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Tributação de Autopeças no Brasil

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CONTABILIDADE NO BRASIL 
 
 
AUTOPEÇAS DE A AO Z NA PRÁTICA 
 
As autopeças previstas nos anexos I e II da Lei n° 10.485/2002 estão sujeitas a incidência 
monofásica de PIS e COFINS. 
 
🔴 Definição de Auto Peças 
De acordo com o entendimento exposto pela Solução de Consulta COSIT n° 55/2018, a incidência 
monofásica é destinada a produtos destinados ao setor automotivo relacionados nos anexos I e 
II da Lei n° 10.485/2002. 
Assim sendo, se pelas suas características, dimensões, finalidades, for possível identificar que o 
produto não será aplicado no setor automotivo, a tributação de PIS e COFINS será de acordo com 
as alíquotas gerais de acordo com a sistemática de tributação do vendedor, sendo, Lucro 
Presumido (0,65% PIS e 3% COFINS), Lucro Real (1,65% PIS e 7,60% COFINS) ou Simples Nacional 
(Anexo I ou Anexo II). 
Anexo I 
CÓDIGOS 
4016.10.10 8483.20.00 
4016.99.90 Ex 03 e 05 8483.30 
68.13 8483.40 
7007.11.00 8483.50 
7007.21.00 8505.20 
7009.10.00 8507.10.00 
7320.10.00 Ex 01 85.11 
8301.20.00 8512.20 
8302.30.00 8512.30.00 
8407.33.90 8512.40 
8407.34.90 8512.90.00 
8408.20 8527.2 
8409.91 8536.50.90 Ex 01 
8409.99 8539.10 
8413.30 8544.30.00 
8413.91.00 Ex 01 8706.00 
8414.80.21 87.07 
8414.80.22 87.08 
8415.20 9029.20.10 
8421.23.00 9029.90.10 
8421.31.00 9030.39.21 
8431.41.00 9031.80.40 
8431.42.00 9032.89.2 
8433.90.90 9104.00.00 
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8481.80.99 Ex 01 e 02 9401.20.00 
8483.10 
Anexo II 
1. 
Tubos de borracha vulcanizada não endurecida da posição 40.09, com acessórios, 
próprias para máquinas e veículos autopropulsados das posições 84.29, 8433.20, 
8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06. 
2. 
Partes da posição 84.31, reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas às 
máquinas e aparelhos das posições 84.29. 
3. 
Motores do código 8408.90.90, próprios para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 
8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5. 
4. 
Cilindros hidráulicos do código 8412.21.10, próprios para máquinas dos códigos 84.29, 
8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5. 
5. 
Outros motores hidráulicos de movimento retilíneo (cilindros) do código 8412.21.90, 
próprios para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5. 
6. 
Cilindros pneumáticos do código 8412.31.10, próprios para produtos dos códigos 
8701.20.00, 87.02 e 87.04. 
7. 
Bombas volumétricas rotativas do código 8413.60.19, próprias para produtos dos códigos 
84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 8701.20.00, 87.02 e 87.04. 
8. 
Compressores de ar do código 8414.80.19, próprios para produtos dos códigos 
8701.20.00, 87.02 e 87.04. 
9. Caixas de ventilação para veículos autopropulsados, classificadas no código 8414.90.39. 
10. 
Partes classificadas no código 8432.90.00, de máquinas das posições 8432.40.00 e 
8432.80.00. 
11. 
Válvulas redutoras de pressão classificadas no código 8481.10.00, próprias para máquinas 
e veículos autopropulsados dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 
87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06. 
12. 
Válvulas para transmissões óleo-hidráulicas ou pneumáticas classificadas no código 
8481.20.90, próprias para máquinas dos códigos 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 
8433.5. 
13. 
Válvulas solenóides classificadas no código 8481.80.92, próprias para máquinas e veículos 
autopropulsados das posições 84.29, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 
87.02, 87.03, 87.04, 87.05 e 87.06. 
14. 
Embreagens de fricção do código 8483.60.1, próprias para máquinas dos códigos 84.29, 
8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00 e 8433.5. 
15. 
Outros motores de corrente contínua do código 8501.10.19, próprios para acionamento 
elétrico de vidros de veículos autopropulsados. 
 
 
🔴 Fabricantes e Importadores 
Os fabricantes e importadores, relativamente em relação as vendas dos produtos relacionados 
no item 2, estão sujeitos a incidência monofásica da contribuição para o PIS e da COFINS. 
Entretanto, as alíquotas das contribuições variam de acordo com o destinatário e a destinação do 
produto (Lei n° 10.485/2002, artigo 3°). 
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A venda realizada por fabricantes e importadores dos produtos relacionados no item 2 estará 
sujeita a incidência das contribuições pelas alíquotas de 2,3% de PIS e 10,8% de COFINS quando 
destinada a comerciante atacadista ou varejista ou para consumidores (Lei n° 10.485/2002, artigo 
3°, inciso II). 
De acordo com o inciso I do artigo 3° da Lei n° 10.485/2002, a venda realizada por fabricantes e 
importadores dos produtos relacionados no item 2 estará sujeita a incidência das contribuições 
pelas alíquotas de 1,65% de PIS e 7,6% de COFINS quando a venda for destinada a fabricante: 
a) de máquinas e veículos classificados nos códigos 73.09, 7310.29, 7612.90.12, 8424.81, 84.29, 
8430.69.90, 84.32, 84.33, 84.34, 84.35, 84.36, 84.37, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05, 87.06 e 
8716.20.00 da Tipi; 
b) de autopeças relacionadas no item 2, quando o produto vendido for utilizado na fabricação de 
produtos relacionados no item 2. 
 
🔴 Créditos de PIS e COFINS na aquisição de autopeças 
Em relação aos créditos de PIS e COFINS apurados pelas pessoas jurídicas tributadas pelo regime 
não cumulativo das contribuições, as aquisições de autopeças relacionadas no item 2, quando 
destinadas a revenda, não geram direito a crédito de PIS e COFINS. Assim sendo, é vedada a 
tomada de crédito das contribuições pelas pessoas jurídicas que atuam no comércio atacadista e 
varejista dos referidos produtos (Lei n° 10.833/2003, artigo 3°, inciso I e Lei n° 10.637/2002, artigo 
3°, inciso I). 
Entretanto, se a pessoa jurídica tributada pelo regime não cumulativo adquirir produtos 
relacionados no acima para utilização como insumo na prestação de serviços ou na produção de 
bens ou produtos destinados a venda, o crédito poderá ser tomado, pelas alíquotas de 1,65% de 
PIS e 7,6% de COFINS aplicadas sobre o valor do bem adquirido. 
 
🔴 EFD-Contribuições Industrial ou Importador 
A escrituração na EFD-Contribuições do fabricante ou importador será da seguinte maneira: 
a) regime cumulativo: para as empresas tributadas pelo regime de caixa, a escrituração será 
consolidada nos Registros F500, F525 e 1900. No regime de competência, a escrituração poderá 
ser simplificada nos Registros F550 e 1900, sem prejuízo da opção pela escrituração detalhada, 
nos Registros C100 e filhos (visão documental) ou nos Registros C180 e filhos (visão consolidada). 
b) regime não cumulativo: a escrituração será nos Registros C100 e filhos (visão documental) ou 
nos Registros C180 e filhos (visão consolidada). 
Para fins de escrituração das operações de saída para os regimes cumulativo e não cumulativo, 
de acordo com a Tabela 4.3.10 disponibilizada no Portal Sped, na EFD-Contribuições, a natureza 
da receita será: 
- Vendas para Atacadistas, Varejistas e Consumidores: 302 
- Vendas para Fabricantes de Veículos e Máquinas e de Autopeças: 303 
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Cabe lembrar que as empresas optantes pelo Simples Nacional estão dispensadas da 
apresentação da EFD-Contribuições (Instrução Normativa RFB n° 1.252/2012, artigo 5°, inciso I). 
 
🔴 TRIBUTAÇÃO PARA OS COMERCIANTES ATACADISTAS E VAREJISTAS 
Ficam reduzidas a 0% (zero por cento) as alíquotas de PIS e COFINS incidentes sobre a receita 
bruta auferida por comerciantes atacadistas ou varejistas na venda de produtos relacionadosno 
item 2 (Lei n° 10.485/2002, artigo 3°, § 2°). 
A escrituração na EFD-Contribuições do comerciante atacadista ou varejista será da seguinte 
maneira: 
a) regime cumulativo: para as empresas tributadas pelo regime de caixa, a escrituração será 
consolidada nos Registros F500, F525 e 1900. No regime de competência, a escrituração poderá 
ser simplificada nos Registros F550 e 1900, sem prejuízo da opção pela escrituração detalhada, 
nos Registros C100 e filhos (visão documental) ou nos Registros C180 e filhos (visão consolidada). 
b) regime não cumulativo: A escrituração será nos Registros C100 e filhos (visão documental) ou 
nos Registros C180 e filhos (visão consolidada). 
Para fins de escrituração das operações de saída, de acordo com a Tabela 4.3.10 disponibilizada 
no Portal Sped, na EFD-Contribuições, a natureza da receita será: 
- Regime cumulativo: 003 
- Regime não cumulativo: 003 
 
🔴 RETENÇÃO DE PIS E COFINS 
De acordo com o § 3° do artigo 3° da Lei n° 10.485/2002, estão sujeitos à retenção na fonte da 
Contribuição para o PIS e COFINS os pagamentos referentes à aquisição de autopeças constantes 
no item 2, exceto pneumáticos, quando efetuados por pessoa jurídica fabricante dos produtos 
classificados nos códigos: 73.09, 7310.29, 7612.90.12, 8424.81, 84.29, 8430.69.90, 84.32, 84.33, 
84.34, 84.35, 84.36, 84.37, 87.01, 87.02, 87.03, 87.04, 87.05, 87.06 e 8716.20.00 da Tipi, ou quando 
efetuados por fabricante de peças, componentes ou conjuntos destinados a estes produtos. 
No momento do pagamento, a pessoa jurídica enquadrada nas condições descritas no parágrafo 
anterior deverá efetuar as retenções das contribuições, pelas alíquotas de 0,1% de PIS e 0,5% de 
COFINS, pagando ao vendedor somente o valor líquido da operação Lei n° 10.485/2002, artigo 3°, 
§ 4°). 
A base de cálculo será o valor do pagamento efetuado. Entretanto, cabe lembrar que o IPI 
incidente sobre as autopeças, devido ou sujeito ao regime de suspensão, não compõe da base de 
cálculo da retenção, conforme disposto na Instrução Normativa SRF n° 594/2005, artigo 45, § 3°. 
 
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A apuração das retenções deve ocorrer de maneira quinzenal, sendo o valor retido recolhido até 
o último dia útil da quinzena subsequente àquela em que tiver ocorrido o pagamento (Lei n° 
10.485/2002, artigo 3°, § 5°). 
Os valores retidos de PIS e COFINS deverão ser recolhidos utilizando os seguintes códigos de 
DARF: 
- PIS: 3770; 
- COFINS: 3746. 
Conforme § 4° do artigo 3° da Lei n° 10.485/2002, o valor retido é considerado antecipação das 
contribuições devidas pelo fornecedor, podendo ser utilizado para compensação a partir do mês 
em que houve a retenção. 
 
🔴 Não aplicabilidade da retenção 
Não se aplica a retenção das contribuições do PIS e COFINS sobre os pagamentos efetuados a 
pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional e ao comerciante atacadista ou varejista, 
conforme disposto no § 7° do artigo 3° da Lei n° 10.485/2002. 
Entretanto, ressalta-se que para não sofrerem a retenção, tanto as pessoas jurídicas ME e EPP 
optantes pelo Simples Nacional quanto para as demais pessoas jurídicas atacadistas ou varejistas, 
deverão apresentar para a pessoa jurídica fabricante dos devidos produtos especificados 
anteriormente a declaração na forma dos anexos I e II da Instrução Normativa SRF n° 594/2005, 
conforme o caso, em duas vias, assinadas pelo representante legal (Instrução Normativa SRF n° 
594/2005, artigo 45, § 5°). 
Também não se aplica a retenção sobre pagamentos efetuados na aquisição de produtos usados 
(Lei n° 10.485/2002, artigo 6°). 
 
🔴 Escrituração na EFD-Contribuições 
Na escrituração da EFD-Contribuições, a pessoa jurídica beneficiária da retenção/recolhimento 
deverá informar no registro F600 os valores das contribuições retidas na fonte, decorrentes dos 
pagamentos efetuados por pessoa jurídica fabricante de veículos e peças, referente à aquisição 
de autopeças à pessoa jurídica titular da escrituração (Guia Prático da EFD-Contribuições - Versão 
1.25, página 254). 
 
 🔴 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA AUTOPEÇAS 
Os Protocolos ICMS 73/2014 e 103/2014 alteraram, respectivamente, os Protocolos ICMS 97/2010 
e 41/2008, quanto ao percentual de MVA utilizado na composição da base de cálculo do ICMS 
devido por substituição tributária nas operações com autopeças. 
 
 
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 MVA antes da 
alteração 
MVA após a 
alteração 
Operação vinculada a contrato de índice de fidelidade de 
compra (artigo 8° da Lei 6.729/79) 
33,08% 36,56% 
Demais operações 59,60% 71,78% 
 
As alterações aludidas são válidas a partir de 01.02.2015, em que pese a regulamentação do 
assunto em cada uma das Unidades da Federação signatárias dos referidos protocolos, conforme 
será visto mais adiante. 
Nos quadros a seguir, estão relacionados todos os percentuais de MVA (Original e Ajustada) 
aplicáveis por conta das alterações implementadas pelos Protocolos ICMS 73/2014 e 103/2014. 
 
Operações vinculadas a contratos de fidelidade (Artigo 8° da Lei Federal n° 6.729/79) 
 Alíquota interna da unidade federada de destino 
 17% 18% 19% 
MVA Original 36,56% 
MVA ajustada - Alíquota 
interestadual de 4% 
57,95% 59,88% 61,85% 
MVA ajustada - Alíquota 
interestadual de 7% 
53,01% 54,88% 56,79% 
MVA ajustada - Alíquota 
interestadual de 12% 
44,79% 46,55% 48,36% 
 
Demais Operações 
 
 Alíquota interna da unidade federada de destino 
 17% 18% 19% 
MVA Original 71,78% 
MVA ajustada - Alíquota 
interestadual de 4% 98,69% 101,11% 103,59% 
MVA ajustada - Alíquota 
interestadual de 7% 
92,48% 94,82% 97,23% 
MVA ajustada - Alíquota 
interestadual de 12% 
82,13% 84,35% 86,63% 
 
O Protocolo ICMS 103/2014 alterou o Protocolo ICMS 41/2008, do qual são signatárias as seguintes 
Unidades da Federação: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, 
Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, 
Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. 
O Protocolo ICMS 73/2014 alterou o Protocolo ICMS 97/2010, do qual são signatárias as seguintes 
Unidades da Federação: Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, 
Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. 
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🔴 REGULAMENTAÇÃO DOS NOVOS PERCENTUAIS DE MVA 
🔴 Acre 
O Estado do Acre é signatário dos Protocolos ICMS 41/2008 e 97/2010. 
A regulamentação dos novos percentuais de MVA se deu por meio do Decreto n° 648/2015, que 
incorporou à legislação tributária do Estado os protocolos mencionados, com efeitos a partir de 
01.02.2015. 
 
🔴 Alagoas 
O Estado de Alagoas é signatário dos Protocolos ICMS 41/2008 e 97/2010. 
A regulamentação dos novos percentuais de MVA se deu por meio do Decreto n° 40.013/2015, 
que incorporou à legislação tributária do Estado os protocolos mencionados, com efeitos a partir 
de 01.02.2015. 
 
🔴 Amazonas 
O Estado do Amazonas é signatário do Protocolo ICMS 41/2008. 
 
A regulamentação dos novos percentuais de MVA se deu por meio do Decreto n° 35.566/2015, 
que incorporou à legislação tributária do Estado o protocolo mencionado, com efeitos a partir 
de 01.02.2015. 
 
🔴 Amapá 
O Estado do Amapá é signatário dos Protocolos ICMS 41/2008 e 97/2010. 
A regulamentação dos novos percentuais de MVA se deu por meio do Decreto n° 901/2015, que 
incorporou à legislação tributária doEstado o protocolo mencionado, com efeitos a partir de 
01.02.2015. 
 
🔴 Bahia 
O Estado da Bahia é signatário dos Protocolos ICMS 41/2008 e 97/2010. 
A regulamentação dos novos percentuais de MVA se dá automaticamente por força da disposição 
do § 16 do artigo 289 do RICMS/BA, com efeitos a partir de 01.02.2015. 
 
🔴 Ceará 
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O Estado do Ceará não é signatário dos Protocolos ICMS 41/2008 e 97/2010. Assim, as alterações 
decorrentes dos Protocolos ICMS 73/2014 e 103/2014 não implicam mudanças em sua legislação. 
 
🔴 Distrito Federal 
O Distrito Federal é signatário do Protocolo ICMS 41/2008. 
A regulamentação dos novos percentuais de MVA se deu por meio do Decreto n° 36.333/2015, 
que alterou o item 28 do Caderno I do Anexo IV do RICMS/DF, com efeitos a partir de 01.02.2015. 
 
🔴 Espírito Santo 
O Estado do Espírito Santo é signatário do Protocolo ICMS 41/2008. 
A regulamentação dos novos percentuais de MVA se deu por meio do Decreto n° 3.778-R/2015, 
que alterou o artigo 236-E do RICMS/ES, com efeitos a partir de 01.02.2015. 
O Estado do Espírito Santo aderiu o Protocolo ICMS 97/2010, por meio do Protocolo ICMS 27/2016, 
efeitos a partir de 05.05.2016. 
 
🔴 Goiás 
O Estado de Goiás é signatário dos Protocolos ICMS 41/2008 e 97/2010. 
A regulamentação dos novos percentuais de MVA se deu por meio do Decreto n° 8.428/2015, que 
alterou a nota constante no Item XIV do Apêndice II do Anexo VIII do RCTE/GO, com efeitos a partir 
de 01.04.2015. 
Observação: O Decreto 8.428/2015 foi revogado pelo Decreto 9.583/2019, sendo Goiás não mais 
participante do Protocolo ST de Autopeças 
 
🔴 Maranhão 
O Estado do Maranhão é signatário dos Protocolos ICMS 41/2008 e 97/2010. 
A regulamentação dos novos percentuais de MVA se deu por meio da Resolução Administrativa 
GABIN n° 02/2015, com efeitos a partir de 01.04.2015. 
 
🔴 Mato Grosso 
O Estado de Matogrosso é signatário dos Protocolos ICMS 41/2008 e 97/2010, 
 
🔴 Mato Grosso do Sul 
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O Estado do Mato Grosso do Sul é signatário dos Protocolos ICMS 73/2014 e 103/2014 através do 
Decreto 14.668/2017 
 
🔴 Minas Gerais 
O Estado de Minas Gerais é signatário do Protocolo ICMS 41/2008. 
A regulamentação dos novos percentuais de MVA se deu por meio do Decreto n° 46.721/2015, 
alterado posteriormente pelo Decreto n° 47.905/2020, com efeitos a partir de 01.03.2015. 
 
🔴 Pará 
O Estado do Pará é signatário é dos Protocolos ICMS 41/2008 e 97/2010. 
A regulamentação dos novos percentuais de MVA se deu por meio do Decreto n° 1.447/2015, que 
alterou o artigo 713-E, § 2°, do RICMS/PA, com efeitos a partir de 01.02.2015. 
 
🔴 Paraíba 
O Estado da Paraíba é signatário dos Protocolos ICMS 41/2008 e 97/2010. 
A regulamentação dos novos percentuais de MVA se deu por meio do Decreto n° 35.716/2015, 
que alterou o Decreto n° 34.335/2013, com efeitos a partir de 01.02.2015. 
 
🔴 Paraná 
O Estado do Paraná é signatário dos Protocolos ICMS 41/2008 e 97/2010. 
A regulamentação dos novos percentuais de MVA se deu por meio do Decreto n° 804/2015, que 
incorporou à legislação tributária do Estado os protocolos mencionados, com efeitos a partir de 
01.04.2015. 
 
🔴 Pernambuco 
O Estado de Pernambuco é signatário do Protocolo ICMS 97/2010. 
A regulamentação dos novos percentuais de MVA se deu por meio do Decreto n° 41.420/2015, 
que alterou o Decreto n° 35.679/2010, com efeitos a partir de 01.02.2015. 
 
🔴 Piauí 
O Estado de Pernambuco é signatário do Protocolo ICMS 97/2010 assim como do Protocolo 
41/2008. 
 
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🔴 Rio de Janeiro 
O Estado do Rio de Janeiro é signatário do Protocolo ICMS 41/2008, e aderiu às disposições do 
Protocolo ICMS 97/2010, desde 01.07.2015, por meio do Protocolo ICMS 41/2015. No entanto, o 
RICMS/RJ não faz referência expressa ao Protocolo ICMS 97/2010. 
A regulamentação dos novos percentuais de MVA se deu por meio do Decreto n° 45.258/2015, 
com efeitos desde 01.06.2015. 
 
🔴 Rio Grande do Norte 
O Estado do Rio Grande do Norte é signatário do Protocolo ICMS 97/2010. 
O Estado do Rio Grande do Norte regulamentou, desde 01.02.2015, as disposições do Protocolo 
ICMS 73/2014, caso a operação esteja vinculada a contrato de índice de fidelidade de compra (MVA 
de 36,56%). Já no que se refere às demais operações, a legislação potiguar estabeleceu a aplicação 
da MVA original de 59,60%. As alterações ocorreram por meio do Decreto n° 24.959/2015, que 
alterou o art. 944-­D do RICMS/RN. 
 
🔴 Rio Grande do Sul 
O Estado do Rio grande do Sul é signatário do Protocolo ICMS 41/2008 
 
🔴 Rondônia 
O Estado de Rondônia não é signatário dos Protocolos ICMS 41/2008 e 97/2010. Assim, as 
alterações decorrentes dos Protocolos ICMS 73/2014 e 103/2014 não implicam mudanças em sua 
legislação. 
 
🔴 Roraima 
O Estado de Roraima é signatário dos Protocolos ICMS 41/2008 e 97/2010. 
A regulamentação dos novos percentuais de MVA se deu por meio do Decreto n° 18.395-E/2015, 
com efeitos a partir de 01.02.2015. 
 
🔴 Santa Catarina 
O Estado de Santa Catarina é signatário dos Protocolos ICMS 41/2008 e 97/2010. 
A regulamentação dos novos percentuais de MVA se deu por meio do Decreto n° 43/2015, que 
alterou o artigo 115 do Anexo 3 do RICMS/SC, com efeitos a partir de 01.04.2015. 
 
🔴 Sergipe 
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CONTABILIDADE NO BRASIL 
 
 
O Estado de Sergipe é signatário do Protocolo ICMS 97/2010. 
A regulamentação dos novos percentuais de MVA se deu por meio do Decreto n° 29.942/2015, 
que alterou o artigo 684 do RICMS/SE, com efeitos a partir de 01.02.2015. 
 
🔴 São Paulo 
Embora seja signatário do Protocolo ICMS 41/2008, o Estado de São Paulo determina a aplicação 
dos percentuais previstos na Portaria CAT n° 136/2015 para o cálculo da substituição tributária 
nas operações com autopeças. 
 
🔴 Tocantins 
O Estado de Tocantins é signatário do Protocolo ICMS 97/2010. O Decreto n° 5.265/2015 ratificou 
o Protocolo ICMS 73/2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ASPECTOS FISCAIS NA RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS 
 
🔴 Recuperação de Créditos em Empresas Normais - PERDCOMP 
Conforme orientação da Receita Federal no item 3.12 das Perguntas e Respostas da DCTFWeb - 
26.09.2019, o contribuinte, para efetuar seu pedido de restituição ou declaração de compensação, 
poderá utilizar tanto o PER/DCOMP Web pelo portal e-CAC, quanto o programa PER/DCOMP 
disponível para download no portal da Receita. 
Normalmente, o PER/DCOMP Web é o mais utilizado por apresentar facilidades ao contribuinte, 
uma vez que busca os dados referentes aos créditos e débitos diretamente do banco de dados da 
Receita Federal. 
Contudo, alguns procedimentos serão executados exclusivamente por um determinado 
programa, conforme abaixo: 
 
Deverá ser utilizado exclusivamente o PER/DCOMP Web para: 
 Compensar débitos oriundos da DCTF Web; 
 Fazer pedido de restituição ou declaração de compensação informando crédito de 
pagamento indevido ou a maior de eSocial, ou seja, pagamento do DARF gerado pela DCTF 
Web em duplicidade ou que se tornou indevido em razão de retificaçãoda DCTF Web; 
 Compensar outros débitos fazendários com créditos previdenciários; 
 Fazer o pedido de restituição ou declaração de compensação com crédito de Retenção - 
Lei n° 9.711/98, mediante recuperação automática dos dados da EFD-Reinf. 
 
Deverá ser utilizado o programa PGD PER/DCOMP para: 
 Fazer o pedido de reembolso de salário família e salário maternidade; 
 Fazer o primeiro PER/DCOMP, informando um crédito de reintegra ou ressarcimento de IPI 
(após esse primeiro PER/DCOMP poderá utilizar o PER/DCOMP Web para fazer 
compensação, informando que o crédito já foi demonstrado em documento anterior). 
 
Pode ser utilizado tanto o programa PGD PER/DCOMP quanto o PER/DCOMP Web para: 
 Fazer a declaração de compensação ou o pedido de restituição da contribuição 
previdenciária paga a maior ou indevidamente em GPS; 
 Fazer a declaração de compensação ou o pedido de restituição do pagamento indevido ou 
a maior realizado em DARF referentes à Contribuição Previdenciária sobre Receita Bruta 
(CPRB); 
 Fazer o pedido de ressarcimento de PIS e Cofins não cumulativo; 
 Fazer o PER/DCOMP de crédito de saldo negativo de IRPJ ou CSLL ou de IRRF Cooperativas. 
 
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Portanto, orienta-se que o contribuinte, antes de escolher o programa em que efetuará seu 
pedido de restituição ou compensação, observe as diferenças indicadas pela Receita Federal. 
 
🔴 COMPENSAÇÃO NO DAS - Pagamento a Maior ou Indevido 
As Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional 
que efetuaram pagamentos indevidos ou em montante superior ao devido poderão realizar a 
compensação desses valores através do aplicativo “Compensação a Pedido” disponível no portal 
do Simples Nacional. Resolução CGSN n° 140/2018, art. 131 
Os créditos apurados no Simples Nacional poderão ser utilizados para compensação com débitos 
também apurados no Simples Nacional para com o mesmo ente federado e relativos ao mesmo 
tributo. Perguntas e Respostas Simples Nacional, n° 10.1 
 
🔴 Compensação 
Os créditos apurados no âmbito do Simples Nacional não poderão ser utilizados para extinção de 
outros débitos perante as Fazendas Públicas, salvo no caso da compensação de ofício decorrente 
de deferimento em processo de restituição ou após a exclusão da empresa do Simples Nacional. 
Nesta hipótese o ente federado registrará os dados referentes à compensação processada por 
meio do aplicativo específico do Simples Nacional, a fim de impedir a realização de novas 
compensações ou restituições do mesmo valor. Resolução CGSN n° 140/2018, art. 131, §§ 5° e 7° 
Só é permitida a utilização de crédito apurados no Simples Nacional para extinção de outros 
débitos perante as Fazendas Públicas, quando a iniciativa da compensação parte da 
administração tributária, para os optantes pelo regime do Simples Nacional e para os que foram 
excluídos do regime é vedada a realização da compensação por iniciativa própria conforme 
previsto na Solução de Consulta Cosit n° 283/2019. 
Contudo, a Receita Federal reformulou o entendimento na Solução de Consulta Cosit n° 288/2019, 
com isto, o contribuinte que tenha sido excluído do Simples Nacional com efeitos retroativos e 
constatado que em detrimento disso constituiu o crédito tributário por meio de pagamentos 
indevidos no DAS pode compensar seus créditos na forma de dedução dos tributos devidos 
quando se tratarem do mesmo tributo pago à RFB (por fora do DAS), por iniciativa própria do 
contribuinte através de Dcomp via formulário 
 
🔴 Aplicativo Compensação 
O contribuinte pode realizar a compensação de créditos apurados no Simples Nacional para a 
extinção de débitos também apurados no Simples Nacional (relativos ao mesmo ente federado e 
ao mesmo tributo). Lei Complementar n° 123/2006, art. 21, § 11 
No momento o aplicativo Compensação a Pedido permite a compensação com débitos vencidos 
e que já estejam em cobrança, portanto, o aplicativo não permite a compensação de débitos a 
vencer ou vencidos no mês em curso. Perguntas e Respostas Simples Nacional, n° 10.5 
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Atenção: A partir de fevereiro de 2020 ocorreu alteração no Manual de Compensação disponível 
no Portal do Simples Nacional, sendo previsto que a compensação de pagamentos feitos 
indevidamente ou em montante superior ao devido pode ser executada com débitos vencidos e 
a também com débitos a vencer, apurados no Simples Nacional e relativos ao mesmo ente 
federado e tributo (tributo de mesma espécie e natureza). (Manual de Compensação do Simples 
Nacional, atualizado em fevereiro de 2020, item 4.1, pág. 7) 
O aplicativo está disponível no portal do Simples Nacional, no menu Simples Serviços > Restituição 
e Compensação - Compensação a Pedido. 
É possível acessá-lo através de Código de Acesso ou por meio de Certificado Digital. 
 
 
No e-Cac 
 
 
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🔴 Preenchimento da Compensação 
Os procedimentos para compensar os créditos com débitos apurados no Simples Nacional são 
realizados conforme procedimentos apresentados a seguir. 
Para iniciar, deve ser selecionada a opção “Compensar”. 
Nesta tela é possível consultar as compensações efetuadas com a opção de impressão do extrato 
da compensação e também cancelar as compensações efetuadas. 
 
 
Na tela seguinte, conforme exemplo abaixo, preencher o campo do Período de Apuração (PA) no 
formato “MM/AAAA” do período em que houve o pagamento a maior ou indevido, e clicar em 
“Filtrar”. 
 
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O sistema retornará apenas os pagamentos de Simples Nacional, com valores disponíveis, que 
tenham sido arrecadados em um período inferior a cinco anos da data atual. Lei Complementar 
n° 123/2006, art. 21, § 12 
Caso não existam pagamentos de DAS com valores disponíveis para o PA, será exibida a 
mensagem “Não há pagamentos com valores disponíveis nesse PA”. 
 
Havendo valores para o PA selecionado serão exibidos os dados do pagamento. Ao clicar no 
número do DAS, será apresentado os valores detalhados do pagamento. 
 
O botão de “Utilizar o Pagamento” apresentará todos os débitos que foram declarados pelo 
PGDAS-D e são passíveis de serem compensados. 
 
 
Após selecionar o “Período de Apuração” do débito a ser compensado, clicar no botão “Utilizar 
Débito”. 
 
 
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Os valores apresentados, tanto do pagamento como dos débitos serão mostrados pelo valor 
principal pago/declarado, ou seja, sem atualização de multa e juros de mora, no caso dos débitos 
e de atualização de juros no caso do pagamento, as correções ocorrerão após a efetivação da 
compensação. Resolução CGSN n° 140/2018, art. 132, inciso I 
Só é possível a seleção de um único débito (PA). Se após a compensação do débito selecionado 
ainda restar saldo do pagamento, deve-se iniciar todo o procedimento novamente, informando o 
PA do crédito e selecionando o débito que deseja compensar. 
Na tela seguinte, serão apresentados os débitos passíveis de compensação do respectivo período 
selecionado e o pagamento informado anteriormente, o botão “Compensar” fará o abatimento 
automaticamente. 
 
Clicandoem “Compensar” deve ser confirmado para efetivação da compensação na imagem que 
será exibida. 
Após a confirmação da compensação, será apresentado um novo quadro demonstrando os 
saldos dos débitos e dos pagamentos, podendo estarem zerados ou com saldo remanescente, 
conforme o caso. 
 
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A compensação demonstrada somente fará o abatimento de pagamento com débitos da mesma 
natureza e desde que tenham saldos, ou seja, tributos da União poderão ser realizados com o 
respectivo tributo, por exemplo, o IRPJ pago no DAS será compensado com o IRPJ declarado no 
PGDAS-D. Resolução CGSN n° 140/2018, art. 131, § 1°, incisos I e II 
Na compensação do ICMS somente poderá ser compensado com o débito do respectivo ente 
federado. Exemplo: ICMS de SP com ICMS de SP. 
Já o ISS recebe o mesmo tratamento do ICMS, sendo possível apenas a compensação com ISS do 
mesmo ente federado. A compensação não será efetuada se o ente federativo não for o mesmo. 
Lei Complementar n° 123/2006, artigo 21, § 11 
A compensação sendo confirmada, o botão de ˮCompensarʺ será inibido e caso queira realizar 
outra compensação deve selecionar o botão ʺVoltarˮ. 
 
Exemplo de compensação 
O exemplo a seguir demonstra a compensação de um crédito pago em montante superior ao 
devido com débito vencido. 
 
Informações: 
 
a) DAS pago a maior no valor de R$ 2.000,00, no período de apuração janeiro/20X1; 
b) DAS vencido no valor de R$ 1.200,00, no período de apuração junho/20X1; 
c) compensação realizada no período de apuração agosto/20X1. 
 
TRIBUTOS 
DAS VENCIDO 
EM 
JUNHO/20X1 
(EM R$) 
VALOR PAGO 
A MAIOR EM 
JANEIRO/20X1 
(EM R$) 
VALOR TOTAL 
UTILIZADO EM 
AGOSTO/20X1 
(EM R$) 
SALDO APÓS 
COMPENSAÇÃO 
EM 
AGOSTO/20X1 
(EM R$) 
SALDO A 
PAGAR (EM 
R$) 
COFINS 152,88 254,80 152,88 110,92 0,00 
CSLL 42,00 70,00 42,00 28,00 0,00 
ICMS 408,00 680,00 408,00 272,00 0,00 
INSS 498,00 830,00 498,00 332,00 0,00 
IRPJ 66,00 110,00 66,00 44,00 0,00 
PIS 33,12 55,20 33,12 22,08 0,00 
TOTAL 1200,00 2.000,00 1.200,00 800,00 0,00 
 
No extrato de compensação o contribuinte poderá acompanhar os dados da compensação e os 
tributos conforme exemplo da imagem abaixo. 
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🔴 CANCELAMENTO DO PEDIDO DE COMPENSAÇÃO 
O contribuinte poderá cancelar as compensações realizadas de acordo com a opção na tela 
inicial que permite, devendo somente selecionar a compensação realizada para depois 
confirmar o cancelamento. 
 
Com a confirmação do cancelamento, o tributo antes compensado terá a mensagem apresentada 
de “Cancelamento efetuado!” e, com isto, o pagamento ficará disponível para ser usado em outra 
compensação. 
 
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