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DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA IGUALDADE DE GÊNERO NO ESPAÇO ESCOLAR

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PEDAGOGIA 
DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA IGUALDADE DE GÊNERO NO ESPAÇO ESCOLAR.
GARANHUNS
2019
daniele de melo pórfirio de lima 
jucineide monteiroda silva
karina bernardino da silva
maria betânia da silva melo
maria cirleia alves leite
ramoniele dawana da silva branco
DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA IGUALDADE DE GÊNERO NO ESPAÇO ESCOLAR.
Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia da UNOPAR - Universidade Pitágoras Unopar, para as disciplinas [ Educação Inclusiva, LIBRAS- Língua Brasileira de Sinais, Educação e Tecnologia, Homem, Cultura e Sociedade, Práticas Pedagógicas: Identidade Docente].
Prof. Juliana Chueiro Lyra, Sandra Cristina Malzioti Vedoado, Luana Pagano Peres Molina, Amanda Larissa Zilli, Marcio Gutuzo Saviani, Marcia Bastos de Almeida. 
GARANHUNS
2019
INTRODUÇÃO
 Entre tantos desafios enfrentados por todos os profissionais que compõem o ambiente escolar, está o de enfatizar para toda sua clientela que somos iguais com atitudes diferentes e que independentemente do gênero a qual pertencemos, somos sim capazes de desenvolver atribuições iguais, praticar atividades esportivas iguais entre outras características e atividades existentes, isto é, todos são capazes, pois não é um gênero, nem cores que define quem somos nem o potencial que temos. 
 A escola por sua vez desempenha um papel fundamental nesse segmento, trabalhando um leque de diversidade a qual o respectivo tema se abrange, fazendo com que, seus educandos sejam capazes de atuarem fora do ambiente escolar como indivíduos críticos, sem discriminação e atuantes em suas relações com o próximo, viabilizando assim para uma sociedade justa e igualitária.
DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA IGUALDADE DE GÊNERO NO ESPAÇO ESCOLAR.
 Todos nós nascemos em um país, onde desde muito pequenos á temos vários direitos garantidos e assegurados através de leis que regem a nação. A igualdade de gênero é uma questão que repercuti muito nos mais vastos espaços da sociedade e atrai inúmeros conceitos sobre a relação entre homens e mulheres, qual seria a forma mais categórica de compreender o legitimo poder que ambos os sexos tem. Essa reflexão institui que as desigualdades de gênero não abrangem mais tantos espaços, pois as perspectivas emancipatória, são capazes de viabilizar uma educação consistente que abrange e modifica o tocante a essa questão de gênero.
 A estrutura familiar tem grande influência nesse conceito da diferencia de gênero, pois em alguns berços adotam a perspectivas de machismo, atribuindo características provem de exclusão, determinando quais atribuições ou atividades regem a se especificam com determinado gênero sexual, sendo assim, delimitar a cunho a possibilidade de formação de um ser descriminando, pois violam direitos e estabelecem uma falsa representação das relações de gênero, que afeta a vida desses individuo em sociedade. 
 Partindo dessa perspectiva, devemo-nos atenta para um elemento construtivo de relações sociais fundadas sobre as diferenças percebidas entre os sexos. A escola por sua vez deve usar de metodologias que potencializem essa igualdade e assuma um papel primordial, ao usar de significados no contexto das relações de gênero, estabelecendo objetivos de estimular reflexões críticas acerca das desigualdades existentes entre mulheres e homens em nossa sociedade, sobretudo dá subsídios para que esse debate ultrapasse os muros escolares e cheguem ao entendimento de todos, pois é evidente que esse tipo de segmento seja de interesse de todos e que alguns comportamentos sejam abolidos de nossa cultura.
O trabalho de reprodução esteve garantido, até épocas recentes, por três instâncias principais, a Família, a Igreja e a Escola, objetivamente orquestradas, tinham em comum o fato de agirem sobre as estruturas inconsistentes. É sem dúvida à Família eu cabe o papel principal na produção da dominação e da visão masculina; é a família que se impõe a experiência precoce da divisão sexual do trabalho e da representação legítima dessa divisão, garantido pelo direito e inscrita na linguagem [...]. Quanto a Igreja, marcada pelo antifeminismo profundo [...] ela inculca explicitamente uma moral familiaristaca, completamente dominada pelos valores patriarcais e principalmente pelo dogma da inata inferioridade das mulheres [...] por fim a Escola, mesmo quando já liberta da tutela da Igreja, continuam a transmitir os pressupostos da representação patriarcal [...] e sobretudo, talvez, os que estão escritos em suas próprias estruturas hierárquicas, todas sexualidades conotadas, entre as diferentes [...] entre as especialidades, isto é, entre as maneiras de ser e as maneiras de ver, de se representarem as próprias aptidões e inclinações. ( BOUEDIEU,1977, p. 103-104). 
 As instâncias referentes acima mostras como as distintas maneiras com o sexo masculino e feminino são tratados com indiferença, a óptica de vê e desfrutar de requisitos para atingir igualdade de gênero na educação implica muito nas oportunidades de explana nas propostas no processo de aprendizagem igualando dentro e fora dos contextos escolar, no mercado de trabalho, embora não faça inferência diretamente ao campo educacional, mais esteja ligado efetivamente com essa desigualdade sexual.
 A sociedade deve abrir-se mais democraticamente para as mudanças tão visíveis nas questões relacionadas a diversidade e igualdade de gênero, refletindo sobre as diversidades e integrações no meio social, politico, cultural e econômico, as quais o estimulo faz agregação principalmente nas instituições escolares, elas que por sua vez fazem parte do papel fundamental que é trabalhar o estimulo de adolescentes e jovens, flexionando seus conhecimentos com as adaptações necessárias, reformulando seu jeito de enxergar a sociedade de maneira mais crítica e igualitária.
 A Constituição Federal por sua vez no seu artigo 1º relata que a realidade brasileira é constituída por um Estado Democrático de Direito e tem como alguns dos seus fundamentos: I a Soberania, II, a Cidadania e III a Dignidade da pessoa humana, também em seu artigo 3º, revela que se constituem objetos fundamentais da Republica Federativa do Brasil, I constituir uma sociedade livre, justa e solidaria, IV promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de descriminação.
 A luta em prol da igualdade de gênero, apesar desses direitos, tem a resistências de alguns grupos específicos que usam de ideologias fracas para limita a participação de alguns determinados gêneros em umas determinadas atividades e acabam fazendo julgamentos prejuritários como: mulher dirige mal, não sabe jogar bola ou no fogão não é lugar pra homem, esses exemplos são alguns dos tantos outros que sofrem resistências para serem intendidos que a participação do homem ou da mulher é onde eles quiserem, pois todos os espaços são dignos para a permanência de ambos os sexos, a discriminação tem que ser trabalhada como um fenômeno social e cultural e intendida como algo desnecessário para a realidade atual na qual estamos inseridos.
[...] a instituição escolar deve contribuir para uma educação libertadora que contemple a dimensão sexual, a diversidade, os direitos humanos e a multiculturalidade. Todavia, para que isso aconteça é necessário à implementação de novas práticas pedagógicas. (Nanci e Beatriz, 2009,p.38).
 O ambiente escolar é tido como o lugar onde constrói-se e transforma o pensamento, ele por se só carrega oportunidades para tais reflexões que seu público deve fazer, além de acolher toda uma clientela, recebe junto com ela suas diferenças e não desigualdade, para juntos engajados em projetos pedagógicos voltados para as mais distintas igualdades sociais possíveis para desconstruir essa cultura do ser homem ou mulher na sociedade, assim criando um novo paradigma no processode aprendizagem que contribua na erradicação dos preconceitos e violência sofridas principalmente pelo sexo feminino, esse que é mais visado na sociedade como um sexo frágil.
 Esta violência de descriminar gênero esta muito presente no dia a dia, principalmente das mulheres seguindo uma reportagem no site o Globo, mulheres que sofrem descriminação tem três vezes mais chances de desenvolver impactos na saúde, afirma estudo realizado por pesquisadores da University College London (UCL), no Reino Unido, que investigaram se existe uma conexão entre sexíssimo e saúde mental.
 O desenvolvimento de uma vida saudável deve ser assistido e compreendida como a diferencia entre o poder, teórico, e o conseguir no pratico esses dois elementos fazem toda diferencia e nos fazem repensar sobre qual papel que verdadeiramente ocupamos na sociedade o de acolher todos sem distinção ou fazer seleção entre o que e conveniente para nós. A escola deve atenta para esse tipo de comportamento nos seus educandos, pois os termos populacionistas podem desconstruir toda uma bagagem de ensinamentos escolares e agrava em uma situação desfavorável na dimensão de gênero afetando toda comunidade, com características que favorecem na descriminação. De acordo com Whita Ker (1989). Apud FERREIRA e LUZ, p.39.
[...] a problemática das questões de gênero está ligada a falta de preparação dos educadores e educadoras sobre o tema. È através do conhecimento que poderiam acontecer mudanças significativas nas crenças relacionadas ao ser homem ou mulher em nossa sociedade com um acento na equidade de gênero.
 É de suma importância que os educadores estejam sempre atualizados sobre os temas presentes em sociedade, principalmente aqueles que vêm pertinentes desde seus antepassados, mais que se faz atual a cada década, para assim poder debater com seu aluno, mostrar para o mesmo dados referentes apoiados na realidade vividos por eles, entrar nesse tema tão abrangente da igualdade de gênero com ferramentas que aprimorem a valorização, influenciando na questão histórico-social das civilizações antigas e a ausência de planejamento politico visando à igualdade dos gênero perante toda sociedade. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
 Diante de todos os acontecimentos abordados, é possível observar o quanto a escola exerce um papel primordial em meio a toda a sociedade, pois é nela que há um complemento do conhecimento que seu alunado já trás da sua cultura, a mesma modificar e acrescentar esse individuo com conhecimentos mais precisos, éticos e morais, para que com esses atributos o individuo transforme seu meio, com pensamentos lógicos.
 A dimensão entre escola e relações sociais possibilitar um campo operante onde a igualdade se conecta com uma sociedade justa e constituída dos seus direitos, estabelecendo que a descriminação é uma violência que ferem valores e culturas diversas, que o campo do conhecimento é aqueles explorados por todos com o intuito de abranger o conhecimento. Nessa perspectiva nossas escolas são efetivamente a base para entendermos que a desigualdade de gênero é uma questão de falta de conhecimento, pois gênero não define o potencial que cada um tem. 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https// Fundaçãotidesetubal. Org.br
 “ “// o globo. Globo. Com> Celine
www. Planalto. gov. br> Constituição

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