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Teoria da Ginástica Artística Guilherme Kamel Aula 5 Tipos de auxílio-segurança na Ginástica Artística Pessoal Material Metodológico Psicológico Tipos de auxílio-segurança na Ginástica Artística Auxílio e Segurança Pessoal Deve ser entendido como o auxílio direto dado ao executante por um ou mais companheiros ou o próprio professor, sendo este um procedimento habitual nas sessões de aprendizagem e aprimoramento. Além da garantia da integridade física, o “auxílio-segurança pessoal” também objetiva a ajuda na realização de uma tarefa proposta, porém ainda não dominada completamente. Neste caso o “auxílio-segurança pessoal” acontece mais intensamente nos treinamentos cotidianos. Tipos de auxílio-segurança na Ginástica Artística Auxílio e Segurança Pessoal Santos (2013), afirma que é fundamental que os professores, e os próprios ginastas, dominem completamente as técnicas de “auxílios e segurança pessoal” nos mais diversos movimentos e situações da Ginástica Artística, devendo a aprendizagem destas técnicas fazer parte dos programas dos cursos de formação de professores de Educação Física, sendo tão fundamental o ensino e o treinamento dessas técnicas quanto o ensino das técnicas previstas para o aprendizado dos exercícios de Ginástica Artística. Tipos de auxílio-segurança na Ginástica Artística Auxílio e Segurança Pessoal É certo afirmar que o meio auxiliar mais utilizado na Ginástica Artística, tanto na iniciação quanto no nível de alta performance é o “auxílio-segurança pessoal”. O responsável(eis) pelo “auxílio-segurança pessoal” deverá(ão) estar próximo(s) ao executante, em postura adequada para acompanhar e reagir imediatamente, se necessário ou, se for o caso, auxiliar na realização da tarefa. A(s) pessoa(s) que realiza(m) o “auxílio-segurança pessoal” deve(m) acompanhar a execução do movimento, intervindo diretamente na fase crítica do mesmo, acompanhando o ginasta até a finalização segura. Tipos de auxílio-segurança na Ginástica Artística Auxílio e Segurança Pessoal Interação entre os fatores que afetam a força no auxílio e segurança pessoal Quantidade de força – depende da habilidade e do esforço do ginasta. Direção da força – compreender o movimento da habilidade para aplicar a força com eficiência na ajuda. Não mudar a direção do movimento se não for necessário. Tempo de aplicação da força – capacidade de avaliar quando a ajuda é necessária. Isto é determinado pelo grau de força que o ginasta produz para iniciar, controlar e finalizar a habilidade. Auxílio-segurança material Santos (2013), define que segurança material é aquela oferecida pela escolha adequada do material a ser utilizado na realização das tarefas, além da forma como este material é disposto para os treinamentos ou competições e ainda, como se dá a utilização do mesmo. Considerando o auxílio na realização das tarefas propostas, deve ser observada a possibilidade de utilização de meios auxiliares, sejam eles materiais ou pessoais, na facilitação da aprendizagem e/ou do aprimoramento dos exercícios da Ginástica Artística. Auxílio-segurança metodológico Este tipo de auxílio-segurança refere-se à metodologia aplicada no ensino das tarefas próprias da Ginástica Artística. Dentre as inúmeras possibilidades de ação, deve ser dedicada atenção especial às explicações das tarefas, dos procedimentos a serem adotados, não deixando de promover uma análise clara e objetiva do exercício a ser aprendido, sempre de forma dialética. Desse modo, a tarefa pode ser apresentada e vivenciada de forma global, podendo então, ser segmentada e trabalhada parte a parte, caso a mesma ainda não tenha se efetivado. Tipos de meios auxiliares Elementos materiais que facilitam o aprendizado, o aprimoramento dos exercícios, e os que também oferecem segurança aos atletas na execução dos exercícios da Ginástica Artística. Meios auxiliares para impulso Meios auxiliares para amortecimento Meios auxiliares para sustentação Tipos de meios auxiliares Meios auxiliares para impulso Possibilitam aos ginastas um aumento de impulso na realização dos exercícios nos diferentes aparelhos e no solo. Meios auxiliares para amortecimento Auxiliam os ginastas na finalização de algumas tarefas, principalmente nas acrobacias e nas saídas dos aparelhos, abrandando o choque da chegada do corpo ao solo ou numa retomada do aparelho. Meios auxiliares para sustentação Oferecem sustentação aos ginastas durante a realização das tarefas propostas, isto é, são os que impedem o ginasta cair, auxiliam na sustentação ou atenuam a sua queda durante o exercício. Acidentes intrínsecos e extrínsecos Com relação aos acidentes que não podem ser previstos não seria possível agir. Entretanto, aqueles que seriam previsíveis deveriam receber a devida atenção e precaução. Os acidentes podem ter causas intrínsecas e extrínsecas. Acidentes intrínsecos e extrínsecos Intrínsecos ➪ Fator psicológico (emoção; medo; falta ou excesso de confiança; b dependência do professor) ➪ Fator biológico (fadiga; perda da ação reflexa; preparação física e/ou aquecimento inadequados; recuperação insuficiente; presença de distúrbios fisiológicos) ➪ Disciplina (falta de atenção e concentração; não obediência ao professor e às regras; utilização incorreta dos equipamentos) Extrínsecos ➪ Fator pedagógico (orientação inadequada no ensino das habilidades e na utilização dos aparelhos, falta de reconhecimento do nível os praticantes, progressão errada das atividades propostas) ➪Instalações (piso; iluminação; altura do teto; espaço entre os equipamentos e parede) ➪ Equipamentos (má conservação e/ou instalação) Obrigado!
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