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A_IMPORTANCIA_DO_USO_DE_IMPERMEABILIZANT

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
UNIDADE VARGINHA - MG
COORDENAÇÃO DE ESTAGIO
Otávio Sousa Rezende
A IMPORTÂNCIA DO USO DE IMPERMEABILIZANTES NA
CONSTRUÇÃO CIVIL
Varginha-MG
2016
OTÁVIO SOUSA REZENDE
A IMPORTÂNCIA DO USO DE IMPERMEABILIZANTES NA
CONSTRUÇÃO CIVIL
Nome da professora orientadora:
Me. Mag Geisielly Alves Guimarães
Relatório final de estágio apresentado ao
Curso de Técnico em Edificações do
Centro Federal de Educação Tecnológica
de Minas Gerais, como requisito para
obtenção do título de Técnico em
Edificações. 
Varginha –MG
2016
RESUMO
Os impermeabilizantes são produtos que têm por fim a proteção da superfície as quais
foram aplicados. Fazem-se presentes no mercado da construção civil de diferentes
maneiras, e são escolhidos de acordo com o tipo de umidade que potencializa a quebra
da estanqueidade da construção, uma vez que o serviço de impermeabilização é uma
etapa preventiva. Baseado no alto índice de patologias associadas ao sistema de
impermeabilização das construções, o trabalho surge com o objetivo de discutir e
conscientizar sobre tal etapa, visto que há um desprezo da realização deste serviço pela
falsa sensação de economia, mas o que se vê de fato são patologias construtivas que
interferem em fatores sociais, ambientais e econômicos.
Palavras chaves: Impermeabilizantes. Estanqueidade. Conscientizar.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................1-5
2. DESEMPENHO DA IMPERMEABILIZAÇÃO..............................................2-6
2.1. Considerações Iniciais.....................................................................................2-6
2.2. Seleção da Impermeabilização........................................................................2-6
2.3. Projeto de Impermeabilização.........................................................................2-8
2.4. Fiscalização...................................................................................................2-10
3. CARACTERIZAÇÃO DOS IMPERMEABILIZANTES..............................3-11
3.1. Contextualização...........................................................................................3-11
3.2. Impermeabilização Rígida.............................................................................3-12
3.3. Impermeabilização Flexível..........................................................................3-13
4. PATOLOGIAS CONSTRUTIVAS ASSOCIADAS AO SISTEMA DE
IMPERMEABILIZAÇÃO........................................................................................4-15
4.1. Introdução......................................................................................................4-15
4.2. Corrosão das armaduras................................................................................4-16
4.3. Eflorescência.................................................................................................4-18
4.4. Carbonatação do concreto.............................................................................4-18
4.5. Patologias em sistemas de pinturas...............................................................4-19
5. CUSTO-BENEFÍCIO DA IMPERMEABILIZAÇÃO...................................5-22
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................6-23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................6-24
1. INTRODUÇÃO
A umidade sempre foi um empecilho para as habitações dos homens, desde as
cavernas até as edificações contemporâneas. Com o passar do tempo, foi-se
desenvolvendo técnicas capazes de conter tal fator e impedir seus impactos nas
construções.
A impermeabilização é uma técnica utilizada na construção civil que consiste na
aplicação de produtos específicos com o objetivo de proteger as diversas superfícies
porosas contra a passagem de fluidos. Funciona como uma barreira física para impedir a
propagação da umidade e infiltrações. 
Os impermeabilizantes deveriam ser usados em praticamente todas as partes da
construção, desde fundações e paredes de contenção, passando por reservatórios e
piscinas e chegando até ao subsolo. Entretanto, em muitas obras são deixados de lado
por motivos de contenção de gastos e desinformação, resultando no aparecimento de
patologias, na redução da vida útil da edificação, na degradação do ecossistema (no caso
de um aterro sanitário) e, posteriormente, além da integridade física e ambiental
prejuízos financeiros para a sua reparação.
O presente trabalho tem por objetivo descrever o processo de
impermeabilização, as diferenças e aplicações, dissertar sobre as patologias associadas à
falta ou falha do sistema de impermeabilização, dar ênfase ao custo-benefício e, com
isso, promover uma conscientização sobre a importância do uso de impermeabilizantes
na construção civil. A abordagem nele contida se faz por meio de uma metodologia
baseada na análise bibliográfica de artigos e revistas.
A segunda seção se faz pela descrição do desempenho da impermeabilização,
desde o seu projeto até as medidas de fiscalização da execução. É seguida por uma
seção que destaca os tipos de impermeabilizantes disponíveis no mercado, descreve suas
aplicações e enfatiza as adequações de cada tipo à qual situação. A quarta seção é
composta pela descrição das patologias associadas ao sistema de impermeabilização
com suas causas, métodos de prevenção e de reparação relativos a cada qual. Por fim a
quinta seção tem um olhar voltado para o custo-benefício relativo ao uso de maneira
correta dos sistemas de impermeabilização nas obras de construção civil em
comparação à relativa economia financeira tida pelo descarte de detalhes do serviço.
2. DESEMPENHO DA IMPERMEABILIZAÇÃO
2.1. Considerações Iniciais
Segundo Zanotti (1999), levam-se em conta que as estruturas nas edificações
deverão ser dimensionadas para suportar diversos tipos de movimentos e cargas,
inerentes ao meio em que se vive, e de que este meio sofre mutações climáticas de
acordo com a umidade relativa, a temperatura, o vento, a chuva, o calor, dentre outros.
Portanto, faz-se necessário protegê-las das infiltrações e do calor, para se obter maior
vida útil dos materiais de construção, dando melhor desempenho e conforto às
habitações. Para tal, é preciso constar a impermeabilização em um projeto para ela
também ser prevista, de acordo com as propriedades por ela exercidas, em cálculos
estruturais e coordenada aos demais projetos, hidráulicos, elétricos, etc.
De acordo com o IBI (Instituto Brasileiro de Impermeabilização), um projeto
específico de impermeabilização, um prestador de serviço bem recomendado e a
fiscalização constante do contratante são as três precauções básicas para garantir um
serviço confiável.
A NBR 9575/2003 regulamenta e estabelece as condições mínimas relativa à
seleção e projeto de impermeabilização para a garantia da salubridade, segurança e
conforto do usuário e da estanqueidade das partes construtivas.
2.2. Seleção da Impermeabilização
A seleção da impermeabilização deve ser guiada de acordo com o tipo de
solicitação que a edificação exige para a obtenção e manutenção da sua estanqueidade.
De acordo com a NBR 9575/2003, a solicitação pode ocorrer de quatro maneiras
distintas, sendo tais:
 Imposta pela água de percolação: 
A água de percolação é aquela que atua sobre as superfícies sem exercer pressão
considerável. Então, deve receber proteção toda regiãoque for entrar em contato com
água. Giribola (2015) enfatiza que além do piso, as paredes dos boxes também devem
receber proteção.
 Imposta pela água de condensação: 
A água de condensação é a água provinda da condensação do vapor d'água
presente no ambiente que atua na superfície de um elemento construtivo deste ambiente.
De acordo com Mitidieri Filho (1998), uma das formas mais eficazes de combater a
condensação do vapor de água e, consequentemente, a formação de bolor, é a ventilação
dos ambientes e espaços. A estrutura precisa "respirar" e para isso, a argamassa
impermeável deve conter a água, mas deixar o vapor passar (VEDACIT, 2009).
 Imposta pela umidade do solo: 
A umidade do solo influencia nos elementos construtivos por meio da sua
ascensão por capilaridade. Segundo Silva (2015) a água do solo atinge o baldrame e
percola pela alvenaria, atingindo-a até a altura de 1 metro. O engenheiro ainda completa
dizendo que quanto mais próxima esteja a cinta ou baldrame dos terrenos úmidos, a
alvenaria torna-se mais susceptível ao ataque da água.
 Imposta pelo fluido sob pressão unilateral ou bilateral:
A estrutura sujeita à pressão unilateral pelo fluido pode sofrer pressão positiva ou
negativa, enquanto que a sujeita à pressão bilateral sofre as duas (FREIRE, 2007),
conforme a Figura 1. Água sob pressão positiva é a água confinada ou não, exercendo
pressão direta na impermeabilização, e água sob pressão negativa se difere por exercer
pressão inversa na impermeabilização (NBR 9575, 2003). 
Figura 1 - Pressão Unilateral e Bilateral
(FREIRE, 2007)
Nestes casos, é necessária a composição de vários produtos para bloquear a água.
Neste contexto, Ventura (2012), aponta sobre a importância de um projeto de
impermeabilização que investigue previamente as condições da obra e determine os
produtos mais adequados para promover a estabilidade da edificação.
2.3. Projeto de Impermeabilização
Segundo Ripper (1995), de todos os itens que envolvem a impermeabilização, a
ausência de projetos específicos parece ser o principal problema. Um projeto de
impermeabilização é um conjunto de informações gráficas e descritivas que definem
integralmente as características de todos os sistemas de impermeabilização empregados
em uma dada construção, de forma a orientar inequivocamente a produção deles. O
projeto de impermeabilização é constituído de dois projetos que se complementam:
projeto básico e projeto executivo (NBR 9575, 2003).
A mesma norma define projeto básico como o projeto compatibilizado aos
demais, que compõe os documentos do projeto básico de arquitetura, conforme a NBR
13.532/1995. Nele, há a definição das soluções de impermeabilização a serem tomadas
de modo a garantir a durabilidade dos elementos construtivos frente à umidade, vapores
e fluidos. O projeto executivo se baseia no projeto básico e detalha todos os sistemas de
impermeabilização a serem empregados na construção.
A NBR 9575/2003 define o conteúdo de cada um dos projetos. O projeto básico
deve conter: 
 Plantas de localização e identificação das impermeabilizações;
 Detalhes construtivos que descrevem graficamente as soluções adotadas;
 Memorial descritivo dos tipos de impermeabilização selecionados.
Já o projeto executivo se faz a partir de:
 Plantas de localização e identificação das impermeabilizações;
 Detalhes genéricos e específicos que descrevam graficamente todas as
soluções de impermeabilização;
 Memorial descritivo de materiais e camadas de impermeabilização;
 Memorial descritivo de procedimentos de execução;
 Planilha de quantitativos de materiais e serviços;
 Metodologia para controle e inspeção dos serviços.
A Figura 2 exemplifica alguns detalhamentos relativos a projeto de
impermeabilização. 
Figura 2 – Exemplo de Projeto de Impermeabilização.
(MARTINS, 2013)
2.4. Fiscalização
O desempenho da impermeabilização está diretamente ligado a todos os fatores
citados, entretanto, deve-se ter também um rigoroso controle sobre a execução da
impermeabilização, tanto pela empresa aplicadora quanto pelo responsável pela obra.
Obedecer ao detalhamento do projeto é essencial, tão importante quanto o estudo
sobre possíveis problemas durante o transcorrer das situações. Alterações nos projetos,
no cronograma da obra, na situação financeira do contratante podem alterar o plano
sobre a impermeabilização.
Além do controle em relação à execução, existe um teste de estanqueidade que
consiste em executar barreiras em todos os acessos da área impermeabilizada e encher
o compartimento até 5 cm do ponto mais alto impermeabilizado. A água deve
permanecer no local por 72 horas para dar tempo de percorrer qualquer caminho que
exista em uma possível falha de execução. Feito isso, pode-se observar infiltrações e
vazamentos provenientes do teste (FREIRE, 2007). Infelizmente algumas áreas são
impossibilitadas deste teste por limitações de acessos. A Figura 3 exemplifica a
realização de teste de estanqueidade em um piso de tráfego de veículos de um
condomínio residencial que recebeu aplicação de manta asfáltica de 4 mm realizado
pela empresa Freitas e Lima Soluções Prediais (2016).
 (a) Aplicação da manta asfáltica (b) Teste de estanqueidade
Figura 3 – Realização de Teste de Estanqueidade
(FREITAS E LIMA SOLUÇÕES PREDIAIS, 2016)
3. CARACTERIZAÇÃO DOS IMPERMEABILIZANTES
3.1. Contextualização
O tipo de impermeabilização utilizada em cada caso varia de acordo com a
particularidade do qual, como já foi visto. Para isto, o catálogo de produtos a ser usado
na obra de impermeabilização é variado. Os principais quesitos de comparação e
diferença entre a utilização dos tipos de impermeabilizantes se dá pela movimentação
estrutural e exposição às mudanças de temperatura. Portanto, existem os
impermeabilizantes rígidos e os impermeabilizantes flexíveis. Pezzolo (2012) diz que se
costuma utilizar os impermeabilizantes rígidos em tudo que é enterrado. Já em
aplicações expostas, os flexíveis.
3.2. Impermeabilização Rígida
Uma impermeabilização rígida é o conjunto de materiais ou produtos aplicáveis
nas partes construtivas não sujeitas à fissuração (NBR 9575, 2003). Em síntese, são
utilizados para proteger as partes estáveis da edificação, não sendo recomendados em
locais sujeitos à movimentação, exposição solar e vibrações. 
Na impermeabilização rígida, os produtos normalmente incorporam-se às
estruturas tratadas (revestimentos de argamassa, pisos de concreto, fundações, etc.),
adquirindo suas características. Por isso, sua eficácia depende, sobretudo, da integridade
do sistema (FERREIRA, 2012). E como cada produto possui suas propriedades em
particular, é preciso seguir à risca os procedimentos indicados pelo fabricante como o
consumo de material e tempo de secagem.
Segue a seguir os principais produtos de impermeabilização rígida com suas
características e aplicações indicadas, pela Tabela 1.
Tabela 1 - Caracterização dos Principais Impermeabilizantes 
(FERREIRA, 2012)
3.3. Impermeabilização Flexível
Uma impermeabilização flexível é o conjunto de materiais ou produtos
aplicáveis nas partes construtivas sujeitas à fissuração (NBR 9575, 2003). Portanto, são
indicados para superfícies sujeitas a movimentações, vibrações e movimentações
térmicas por sua elasticidade. 
Há dois tipos básicos de impermeabilizantes flexíveis, as mantas, pré fabricadas e
as membranas, moldadas in loco, conforme descrição a seguir.
 Mantas:
As mantas, por serem pré fabricadas, possuem espessura definida,necessitam
apenas de uma camada de aplicação e a sua aplicação se dá de maneira mais rápida. Por
suas características e pelo tipo de fornecimento, são indicadas para áreas mais extensas.
As mantas poliméricas, segundo Nakamura (2014), são produzidas a partir de
diferentes materiais sintéticos e são resistentes à radiação ultravioleta e ataques
químicos, a depender de sua composição. 
A procura por mantas poliméricas para coberturas e lajes de edifícios sustentáveis
vêm aumentando devido a disponibilidade de seus produtos na cor branca, que ajuda a
refletir os raios solares, e por consequência reduzir a temperatura das edificações e de
seus arredores.
As mantas asfálticas são feitas à base de asfaltos modificados com polímeros e
armados com estruturantes especiais. O asfalto modificado presente na composição da
manta é o responsável pela impermeabilização (VEDACIT, 2009). A relação da
caracterização das mantas asfálticas e as suas aplicações é dada pela Tabela 2.
Tabela 2 - Classificação das Mantas Asfálticas pelo seu Desempenho
(FERREIRA, 2012)
 Membranas:
As membranas são moldadas in loco e sua aplicação se dá por meio de sucessivas
demãos do impermeabilizante líquido, que depois de seco forma uma camada flexível e
sem emendas. São indicadas para áreas menores ou para onde o acesso é dificultado.
Exigem um rígido controle da espessura e da quantidade de produto aplicado por
unidade de área. Portanto, sempre é necessário consultar as indicações do fabricante na
embalagem sobre o processo de aplicação. 
As membranas asfálticas são classificadas de acordo com sua aplicação (a quente
ou a frio). A associação do produto às suas características e as aplicações mais indicadas
é dada pela Tabela 3.
Tabela 3 - Membranas Impermeabilizantes: Características e Aplicações
(FERREIRA, 2012)
4. PATOLOGIAS CONSTRUTIVAS ASSOCIADAS AO SISTEMA DE 
IMPERMEABILIZAÇÃO
4.1. Introdução
Apesar dos estudos realizados, do surgimento de tecnologias que inovaram os
produtos que são utilizados e da obrigatoriedade do projeto de impermeabilização,
pode-se afirmar que a impermeabilização não está presente em todas as obras, pois não
é vista como viável economicamente. Na maioria das vezes, as superfícies recebem
algum tipo de revestimento, até por questão de estética, o que a torna invisível depois do
término da execução da obra. Além disso, por não ter função estrutural, acaba sendo
menosprezada, e, na visão comum do consumidor, se torna algo dispensável
(HUSSEIN, 2013). Com isso, torna-se comum o surgimento de patologias construtivas
associadas à falta do serviço de impermeabilização. 
As patologias construtivas consequentes resumem-se na degradação da estrutura,
decomposição de pinturas e nos estragos causados no revestimento, além de contribuir
para o aparecimento de fungos e bactérias que se proliferam em ambientes úmidos, e
podem ser prejudiciais à saúde (LONZETTI, 2010). Assim sendo, os profissionais da
atividade de impermeabilização devem conhecer as patologias construtivas mais
comuns e inerentes às áreas impermeabilizadas, a fim de prevenir com o
dimensionamento adequado da impermeabilização, bem como dos reforços necessários.
Os construtores também devem conscientizar-se destas patologias, já que são
responsáveis diretos pelas suas manifestações (STORTE, 2012).
4.2. Corrosão das armaduras
A corrosão das armaduras de uma estrutura é uma patologia ligeiramente comum
no cenário da construção civil, infelizmente. A corrosão é um processo de degradação
dos materiais metálicos e que sua consequência é o desgaste do metal, como ilustrado
na Figura 4. Seus fatores causadores variam desde o recobrimento de concreto abaixo
do recomendado pela NBR 6118/2014, passando pela mal execução da concretagem e
chegando às deficiências do processo da cura do concreto, o que gera um aumento de
sua porosidade e a consequente exposição do aço à agressores, como por exemplo a
água. 
Sabe-se que a corrosão de armaduras é dependente da disponibilidade de
umidade e oxigênio. Portanto qualquer metodologia que reduza sua penetração no
concreto vai acabar diminuindo sua deterioração (MEDEIROS, 2008).
Figura 4 - Grave corrosão no aço
(GUERRA, 2013)
O tratamento da corrosão em regiões localizadas é realizado, segundo Medeiros
(2008) em sete etapas apresentas na Figura 5: delimitação da área com corte com serra
circular; escarificação do concreto solto e deteriorado; limpeza do produto de corrosão
formado, que pode ser feito de forma manual, com jato de areia ou jato de água; pintura
na superfície do metal para maior proteção; aplicação de uma ponte de aderência;
preenchimento com argamassa de reparo e acabamento da superfície; e, por último, cura
da argamassa de reparo, geralmente feita com água da rede de abastecimento de água
potável.
Figura 5 - Etapas de Tratamento de Corrosão
(MEDEIROS, 2008)
A prevenção de tal patologia se dá pela qualidade do serviço de concretagem ou
pela proteção extra da superfície do concreto da estrutura. Essa proteção aconteceria por
meio do bloqueio dos poros do concreto para, assim impedir o contato da armadura com
a umidade e o oxigênio exterior.
4.3. Eflorescência
Quimicamente, conforme Uemoto (1988), a eflorescência é constituída por sais
de metais alcalinos (sódio e potássio) e alcalino-terrosos (cálcio e magnésio), solúveis
ou parcialmente solúveis em água. Diante disso, pela água da chuva ou do solo, o
elemento irá estar saturado e os sais serão dissolvidos. Depois a solução migra para a
superfície e, por evaporação, a água sai, deixando, na base do elemento, um depósito
salino. Analisando tal definição, é possível perceber os fatores que influenciam na
origem da eflorescência. A concentração dos sais nos materiais, a presença de água na
estrutura e a força com que ela é proposta à superfície, como exemplificado na Figura 6.
Figura 6 - Eflorescência no Rejuntamento
(CICHINELLI, 2006)
O tratamento da eflorescência pode se dá pela limpeza do local com uma escova
de aço e água em abundância. Também é possível a sua remoção pela utilização de
produtos químicos. Entretanto, é preciso um cuidado com as propriedades dos materiais
que constituem a estrutura para que estas não sejam danificadas. 
A prevenção da patologia se faz, de acordo com a Citimat (2016) com a
utilização do cimento CP IV (pozolânico). Outras sugestões da empresa giram em torno
de uma boa cura da argamassa, fazendo do produto mais denso e impermeável; e da
adição de redutores de água ou impermeabilizantes à argamassa.
4.4. Carbonatação do concreto
O concreto, depois de dosado, possui pH básico e isso garante uma harmonia
entre ele e o aço em seu interior, o concreto protegendo o aço e o aço ajudando na
resistência à tração. Thomaz (2009) diz que o ar atmosférico, composto principalmente
por oxigênio, nitrogênio e gás carbônico penetra pelos poros do concreto e o contato em
meio úmido do último com as bases de cálcio e de magnésio presentes geram reações
químicas que dão origem ao carbonato de cálcio e ao carbonato de magnésio. Isso
implica na queda do pH do concreto e na consequente redução da proteção da armadura.
A queda do pH representa a acidificação do concreto, representada na Figura 7
que indica a coloração violeta da fenolftaleína na presença de acidez. Werle (2012)
completa dizendo que a taxa de carbonatação particularmente da permeabilidade do
concreto (quanto mais permeável, maior a taxa de carbonatação).
Figura 7 - Reação da Fenolftaleína no Concreto
(WERLE, 2012)
4.5. Patologias em sistemas de pinturas
A pintura é um mecanismo de proteçãoda superfície e ao mesmo tempo, de
embelezamento da parede. Para garantir o seu êxito, é recomendada a preparação da
superfície a ser pintada e o seguimento das indicações dos fabricantes em relação à
diluição e aplicação. Entretanto, patologias nessa etapa construtiva é muito comum e
muitas delas podem ser associadas à ausência ou falha dos serviços de
impermeabilização. Destaque para:
 Bolhas: Segundo Polito (2006), é um problema resultante da perda localizada de
adesão, e o consequente levantamento da superfície e que pode ser ocasionado
por umidade infiltrando por paredes externas, exemplificado na Figura 8.
Figura 8 - Bolhas em pintura
(NASCIMENTO, 2014)
 Bolor: De acordo com Polito (2006) e ilustrado na Figura 9, é caracterizado pela
existência de manchas ou pontos pretos, acinzentados ou amarronzados sobre a
superfície. Aparece geralmente em áreas úmidas e que recebem pouca ou
nenhuma luz do Sol.
Figura 9 - Bolor em pintura
(POLITO, 2006)
 Descamação: Conforme Polito (2006), a descamação é a ruptura da tinta pelo
desgaste natural do tempo ou pelo "trincamento" da tinta, que resulta no total
comprometimento da superfície pintada, exemplificado na Figura 10. É causada
pela infiltração de umidade pelas fissuras, vedações desgastadas, ou vazamentos
provenientes de telhados e muros.
Figura 10 - Descamação na pintura de madeira
(NASCIMENTO, 2014)
 Eflorescência/manchas: Para Polito (2006), é a aspereza e depósito de sais
brancos que provocam manchas na superfície, ilustrado na Figura 11. É causada
pelo excesso de umidade, já que se dá pela evaporação da mesma quando
envolvida por sais de metais alcalinos ou alcalinos terrosos. 
Figura 11 - Eflorescência em pintura
(NASCIMENTO, 2014)
 Enrugamento: Segundo Polito (2006), é a formação de rugas e ondulações
sobre a superfície ocorrem quando a tinta ainda está úmida, apresentado na
Figura 12. Pode ocorrer quando o meio está muito úmido e a tinta ainda está
fresca. 
Figura 12 - Enrugamento em pintura
(NASCIMENTO, 2014)
 Escorrimento de tinta: Conforme Polito (2006), é o escorrimento da tinta logo
após ser aplicada, causando uma cobertura irregular da superfície ilustrado na
Figura 13. Pode ocorrer por meio de pingos isolados na superfície recém pintada
ou quando o ambiente ou o substrato está muito úmido.
Figura 13 - Escorrimento da tinta
(POLITO, 2006)
5. CUSTO-BENEFÍCIO DA IMPERMEABILIZAÇÃO
O serviço de impermeabilização é deixado muitas vezes de lado por motivos de
contenções de gastos ou mesmo pela desinformação. As consequências da falta ou da
má realização dessa etapa construtiva vão desde as estéticas, como manchas e bolores,
de saúde, pela transformação do ambiente em desagradável e insalubre, passando pela
parte estrutural da edificação, por meio da oxidação da armadura, por exemplo, e
chegam até o bolso do proprietário da construção com os gastos de reparo.
A Figura 14 mostra o custo aproximado das etapas de construção. 
Figura 14 - Porcentagem dos investimentos nas edificações
(VEDACIT, 2009)
Por meio da análise do gráfico e do conhecimento de que as patologias
associadas ao sistema de impermeabilização interferem consideravelmente no
desempenho dos revestimentos, é possível inferir que uma etapa preventiva, estimada
em 3% da obra deixada de lado, pode ultrapassar os 10% da pintura e limpeza final ou
chegar aos 22% do revestimento.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Baseado nos problemas relativos à presença de umidade nas construções, foi
possível concluir que as causas são variadas de acordo com a forma de contato de tal
fator com a edificação. E isso interfere também nas formas de prevenção, pelos diversos
tipos de impermeabilizantes encontrados no mercado e também nas formas de correção
dos problemas, visto as suas diversidades.
Os serviços de impermeabilização funcionam de maneira preventiva em uma
construção, porém costumam ser desprezados por desinformação e contenção de gastos.
Apesar dos avanços no que se diz respeito à divulgação dessa etapa construtiva,
o que ainda se vê é uma cultura baseada na correção de problemas, e não na prevenção.
Com isso, têm-se as patologias nas construções e as suas consequências, que como já
dito, interferem na estética, na saúde dos moradores, no bolso do proprietário e no meio
ambiente por meio o desperdício de materiais. 
O desenvolvimento deste tema para a conclusão do Estágio Curricular
Obrigatório foi de suma importância para a consolidação de conhecimentos adquiridos
ao longo do curso Técnico de Edificações e verificados em situações práticas nas
atividades do estágio. 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9575:
Impermeabilização - Seleção e projeto. Rio de Janeiro: 2003. 12 p.
______. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto — Procedimento. Rio de Janeiro:
2014. 238 p.
______. NBR 13.532: Elaboração de projetos de edificações – Arquitetura. Rio de
Janeiro: 1995. 8 p.
CICHINELLI, Gisele. Projetos: estanqueidade garantida. Revista Téchne. São Paulo:
Pini, nov. 2006. Mensal. Disponível em: <http://techne.pini.com.br/engenharia-
civil/116/artigo287385-3.aspx>. Acesso em: 02 jun. 2016.
CITIMAT, Impermeabilizantes. Eflorescência. Disponível em:
<http://www.citimat.com.br/dica2.html>. Acesso em: 10 jun. 2016.
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ZANOTTI, F. Construção civil – Impermeabilização. Trabalho apresentado na
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	1. INTRODUÇÃO
	2. DESEMPENHO DA IMPERMEABILIZAÇÃO
	2.1. Considerações Iniciais
	2.2. Seleção da Impermeabilização
	2.3. Projeto de Impermeabilização
	2.4. Fiscalização
	3. CARACTERIZAÇÃO DOS IMPERMEABILIZANTES
	3.1. Contextualização
	3.2. Impermeabilização Rígida
	3.3. Impermeabilização Flexível
	4. PATOLOGIAS CONSTRUTIVAS ASSOCIADAS AO SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
	4.1. Introdução
	4.2. Corrosão das armaduras
	4.3. Eflorescência
	4.4. Carbonatação do concreto
	4.5. Patologias em sistemas de pinturas
	5. CUSTO-BENEFÍCIO DA IMPERMEABILIZAÇÃO
	6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	NAKAMURA, Juliana. Impermeabilização de estruturas: o mercado dispõe de uma série de soluções para proteger as edificações contra os efeitos indesejados da água. Revista Construção e Mercado. São Paulo: Pini, jul. 2014. Mensal. Disponível em: < http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/156/artigo315973-2.aspx>. Acesso em 02 jun. 2016.

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