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TCC Projeto - Igor Torres

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6
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA – UNIVERSO
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA – DIREÇÃO GERAL
GESTÃO DO CURSO DE DIREITO - CAMPUS SÂO GONÇALO
COORDENAÇÂO DO NEPAC
EVOLUÇÃO DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
 DO TRABALHO NO BRASIL 
IGOR TORRES RODRIGUES
SÃO GONÇALO/RJ
2019
IGOR TORRES RODRIGUES
EVOLUÇÃO DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
 DO TRABALHO NO BRASIL 
Surgimento da Justiça do Trabalho e a evolução da competência no Brasil 
Projeto de trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de bacharel em Direito, pela Universidade Salgado de oliveira – UNIVERSO, campus São Gonçalo/RJ.
Orientadora: Profª. Drª. LAURIANI PORTO ALBERTINI
SÃO GONÇALO/RJ
2019
1. DELIMITAÇÃO DO TEMA 
Esta pesquisa aborda o surgimento e a evolução da competência da Justiça do Trabalho no Brasil até os dias atuais. A CLT foi criada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e sancionada pelo presidente Getúlio Vargas, durante o período do Estado Novo. No entanto, culminou com a promulgação de referida Emenda Constitucional. Inicialmente, são diferenciados os conceitos de jurisdição e competência. Os princípios, características e as classificações da jurisdição são analisados como pressupostos para se tratar da especialidade da Justiça do Trabalho e das matérias que integravam e que passam a compor o rol de sua competência.
2. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 
A Justiça do Trabalho brasileira teve origem em âmbito administrativo, como órgão do Poder Executivo. Sempre decidiu conflitos entre empregados e empregadores, que no início eram mais comuns no meio rural. Sua competência, que é o poder de aplicar o direito para a solução de conflitos? quando e como surgiu a Justiça do Trabalho no Brasil? qual é a função da Justiça do Trabalho? quem criou a Justiça do Trabalho?
3 JUSTIFICATIVA
 	É de suma importância que o Direito quando tem que ser aplicado, deve ser bem aplicado, ou seja, proporcionando a devida justiça almejada por todos, dando a cada um o que lhe é cabível, assim como a responsabilização pelos atos criminosos praticados, na medida da culpabilidade do agente criminoso.
Neste sentido faz-se necessário analisar a Justiça do Trabalho, que no Brasil integra o Poder Judiciário Federal, que foi um dos grandes alvos das alterações legislativas empreendidas em nosso ordenamento jurídico pela chamada Reforma do Judiciário, em especial quanto ao tema da competência.
A história da Justiça do Trabalho no Brasil tem sua origem definida a partir da criação do Conselho Nacional do Trabalho em 1923, atendendo aos anseios de uma classe trabalhadora que se consolidava. Nos 20 anos seguintes, o direito do trabalho passou por diversas transformações ao ser ampliado, organizado e regulamentado. Esse processo culminou com a instalação da Justiça do Trabalho em 1941 e surgimento da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em 1943.
A Justiça do Trabalho é encarregada de julgar e conciliar os dissídios surgidos, individual ou coletivamente, entre empregados e empregadores, bem como quaisquer controvérsias surgidas no âmbito das relações de trabalho.
Todavia, Getúlio Vargas criou a Justiça do Trabalho, no dia 1º de Maio de 1939, para julgar os litígios decorrentes das novas leis trabalhistas criadas desde 1930. Ele anunciou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no dia 1º de Maio de 1943, que vigoram até hoje como principal código a reger o trabalho assalariado no país.
Segundo Cesarino Junior (1970, p 197), “a Justiça do Trabalho perdeu o caráter administrativo que tinha nas leis anteriores, para ser hoje um órgão especial do Poder Judiciário. ‘Justiça Especial’, chama-a também a exposição do projeto de lei a seu respeito”. 
Os mecanismos de simplificação do processo e a sistemática recursal, mais simples e concentrada são características básicas dos órgãos de solução dos conflitos trabalhistas em todos os países que os adotam. Essas peculiaridades demonstram que o sistema é idealizado para permitir uma prestação jurisdicional mais célere, na medida em que é voltado para a aplicação de uma legislação trabalhista protetiva do trabalhador, pois o bem jurídico que está em discussão normalmente tem natureza alimentar (NASCIMENTO, 2007).
De acordo com NASSIF (2005, p. 152): 
Conciliação judicial, tal como disposto pelo ordenamento jurídico brasileiro é: o procedimento irritual, oral e informal, realizado antes ou depois de instaurado o processo (contraditório) com vistas a buscar uma solução de controvérsia fora da jurisdição e do processo, mediante a elaboração de um acordo que, após homologado por despacho, substitui eventual medida cautelar ou sentença, faz coisa julgada imediata e adquire a qualidade de título executivo judicial. 
Desde a sua criação, a Justiça do Trabalho no Brasil tem como função não apenas julgar, como também conciliar processos (GIGLIO, 1982, p.25). A Justiça do Trabalho sempre sugeriu a conciliação nos conflitos trabalhistas, tanto que a Constituição Federal, já em sua redação antiga, em seu artigo 114, dava como competência para a Justiça do Trabalho a função de conciliar e julgar os dissídios trabalhistas. Embora a reforma constitucional implementada em 2004, através da Emenda Constitucional 45/2004, retirou o dizer conciliar, descrevendo que “compete à Justiça do Trabalho processar e julgar”, não há o que pensar em mitigação da possibilidade da aplicação do princípio em tela, conforme demonstra LEITE (2014) ao afirmar que a retirada da terminologia não afasta o princípio em estudo, pois se dá a existência dele no plano infraconstitucional. 
 Recentemente, a aprovação da chamada Reforma do Judiciário reforçou o papel da Justiça do Trabalho, ampliando sua competência sobre todas as relações trabalhistas. De fato, até a publicação da Emenda n. 45, a Justiça do Trabalho tinha por finalidade apenas apreciar os conflitos decorrentes das relações de emprego, isto é, aquelas relações formais, com “carteira assinada”, regidas pela CLT. Pela nova redação do artigo 114. A Emenda Constitucional n. 45 foi publicada em 8 de dezembro de 2004.No entanto, compete à Justiça do Trabalho “processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho”. Mas, por outro lado, a reforma reduziu sensivelmente o poder normativo da Justiça do Trabalho, isto é, a capacidade de estabelecer novas condições de trabalho, medida essa que veio no sentido de privilegiar a livre negociação entre as partes, dificultando a intervenção do Estado em conflitos coletivos.
4 OBJETIVOS
4.1 GERAL 
 Analisar a evolução de competência da Justiça do Trabalho no Brasil, a fim de comprovar os avanços na Justiça do Trabalho e sua efetividade e acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho e a sua criação.
4.2 ESPECÍFICO (S) 
1. Conceito da Evolução de competência da Justiça do Trabalho 
2. Surgimento da Justiça do Trabalho no Brasil
3. Princípios e características da Justiça do Trabalho 
4. Criação da Justiça do Trabalho no Brasil
5 METODOLOGIA
5.1 MÉTODO DE ABORDAGEM
O presente trabalho trata de uma pesquisa bibliográfica exemplificativa baseada em fontes secundárias de artigos acadêmicos nacionais e em outras teses que dizem respeito ao assunto abordado no trabalho.
5.2 TÉCNICADE PESQUISA
Nesta pesquisa pretende-se tratar através de documentos, no que se refere a Consolidação das Leis do Trabalho, bem como livro de diversos autores. 
Ainda serão utilizados artigos acadêmicos e científicos nacionais e teses monográficas que podem ser encontradas em meios de comunicação periódicos, como revistas e jornais, pesquisas documentais e bibliográficas em sites da internet.6 REFERENCIAL TEÓRICO
6.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Objetivando alcançar maior amplitude do tema abordado, necessário se faz analisar o art. 7º da Constituição Federal de 88, no qual trata sobre os direitos dos trabalhadores. 
O presente estudo buscou compreender a evolução da competência da Justiça no Brasil, frente a realidade que ela se encontra no Poder Judiciário Trabalhista. Sendo que de um lado, apresenta-se amplamente difundido e incentivado visando objetivar a celeridade processual e a solução consensual do conflito, lidando de outro lado com a proteção dos direitos indisponíveis do trabalhador e a sua mitigação.
Buscou- se compreender esta incoerência entre esses dois aspectos por meio da análise de princípios que protegem a relação do trabalhador, seja no tocante ao direito material ou processual. Representando assim que os direitos trabalhistas são revestidos de proteção, uma vez que são necessários para a ascensão dos objetivos do Estado Democrático de Direito.
Evidenciou-se, neste estudo, a relação conflituosa entre os seres humanos como seres de uma Sociedade e a busca de soluções para satisfação do conflito, sendo uma delas a aplicabilidade do instituto da conciliação.
Examinou-se que a conciliação tem sua aplicabilidade já no início da audiência trabalhista, visto aqui a incoerência ao que se pleiteia e ao que se tem de direito. Tratando assim o processo como um mercado de propostas e contrapropostas ao longo do transcorrer da audiência, não possuindo limite de negociações, dispondo das mais inúmeras argumentações. Sendo exauridas a proposta e sendo frutífera a conciliação ocasionará o fim do processo. Além destas, também se faz plausível pesquisar as fontes sugeridas nas obras acima citadas como complemento do trabalho.
7 CRONOGRAMA
Aqui estarão todas as etapas da pesquisa – investigação, tratamento dos dados, composição do relatório final e a data de previsão para sua entrega e defesa, discriminadas mês a mês. 
 
	ANO 2019 .2
	Fases/meses
	Ago
	Set
	Out 
	Nov
	Dez 
	Levantamento bibliográfico
	X
	
	
	
	
	Análise e revisão do material
	X
	
	
	
	
	Leituras e fichamentos
	X
	
	
	
	
	Redação primeiro capítulo
	
	X
	
	
	
	Redação segundo capítulo
	
	
	X
	
	
	Redação terceiro capítulo
	
	X
	
	
	
	Introdução e Considerações Finais
	
	X
	
	
	
	Revisão
	
	X
	
	
	
	Apresentação e defesa pública
	
	
	
	
	X
	Entrega da redação final
	
	
	
	
	X
Registre-se que este cronograma poderá ser alterado conforme o desenvolvimento da pesquisa.
8 REFERÊNCIAS
8.1 REFERÊNCIAS DAS FONTES CITADAS NESTE PROJETO
Para o desenvolvimento deste trabalho foi feito um estudo de forma a descrever, explicar, classificar e esclarecer o problema apresentado. Para isso foi realizada uma pesquisa de caráter bibliográfico por meio de livros, revistas, artigos eletrônicos, dados oficiais publicados na internet, tais como;
FERRARI, I.; NASCIMENTO, A. M.; MARTINS FILHO, I. G. da S.. História do trabalho,
do direito do trabalho e da Justiça do Trabalho. São Paulo, LTr, 1998.. 
SCHIAVI, M. Manual de Direito Processual do Trabalho. 4. ed. São Paulo: LTr, 2011.
MACHADO, Fabio Guedes de Paula. Culpabilidade no Direito Penal. Editora Quartier latim, 2010. 
NASSIF, E. Conciliação judicial e indisponibilidade de direitos: paradoxos da “justiça menor” no processo civil e trabalhista. São Paulo: LTr, 2005.
ORSINI, A. G. S; MELLO, A. F. C. V.; AMARAL, T. P. A conciliação como concretização do acesso à justiça. 2011. Belo Horizonte: Revista Tribunal 3a Região, v.53, p.41-55. Disponível em: <https://juslaboris.tst.jus.br/bitstream/handle/1939/74581/2011_orsini_adriana_concili acao_concretizacao.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 20.09.2019.

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