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A VISÃO DO DELEGADO NA FASE PRÉ-PROCESSUAL INVESTIGAÇÃO CRIMINAL: NOÇÕES GERAIS 1. Funções Investigativas 1.1. Aspectos Constitucionais Art. 144 da Constituição Federal - A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; III- exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. § 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. § 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. §4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. 1.1. Aspectos Legais Lei 12.830/13 - “Art. 1º - Esta Lei dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia”. “Art. 2º. As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado”. Atenção: A referida Lei surgiu no contexto da PEC 37, a qual não foi aprovada pelo Congresso Nacional e sugeria um novo parágrafo ao art. 144, da CF, nos seguintes termos: “A apuração das infrações penais de que tratam os §§ 1º e 4º deste artigo, incumbem privativamente às polícias federal e civis dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente". Atenção: O surgimento da referida Lei não afasta a investigação criminal conduzida pelo Ministério Público, por meio de PIC (Procedimento de Investigação Criminal). Código de Processo Penal - Art. 4º. “A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria”. Lei 13.047/14 - “Art. 2º-A. A Polícia Federal, órgão permanente de Estado, organizado e mantido pela União, para o exercício de suas competências previstas no §1º do art. 144 da Constituição Federal, fundada na hierarquia e disciplina, é integrante da estrutura básica do Ministério da Justiça. Parágrafo único. Os ocupantes do cargo de Delegado de Polícia Federal, autoridades policiais no âmbito da polícia judiciária da União, são responsáveis pela direção das atividades do órgão e exercem função de natureza jurídica e policial, essencial e exclusiva de Estado.” 1.1.1. Polícia Judiciária x Polícia Investigativa 1.1.2. Natureza jurídica e policial das funções 1.1.3. Funções essências e exclusivas de Estado 1.1.4. Caráter essencial da investigação x dispensabilidade do IP 1.1.5. Função exclusiva do Estado x investigação particular Lei 13.432/17 - “Art. 5º - O detetive particular pode colaborar com investigação policial em curso, desde que expressamente autorizado pelo contratante”. “Parágrafo único. O aceite da colaboração ficará a critério do delegado de polícia, que poderá admiti-la ou rejeitá-la a qualquer tempo”. Investigação Criminal: Inquérito Policial 1. Conceito e Natureza Jurídica - Procedimento “administrativo”, inquisitório, preliminar e de caráter sigiloso, presidido pelo Delegado de Polícia, que tem por finalidade a apuração de infrações penais, através da coleta de elementos que definam a autoria delitiva, as circunstâncias do fato, a sua motivação e a materialidade, subsidiando a formação da opinião delitiva do titular da ação penal. Atenção: O caráter administrativo do Inquérito Policial está relacionado ao fato deste ser instaurado e presidido por uma autoridade pública, o Delegado de Polícia, porém não podemos confundi-lo com um processo administrativo, pois não resulta em imposição direta de nenhuma sanção penal. 2. Finalidade - Em virtude do dever-poder estatal de punir qualquer agente que viole uma norma penal incriminadora, surge o inquérito policial como um importante instrumento que tem por finalidade a imparcial apuração das infrações penais, definindo a sua autoria, materialidade e circunstâncias fáticas, viabilizando assim, não só o oferecimento da peça acusatório, mas também o arquivamento do feito quando não houver justa causa, contribuindo assim para que agentes inocentes não sejam submetidos a enfrentar o desgastante processo criminal. 3. Atribuição para presidir Inquérito Policial Lei 12.830/13 - Art. 2º............. “§1º. Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais”. - Alcance da expressão “autoridade policial” - Alcance da expressão “outro procedimento previsto em lei” 3.1. Atribuição em razão da essência do crime 3.1.1. Militar (Dec. L. 1001/69, alterado pela Lei 13.491/17, e Dec. L. 1002/69) 3.1.2. Federal “Constituição Federal - Art. 144...... § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; Lei 10.446/02 - “Art. 1º Na forma do inciso I do § 1o do art. 144 da Constituição, quando houver repercussão interestadual ou internacional que exija repressão uniforme, poderá o Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, sem prejuízo da responsabilidade dos órgãos de segurança pública arrolados no art. 144 da Constituição Federal, em especial das Polícias Militares e Civis dos Estados, proceder à investigação, dentre outras, das seguintes infrações penais”: I – sequestro, cárcere privado e extorsão mediante sequestro (arts. 148 e 159 do Código Penal), se o agente foi impelido por motivação política ou quando praticado em razão da função pública exercida pela vítima; II – formação de cartel (incisos I, a, II, III e VII do art. 4º da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990); III – relativas à violação a direitos humanos, que a República Federativa do Brasilse comprometeu a reprimir em decorrência de tratados internacionais de que seja parte; IV – furto, roubo ou receptação de cargas, inclusive bens e valores, transportadas em operação interestadual ou internacional, quando houver indícios da atuação de quadrilha ou bando em mais de um Estado da Federação. V - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais e venda, inclusive pela internet, depósito ou distribuição do produto falsificado, corrompido, adulterado ou alterado (art. 273 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal). (Incluído pela Lei nº 12.894, de 2013) VI - furto, roubo ou dano contra instituições financeiras, incluindo agências bancárias ou caixas eletrônicos, quando houver indícios da atuação de associação criminosa em mais de um Estado da Federação. (Incluído pela Lei nº 13.124, de 2015) Parágrafo único. Atendidos os pressupostos do caput, o Departamento de Polícia Federal procederá à apuração de outros casos, desde que tal providência seja autorizada ou determinada pelo Ministro de Estado da Justiça. 3.1.3. Estadual 3.2. Atribuição em razão do lugar (Territorial) 3.3. Atribuição em razão da matéria 3.4. Atribuição em razão da pessoa 4. Características 4.1. Inquisitório – Em regra as ações persecutórias desempenhadas pelo Delegado de Polícia, nesta fase, dispensa o exercício do contraditório e da ampla defesa. 4.2. Sigiloso - Pela sua própria natureza o inquérito não comporta publicidade, sendo procedimento essencialmente sigiloso, visando a eficácia das investigações. - Como fica o caráter inquisitório e sigiloso do inquérito policial em relação ao advogado, levando em consideração a SV. 14 e a Lei 13.245/16? SV. 14- STF - É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. Lei 13.245/16 - Art. 1º - O art. 7º da Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994), passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 7º......... XIV - examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital; XXI - assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, sob pena de nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de todos os elementos investigatórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso da respectiva apuração: a) apresentar razões e quesitos; § 10. Nos autos sujeitos a sigilo, deve o advogado apresentar procuração para o exercício dos direitos de que trata o inciso XIV. § 11. No caso previsto no inciso XIV, a autoridade competente poderá delimitar o acesso do advogado aos elementos de prova relacionados a diligências em andamento e ainda não documentados nos autos, quando houver risco de comprometimento da eficiência, da eficácia ou da finalidade das diligências. § 12. A inobservância aos direitos estabelecidos no inciso XIV, o fornecimento incompleto de autos ou o fornecimento de autos em que houve a retirada de peças já incluídas no caderno investigativo implicará responsabilização criminal e funcional por abuso de autoridade do responsável que impedir o acesso do advogado com o intuito de prejudicar o exercício da defesa, sem prejuízo do direito subjetivo do advogado de requerer acesso aos autos ao juiz competente.” 4.3. Escrito – Em regra as peças que compõem o inquérito policial, por essência são reduzidas a escrito por exigência legal. Código de Processo Penal – “Art. 9º Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade”. Atenção: Apesar da referência do texto legal, a doutrina vem admitindo a utilização de recursos de gravação audiovisual no curso das investigações. 4.4 Indisponível – Uma vez instaurado o inquérito policial, o Delegado de Polícia não poderá dispor do mesmo, devendo prosseguir nas investigações até a sua conclusão, mesmo tratando-se de um fato posteriormente constatado como um irrelevante penal. Código de Processo Penal – “Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito”. 4.5. Dispensável – Não obstante a essencialidade das investigações, o Inquérito Policial, excepcionalmente, será dispensável para a propositura da ação penal, quando o titular da ação penal tiver elementos informativos relacionados a autoria e materialidade, suficientes para propor a denúncia. Código de Processo Penal – “Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra. ”Art. 27. Qualquer pessoa do povo poderá provocar a iniciativa do Ministério Público, nos casos em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, por escrito, informações sobre o fato e a autoria e indicando o tempo, o lugar e os elementos de convicção”. “Art. 39. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial”. §5º. O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias. 4.6. Oficial – O Delegado de Polícia de carreira, na qualidade de autoridade policial e integrante de um órgão do Estado é quem preside o inquérito policial. 4.7. Oficioso – O Delegado de Polícia, na qualidade de autoridade, deve atuar de ofício, independentemente da vontade das partes, nos crimes de ação penal pública incondicionada. Obs: É importante lembrar que as instaurações de inquéritos policiais envolvendo crimes de ação penal pública condicionada ou privadas, dependerão de representação ou requerimento, respectivamente, constituindo uma exceção à característica. 4.8. Discricionariedade – Na realidade a discricionariedade não está relacionada ao inquérito policial, mas ao Delegado de Polícia, na qualidade de autoridade, que deve atuar com liberdade nas investigações e de acordo com as peculiaridades do caso concreto, buscando as medidas mais eficientes para a ocasião, porém observando os limites legais. Os arts. 6º e 7º, do CPP, trazem um rol exemplificativo de diligências que “poderão” ser adotadas pelo Delegado de Polícia no seu exercício funcional, conforme veremos adiante. Os arts. 14 e 184, do CPP, também trazem questões relacionadas ao poder discricionário do Delegado de Polícia. Vejamos: “Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.” “Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.” 5. Formas de instauração Código de Processo Penal - Art. 5º - Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: I - de ofício; II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. § 1º O requerimento a que serefere o no II conterá sempre que possível: a) a narração do fato, com todas as circunstâncias; b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer; c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência. §2º Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia. § 3º Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito. §4º O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado. §5º Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la. 5.1. Portaria – É a peça inaugural do inquérito policial, lavrada pelo Delegado de Polícia, visando iniciar investigação policial em torno de um fato, a princípio, penalmente relevante. a) De ofício – Quando o Delegado de Polícia, através das suas atividades rotineiras e inerentes ao cargo, toma conhecimento da prática de um crime de ação penal pública incondicionada e decide pela instauração de inquérito policial, independentemente de provocação. b) Requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público c) Requerimento de instauração (petição) – Nos crimes de ação penal pública incondicionada, o Delegado de Polícia poderá instaurar inquérito policial, por meio de um requerimento de instauração feito pela vítima ou pessoa que tenha qualidade para representá-la. d) Notícia oferecida por qualquer pessoa e) Representação (delatio criminis postulatória) – Nos crimes de ação penal pública condicionada, a instauração do inquérito policial dependerá de representação da vítima ou de seu representante legal para ser iniciado. f) Requerimento - Nos crimes de ação penal privada, a instauração do inquérito policial dependerá de requerimento da vítima ou de seu representante legal para ser iniciado. 5.2. Auto de Prisão em Flagrante Delito 6. “Notitia Criminis” 6.1. Cognição imediata (ou direta ou própria) – quando o Delegado Polícia toma conhecimento do delito por meio de suas atividades rotineiras 6.2. Cognição mediata (provocada) - quando a Delegado de Polícia toma conhecimento do fato delituoso por meio de um expediente escrito 6.3. Cognição coercitiva - quando a Delegado de Polícia toma conhecimento do delito através da apresentação de alguém preso em flagrante Atenção: A chamada “notitia criminis inqualificada”, trata-se de uma denúncia anônima feita por qualquer pessoa, ocasião em que o Delegado de Polícia, antes de instaurar inquérito policial, deverá verificar a procedência da informação. 7. Providências Investigativas 7.1. Preservação do local do crime Código de Processo Penal - “Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; “Art. 169. Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração, a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias, desenhos ou esquemas elucidativos.” 7.2. Apreensão de objetos “Art. 6º....... II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais” 7.3. Coleta de outras provas relacionadas “Art. 6º....... III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias” 7.4. Inquirição da vitima “Art. 6º....... IV - ouvir o ofendido” 7.5. Inquirição do investigado ou indiciado “Art. 6º....... V- ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura” 7.6. Reconhecimento de pessoas coisas e acareações “Art. 6º....... VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações” Atenção: Levando em consideração o princípio da busca da verdade e da liberdade das provas, admite-se, por analogia, que o reconhecimento de pessoas seja feito por meio de fotografias 7.7. Requisição de exame de corpo de delito e outras perícias “Art. 6º....... VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias” Lei 12.830/13 - Art. 2º............. “§2º Durante a investigação criminal, cabe ao delegado de polícia a requisição de perícia, informações, documentos e dados que interessem à apuração dos fatos. 7.8. Identificação do investigado ou indiciado e a juntada de sua folha de antecedentes criminais “Art. 5º.......VIII- ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes; 7.8.1. Identificação Criminal Atenção: A identificação criminal poderá ocorrer através da identificação datiloscópica, fotográfica e genética (Lei 12.654/12) 7.8.1.1. Previsão Constitucional Constituição Federal - “Art. 5º....... LXVIII - “O civilmente identificado não será submetido à identificação criminal, salvo as hipóteses previstas em lei.” 7.8.1.2. Previsão Legal Lei 12.037/12 – “Art. 3º Embora apresentado documento de identificação, poderá ocorrer identificação criminal quando: I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação; II – o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado; III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes entre si; IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa; V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações; VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade da expedição do documento apresentado impossibilite a completa identificação dos caracteres essenciais. Lei 12.037/12 – “Art. 5º A identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e o fotográfico, que serão juntados aos autos da comunicação da prisão em flagrante, ou do inquérito policial ou outra forma de investigação. Parágrafo único. Na hipótese do inciso IV do art. 3o, a identificação criminal poderá incluir a coleta de material biológico para a obtenção do perfil genético. (Incluído pela Lei nº 12.654, de 2012) Lei 12.654/12 - Art. 3º A Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de Execução Penal, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 9o-A: “Art. 9º-A. Os condenados por crime praticado, dolosamente, com violência de natureza grave contra pessoa, ou por qualquer dos crimes previstos no art.1º da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, serão submetidos, obrigatoriamente, à identificação do perfil genético, mediante extração de DNA - ácido desoxirribonucleico, por técnica adequada e indolor. § 1º A identificação do perfil genético será armazenada em banco de dados sigiloso, conforme regulamento a ser expedido pelo Poder Executivo. § 2º A autoridade policial, federal ou estadual, poderá requerer ao juiz competente, no caso de inquérito instaurado, o acesso ao banco de dados de identificação de perfil genético.”7.9. Averiguação da vida pregressa do indiciado “Art. 5º....... IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter. 7.10. Reprodução simulada dos fatos “Art. 7º Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.” 7.11. Requisição de qualquer elemento de informação relevante para a investigação “Lei 12.830/13 - Art. 2º............. “§2º Durante a investigação criminal, cabe ao delegado de polícia a requisição de perícia, informações, documentos e dados que interessem à apuração dos fatos. Lei 9.613/98 - Art. 17-B. A autoridade policial e o Ministério Público terão acesso, exclusivamente, aos dados cadastrais do investigado que informam qualificação pessoal, filiação e endereço, independentemente de autorização judicial, mantidos pela Justiça Eleitoral, pelas empresas telefônicas, pelas instituições financeiras, pelos provedores de internet e pelas administradoras de cartão de crédito. Lei 12.850/13 - Art. 15. O delegado de polícia e o Ministério Público terão acesso, independentemente de autorização judicial, apenas aos dados cadastrais do investigado que informem exclusivamente a qualificação pessoal, a filiação e o endereço mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, provedores de internet e administradoras de cartão de crédito. 8. Indiciamento Lei 12.830/13 - Art. 2º...... “§6º O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias”. 8.1. Conceito – É um ato privativo do Delegado de Polícia, baseado nos elementos informativos que foram colhidos no curso das investigações policiais, pelo qual se busca apontar autoria de um fato criminoso, provar a materialidade e delinear as circunstâncias em o fato ocorreu. 8.2. Espécies 8.3. Direto – Quando o indiciado encontra-se presente no curso das investigações 8.4 Indireto – Quando o indiciado encontra-se ausente no curso das investigações 8.5. Momento – O indiciamento pode ocorrer em qualquer momento da investigação, desde a instauração do inquérito policial por meio de auto de prisão em flagrante até a conclusão do procedimento por meio de relatório final, desde que presentes indícios suficientes de autoria e prova da materialidade do fato. 8.6. Consequências – modificação do status do agente, o qual deixa de ocupar a posição de mero suspeito e passa a ocupar a posição de indiciado, lhe sendo assegurado todas as garantias constitucionais inerentes. 9. Conclusão 9.1. Relatório final do Delegado de Polícia – Trata-se de uma peça jurídica, privativa do Delegado de Polícia, que põe fim ao inquérito policial, com ou sem indiciamento, através de um minucioso relato, elaborado com base na sua convicção técnico-jurídica, acerca de tudo que foi apurado no curso das investigações. Código de Processo Penal - “Art. 10 - O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. § 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente. § 2º No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas. 9.1.1. Prazo Regra Geral: 10 dias (preso) – 30 dias (solto) IP Federal: 15 + 15 (preso) – 30 dias (solto) – art. 66 da Lei 5.010/66 Lei de Drogas: 30 + 30 (preso) – 90 + 90 (solto) – art. 51 da Lei 11.343/06- Prisão temporária: 5 + 5 – 30 + 30 (Hediondos) – Lei 7.960/89 9.2. Destinatário dos autos conclusos 9.3. Providências a serem tomadas após a conclusão 9.3.1. Na ação penal privada Código de Processo Penal - “Art. 19 - Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado. 9.3.2. Na ação penal pública 9.3.2.1. Oferecimento da denúncia 9.3.2.2. Arquivamento dos autos Código de Processo Penal - “Art. 17 - A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. 9.3.2.2.1. Rejeição do arquivamento “Art. 28 - Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. Atenção: O arquivamento do inquérito policial, em regra, gera coisa julgada formal, não podendo ser desarquivado para propositura de ação penal sem que exista novas provas, confirme preceitua a súmula 524 do STF. Atenção: O arquivamento do inquérito policial gerara coisa julgada formal e material nos casos em que há exclusão da tipicidade do fato, exclusão manifesta de ilicitude (mitigado), excludente manifesta de culpabilidade (mitigado) e exclusão da punibilidade. 9.3.2.3. Requisição de diligências Das Prisões em Geral: Prisão em flagrante 1. Conceito É uma medida de defesa social (cautelar), manifestada por meio do cerceamento da liberdade de locomoção de um agente que, em virtude da evidência da prática de um crime é surpreendido em situação flagrancial e preso independentemente de prévia autorização judicial. Atenção: Existem divergências acerca da natureza jurídica da prisão em flagrante (medida precautelar, ato administrativo ou medida cautelar), prevalecendo na doutrina que trata-se de uma espécie de medida cautelar. 2. Fundamento Constitucional Constituição Federal - “Art. 5º, LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei. 3. Funções 3.1. Conter a fuga do agente 3.2. Satisfação social – (restitui a tranquilidade social e adverte potenciais infratores) 3.3.Auxiliar na colheita de elementos informativos imprescindíveis 3.4. Impedir a consumação do fato, na hipótese de flagrante próprio 3.5. Proteger a integridade do agente contra a exasperação do povo 4. Sujeitos 4.1. Ativo (art. 301, do CPP) 4.2. Passivo 5. Espécies de flagrante 5.1. Próprio / Real Código de Processo Penal - Art. 302 - Considera-se em flagrante delito quem: I - está cometendo a infração penal II - acaba de cometê-la 5.2. Impróprio / Irreal / Quase flagrante Art. 302.. III- é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração. 5.2.1. Perseguição para fins de flagrante Art. 290...§1º - Entender-se-á que o executor vai em perseguiçãodo réu, quando: a) tendo-o avistado, for perseguindo-o sem interrupção, embora depois o tenha perdido de vista; b) sabendo, por indícios ou informações fidedignas, que o réu tenha passado, há pouco tempo, em tal ou qual direção, pelo lugar em que o procure, for no seu encalço. 5.3. Presumido / Ficto / Assimilado Art. 302.. IV- é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. 5.3. Presumido / Ficto / Assimilado 5.4. Esperado 5.5. Preparado / Provocado / Crime de ensaio - A venda simulada de entorpecente configura que hipótese de flagrante? 5.6. Forjado / Fabricado / Urdido 5.7. Compulsório 5.8. Facultativo 6. Procedimento de Autuação em Flagrante 6.1. Apresentação do conduzido ao Delegado de Polícia 6.1.1. Apresentação espontânea x situação flagrancial 6.2. Análise técnico-jurídica do fato apresentado 6.2.1. Lavratura do APFD x lavratura de TCO 6.3. Lavratura do auto de prisão em flagrante delito 6.3.1. Inquirição do condutor Art. 304 - Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto. AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO Às __h__ do dia ___ de___ do ano de ____ (__/__/____), nesta cidade de____, no cartório desta __ª Delegacia de Polícia ___, depois de promovida a análise fático-jurídica preliminar da ocorrência conduzida ao(à) Dr.(a) ___, Exmo.(a) Delegado(a) de Polícia que preside estes Autos, determinou a lavratura do presente Auto de Prisão em Flagrante Delito ao Sr(a). _____, Escrivão(ã) de Polícia, conforme despacho decisório consignado no final do Auto, em face de _________ (qualificação) que foi apresentado pelo(a) CONDUTOR(A): ____, (qualificação), em situação dita flagrancial, juntamente com as testemunhas adiante qualificadas. Após prestar o compromisso legal de dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado, inquirido(a) pelo(a) Delegado(a) de Polícia, respondeu: QUE, Nada mais havendo a acrescentar, lido e achado conforme, determinou o(a) Delegado(a) de Polícia que se encerrasse o depoimento, o qual assina juntamente com o(a) Condutor(a), o(a) Conduzido(a) e comigo, Escrivão(ã) de Polícia, que o digitei. Determinou a autoridade policial, ainda, que fosse entregue ao(à) Condutor(a) uma cópia do depoimento, na forma do art. 304, caput, do Código de Processo Penal, valendo esta como recibo de entrega do(a) Conduzido(a) acima mencionado(a). 6.3.2. Inquirição das testemunhas das testemunhas Em seguida, o(a) Delegado(a) de Polícia, na qualidade de autoridade policial, passou a inquirir as testemunhas da forma que se segue: presente a PRIMEIRA TESTEMUNHA: _______, (qualificação). Aos costumes disse nada. Após prestar o compromisso legal de dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado, inquirido(a) pelo(a) Delegado(a) de Polícia, respondeu: QUE, Nada mais havendo a acrescentar, lido e achado conforme, determinou a autoridade policial que se encerrasse o depoimento, o qual assina juntamente com a Primeira Testemunha, o(a) Conduzido(a) e comigo, Escrivão(ã) de Polícia, que o digitei. 6.3.2.1. Ausência de testemunhas Art. 304, §2º - A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade. 6.3.3. Inquirição da vitima Em seguida o(a) Delegado(a) de Polícia passou a inquirir a VÍTIMA: ______, conhecido(a) como “__________”, brasileiro(a), natural de _____, _____ (estado civil), __________ (profissão), __________ (escolaridade), nascido(a) aos __/__/____, com __ anos, filho(a) de _________ e _____________, RG nº __________, CPF nº ____________, residente na rua ______________, nº __, bairro __________, cidade de __________ – PE, telefone: __________. Aos costumes disse ser vítima. Prometendo dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado, inquirido(a) pelo(a) Delegado(a) de Polícia, respondeu: QUE, 6.3.4. Qualificação e interrogatório do conduzido Em seguida o Delegado(a) de Polícia passou a qualificar o(a) CONDUZIDO(A), [o(a) qual se encontra representado(a) por seu(sua) Advogado(a), Dr.(a) ___________, OAB-PE nº __________ (se estiver representado)]: ____________________, conhecido(a) como “__________”, brasileiro(a), natural de, nascido(a) aos __/__/____, com __ anos, filho(a) de ____________________ e ____________________, RG nº __________, CPF nº ____________, __________ (estado civil), __________ (profissão), __________ (escolaridade), com _____ de altura, cor da pele __________, cor dos olhos __________, cor do cabelo __________, ____________ (sinais característicos/cicatrizes/tatuagens), possui __ filho(a), residente na rua _____, nº __, bairro _____, cidade de ___ – PE, telefone: __________, que foi cientificado(a) das imputações que lhe são feitas e dos direitos assegurados pelo art. 5º, caput e inc. XLIX, LXI, LXII, LXIII, LXIV e LXVI, da Constituição da República, do respeito à sua integridade física e moral, de não ser preso(a) senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, de ter a sua prisão e o local onde se encontre comunicados, imediatamente, ao juiz competente e à sua família, ou à pessoa por ele(a) indicada, de permanecer calado(a), sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado e a identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial. Interrogado(a) na forma do art. 187, §§ 1º e 2º do Código de Processo Penal, respondeu: QUE, (especificar a idade dos filhos(as), se algum deles apresenta algum tipo de deficiência e em caso positivo quem é o responsável pelos cuidados do filho(a) e o contato deste responsável); QUE, (perguntar se possui residência fixa, quais os meios de vida, profissão, oportunidade social, local onde trabalha); QUE, .................... [Dada palavra ao(à) Advogado(a) do(a) interrogado(a), às suas perguntas respondeu (se estiver representado): QUE, (caso não tenha nada a perguntar, mencionar que nada requereu). Nada mais havendo a acrescentar, lido e achado conforme, determinou a autoridade policial que se encerrasse o interrogatório, assinando juntamente com o(a) Interrogado(a), seu(sua) Advogado(a) (se estiver representado), as Testemunhas e comigo, Escrivão(ã) de Polícia, que o digitei. 6.3.5. Despacho de conclusão 6.4. Comunicações Legais e entrega da nota de culpa Art. 306 - A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. § 1º Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. § 2º No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas. NOTA DE CULPA O(a) Dr.(a) _________, Exmo(a). Delegado(a) de Polícia, no uso de suas atribuições legais, em cumprimento ao disposto no art. 306, § 2º, do Código de Processo Penal: FAZ SABER a pessoa de _______, RG nº __________), já qualificado(a)nos autos, que foi PRESO(A) e AUTUADO(A) EM FLAGRANTE DELITO, por _____, crime previsto o art.___ do Código Penal (ou da Lei nº), tendo sido lavrado o respectivo Auto, onde figura como Vítima a pessoa de ___ (RG nº _), prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. no qual depuseram o(a) CONDUTOR(A):______ (Matrícula nº ____ - ou RG) e as TESTEMUNHAS: _____ (Matrícula nº _- ou RG) e __ (Matrícula nº ___- ou RG). Para sua ciência, mandou dar-lhe a presente Nota de Culpa. Para constar, lavrei a presente e a subscrevi _____. Nesta cidade de____ - PE, __ de ______ de __. Cumpra-se. Delegado de Polícia
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