Buscar

Apol Antiguidade Oriental nota 100

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Questão 1/5 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O reinado do farao´ Akhenaton foi marcado por uma se´rie de mudanc¸as promovidas internamente, as quais constitui´ram um dos eventos mais pole^micos da histo´ria farao^nica. Fosse no a^mbito poli´tico, arti´stico, cultural ou religioso, quase todos os aspectos da sociedade egi´pcia passaram por abalos significativos no episo´dio que ficou conhecido como Reforma de Amarna”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHAPOT, Gisela. Akhenaton e a construc¸a~o de uma cosmologia positiva durante a Reforma de Amarna (1353-1335 a.C.). <http://www.ufrrj.br/graduacao/prodocencia/publicacoes/praticas-discursivas/artigos/akhenaton.pdf>. Acesso em 11 set. 2017. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre o reinado do faraó egípcio Akhenaton, analise as afirmativas:
I. O período no qual Akhenaton governou o Egito recebe o nome de Período Raméssida e uma das características do seu governo foi a ênfase dada ao deus Aton.
II. Akhenaton foi alvo de diversas perseguições religiosas por parte daqueles que pretendiam realizar uma revolução religiosa no Egito e proibir o culto de diversos deuses do panteão.
III. Uma nova cidade, Tel-el-Amarna, foi criada para ser a capital durante o reinado de Akhenaton, substituindo a então capital, Tebas.
IV. O reinado de Akhenaton foi bastante controverso e a Egiptologia ainda debate os motivos que o teriam feito instituir o culto único ao deus Aton. 
São corretas as afirmativas:
Nota: 20.0
	
	A
	I e II
	
	B
	II, III e IV
	
	C
	I, II e IV
	
	D
	II e IV
	
	E
	III e IV
Você acertou!
A afirmativa I é incorreta, pois o período em que governou Akhenaton é chamado de período amarniano. A afirmativa II é incorreta, pois quem realizou tentativas de reforma religiosa foi o próprio Akhenaton. A afirmativa III é correta, pois, com o intuito de deslocar o centro político de poder, Akhenaton construiu para si nova capital, Tell-el-Amarna, substituindo Tebas nessa função. A afirmativa IV é correta, pois, ainda hoje, muito se debate a respeito das causas que levaram a reformar amarniana e não há consenso entre os egiptólogos (livro-base, p. 29). A esse respeito, o livro-base afirma que “esse faraó provocou uma revolução religiosa no Egito, banindo todos os deuses do panteão, à exceção de Aton, uma divindade solar. [...] Há muitas controvérsias a respeito do reinado de Akhenaton e das motivações que o teriam feito agir dessa maneira. Muitos estudiosos acham que essa foi uma estratégia política usada pelo faraó para conter o avanço do poder dos sacerdotes de Amon, bastante influentes em Tebas” (p. 29).
Questão 2/5 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Observe a imagem a seguir:
 
Após esta avaliação, caso queira acessar a imagem, ela está disponível em: <http://www.mesopotamiangods.com/winged-gods-who-first-appeared-on-earth/>. Acesso em 11 set. 2017. 
Na imagem, vê-se Gibil, um deus que representa a deificação do fogo na Antiga Mesopotâmia. A partir da imagem e dos conteúdos estudados no livro-base Tópicos de História Antiga Oriental, é possível afirmar que o exemplo de Gibil mostra uma importante característica dos deuses mesopotâmicos, corretamente expressa no conceito de:
Nota: 20.0
	
	A
	Antropozoomorfismo, ou seja, os deuses eram representados como uma mistura entre homens e animais.
	
	B
	Teocentrismo, ou seja, a percepção de que o deus Gibil é o fundamento de todo o mundo.
	
	C
	Personificação de forças naturais, ou seja, a associação existente entre os deuses e elementos da natureza.
Você acertou!
“Assim como no Egito, muitos deuses mesopotâmicos eram a personificação de forças naturais (como Gibil, que era o fogo deificado). Contudo, as divindades não eram representadas na forma de animais, mas apenas em forma antropomórfica [...]” (livro-base, p. 90).
	
	D
	Filosofia, ou seja, a reflexão existente sobre o mundo, os homens e a natureza por meio da razão.
	
	E
	Eterno retorno, ou seja, a noção cíclica de tempo que, como o fogo, ardia, queimava e extinguia-se para posteriormente se reconstruir.
Questão 3/5 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“A Arqueologia é uma ciência autônoma ou uma disciplina ‘auxiliar’ da História?”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JORGE, Vitor Oliveira. Arqueologia e História: algumas reflexões prévias. Revista da Faculdade de Letras, Porto, 1990, p. 367. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental a respeito da relação entre História e Arqueologia, analise as afirmativas e, em seguida, assinale V para as asserções verdadeiras e F para as  falsas :
(  ) Os registros arqueológicos só devem ser utilizados no caso de não existirem documentos escritos para o contexto estudado.
(  ) Dependendo do que deseja saber, o pesquisador selecionará, entre as fontes arqueológicas e históricas, as que melhor ajudarão a esclarecer seus questionamentos.
(   ) Inexiste uma hierarquia entre Arqueologia e História, sendo errôneo, portanto, definir a primeira como “auxiliar” da segunda.
(  ) O historiador deve priorizar os registros escritos, cuja análise é complementada com o estudo de material arqueológico. 
Agora, assinale a alternativa que contém a sequência correta:
Nota: 20.0
	
	A
	V – V – V – V
	
	B
	V – V – F – V
	
	C
	F – V – V – V
	
	D
	F – V – V – F
Você acertou!
A afirmativa I é falsa, pois “devemos tomar cuidado, porém, para não achar que os dados arqueológicos só devem ser usados no caso de não haver registros escritos, como se eles fossem os detentores da ‘verdade’” (livro-base, p. 111).  A afirmativa II é verdadeira, pois “mesmo quando há, ao mesmo tempo, abundância de fontes escritas e arqueológicas, dependendo do tipo de pergunta que o historiador visa responder, para sele seja, talvez, mais interessante, debruçar-se sobre os dados arqueológicos” (p. 111). A afirmativa III é verdadeira, uma vez que não é possível classificar a Arqueologia apenas como ciência auxiliar, visto que tem seus objetos e metodologias de estudo próprios. No que diz respeito à afirmativa IV, ela é falsa, pois tanto registros escritos quanto arqueológicos são capazes de fornecer importantes informações sobre as sociedades estudadas.
	
	E
	F – V – F – V
Questão 4/5 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“Em um processo cujas origens encontramos no alvorecer do Neolítico, a sociedade protourbana mesopotâmica emergia como uma organização política complexa, hierárquica, em que a noção de controle era o paradigma da coesão social”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GROF, Gabriel. Práticas administrativas em Uruk entre 3500 e 2900 a.C. Dissertação (Mestrado). São Paulo, USP, 2013, p. 5. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre as primeiras formas de organização política na antiga Mesopotâmia, assinale a alternativa correta:
Nota: 20.0
	
	A
	Os primeiros a se estabelecerem no território mesopotâmico foram os sumérios que, desde o início da sua história, instituíram um governo unificado como sistema político.
	
	B
	O primeiro período da história política da Mesopotâmia é marcado pela existência de cidades-Estado independentes, cujos governantes eram divinizados, detentores do poder político, militar e econômico.
Você acertou!
“O primeiro período da história da Mesopotâmia é chamado de Período Sumério Antigo [...]. Os sumérios, povo que ocupou a parte sul da região (chamada também de Baixa Mesopotâmia), foram os responsáveis pela fundação de cidades-Estado independentes entre si, cujo centro era o templo (só muito posteriormente substituído pelo palácio). [...] Como sumosacerdote do deus local e governante da cidade estava o en (ensi ou lugal [...]), uma espécie de rei que agia nos limites da cidade” (livro-base, p. 32, 33).
	
	C
	Durante o primeiro período sumério, é possível observar a existência de uma intensa rede de relações internacionais com outros reinos da Antiguidade, como o Egito.
	
	D
	A constituição do sistema político da Mesopotâmia guarda semelhanças com o processo de mesma natureza ocorrido no Egito, especialmente no que diz respeito à existência de um rei que administrava todo o território.
	
	E
	Os templos exerciam, nesse primeiro momento, papel muito reduzido na vida politica da Mesopotâmia, a qual estava concentrada nos palácios, tendo em vista o papel central desempenhado pelos monarcas do período.
Questão 5/5 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“Uma importante função do governo era a localização e coleta dos recursos necessários para sustentar a Corte e seus projetos [...]. A segunda maior área do governo era a administração do Direito e da justiça, uma obrigação cuja justificativa encontrava-se no conceito egípcio de maat”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KEMP, Barry. From Old Kingdom to Second Intermediate Period. In.: KEMP, Barry; TRIGGER, Bruce; O’CONNOR, David; LLOYD, David. Ancient Egypt: a Social History. Cambridge: Cambridge University Press, 1983. p. 82, 83. 
Tendo em vista a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre o conceito egípcio de maat, analise as afirmações:
I. Maat era uma espécie de rede de forças que regia o mundo, a qual era bastante frágil e precisava ser constantemente reassegurada por meio de rituais.
II. O conceito de maat é oposto ao conceito de isfet, que representa o caos.
III. Os egípcios acreditavam que o faraó era o responsável dos deuses por manter maat, ou seja, a ordem, no mundo terreno.
IV. O conceito de maat era personificado por meio de uma deusa alada de mesmo nome. 
São corretas as afirmativas:
Nota: 20.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	I, III e IV
	
	C
	I, II e IV
	
	D
	II, III e IV
	
	E
	I, II, III e IV.
Você acertou!
A afirmativa I é correta, pois maat era o princípio fundamental da visão de mundo dos egípcios, a qual representava um equilíbrio constantemente ameaçado pelo caos. A afirmativa II é correta, pois isfet, em egípcio, significa caos e esse conceito era o antagônico ao de maat. A alternativa III está correta, pois o poder do faraó era legitimado por sua condição divina, como um representante dos deuses que, junto a eles, deveria manter maat na Terra. A alternativa IV é correta, pois, no Egito, os deuses eram também personificação de conceitos e Maat, a deusa alada com a pluma da justiça, personifica o conceito homônimo (livro-base, p. 20). Dessa forma, “a legitimidade da monarquia faraônica repousava em um princípio importantíssimo que regia todo o mundo egípcio: a maat. Esse é um termo que, genericamente, pode ser traduzido por ‘verdade’, ‘justiça’ e ‘ordem’, mas que, na realidade, comporta uma série de princípios éticos, religiosos e filosóficos [...]. À maat, a ordem, era oposto o caos, chamado pelos egípcios de isfet [...]” (p. 20).

Outros materiais