: método da natureza da despesa e método funcional. 
 
Segundo o CPC 26, as despesas devem ser subclassificadas a fim de 
destacar componentes do desempenho que possam diferir em termos de 
frequência, potencial de ganho ou de perda e previsibilidade. Essa análise 
dever ser proporcionada em uma das duas formas descritas a seguir, 
obedecidas as disposições legais. 
 
A primeira forma de análise é o método da natureza da despesa. As 
despesas são agregadas na demonstração do resultado de acordo com a 
sua natureza (por exemplo, depreciações, compras de materiais, despesas 
com transporte, benefícios aos empregados e despesas de publicidade), 
não sendo realocados entre as várias funções dentro da entidade. Esse 
método pode ser simples de aplicar porque não são necessárias alocações 
de gastos a classificações funcionais. 
 
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==dc729==
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A segunda forma deanálise é o método da função da despesa ou do 
³FXVWR�GRV�SURGXWRV�H�VHUYLoRV�YHQGLGRV´��FODVVLILFDQGR-se as despesas de 
acordo com a sua função como parte do custo dos produtos ou serviços 
vendidos ou, por exemplo, das despesas de distribuição ou das atividades 
administrativas. No mínimo, a entidade deve divulgar o custo dos produtos 
e serviços vendidos segundo esse método separadamente das outras 
despesas. Esse método pode proporcionar informação mais relevante aos 
usuários do que a classificação de gastos por natureza, mas a alocação de 
despesas às funções pode exigir alocações arbitrárias e envolver 
considerável julgamento. 
 
E qual o critério utilizado no Brasil? 
 
Atualmente, por força da Lei nº. 6.404/76, as empresas utilizam o 
método da função da despesa (funcional). 
 
Em nosso canal do YouTube Contabilizando, gravamos um vídeo abordando 
esse assunto. Confira aqui: 
(https://www.youtube.com/watch?v=PUZVhcBrgzQ) 
 
 
8. (CESPE/Especialista/Contador/Telebras/2013) As despesas podem ser 
classificadas na demonstração do resultado do exercício de acordo com sua 
natureza ou função. 
 
Para fixar! A seguir, temos dois exemplos de classificação das despesas, 
adaptados do Manual FIPECAFI: 
 
Método - Função da Despesa Método ± Natureza da Despesa 
Receita de Vendas 3.000 Receita de Vendas 3.000 
CMV (700) Variação do estoque de produtos acabados 300 
Lucro Bruto 2.300 Consumo de Matérias-Primas e Materiais 400 
Despesa de Vendas (50) Salários e Benefícios a Empregados 80 
Despesas Administrativas (230) Depreciações e Amortizações 150 
Outras Despesas (100) Despesas com Comissões 50 
Resultado antes dos tributos 1.920 Outras Despesas 100 
 Total das Despesas (1080) 
 Resultado antes dos tributos 1.920 
 
Gabarito: Certo 
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O CPC 26 destaca que outras rubricas e contas, títulos e subtotais 
devem ser apresentados na DRE quando tal apresentação for relevante 
para a compreensão do desempenho da entidade. 
 
Entretanto, a entidade não deve apresentar na DRE, ou em notas 
explicativas, rubricas, receitas ou despesas sob a forma de itens 
extraordinários. Também não se admite mais a figura das receitas e 
despesas não operacionais. A única discriminação é a dos resultados 
derivados das atividades descontinuadas. 
 
Para fecharmos o estudo dos aspectos sobre a DRE dispostos no CPC 26, 
veja esse exemplo real de DRE extraído das demonstrações publicados pela 
Gerdau S.A (balanço anual 2015). 
 
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Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) 
 
Tanto a DRE como a DRA apresentam o resultado líquido do exercício. A 
GLIHUHQoD� HQWUH� HVVDV� GHPRQVWUDo}HV� HVWi� QD� HYLGHQFLDomR� GRV� ³2XWURV�
5HVXOWDGRV�$EUDQJHQWHV´� 
 
Os Outros Resultados Abrangentes incluem as mutações do patrimônio 
líquido que não representam receitas e despesas realizadas. Inclui 
alterações que poderão afetar o resultado do período futuramente ou às 
vezes permanecerão sem esse trânsito. Segundo o CPC 26, 
 
Compreendem itens de receita e despesa (incluindo ajustes de 
reclassificação) que não são reconhecidos na demonstração do resultado 
como requerido ou permitido pelos Pronunciamentos, Interpretações e 
Orientações emitidos pelo CPC. 
 
 
Ajustes de Reclassificação 
 
Segundo o CPC 26, a entidade deve divulgar ajustes de reclassificação 
relativos a componentes dos outros resultados abrangentes. Mas, afinal o 
que seriam tais ajustes? A própria Norma esclarece (ou pelo menos tenta!), 
senão vejamos: 
 
Ajuste de reclassificação é o valor reclassificado para o resultado no 
período corrente que foi inicialmente reconhecido como outros resultados 
abrangentes no período corrente ou em período anterior. 
 
Alguns Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações do CPC 
especificam se e quando itens anteriormente registrados como outros 
resultados abrangentes devem ser reclassificados para o resultado do 
período. Tais ajustes de reclassificação são incluídos no respectivo 
componente dos outros resultados abrangentes no período em que 
o ajuste é reclassificado para o resultado líquido do período. Por 
exemplo, o ganho realizado na alienação de ativo financeiro disponível para 
venda é reconhecido no resultado quando de sua baixa. Esse ganho pode 
ter sido reconhecido como ganho não realizado nos outros resultados 
abrangentes do período ou de períodos anteriores. Dessa forma, os ganhos 
não realizados devem ser deduzidos dos outros resultados abrangentes no 
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período em que os ganhos realizados são reconhecidos no resultado líquido 
do período, evitando que esse mesmo ganho seja reconhecido em 
duplicidade. 
 
94. Os ajustes de reclassificação podem ser apresentados na 
demonstração do resultado abrangente ou nas notas explicativas. A 
entidade que apresente os ajustes de reclassificação nas notas explicativas 
deve apresentar os componentes dos outros resultados abrangentes após 
os respectivos ajustes de reclassificação. 
 
95. Os ajustes de reclassificação são cabíveis, por exemplo, na baixa de 
investimentos em entidade no exterior (ver CPC 02), no desreconhecimento 
(baixa) de ativos financeiros disponíveis para a venda (ver CPC 38) e 
quando a transação anteriormente prevista e sujeita a hedge de fluxo de 
caixa afeta o resultado líquido do período (ver item 100 da NBC TG 38 no 
tocante à contabilização de operações de hedge de fluxos de caixa). 
 
96. Ajustes de reclassificação não decorrem de mutações na reserva de 
reavaliação (quando permitida pela legislação vigente) reconhecida de 
acordo com o CPC 27 e CPC 04 ou de ganhos e perdas atuariais de planos 
de benefício definido reconhecidos em consonância com o CPC 33. Esses 
componentes são reconhecidos como outros resultados abrangentes e não 
são reclassificados para o resultado líquido em períodos subsequentes. As 
mutações na reserva de reavaliação podem ser transferidas para reserva 
de lucros retidos (ou prejuízos acumulados) na medida em que o ativo é 
utilizado ou quando é baixado (ver CPC 27 e CPC 04). Ganhos e perdas 
atuariais devem ser reconhecidos na reserva de lucros retidos (ou nos 
prejuízos acumulados) no período em que forem reconhecidos como outros 
resultados abrangentes (ver CPC 33). 
 
 
A DRA é elaborada a partir da soma do resultado líquido apresentado na 
DRE com os outros resultados abrangentes. Portanto, conforme o CPC 26, 
o Resultado Abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido 
durante um período que resulta de transações e outros eventos que não 
sejam derivados de transações com os sócios na sua qualidade de 
proprietários (aumento ou devolução de capital social, distribuição de lucros 
ou compra e venda de ações e quotas próprias dos sócios). 
 
A DRA apresenta as receitas, despesas e outras mutações que afetam o 
patrimônio líquido, mas que não são reconhecidas ou não foram 
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reconhecidas ainda na DRE. Tais receitas e despesas são justamente os 
³RXWURV�UHVXOWDGRV�DEUDQJHQWHV´�TXH�GHVWDFDPRV�DFLPD� 
 
Segundo oCPC 26, os componentes dos outros resultados abrangentes 
incluem: 
a) variações na reserva de reavaliação, quando permitidas legalmente; 
b) ganhos e perdas atuariais em planos de pensão com benefício 
definido; 
c) ganhos e perdas derivados de conversão de demonstrações 
contábeis de operações no exterior; 
d) ganhos e perdas resultantes de investimentos em instrumentos 
patrimoniais designados ao valor justo por meio de outros 
resultados abrangentes; 
e) ganhos e perdas em ativos financeiros mensurados ao valor justo 
por meio de outros resultados abrangentes; 
e) parcela efetiva de ganhos e perdas de instrumentos de hedge em 
operação de hedge de fluxo de caixa e os ganhos e perdas em instrumentos 
de hedge que protegem investimentos em instrumentos patrimoniais 
mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; 
f) para passivos específicos designados como ao valor justo por meio do 
resultado, o valor da alteração no valor justo que for atribuível a 
alterações no risco de crédito do passivo; 
g) alteração no valor temporal de opções quando separar o valor 
intrínseco e o valor temporal do contrato de opção e designar como 
instrumento de hedge somente as alterações no valor intrínseco. 
h) alteração no valor dos elementos a termo de contratos a termo 
ao separar o elemento a termo e o elemento à vista de contrato a termo e 
designar, como instrumento de hedge, somente as alterações no elemento 
à vista, e alterações no valor do spread com base na moeda estrangeira de 
instrumento financeiro ao excluí-lo da designação desse instrumento 
financeiro como instrumento de hedge. 
 
Antes das mudanças no CPC 26, era permitida a apresentação da DRA 
dentro da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL). 
 
 
Atualmente, é vedada a apresentação da DRA apenas na 
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido! 
 
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Conforme já comentamos, quando apresentada em demonstrativo próprio 
(regra no Brasil), a DRA tem como valor inicial o resultado líquido apurado 
na DRE, seguido dos outros resultados abrangentes, conforme estrutura 
mínima para a DRA estabelecida pelo CPC 26: 
 
9 Resultado líquido do período; 
9 Cada item dos outros resultados abrangentes classificados conforme 
sua natureza; 
9 Parcela dos outros resultados abrangentes de empresas investidas 
reconhecida por meio do método da equivalência patrimonial; e 
9 Resultado abrangente do período. 
 
A seguir temos um exemplo de estrutura da DRA adaptado do apêndice A 
do CPC 26, tendo em vista que o exemplo da Norma é confuso, pois a DRA 
está dentro da DMPL: 
 
Lucro Líquido do Período (I) 
 272.000,00 
Parcela dos Sócios da Controladora 250.000,00 
Parcela dos Não Controladores 22.000,00 
(+/-) 
Ajustes de Instrumentos Financeiros (60.000,00) 
Tributos s/ Ajustes de Instrumentos Financeiros 
 20.000,00 
Equiv. Patrimonial s/ Ganhos Abrangentes de Coligadas 30.000,00 
Ajustes de Conversão do Período 
 260.000,00 
Tributos s/ Ajustes de Conversão do Período (90.000,00) 
(=) Outros Resultados Abrangentes Antes Reclassificação 
 160.000,00 
(+) Aj. Instrum. Financeiros Reclassificados p/ resultado 
 10.600,00 
(=) Outros Resultados Abrangentes (II) 
 170.600,00 Parcela dos Sócios da Controladora 
 164.600,00 
Parcela dos Não Controladores 6.000,00 
Resultado Abrangente Total (I + II) 
 442.600,00 
Parcela dos Sócios da Controladora 414.600,00 
Parcela dos Não Controladores 28.000,00 
 
Pessoal, essa foi a forma mais clara que consegui deixar o exemplo disposto 
no CPC 26. Os valores são os originais. 
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Veja que o resultado abrangente total é formado por três componentes, 
quais sejam: o resultado líquido do período (272.000,00), os outros 
resultados abrangentes (160.000,00) e o efeito de reclassificações dos 
outros resultados abrangentes para o resultado do período (10.600,00). 
 
Observe, por fim, que a Norma exige a evidenciação dos valores 
pertencentes aos sócios da controladora e aos não controladores. 
 
Vamos ver uma exigência sobre as disposições do CPC 26 sobre a DRA. 
 
 
9. (CESPE/Analista Judiciário/Contadoria/STJ/2015) Com relação às 
demonstrações contábeis de companhias abertas, julgue o item a seguir. 
 
A demonstração do resultado abrangente do exercício, que é obrigatória 
por determinação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, não deve 
contemplar ajustes de avaliação patrimonial em sua composição, pois esse 
valor já está contemplado no patrimônio líquido das companhias. 
 
De fato, a DRA é obrigatória por determinação do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis. Porém, a demonstração contempla os ajustes 
de avaliação patrimonial. Esses ajustes como irão impactar a DRE somente 
no futuro, não são reconhecidos de imediato nesta demonstração, tendo 
em vista o princípio da competência. No entanto, conforme estudamos, os 
³Outros Resultados Abrangentes´ incluem as mutações do patrimônio 
líquido que não representam receitas e despesas realizadas. Incluem 
alterações que poderão afetar o resultado do período futuramente ou às 
vezes permanecerão sem esse trânsito. Logo, os ajustes de avaliação 
SDWULPRQLDO�VmR�H[HPSORV�GH�³RXWURV�UHVXOWDGRV�DEUDQJHQWHV´�H��SRUWDQWR��
devem ser evidenciados na DRA. Nesse sentido, podemos afirmar que a 
DRA apresenta um resultado mais aproximado à realidade econômica da 
empresa. 
 
Gabarito: Errado 
 
 
 
 
 
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Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) 
 
Segundo o CPC 26, a DMPL inclui as seguintes informações: 
 
a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o 
montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o 
montante correspondente à participação de não controladores; 
b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação 
retrospectiva ou da reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo 
com o CPC 23; 
c) para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo no 
início e no final do período, demonstrando-se separadamente (no mínimo) 
as mutações decorrentes: 
(i) do resultado líquido; 
(ii) de cada item dos outros resultados abrangentes; e 
(iii) de transações com os proprietários realizadas na condição de 
proprietário, demonstrando separadamente suas integralizações e as 
distribuições realizadas, bem como modificações nas participações em 
controladas que não implicaram perda do controle. 
 
Ainda, nos termos do CPC 26, para cada componente do patrimônio líquido, 
a entidade deve apresentar, ou na demonstração das mutações do 
patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros 
resultados abrangentes por item. 
 
O patrimônio líquido, por sua vez, deve apresentar o capital social, as 
reservas de capital, os ajustes de avaliação patrimonial, as reservas de 
lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados, se 
legalmente admitidos os lucros acumulados (no Brasil não é admitido que 
tenhamos saldo na conta Lucros Acumulados) e as demais contas exigidas 
pelos CPCs. 
 
A entidade deve, ainda, apresentar na DMPL ou nas notas explicativas o 
montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários 
durante o período e o respectivo montante dos dividendos por ação. 
 
Esses pontos jáforam explorados em prova! 
 
 
 
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10. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.2) Com relação ao que 
determina a NBC TG 26 ± Apresentação das Demonstrações Contábeis, no 
tocante à informação a ser apresentada na Demonstração das Mutações do 
Patrimônio Líquido (DMPL) ou nas Notas Explicativas, julgue os itens abaixo 
e, em seguida, assinale a opção CORRETA. 
 
I. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve 
apresentar, ou na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou 
nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados abrangentes por 
item. 
II. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de 
capital, os ajustes de avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações 
ou quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados, se legalmente admitidos 
os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelas normas emitidas 
pelo Conselho Federal de Contabilidade. 
III. A entidade deve apresentar na demonstração das mutações do 
patrimônio líquido, ou nas notas explicativas, o montante de dividendos 
reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o período e o 
respectivo montante por ação. 
 
Está(ão) CORRETO(S) o(s) item(ns): 
a) I e II, apenas. 
b) I, apenas. 
c) I, II e III. 
d) II e III, apenas. 
 
Vamos analisar cada um dos itens. 
 
Item I ± Certo. Segundo a NBC TG 26 (R2), 
 
106A. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve 
apresentar, ou na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou 
nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados abrangentes por 
item. 
 
Item II ± Certo. Segundo a NBC TG 26 (R2), 
 
106B. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de 
capital, os ajustes de avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações 
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ou quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados, se legalmente admitidos 
os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelas normas emitidas 
pelo CFC. 
 
Item III ± Certo. Segundo a NBC TG 26 (R2), 
 
107. A entidade deve apresentar na demonstração das mutações do 
patrimônio líquido, ou nas notas explicativas, o montante de dividendos 
reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o período e o 
respectivo montante por ação. 
 
Gabarito: C 
 
 
11. (CESPE/Contador/CADE/2014) Ao apresentar a demonstração das 
mutações do patrimônio líquido, uma entidade controlada deverá 
desmembrar, no resultado abrangente do período, o montante total 
atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante 
correspondente à participação de não controladores. 
 
Segundo o CPC 26, a DMPL deverá indicar o resultado abrangente do 
período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos 
proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à 
participação de não controladores. 
 
Gabarito: Certo 
 
 
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) 
 
Segundo o CPC 26, a informação sobre fluxos de caixa proporciona aos 
usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade 
de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e as necessidades da 
entidade para utilizar esses fluxos de caixa. 
 
O CPC 03 ± Demonstração dos Fluxos de Caixa já estudado em nosso curso 
define os requisitos para a apresentação da demonstração dos fluxos de 
caixa e respectivas divulgações. Logo, no CPC 26 não há maiores 
informações sobre a DFC. 
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Veja como esse ponto já foi explorado em prova. 
 
 
12. (CESGRANRIO/Contador/Liquigás/2014) Nos termos das normas 
contábeis vigentes, estabelecidas no Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1), 
a informação sobre fluxos de caixa oferece aos usuários das demonstrações 
contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e 
equivalentes de caixa e também a(o) 
a) necessidade de a entidade utilizar esses fluxos de caixa. 
b) destinação do caixa e equivalentes de caixa do fluxo operacional. 
c) capacidade operacional da entidade na geração de fluxos de caixa. 
d) movimentação de entradas e saídas do caixa e equivalentes de caixa. 
e) controle dos recursos financeiros operacionais e não operacionais. 
 
Segundo o CPC 26, a informação sobre fluxos de caixa proporciona aos 
usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade 
de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e as necessidades da 
entidade para utilizar esses fluxos de caixa. 
 
Gabarito: A 
 
Notas Explicativas 
 
As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e 
aberturas de itens divulgados nessas demonstrações e informação acerca 
de itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas 
demonstrações contábeis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 EKd�^� 
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^ĆŽ� ŝŶĨŽƌŵĂĕƁĞƐ� ĂĚŝĐŝŽŶĂŝƐ� ăƐ� ĂƉƌĞƐĞŶƚĂĚĂƐ� ŶŽƐ� ƋƵĂĚƌŽƐ� ĚĂƐ�
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^ĞƵ� ŽďũĞƚŝǀŽ� Ġ� ĨĂĐŝůŝƚĂƌ� Ă� ĐŽŵƉƌĞĞŶƐĆŽ� ĚĂƐ� ĚĞŵŽŶƐƚƌĂĕƁĞƐ� ĐŽŶƚĄďĞŝƐ� Ă�
ƐĞƵƐ�ĚŝǀĞƌƐŽƐ�ƵƐƵĄƌŝŽƐà? 
�ŶŐůŽďĂŵ� ŝŶĨŽƌŵĂĕƁĞƐ� ĚĞ� ƋƵĂůƋƵĞƌ� ŶĂƚƵƌĞnjĂ� ĞdžŝŐŝĚĂƐ� ƉĞůĂ� ůĞŝà?� ƉĞůĂƐ�
ŶŽƌŵĂƐ� ĐŽŶƚĄďĞŝƐ� Ğ� ŽƵƚƌĂƐ� ŝŶĨŽƌŵĂĕƁĞƐ� ƌĞůĞǀĂŶƚĞƐ�ŶĆŽ� ƐƵĨŝĐŝĞŶƚĞŵĞŶƚĞ�
ĞǀŝĚĞŶĐŝĂĚĂƐ�ŽƵ�ƋƵĞ�ŶĆŽ�ĐŽŶƐƚĂŵ�ŶĂƐ�ĚĞŵŽŶƐƚƌĂĕƁĞƐà? 
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Segundo o CPC 26, as notas explicativas devem: 
 
a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das 
demonstrações contábeis e das políticas contábeis específicas utilizadas; 
b) divulgar a informação requerida pelos Pronunciamentos Técnicos, 
Orientações e Interpretações do CPC que não tenha sido apresentada nas 
demonstrações contábeis; e 
c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas 
demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão. 
 
Nos termos da norma, as notas explicativas devem ser apresentadas, tanto 
quanto seja praticável, de forma sistemática. Na determinação de forma 
sistemática, a entidade deve considerar os efeitos sobre a 
compreensibilidade e comparabilidade das suas demonstrações contábeis. 
Cada item das demonstrações contábeis deve ter referência cruzada com a 
respectiva informação apresentada nas notas explicativas. 
 
O CPC 26 destaca que a entidade deve divulgar suas políticas contábeis 
significativas que compreendem: 
 
a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das 
demonstrações contábeis; e 
b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a 
compreensão das demonstrações contábeis. 
 
O CPC 26 informa, ainda, que a entidade deve divulgar, nas notas 
explicativas, informação acerca dos pressupostos relativos ao futuro e 
outras fontes principais de incerteza nas estimativas ao término do período 
de reporte que possuam risco significativo de provocar ajuste material nos 
valores contábeis de ativos e passivos ao longo do próximo exercício social. 
 
Com respeito a esses ativos e passivos, as notas explicativas devem incluir 
detalhes elucidativos acerca: 
a) da sua natureza; e 
b) do seu valor contábil ao término do período de reporte. 
 
Além disso, a norma prevê que a entidade deve divulgar nasnotas 
explicativas: 
 
a) o montante de dividendos propostos ou declarados antes da data em 
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que as demonstrações contábeis foram autorizadas para serem emitidas e 
não reconhecido como uma distribuição aos proprietários durante o período 
abrangido pelas demonstrações contábeis, bem como o respectivo valor 
por ação ou equivalente; 
 
b) a quantia de qualquer dividendo preferencial cumulativo não 
reconhecido. 
 
Ainda não acabou... pensa em uma montanha de informações que devem 
ser divulgadas nas notas explicativas... 
 
Segundo o CPC 26, a entidade deve divulgar, caso não for divulgado em 
outro local entre as informações publicadas com as demonstrações 
contábeis, as seguintes informações: 
a) o domicílio e a forma jurídica da entidade, o seu país de registro e o 
endereço da sede registrada (ou o local principal dos negócios, se diferente 
da sede registrada); 
b) a descrição da natureza das operações da entidade e das suas principais 
atividades; e 
c) o nome da entidade controladora e a entidade controladora do grupo 
em última instância. 
d) se uma entidade constituída por tempo determinado, informação a 
respeito do tempo de duração. 
 
Estrutura das Notas Explicativas 
 
A figura a seguir ilustra a estrutura das Notas Explicativas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Veja como os tópicos acima estudados sobre as Notas Explicativas já foram 
explorados em prova. 
 
 
13. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Técnico/2012.1) Com relação ao 
conteúdo das Notas Explicativas, de acordo com a NBC TG 26 ± 
Apresentação das Demonstrações Contábeis, julgue os itens abaixo e, em 
seguida, assinale a opção CORRETA. 
 
I. Notas Explicativas contêm informações adicionais em relação à 
apresentada nas demonstrações contábeis. 
II. As Notas Explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e 
aberturas de itens divulgados nas demonstrações contábeis e informação 
acerca de itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas 
demonstrações contábeis. 
III. O conjunto completo de demonstrações contábeis não inclui as Notas 
Explicativas. 
 
Está(ão) CORRETO(S) o(s) item(ns): 
a) I, II e III. 
b) I e II, apenas. 
c) II, apenas. 
d) II e III, apenas. 
 
Item I ± Certo. Segundo o CPC 26, as notas explicativas contêm 
informação adicional em relação à apresentada nas demonstrações 
contábeis. As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou 
segregações e aberturas de itens divulgados nessas demonstrações e 
informação acerca de itens que não se enquadram nos critérios de 
reconhecimento nas demonstrações contábeis. 
 
Item II ± Certo. Segundo o CPC 26, as notas explicativas contêm 
informação adicional em relação à apresentada nas demonstrações 
contábeis. As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou 
segregações e aberturas de itens divulgados nessas demonstrações 
e informação acerca de itens que não se enquadram nos critérios 
de reconhecimento nas demonstrações contábeis. 
 
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Item III ± Errado. Segundo o CPC 26, o conjunto completo de 
demonstrações contábeis inclui: 
 
a) balanço patrimonial ao final do período; 
b1) demonstração do resultado do período; 
b2) demonstração do resultado abrangente do período; 
c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; 
d) demonstração dos fluxos de caixa do período; 
e) notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas 
e outras informações elucidativas; 
ea) informações comparativas com o período anterior; 
f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, 
comparativamente apresentado, quando a entidade aplica uma política 
contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação retrospectiva de 
itens das demonstrações contábeis, ou quando procede à reclassificação de 
itens de suas demonstrações contábeis. 
f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme CPC 09 ± 
Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum 
órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente. 
 
Gabarito: B 
 
 
 
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A seguir fizemos uma criteriosa seleção de questões, para que você fixe os 
conhecimentos estudados na parte teórica da nossa aula. 
 
 
 
 
14. (CESGRANRIO/Contador/CEFET-RJ/2014) Nos exclusivos termos do 
Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis, a entidade deverá apresentar a Demonstração das Mutações do 
Patrimônio Líquido. 
 
Nesse contexto e considerando somente a apresentação de informações na 
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, para que seja 
eliminada qualquer possibilidade de utilização de notas explicativas, a 
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido deverá conter, dentre 
outras, a informação do Resultado Abrangente do período. 
a) atribuível única e exclusivamente aos proprietários controladores da 
entidade. 
b) como um todo, atribuível aos detentores do capital social, em conjunto 
c) e os dividendos, reconhecidos como a distribuição aos controladores, 
somente. 
d) evidenciando, também, o lucro bruto e o lucro líquido antes dos 
impostos, no período. 
e) segredado na parte atribuível aos controladores e na atribuível aos não 
controladores. 
 
Segundo o CPC 26, a entidade deve apresentar a DMPL, a qual inclui as 
seguintes informações: 
a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o 
montante total atribuível aos proprietários da entidade 
controladora e o montante correspondente à participação de não 
controladores. 
b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação 
retrospectiva ou da reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo 
com o CPC 23; 
Questões Comentadas 
07671124400 - Genneffer Pereira dos Santos
CONTABILIDADE GERAL: PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS p/ EXAME CFC 2018.1 
Aula 11 
 
 
 
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c) para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo no 
início e no final do período, demonstrando-se separadamente as mutações 
decorrentes: 
(i) do resultado líquido; 
(ii) de cada item dos outros resultados abrangentes; e 
(iii) de transações com os proprietários realizadas na condição de 
proprietário, demonstrando separadamente suas integralizações e as 
distribuições realizadas, bem como modificações nas participações em 
controladas que não implicaram perda do controle. 
 
Gabarito: E 
 
15. (CESGRANRIO/Contador/CEFET-RJ/2014) A sociedade anônima K 
apresentou as seguintes informações, em ordem alfabética, dos resultados 
apurados no exercício findo em dezembro de 2013: 
 
Considerando somente as informações recebidas e as orientações do CPC 
26 (R1), o resultado, antes dos tributos sobre os lucros da sociedade 
anônima K, apresenta um lucro, em reais, de 
a) 10.000,00 
b) 16.000,00 
c) 22.000,00 
d) 28.000,00 
e) 30.000,00 
 
Estruturando a DRE, temos: 
 
Receita de Vendas 100.000,00 
(-) Deduções 0,00 
(=) Receita Líquida 100.000,00 
(-) CMV (55.000,00) 
(=) Resultado

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