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LIVRO: Do Contrato Social
AUTOR: Jean-Jacques Rousseau
Livro primeiro
Capítulo I
Assunto desse primeiro livro
"O homem nasceu livre, porém, por toda parte, encontra-se sobre os grilhões."
Capítulo II
Das primeiras sociedades
"A mais antiga de todas as sociedades (e a única natural) é a família."
"Portanto, a família é, por assim dizer, o primeiro modelo de sociedades políticas; o chefe é a imagem do pai, o povo é imagem dos filhos, e, como todos nasceram iguais e livres, somente alienam sua liberdade por sua utilidade."
Capítulo III
Do direito do mais forte
"O mais forte nunca é forte demais para ser sempre o senhor, se não transformar a força em Direito, e a obediência, em dever."
Capítulo IV
Da escravidão
"Renunciar à liberdade e renunciar a sua qualidade de homem aos direitos da humanidade e mesmo seus deveres. Não há compensação possível para aquele que renuncia tudo ponto tal renúncia é incompatível com a natureza do homem e excluir toda a moralidade de suas ações é excluir toda a liberdade de sua vontade."
"... os homens, vivendo em sua primitiva e dependência, não mantêm entre si nenhuma relação tão constante para constituir nem o estado de paz nem o estado de guerra; não são, de forma alguma, inimigos naturais."
"A guerra privada ou de homem contra homem não pode existir nem no estado de natureza (no qual não exista propriedade constante) nem no estado social (no qual tudo está sob autoridade das leis)."
"A guerra não é, portanto, uma relação de homem para homem, mas uma relação de Estado para Estado, na qual os indivíduos somente são inimigos por acidente, nem como homem nem como cidadãos, mas como soldados; de forma alguma como membros da pátria, mas como seus defensores."
Capítulo V
De como se deve sempre remontar a uma primeira convenção
"Quando homens isolados são sucessivamente submetidos a um só homem, qualquer que seja seu número não vejo senão um senhor e seus escravos; não vejo de forma alguma, uma nação e seu líder."
Capítulo VI
Do pacto social
"Imagino os homens chegando a esse ponto no qual os obstáculos que impediram sua conservação no estado de natureza prevalece pela própria resistência, sobre as forças que cada indivíduo podem entregar para se manter nesse estado. Então, o estado primitivo não pode mais subsistir, e o gênero humano periferia se não modificasse sua maneira de ser."
"As causas desse contrato são de tal modo determinadas pela natureza do ato que a menor modificação as tornearias vãs e sem efeito; de modo que, ainda que jamais tivessem sido anunciadas formalmente, são as mesmas por toda parte, e, por toda parte, são tacitamente admitidas e reconhecidas; até que, tendo sido violado o pacto social, cada um retorna então a seus primeiros direitos e retoma sua liberdade natural, ao perder a liberdade convencional a qual renuncia."
Capítulo VII
Do soberano
"Assim que a multidão está, portanto, reunida em um corpo, não se pode ofender um de seus membros sem atacar o corpo; mesmo ainda ofender o corpo sem que os membros se recintam disso. Portanto, o dever de um interesse ou brigam igualmente as duas partes contratantes a se ajudarem mutuamente e os mesmos homens devem buscar reunir sobre essa dupla relação todas as vantagens que dela dependem."
Capítulo VIII
Do Estado Civil
"Essa passagem do Estado de natureza e estado civil produz no homem uma mudança muito significativa, ao subsistir em sua conduta o instinto pela justiça e dar as suas ações a moralidade que eles faltavam anteriormente."
"Embora sempre, nesse estado, das diversas vantagens que extrai da natureza, adquire vantagens igualmente grande para si."
"o que o homem perde pelo contrato social e a liberdade natural e um direito ilimitado a tudo que tenta e que ele pode alcançar; o que ele ganha é a liberdade civil e a propriedade de tudo que possui."
Capítulo IX
Do domínio real
"O estado em relação aos seus membros é senhor de todos os seus bens pelo contrato social, que, no estado, serve de base para todos os direitos; mas ele não é senão em relação a outras potências por meio do direito de primeiro ocupante que deriva dos particulares."
"Eis a razão porque o direito de primeiro ocupante, tão frágil no estado natureza, é respeitado por todo homem civil."
Livro segundo
Capítulo I
Que a soberania é inalienável
"Afirmo, portanto, que a soberania, não sendo mais que o exercício da vontade geral, jamais podem alienar se, e que o soberano, que é somente um ser coletivo, não pode ser representado senão por si mesmo; o poder pode muito bem ser transmitido, mas não à vontade."
Capítulo II
Que a soberania é indivisível
"... A vontade geral, ou não é vontade; ela é a vontade do corpo do povo ou somente de uma parte."
"Mas nossos políticos, sem poder dividir a soberania em seu princípio, dividem em seu objeto, eles a dividem em força e em vontade em poder legislativo e em poder executivo, em direitos de tributos, de justiça e de guerra em administração interior e em relações exteriores; algumas vezes, confundem todas essas partes e, algumas vezes vírgulas separam-nas."
Capítulo III
Se a vontade geral pode errar
"Os homens sempre querem o próprio bem, mas nem sempre enxergam. O povo jamais é corrompido, no entanto, frequentemente enganado, e a somente então que parece querer o que é mau."
Capítulo IV
Os limites do poder soberano
"Tal como a natureza da a cada um dos homens um poder absoluto sobre todos os seus membros, o pacto social da ao corpo político um poder absoluto sempre todos os membros, e esse mesmo poder que, dirigido pela vontade geral, porta, como afirmei, o nome da soberania."
"Dessa forma, pela natureza do pacto, todo ato de soberania, ou seja, todo ato autêntico da vontade geral, ou briga ou favorece igualmente a todos os cidadãos de modo que o soberano conhece apenas o corpo da nação e não distingue nenhum dos que a compõem."
Capítulo V
Do direito de vida e morte
"O contrato social tem por finalidade A conservação das partes contratantes. Quem deseja o fim deseja também os níveis, e os meios são inseparáveis e alguns riscos e mesmo de algumas perdas. Quem deseja conservar sua vida à custa dos outros também deve oferecê-las aí eles, se necessário hora, o cidadão já não é mais juízo perigo ao qual a lei que quer que eles respondam, e, quando o príncipe ele disse: é conveniente ao estado que morra ele deve morrer; pois foi somente devido a essa condição que viveu em segurança até agora, e que sua vida não é somente um dom da natureza, mas um dom condicional do Estado."
Capítulo VI
Da lei
"Mas quando todo o povo estatui para todo o povo, não considera senão a si mesmo, e, se ele forma uma relação, é do objeto inteiro de outro ponto de vista, sem nenhuma divisão do todo. Então a matéria que estatui é geral como a vontade que decreta. É este ato que chamo de lei."
Capítulo VII
Do legislador
"É uma função particular e superior que nada tem em comum com o império romano ponto e, pois se este que comanda os homens não devem controlar leis quem controla as leis não deve mais comandar os homens; ao contrário, suas leis, ministros de suas paixões, não fariam se não frequentemente perpetuar suas injustiças, e jamais ele poderia evitar que interesses particulares corrompem sem a santidade de sua obra."
Capítulo VIII
Do povo
“... O sábio e o instituidor não começa redigindo as leis que são boas em si mesmas, mas examina antes se o povo ao qual elas se destinam é adequado para suportá-las."
Capítulo IX
Continuação
"... Uma constituição sã e forte é a primeira coisa que se deve buscar, e se deve contar mais com a vigor que nasce de um bom governo que com os recursos que oferece um grande território." 
Capítulo X
Continuação
"Os usurpadores sempre criam ou escolhem épocas de distúrbio para fazer aprovar, encobertos pela agitação pública, mais destrutiva que o povo jamais adotaria com sangue frio."
Capítulo XI
Dos diversos sistemas legislativos
"O que torna a constituição de umestado verdadeiramente sólida e durável é a observância da adequação de tal modo que as relações naturais e as leis conhecidas sempre sobre os mesmos pontos, e as últimas somente sirvam, por assim dizer, para garantir, acompanhar, retificar as primeiras."
Capítulo XII
Divisão das leis
"Primeiro, ação do corpo inteiro agindo sobre si mesmo, a saber, a relação do todo como todo, ou do soberano com o estado."
"A segunda relação é a dos membros entre si ou com o corpo inteiro."
"Pode-se considerar um terceiro tipo de relação entre o homem e a lei, a saber, a desobediência passível de punição, e esta dá lugar ao estabelecimento das leis criminais."
Livro terceiro
Capítulo I
Do governo em geral
"O que então o governo? um corpo intermediário estabelecido entre os súditos e o soberano para a múltipla correspondência, responsável pela execução das leis e manutenção da liberdade civil e política."
Capítulo II
No princípio que constitui as diversas formas de governo
"Ora, a força total do governo, sendo sempre a do estado, não varia em absoluto: é por essa razão que quanto mais ele usa essa força sobre os próprios membros, menos me resta dela para agir sobre todo o povo."
Capítulo III
Divisão dos governos
“O soberano pode, em primeiro lugar, depositar a responsabilidade pelo governo em todo o povo o na maior parte do povo, de modo que haja mais cidadãos magistrados do que cidadãos simples particulares”. Damos a essa forma de governo o nome de democracia.
Ou pode confirmar o governo às mãos de um pequeno número, de modo que haja mais cidadãos simples que magistrados, essa forma recebe o nome de aristocracia.
Enfim, pode concentrar todo o governo nas mãos em um magistrado único do qual todos os outros derivam seu poder. “Essa terceira forma é a mais comum e se denomina monarquia o governo real.”.
Capítulo IV
Da democracia
“Um povo que não abusasse jamais do governo não abusaria de maneira alguma da independência; um governo que governasse sempre bem não teria a necessidade de ser governado”. 
Em sentido estrito vivo jamais pode existir democracia verdadeira, e jamais existirá. “É contra a ordem natural que o grande número governe e o pequeno número seja governado.”.
Capítulo V
Da aristocracia
"Em uma palavra, é a melhor e a mais natural ordem que os sábios governem a multidão, quando se tem certeza de que eles a governarão para proveito dela e não para o deles." 
"O poder que vem do amor dos povos é, sem dúvida, o maior; mas é precário e condicional, jamais os príncipes e contentaram com. Os melhores reis querem poder ser maus quando lhe aprouver, sem deixar de ser mestres." 
Capítulo VII
Os governos mistos
"No primeiro caso, divide- se o governo para enfraquecê-lo, e, no segundo, para reforçá-lo; pois o máximo de força e de fraqueza se encontram igualmente nos governos simples, enquanto as formas mistas criam uma força intermediária."
Capítulo VIII
Toda forma de governo não é própria a todo país
"Quanto mais o mesmo número de habitantes ocupa uma grande superfície, mais as revoltas se tornam difíceis; pois não é possível se concertar nem pronta nem secretamente, e é sempre fácil para o governo usurpar os projetos e cortar as comunicações."
Capítulo IX
Sinais de um bom governo
"Todas as coisas sendo igual, o governo sobre o qual, sem meios estrangeiros, sem naturalizações, sem colônias, os cidadãos povoam e se multiplicam em abundância infalivelmente o melhor."
Capítulo X
Do abuso do governo e de sua tendência a degenerar
"Tem-se então, por assim dizer, tantos príncipes quanto magistrados, e o Estado, não menos dividido que o governo, perece ou muda de forma."
Capítulo XI
Da morte do corpo político
"A constituição do homem é obra da natureza, a do Estado é obra de arte. Não depende dos homens prolongar sua vida depende deles prolongar a do Estado."
Capítulo XII
Como se mantém a autoridade soberana
"O soberano, sem ter outra força além do poder legislativo, age somente por meio de leis e não sendo as leis e não autênticos da vontade geral, soberano não saberia agir senão quando o povo está reunido!"
Capítulo XV
Dos deputados ou representantes
"Afirmo somente as razões pelas quais os povos modernos que se creem livres tem representantes, e pelas quais os povos antigos não os tinham. Seja como for, no momento em que um povo se dá representantes, não é mais livre, sequer é povo."
Capítulo XVI
A instituição do governo não é um contrato
"O cidadão sendo todos iguais pelo contrato social o que todos devem fazer, todos podem prescrevê-lo, ao passo que ninguém tem o direito de exigir que o outro faça o que ele próprio não frases. Ora, é justamente isso direito, indispensável para fazer viver e morrer o corpo político, que o soberano da o príncipe ao instituir o governo."
Capítulo XVIII
Meio de prevenir as usurpações do governo
"Grotius pensa mesmo que cada um pode renunciar ao estado do qual é membro, e retomar sua liberdade natural e seus bens ao sair do país. Ora, seria absurdo que todos os cidadãos reunidos não pudessem fazer isso que cada um deles pode separadamente."
Livro quarto
Capítulo I
A vontade geral é indestrutível
“... Quando os interesses particulares começam a se fazer sentir e as pequenas sociedades a influenciar a grande, o interesse comum se modifica e encontra opostos."
Capítulo II
Dos sufrágios
"O cidadão consciente com todas as leis, mesmo aquelas que são aprovadas a malgrado dele, e mesmo aquelas que ocorrem quando ele ou violar uma delas ponto à vontade constante de todos os membros do estado é a vontade geral e é por meio dela que eles são cidadãos e livres."
Capítulo III
Das eleições
"Se atentarmos para o fato de que a eleição dos chefes é uma função do governo e não da soberania, veremos porque a via do sorteio é a mais próxima da natureza da democracia na qual a administração é tanto melhor quantos lados são menos multiplicados."
Capítulo IV
Os comícios Romanos
"Nenhuma lei recebia sanção, nenhum magistrado era eleito senão nos comícios, e como não havia nenhum cidadão que não estivesse escrito em uma cúria, em uma centúria, ou em uma tribo, segue-se que nenhum cidadão era excluído do direito de sufrágio, e que o povo romano era verdadeiramente soberano de direito e de fato."
Capítulo V
Da tribuna
"O tribunal sabiamente cometido é o mais firme apoio de uma boa constituição; mas por menos força que tenha inverte tudo."
Capítulo VI
Da ditadura
"Assim, não é a autoridade das leis que se altera, mas somente a forma de sua administração."
Capítulo VII
Da censura
"A censura mantém os costumes impedindo que as opiniões se corrompam, conservando sua integridade por meio de sábias aplicações."
Capítulo VIII
Da religião civil
“... das divisões nacionais resultou o politeísmo, e daí resultou a intolerância teológica e civil."
"Para que a sociedade fosse pacífica e harmonia se não tivesse, seria necessário que os cristãos, sem exceção, fosse igualmente bons cristãos. Mas infelizmente entre eles encontra-se um único ambicioso, único hipócrita este certamente faria o que bem entendesse com seus piedosos compatriotas."
LIVRO: Leviatã
AUTOR: Thomas Hobbes
 Introdução
“... pela arte, é criado aquele grande Leviatã a que se chama Estado que nada mais é se não um homem artificial de maior estatura e força do que o homem natural, para cuja proteção e defesa foi projetadas."
A respeito do homem
Capítulo 1
Sobre a sensação
"O motivo da sensação é o corpo exterior, ou objeto, que pressiona o órgão próprio de cada sentido, ou de forma imediata, como no paladar e tato, ou de forma mediata, como na visão, na audição, e no olfato."
Capítulo 2 
Sobre a imaginação
"A imaginação nada mais é, portanto, senão uma sensação diminuída, e encontra-se nos homens, tal como em muitos outros seres vivos, estejam adormecidos ou despertos."
Capítulo 3
Sobre a consequência o cadeia de imaginações
“Esta cadeia de pensamentos, ou discurso mental, é de dois tipos”.
Oprimeiro é livre, sem desígnio, e inconstante...
“Diz-se que os pensamentos vagueiam, nesse caso, e parece impertinentes uns aos outros, como acontece no sonho.”
"Respire finem, o que significa que todas as nossas ações devemos olhar muitas vezes para aquilo que queremos ter, pois desse modo concentramos o nosso pensamento na forma de atingir o objetivo."
Capítulo 4
Sobre a linguagem
"A linguagem é útil para recordação das consequências de causas e efeitos, por meio da imposição de nomes e da conexão destes."
Capítulo 5
Sobre a razão e a ciência
“Os juristas somam leis e fatos para descobrir o que é certo e errado nas ações dos homens privados”. ''
"Razão, nada mais é do que calculo, isto é, adição e subtração, das consequências de nomes gerais estabelecidos para marcar e significar nossos pensamentos."
"Portanto, as crianças não são dotadas de razão nenhuma até que atinjam o uso da linguagem, mas são denominadas seres racionais à aparente possibilidade de ter em o uso da razão na sua devida altura."
Capítulo 7
Sobre os fins ou resoluções do discurso
"No credo, crer em não significa confiar na pessoa e, sim, uma confissão e aceitação da doutrina. Não apenas os cristãos, mas toda espécie de homens acreditam de tal modo em Deus que aceitam como verdade tudo o que ouvem dizer, quer compreendam, quer não."
Capítulo 8
As virtudes chamadas intelectuais e seus efeitos contrários a estas
"Os pensamentos de alguns homens seguem uma direção, e os dos outros, outra, retém e observam diversamente as coisas que passam pela imaginação de cada um."
"O juízo deve ser predominante em um bom livro de história, porque a excelência da obra consiste no método e na verdade, assim como na escolha das ações que é mais proveitoso conhecer. A imaginação não tem lugar aqui, a não ser para ornamentar estilo."
"O juízo sem imaginação é talento, mas a imaginação sem juízo não o é."
"Se os excessos são loucura, não resta dúvida de que as próprias paixões, quando tem nem para o mal, constitui outros tantos graus e desequilíbrio."
Capítulo 9
Sobre os diferentes objetos do conhecimento
“É o conhecimento dos fatos, o outro o conhecimento das consequências”. O primeiro está limitado aos sentidos e a memória.
Ao segundo chama-se ciência este é o conhecimento necessário para um filósofo. “Isto é, para aquele que pretendem raciocinar.”
Capítulo 10
Sobre o poder, valor, dignidade, honra e merecimento.
"Dos poderes humanos o maior é aquele que é composto pelos poderes de vários homens, unidos por consentimento numa só pessoa, natural ou civil, que tem o uso de todos os seus poderes na dependência de sua vontade."
"A manifestação do valor que mutuamente nos atribuímos é o que vulgarmente se chama honra e desonra."
Capítulo 10
 Sobre as diferenças de costumes
"A felicidade é um continuar o progresso do desejo, de um objeto para outro, não sendo a obtenção do primeiro outra coisa senão o caminho para conseguir o segundo."
"Nas sedições, como os homens estão sempre dispostos para a luta, defender-se uns aos outros e usar todas as vantagens da força é um estratagema superior a todos os que possam ser produzidos pela mais útil inteligência."
"Ausência de ciência, em outras palavras, a ignorância das causas, predispõe, ou melhor, obriga os homens a confiar na opinião e autoridade alheia."
"o desconhecimento das causas e da constituição original do direito, da equidade, da lei da justiça predispõe os homens para tomar como regra de suas ações o costume e o exemplo, de forma a considerar injusto aquilo que é costume castigar, E justo aquilo de cuja impunidade e aprovação pode apresentar um exemplo, ou como absurdamente ele chamam os juristas, os únicos que usam esta falsa medida, um precedente."
Capítulo 12
Sobre a religião
“Os primeiros fundadores e legisladores de estados entre os gentis, portanto, cujo objetivo para apenas manter o povo em obediência e paz, em todos os lugares tiveram os seguintes cuidados”.
"Primeiro, ou de incutir em suas mentes a crença de que os preceitos que tavam a respeito da religião não deviam ser consideradas como provenientes de sua própria intenção, mas como titanes de algum Deus o outro espírito, ou então de que eles próprios eram de natureza superior à dos simples mortais, a fim de que suas leis fossem mais facilmente aceitas."
“Em segundo lugar, tiveram o cuidado de fazer acreditar o que é os deuses desagradavam às mesmas coisas que eram proibidas.”
Capítulo 13 
Sobre a condição natural da humanidade relativamente a sua felicidade e miséria
"A natureza dos homens é tal que, embora sejam capazes de reconhecer em muitos outros maior inteligência, maior eloquência ou maior saber, dificilmente acreditam que hajam muitos tão sábios como eles próprios. Pois vem e sua própria sabedoria bem de perto e as dos homens à distância."
"Na natureza do homem encontramos três causas principais de discórdia. Primeiro, a competição; segundo, a desconfiança; e terceiro, a glória."
Capítulo 14
 Sobre a primeira e segunda leis naturais e sobre os contratos
"Jus naturale, é a liberdade que cada um possui de usar seu próprio poder."
"Por liberdade entende-se ausência de impedimentos externos."
"lei natural Lex naturalis é um preceito ou regra geral, estabelecido pela razão, mediante o qual se proíbe a um homem fazer tudo que possa destruir a sua vida, entre valor dos meios necessários para preservá-la ou omitir aquilo que pensa em poder contribuir melhor para preservar o ponto porque os que têm tratado desse assunto consumo confundir jus e Lex, o direito e a lei, é necessário distinguir um do outro. O direito consiste na liberdade de fazer ou de omitir ao passo que a lei determina ou obriga a uma dessas duas coisas."
"Contrato é a transferência mútua de direitos."
"Sem muita aceitação não há pacto possível."
Capítulo 15
Sobre outras leis da natureza
"os homens têm de cumprir os pactos que celebrem. 100 esta lei os pactos seriam vão e não passariam de palavras vazias como direito de todos os homens a todas as coisas continuaria em vigor, permanecer íamos à condição bélica."
"a natureza da justiça consiste no cumprimento dos pactos válidos, mas a validade dos pactos só começa com a instituição de um poder civil suficiente para obrigar os homens a cumpri-los, e é também isso aí que começa a haver propriedade."
Do Estado
Capítulo 18
Sobre os direitos dos soberanos por instituição
"estado instituído é quando uma multidão de pessoas concordem pactuam que a qualquer homem ou assembleia de homens a quem seja atribuído pela maioria o direito de representar a pessoa de todos eles, ou seja, de ser seu representante, todos, sem exceção, tanto os que votaram a favor dele como os que votaram contra ele, deverão autorizar todos os atos e decisões desse homem ou assembleia de homens, tal como se fossem seus próprios atos e decisões, a fim de viver em paz uns com os outros e serem protegidos dos restantes dos homens."
Capítulo 19
Sobre as diversas espécies de governo por instituição e sobre a sucessão do poder soberano
"pela mesma razão, também, não devem as pessoas pensar que o governo é de uma espécie quando gostam dele e tinha uma espécie diferente quando detesto ou quando são oprimidos pelos governantes."
Capítulo 21
Sobre a liberdade dos súditos
"liberdade, significa, em sentido próprio, ausência de oposição entendendo por oposição os impedimentos externos no movimento."
"um homem livre é aquele que não é impedido de fazer o que ele tem vontade de fazer, naquilo que é capaz de fazer."
"de maneira geral todos os atos praticados pelos homens no estado, medo da lei, são ações que seus autores têm a liberdade de não praticar."
Capítulo 23
A respeito dos ministros públicos o poder soberano
"ministros públicos são também os que tem autoridade para ensinar ou para permitir a outros que ensina o povo a seus deveres para com o poder soberano, excluindo no conhecimento do que é justo ou injusto, a fim de tornaro povo mais capaz de viver em paz e harmonia e de resistir ao inimigo em comum”.
Capítulo 24
Sobre a nutrição e procriação de um estado
"o trabalho de um homem também é um bem que pode ser trocado por benefícios, tal como qualquer outra coisa já houve estados que, não tendo mais território suficiente para seus habitantes, conseguiram, apesar disso, não apenas manter, mas até aumentar seu poder, em parte Graças às atividades mercantil entre um lugar e outro, e em parte mediante a venda de manufaturas cujos materiais eram trazidos de outros lugares."
"onde não há estado, conforme já se mostrou, a uma guerra Perpétua de cada homem encontra seu vizinho na qual cada coisa é de quem apanha e conserva pela força, o que não é propriedade nem comunidade, mas incerteza."
"é necessário que os homens distribuam que são capazes de poupar, transferir a propriedade mutuamente uns aos outros, por meio da troca e de contratos mútuos."
Capítulo 26
A respeito das leis civis
"Leis civis são aquelas que os homens são obrigados a respeitar."
"O único legislador é o soberano em todos os Estados."
"O Estado é só uma pessoa, com capacidade de fazer seja o que for, por meio do representante, isto é, ou soberano. O soberano é, portanto, o único legislador. daí, ninguém pode revogar uma lei já feita a não ser o soberano, pois uma lei só pode ser revogada por outra lei que proíbe o cumprimento da anterior."
"A lei não foi posta no mundo senão para limitar a liberdade natural dos indivíduos, de maneira tal que eles sejam impedidos de causar dano uns aos outros pontos em vez disso, que se ajudem e se unem contra um inimigo comum."
"Escritas ou não, todas as leis e necessidade de interpretação."
"Como todo juiz subordinado ou soberano pode errar em seu julgamento da paridade, se posteriormente, em outro caso semelhante, considerar mais compatível com a equidade proferir uma sentença contrária, tem obrigação de fazê-lo. Jamais o erro de um homem se torna sua própria lei que obriga a nele persistir."
"das leis positivas humanas uma estão distributivas e outras penais ponto distributiva são as que determinam os direitos dos povos, declarando a cada um por meio do que adquire e conserva a propriedade de terras e bens em direito à liberdade de ação essas leis são dirigidas a todos os súditos. Penais são as que declaram qual a penalidade que deve ser infligida àqueles que violam a lei."
"as expressões Lex civilis e jus civile, isto é, lei e direito civil, penso que são usadas promiscuamente para designar a mesma coisa, mesmo entre os mais dos outros autores. E não deveria ser assim. Direito é liberdade, nomeadamente a liberdade que a lei civil nos permite a lei civil é uma obrigação, que nos priva da liberdade que a lei natural nos deu."
Capítulo 28
A respeito das penas e das recompensas
"uma pena é um castigo imposto pela autoridade pública, a quem praticou omitiu o que essa autoridade considera a transgressão da lei, para que assim a vontade dos homens fique orientada a obediência."
"As que são infligidos por ordem dos homens são as penas humanas podem ser corporais, pecuniárias, a ignomínia, a prisão ou exílio ou uma mistura delas."
"Penas corporais são atingidas diretamente ao corpo como a relação, os ferimentos ou a privação dos prazeres do corpo de que anteriormente legitimamente se desfrutava."
"Pena capital é a morte, aplicada de modo simples com tortura."
"penas pecuniárias são as que consistem, não apenas no confisco de uma soma de dinheiro, mas também de terras ou quaisquer outros bens que geralmente são comprados e vendidos por numerário."
"a ignomínia consiste em unir com o mal considerado desonroso homem privar de um bem considerado um roso ambos os casos dentro do Estado."
Capítulo 30
A respeito do cargo do soberano representante
"consistindo a justiça em não tirar de nenhum homem aquilo que é dele, todo soberano deve fazer com que a justiça e seja ensinada, o que é o mesmo que dizer que deve fazer que os homens fossem ensinados a não despojar, por violência ou fraude, os seus vizinhos de qualquer coisa que seja deles pela autoridade do soberano."
Capítulo 31
O reino natural de Deus
“dores estas que são as” punições naturais daquelas ações que são o início de um mal maior que o bem ponto daqui resulta que a intemperança é naturalmente castigada com doenças, a precipitação com desastres, a injustiça com a violência dos inimigos, o orgulho com a ruína, a covardia com a opressão, o governo negligente dos príncipes com a rebelião, e a rebelião com a carnificina.
“Uma vez que as punições são decorrentes da quebra das leis, as punições naturais têm de ser naturalmente consequência da quebra das leis naturais.”
Do Estado cristão
Capítulo 33
Sobre o número, antiguidade, alcance, autoridade e intérprete dos livros das sagradas escrituras.
"como as regras da vida são leis, que conscientemente os homens são obrigados a respeitar, o problema das escrituras e saber o que é lei para toda a cristandade dando natural como civil ponto, pois embora as escrituras Não determine quais são as leis que cada rei cristão deve de tar em seus domínios, todavia determinam quais são as leis que eles não devem ditar."
"no ponto em que não diferem das leis naturais, não há dúvida de que são a lei de Deus e são portadoras de autoridade legal para todos os homens que tenham o uso da razão natural essa autoridade não é senão a outra doutrina moral em conformidade com a razão, cujas regras São nesse terno e não feitas a partir de um momento."
Capítulo 37
Sobre os milagres e seu uso
"as coisas estranhas são uma vírgula que isso é de natureza tal que coisa semelhante nunca aconteceu isso aconteceu muito raramente. A outra são as coisas que depois de acontecidas, não podemos imaginar que tenham ocorrido Por meios naturais, mas apenas diretamente pela mão de Deus."
Capítulo 38
Sobre o significado de vida eterna, inferno, salvação mundo vindouro e redenção das escrituras.
"posto que a preservação da sociedade civil depende da justiça e que a justiça depende do poder da vida ou morte, como também de outras recompensas e castigos menores, que compete aos detentores da soberania do estado, é possível um estado subsistir de qualquer outro que não seja o soberano, tiveram o poder de dar recompensas maiores do que a vida ou de aplicar castigos maiores do que a morte."
Capítulo 42
A respeito do poder Eclesiástico
"das escrituras, o que se tornou lei em primeiro lugar foram os dez mandamentos, escritos nas duas tábuas de pedra e entregues pelo próprio Deus a Moisés foram imediatamente levadas ao conhecimento do povo por Moisés."
"posto era a consolidação do direito político Eclesiástico nos soberanos cristãos, fica claro que eles têm sobre e seus súditos toda espécie de poder que pode ser conferido a um homem, para o governo das ações externas dos homens, tanto em política como em religião."
Capítulo 43
O que é necessário para alguém entrar no reino dos céus
"quando alguém recebe duas ordens contrárias e sabe que uma vem de Deus, é evidente, que tem que obedecer a esta e não a outra, embora seja ordem de seu legítimo soberano, seja de um monarca, seja de uma assembleia soberana uma ordem de seu pai."
"outras vezes pelo nome de retidão, pois é retidão nada mais é do que a vontade de dar a cada um o que lhe é devido, ou seja, a vontade de obedecer às leis."
Do reino das trevas
Capítulo 46
A respeito das trevas resultantes da vã filosofia e das tradições fabulosas
"em tendo como filosofia o conhecimento adquirido pela razão a partir do modo de criação de qualquer coisa para as propriedades."
"se alguém praticar um ato de injustiça, ou seja, um ato contrário à lei, Deus, dizem eles, é a primeira causa da lei e também a primeira causa daquela e de todas as outras ações, mas não é de modo algum causo da injustiça, a qual é em conformidade da ação com a lei. Isto é uma filosofia."
"Aristóteles e outros filósofos pagãos definem o bem e o mal pelo apetitedos homens, e isto é correto enquanto os considerarmos governados cada um por sua própria lei, já que na condição de homens que não tem outra lei tem de seu próprio apetite não pode haver uma regra geral das boas e más ações no estado, no entanto esta medida é falsa: não é o apetite dos homens privados que constitui a medida, mas a lei, que a vontade o apetite do Estado."
Revisão e conclusão
"Dessa forma, cheguei ao fim de meu discurso sobre o governo civil e Eclesiástico ocasionado pela desordem dos tempos presentes, sem parcialidade, sem servilismo e sem outro objetivo senão colocar diante dos olhos dos homens a multa a relação entre proteção e obediência, de que a condição da natureza humana e as leis divinas sejam naturais, sejam positivas, exigem um cumprimento inviolável."

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