Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FACULDADE ESTÁCIO – JARAGUÁ DO SUL CURSO DE MEDICINA – TURMA 2 ACADÊMICO(S): LUCAS HERMES, LUIZA EMERIM, THIAGO FACHINI, VANESSA LUDWIG E VINICIUS NORONHA. IMUNOLOGIA LABORATORIAL 1. DIFERENCIE AGLUTINAÇÃO, FLOCULAÇÃO E PRECIPITAÇÃO. Precipitação: É qual i tati vo. Bas ea da na pres ença de prec i pitados vis í ve is formad AGLUTINAÇÃO: É caracterizada pela formação de agregados visíveis como resultado da interação de anticorpos específicos e partículas insolúveis que contém determinantes antigênicos na superfície. Teste altamente sensível, utilizado no diagnóstico de vírus, bactérias, protozoários e fungos; doenças auto-imunes; detecção de hormônios e tipagem de grupos sanguíneos. De fácil execução (leitura visual) e baixo custo, apresenta boa especificidade e reprodutibilidade. Tem baixa sensibilidade e pouca estabilidade Ag-Ac. Aglutinação do látex: partículas de látex são esferas de poliestireno utilizadas como suporte na adsorção. Empregado na pesquisa de ag ou ac, sendo a aplicação mais comum é na detecção de fator reumatoide. Proteína c reativa: aparece no soro de pacientes na fase aguda de algumas doenças. É detectada sua presença com partículas de látex contendo anticorpos anti proteína c reativa. Pode ter normalmente no organismo da pessoa; necessário fazer diluições, para evitar pró-zona. Teste de fixação do complemento: Ensaio lítico realizado em duas fases: 1. Ag + Ac + complemento e 2. Hemácias sensibilizadas. Medida da atividade hemolítica determina a presença ou ausência do antígeno ou anticorpo. Qualitativo: Titulação do complemento residual não consumido. Quantitativo: Usa-se quantidades fixas e bem determinadas; o complemento residual é medido por sistema indicador. PRECIPITAÇÃO: Qualitativo. Baseada na presença de precipitados visíveis formados pela atração Ag-Ac. É geralmente um teste simples, de fácil execução e baixo custo, contudo apresenta falhas de sensibilidade e problemas com a reprodutibilidade. Quando as quantidades de antígeno e anticorpo são equivalentes há a formação máxima do precipitado, decrescendo à medida em que um dos dois reagentes está em excesso. FLOCULAÇÃO: Os antígenos são absorvidos em partículas de carbono (micropartículas de carvão ativado). EX: RPR (Reagina Plasmática Rápida – sífilis). O antígeno é uma suspensão de micropartículas de carbono sensibilizadas com lipídios complexos (cardiolipina, colesterol e lecitina) que se aglutinam na presença de reaginas, anticorpos presentes em pacientes com sífilis. O VDRL é um teste de floculação para diagnóstico da sífilis através da pesquisa de anticorpos (reagininas) no soro, plasma ou líquido cefalorraquidiano. Quando a suspensão antigênica do VDRL é misturada a uma amostra positiva, as partículas de antígeno floculam. Ausência de floculação indica resultado negativo. 2. DIFERENCIE SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE. A sensibilidade e a especificidade são propriedades de um teste para a tomada de decisão sobre pedir ou não um teste. A SENSIBILIDADE é a capacidade que um teste tem de discriminar, dentre os suspeitos de uma patologia, aqueles efetivamente doentes, ou, como definido por Galen e Gambino, 1975 , sensibilidade é “a positividade na doença”. Para a aferição deste parâmetro toma- se uma amostra de indivíduos com diagnóstico estabelecido por testes que envolvam a demonstração do agente etiológico, como no caso de algumas moléstias parasitárias, ou a presença de sinais patogênicos de uma doença. A porcentagem de positivos resultante chamamos de sensibilidade. A ESPECIFICIDADE, por sua vez, é a capacidade que o mesmo teste tem de ser negativo, em face de uma amostra de indivíduos que sabidamente não têm a doença em questão e, como definido por Galen e Gambino, 1975, é a “negatividade na saúde”. Para a sua aferição deveriam ser tomados os mesmos cuidados descritos anteriormente. A amostra a ser utilizada é de indivíduos que não apresentem a doença em questão, ausência esta estabelecida por um diagnóstico de certeza. Estabelecidos estes valores de sensibilidade e de especificidade de um teste sorológico em uma amostra, estendem-se estes valores para uma população em geral, admitindo-se, portanto, que a população se comporte homogeneamente em relação a estes traços. Por tanto, um teste altamente sensível é pouco específico e vice-versa. É praticamente impossível ter um teste perfeito, com sensibilidade e especificidade próximos de 100%, por isso geralmente usa-se primeiro um exame sensível (afim de não “deixar escapar” qualquer chance de doença) e posteriormente lança-se mão de um teste específico (afim afastar outras hipóteses e determinar o diagnóstico preciso). REFERÊNCIAS: https://www.infoescola.com/biologia/aglutinogenio/, http://bioquimicaimunologica.blogspot.com/2014/10/testes-de-aglutinacao.html, http://www1.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI201401310 95549.pdf http://files.rachelmarins.webnode.com.br/200000141-7fdb280d50/Aula%203%20- %20Sensibilidade,%20Especificidade,%20VPP,%20VPN.pdf
Compartilhar