Filosofia Pós-Moderna

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Filosofia 
 
 
 
FILOSOFIA PÓS-MODERNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sumário 
 
Introdução......................................................................................................................................2 
 
Objetivos.........................................................................................................................................2 
 
1. Filosofia Pós-Moderna................................................................................................................3 
 1.1. A Pós-modernidade..........................................................................................................3 
 1.2. Visão Fragmentária dos Filósofos Pós-Modernos...........................................................4 
 
Exercícios........................................................................................................................................5 
 
Gabarito..........................................................................................................................................6 
 
Resumo...........................................................................................................................................6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Introdução 
Nesta apostila iremos aprender sobre as reflexões críticas no campo da 
filosofia em relação ao projeto da modernidade. 
O termo pós-moderno tem sido aplicado aos pensadores das últimas 
décadas, especialmente àqueles pensadores que fazem uma crítica a ideia de que a 
razão tecnocientífica favoreceria a emancipação humana, coincidindo em vários 
aspectos com os diagnósticos da Escola de Frankfurt que estudamos na apostila 
anterior, especialmente de Adorno e Horkheimer. 
Após a revolução técnico-industrial, que marcou profundamente os tempos 
modernos, podemos dizer que a Pós-Modernidade traz, como característica básica, o 
seu aspecto cibernético-informático e informacional. 
Um ponto em comum entre os filósofos pós-modernos é a desesperança, a 
descrença na transformação conjunta da vida social. Essa desesperança se 
fortaleceu a partir da segunda metade do século XX, após degeneração das 
experiências socialistas e com o agravamento dos problemas ambientais e 
socioeconômicos, com aumento das desigualdades, em todo mundo. Sem 
alternativas ao sistema capitalista, o mundo teria se curvado à onipotência do status 
quo, sem qualquer perspectiva de transformação (COTRIM, 2016). 
A pós-modernidade é um desencantamento em relação à ideia de um futuro 
certo, garantido pelas leis da história, ou seja, uma descrença na ideia de futuro cada 
vez melhor. Trata-se na crença da construção de um presente possível. Na pós-
modernidade, a filosofia perde um pouco o papel de construtora da verdade, pois 
acredita-se nas várias visões de mundo para compreender um mesmo fenômeno, 
num mesmo momento. 
Entre os pensadores pós-modernos mais destacados estão os franceses 
Michel Foucault e Jacques Derrida (que estudaremos na próxima apostila). 
Objetivos 
• Estudar o que foi o movimento da Filosofia Pós-Moderna; 
• Compreender os fatores que contrapõe o projeto da modernidade; 
• Compreender a visão Fragmentária dos filósofos pós-modernos; 
 
 
 
 
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1. Filosofia Pós-Moderna 
1.1. A Pós-modernidade 
No final da década de 1970, nasce o pensamento de que a modernidade teria 
acabado e que se iniciava, então, a pós-modernidade. Fala-se que a modernidade 
equivale, portanto, à época da sociedade industrial, quando o poder econômico e 
político pertencia às grandes indústrias e em que se explorava a força de trabalho. 
Pode-se dizer que a modernidade é um período identificado com a Revolução 
Industrial e com a crença no progresso da civilização através dos avanços da ciência 
e nos ideais iluministas. 
Já a pós-modernidade é uma ideia a qual se refere às características 
socioculturais predominantes, posteriormente a queda do Muro de Berlim (1989) e 
ao fim da União Soviética. Nessa época, ocorre uma crise das ideologias (socialismo, 
comunismo, capitalismo), e o fim da ideia de que a razão fosse uma garantia de 
possibilidade de entendimento da sociedade por meio de estudos e esquemas 
totalizantes (figura 01). 
 
 
1 - Ópera de Sydney, projeto do dinamarquês Jørn Utzon, retratando a pós-
modernidade na arquitetura. 
 
A pós-modernidade equivale, portanto, às formas de pensamento que tentam 
compreender as transformações da sociedade pós-industrial, onde o poder 
econômico e político pertence ao capital financeiro. 
E o que era, então, a modernidade? Era o conjunto de ideias e pensamentos 
predominantes desde o século XVIII até os anos 1980, cujos valores orientavam a 
filosofia e todas as outras ciências. 
O pós-modernismo vem ganhando espaço desde o fim da década de 1970, 
criticando conceitos e valores que, mesmo hoje, ainda perduram muitas correntes 
 
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de pensamentos da filosofia e até mesmo de outros paradigmas ocidentais, como o 
cartesiano. 
 
DICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.2. Visão Fragmentária dos Filósofos Pós-Modernos 
Vimos que um ponto em comum entre os filósofos pós-modernos é a 
desesperança, a descrença na transformação conjunta da vida social. Devido a essa 
descrença em uma transformação, a filosofia pós-moderna se dedicou a denunciar 
as formas de opressão que ocorrem nos diversos aspectos da vida. 
Essa denúncia pelos filósofos é realizada de maneira fragmentária, ou seja, 
são abordados aspectos variados e específicos de cada contexto social, a visão de 
conjunto não é prioridade, visto que que a filosofia pós-moderna abandonou o 
anseio pela compreensão da totalidade, característica essa que orientava o 
pensamento moderno. 
Portanto, os filósofos pós-modernos tem uma visão fragmentada da vida 
cotidiana e dos indivíduos, uma visão preocupada em captar as particularidades, 
mas não o todo (COTRIM, 2016). 
Exercícios 
1. A partir da leitura da apostila, explique com suas palavras o que você entende 
sobre o termo pós-moderno. 
 
2. (Adaptado de FBE, 2013) “Diz-se que a modernidade corresponde à sociedade 
industrial (aquela em que o poder econômico e político pertence às grandes 
Sobre o pensamento pós-moderno, recomendamos esse 
pequeno vídeo de pouco mais de 2 minutos de uma 
entrevista com o sociólogo e filósofo polonês Zygmunt 
Bauman, reconhecido mundialmente. Ele explica o que 
caracteriza a pós-modernidade e aponta o momento em 
que ela teria começado. Segundo Bauman, a “revolução 
pós-moderna” acontece quando há a confissão pública 
de assuntos até então privados. Vale ressaltar que 
Bauman prefere chamar o tempo em que vivemos de 
modernidade líquida, em vez de pós-modernidade. 
 
 
 
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indústrias e em que se explora o trabalho produtivo), enquanto a pós-
modernidade corresponde à sociedade pós-industrial (aquela em que o 
poder econômico e político pertence ao capital financeiro e ao setor de 
serviço das redes de informação e automação)”. CHAUÍ, Marilena. Convite à 
filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2005, p. 54. 
Com base nessa afirmação, assinale a afirmativa correta: 
 
A) É notório, na pós-modernidade, o contexto filosófico de crítica ao 
racionalismo e abertura a novos campos de experiência válidos, como as 
vivências corporais, artísticas e linguísticas; 
B) A sociedade pós-moderna, ao criticar o etnocentrismo das culturas 
europeias, deixa de lado o debate epistemológico em nome das teses para a 
filosofia da história, bem como reconheceo sentido descontínuo da história e 
a crise dos ideais revolucionários utópicos de emancipação humana; 
C) A filosofia moderna, ao estabelecer um consenso na questão da 
fundamentação do conhecimento, não reproduz o debate, incessante na pós-
modernidade, em torno da natureza humana; 
D) A sociedade pós-moderna procura estabelecer princípios a partir dos quais 
a ciência e a Filosofia podem, através do bom-senso, adquirir resultados 
universais e andar de mãos dadas, como acontece no positivismo de Auguste 
Comte. 
 
3. (Adaptado de FBE, 2013) “(...) há certos momentos na história da 
humanidade em que alterações significativas provocam o que chamamos 
ruptura de paradigma. Ou seja, os parâmetros que orientam a compreensão 
do mundo e de nós mesmos deixam de valer em decorrência do 
imbricamento de inúmeros fatores. E, enquanto não se elabora uma nova 
‘visão de mundo’, vive-se um período confuso de indefinição e de 
perplexidade, decorrente da crise dos valores até então aceitos.” ARANHA, M. 
L. de Arruda e MARTINS, M. H. Pires. Temas de Filosofia. 2. ed. São Paulo: 
Moderna, 1998, p. 46. 
Com base nessa afirmação, assinale o que for incorreto.