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referencial teorico projeto saude e seguranca na escola pdf

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Definição de referenciais teóricos, dos objetivos e dos sujeitos da intervenção. 
 
Jonatã Pereira de Abreu 
 A escola a qual trabalho e o colégio estadual militarizado Profª. Antônia Tavares 
da Silva e está localizado na região central do município de Rorainópolis, tendo sido 
criada pelo Decreto nº 8275-E, do dia 11/07/2005 e modificado pelo decreto lei n 
24.851-E de 05/03/2018. A Rede de Colégios Estaduais Militarizados do Estado de 
Roraima mantida pelo Poder Público Estadual e administrados pela Secretaria de Estado 
da Educação e Desporto – SEED/RR, em Gestão compartilhada com a Polícia Militar 
de Roraima – PM/RR e o Corpo de Bombeiro Militar de Roraima - CBM/RR, criados 
pelo Decreto Governamental nº 24.851-E, de 05 de março de 2018. 
 O colégio estadual militarizado Profª. Antônia Tavares da Silva conta com: 760 
alunos matriculados em 2019 e distribuídos em 26 turmas nos dois turnos: Matutino e 
Vespertino. A faixa etária dos educandos atendidos nessa instituição de ensino, varia de 
11 a 16 anos. Cerca de 80% dos discentes são oriundos de famílias carentes de baixa 
renda que ganham ate 3 salários mínimos por domicilio e renda per capita de menos de 
uma salário mínimo por pessoa na família. A maioria das crianças matriculadas no 
estabelecimento de ensino tem a renda complementada por programas sociais do 
governo como o bolsa família. O colégio conta com uma coordenadora Pedagógica com 
contrato efetivo de 40 horas semanais e com um quadro atual de , 52 professores. 
 O perfil da comunidade escolar da Profª. Antônia Tavares da Silva, pode ser 
descrito como educandos oriundos da zona rural e urbana, são filhos de pequenos 
agricultores, comerciantes, outros com empregos no comércio e órgãos públicos. 
Quanto ao índice de aproveitamento do colégio Profª. Antônia Tavares da Silva teve 
média em 2017 no IDEB de 2.8. Um gestor pedagógico o sr Zainizon de Lima Silva, 
professor efetivo da instituição com contrato de 40 horas, semanais e um coronel da 
policia militar de Roraima o Coronel QOC PM Gilson Silva Costa como diretor 
administrativo. O referido colégio foi militarizado no inicio do ano de 2018 pelo decreto 
Lei 24.851-E de 05/03/2018. A parti desse momento a gestão da escola passou a ser 
compartilhada por um coronel QOC PM da policia militar do estado de Roraima e um 
gestor pedagógico. A escola foi militarizada por se tratar de uma escola que 
apresentaram baixos índices no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e 
vulnerabilidade social, com indisciplina e violência no ambiente escolar. além de ser 
uma área considerada de vulnerabilidade social. O colégio adota um ensino com 
disciplinas da base nacional comum atreladas à doutrina militar. Os alunos seguem uma 
rotina pedagógica organizada, onde a permanência é efetiva com a aprendizagem, a 
metodologia militar é baseada na disciplina e na hierarquia. Que são os dois pilares que 
sustentam o ensino militar no cotidiano da escola. 
 
 Nesta visão se reconhece a participação construtiva do educando e ao mesmo 
tempo valoriza a intervenção do professor para a aprendizagem de conteúdos 
específicos que favoreçam o desenvolvimento das capacidades necessárias à formação 
do indivíduo. O processo educacional é interativo e o professor também é sujeito do 
conhecimento. O papel do professor consiste em difundir conteúdos vivos e concretos 
associados com a realidade social, valorizando o saber do aluno de forma democrática e 
desafiadora. 
 
 
 
 A promoção de saúde e segurança na minha escola são direcionadas para os 
diferentes contextos de socialização do adolescente (família, escola, comunidade). 
Partindo do conceito que promoção e algo bem mais amplo que prevenção pois refere-
se a medidas que não se dirigem a uma determinada doença ou desordem, mas servem 
para aumentar a saúde e o bem estar de maneira em geral. uma forma de envolver todos 
os segmentos da escola seria promover organizar dentro da rede social grupos para 
pesquisas e debates através de pesquisa, a orientação, a prevenção e a conscientização 
contra o uso de drogas, seja ela licita ou não, assim como debater fatores de promoção 
da saúde dentro do ambiente escolar 
 
 O presente trabalho se refere à sistematização do processo de articulação e 
implementação de um projeto local de Saúde e segurança na Escola, de iniciativa do 
Projeto do curso de saúde e segurança da rede SENASP-MJ, recriando a realidade 
social, na escola pública estadual Profª. Antônia Tavares da Silva, sendo o planejamento 
e operacionalização realizados por docentes do curso supracitado, com o objetivo de 
traçar estratégias de prevenção ao uso de drogas e promoção da saúde no ambiente 
escolar. 
 
 Foram feitos levantamentos a fim de identificar às demandas apresentadas, o 
público atendido, as dificuldades encontradas no atendimento às necessidades de saúde 
dos adolescentes escolares. Além disso, pactuamos nossos objetivos com o que versa as 
as Cartas da Promoção da Saúde e alinhado ao modelo da educação para a saúde, que 
fundamenta o Programa de Promoção da Saúde na Escola (PSE), que aparece nesse 
cenário como um novo paradigma na prevenção do uso de drogas. 
 
 O objetivo e o eixo norteador nesse projeto e promover a implementação e o 
fortalecimento de praticas de Saúde e segurança na Escola, Profª. Antônia Tavares da 
Silva com a expectativa de atendimento de aproximadamente 754 alunos. 
Objetivos: Fortalecer o envolvimento com a comunidade, por meio da criação de 
espaços de problematização da questão social, envolvendo a comunidade em atitudes 
propositivas. Dessa forma, o presente trabalho visa criar um processo de articulação e 
implementação e fortalecimento de praticas de Saúde e segurança na Escola em forma 
de projeto local tendo como publico alvo das ações, o discentes dessa escola pública. 
 
Referencial teórico-metodológico 
 O presente projeto se refere à sistematização do processo de articulação e 
implementação de um projeto local de Saúde e segurança na Escola, de iniciativa do 
Projeto do curso de saúde e segurança da rede SENASP – MJ, tendo como base e eixo 
norteador o Programa Saúde na Escola foi Instituído pelo Decreto presidencial nº 
6.286 de 05de dezembro de 2007, tem como finalidade “contribuir para a formação 
integral dos estudantes da rede pública de educação por meio de ações de prevenção, 
promoção e atenção à saúde” (BRASIL, 2007). A articulação entre as políticas de 
educação e saúde é uma característica fundamental desse programa, por ser a escola um 
espaço no quais crianças e adolescentes passam grande parte de seu dia, experimentam 
situações e sensações novas. Sendo assim, a aliança entre educação, saúde e demais 
instituições sociais contribui para que sejam identificadas e superadas as maiores 
demandas e vulnerabilidades dos educandos, garantindo desenvolvimento pleno e 
atendimento integral a crianças, adolescente. 
 
 Como afirmam Rezende e Dantas (Brasil 2009, p.8) a saúde, por vários anos, 
vem sendo interpretada como a ausência de doenças, reforçando ainda mais um modelo 
biomédico e curativo, e isto acaba por lhe afastar das outras políticas, pois nesses 
moldes ortodoxos acaba por inviabilizar o dialogo intersetorial. A quebra desse 
paradigma ocorre pelo entendimento que: 
 
A saúde é o maior recurso para o desenvolvimento social, 
econômico e pessoal, assim como uma importante dimensão 
da qualidade de vida. Fatores políticos, econômicos, sociais, 
culturais, ambientais, comportamentais e biológicos podem 
tanto favorecer como prejudicara saúde. (BRASIL, 2002, 
p.20) 
 
 As ações devem estar de acordo com a necessidade da escola e o planejamento das 
atividades deve ter sincronia com a realidade dos alunos e estabelecido de forma 
democrática e horizontalizado, para instigar a maior participação voluntaria do público 
alvo. 
A formulação e a operacionalização do PSE têm por preceitos 
conceituais, metodológicos e instrumentais: a amplitude e 
complexidade do conceito de saúde; a discussão acerca da 
qualidade de vida; o pressuposto de que a solução dos 
problemas está no potencial de mobilização e participação 
efetiva da sociedade; o princípio da autonomia dos indivíduos 
e das comunidades e o reforço do planejamento e poder local. 
(BRASIL, 2009, P.17) 
As atividades do projeto de extensão serão conduzidas utilizando-se de metodologias 
ativas cuja essência é a promoção em saúde por meio da relação ensino-aprendizagem, 
em que os sujeitos se completam e não existe a relação professor-aluno, extensionistas-
ouvintes, mas todos participam de um mesmo processo que o objetivo é a construção e a 
desconstrução de paradigmas referentes à saúde do adolescente, porém isso deve ocorrer 
de forma com que os agentes dessa construção tornem-se autônomos e possam fazer 
suas próprias escolhas (MITRE, 2008). 
As ações de promoção da saúde visam garantir 
oportunidade a todos os educandos de fazerem 
escolhas mais favoráveis à saúde e de serem, 
portanto, protagonistas do processo de produção da 
própria saúde, buscando melhoria de sua qualidade 
de vida. (BRASIL, 2011, p.17) 
 
 O projeto visa realização de atividades de saúde para os alunos, crianças e jovens, 
além do incentivos a atividades de educação física e esportes no horário oposto ao de 
aula, como forma de prevenir doenças além de promover a boa saúde por meio de 
praticas esportivas. A avaliação das condições de saúde prevê que sejam realizadas 
algumas avaliações das condições de saúde do escolar, a depender do nível de ensino ao 
qual o aluno esteja inserido. 
 A promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos objetiva através do 
diálogo horizontal refletir acerca dos vários fatores que influenciam na qualidade de 
vida dos escolares e suas famílias. 
 Em todas as sociedades sempre existiram drogas, de origem natural ou de 
laboratório, que inicialmente produzem efeitos prazerosos, e logo depois estes efeitos se 
tornam alterações na mente no corpo e na conduta das pessoas. 
 
 Quem procura as drogas, tenta modificar seu humor, as sensações, com 
finalidade de encontrar simplesmente o prazer, mas ao passar do tempo o uso de drogas 
prejudica o desempenho das pessoas na sociedade. As drogas licitas ou não podem atuar 
de três maneiras diferentes no sistema nervos central, deprimindo, estimulando e 
perturbando e é preocupante para as instituições de ensino, principalmente das escolas o 
uso de drogas por seus alunos fazendo-se necessário uma vigilância constante, assim 
como informação, orientação e prevenção quanto aos prejuízos que as drogas trazem 
aos usuários e a sociedade. 
 
 O projeto procura desenvolver junto aos alunos um trabalho para melhorar o 
entendimento sobre drogas, prevenção e as consequências do consumo. O presente 
projeto tem por finalidade instruir os alunos através de vídeos, palestras, jogos, debates 
e seminários o uso de drogas e seus prejuízos a saúde física e mental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Lei n.° 6286, de 5 de dezembro de 2007. Institui o Programa Saúde na 
Escola-PSE, e dá outras providências. Brasília, DF. 
BRASIL. Ministério da Saúde. As Cartas da Promoção da Saúde. Brasília. 2002. 
Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/carta_ottawa.pdf>. Acesso 
em: 05 Out. 2019. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Passo a Passo Programa Saúde na Escola – Tecendo 
caminhos da intersetorialidade. Disponível em: 
<http://189.28.128.100/dab/docs/legislacao/passo_a_passo_pse.pdf>. Brasília. 2011. 
Acesso: : 05 Out. 2019. 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Caderno do Gestor do 
PSE. Brasília, 2015. 
 
MITRE, S. M. et al . Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação 
profissional em saúde: debates atuais. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 13, 
supl. 2, p. 2133-2144, Dec. 2008. 
 
REZENDE, R.; DANTAS, V. L. de A. Apresentação da série Saúde e educação: uma 
relação possível e necessária. In: BRASIL. Ministério da Educação. Saúde e Educação: 
uma relação possível e necessária. Disponível em: 
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000012177.pdf>. Brasília. 
2009. Acesso: : 05 Out. 2019.

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