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1 UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL FERNANDA TAÍS KOHLS NADINE GELAIN CALDART ENSAIO DE TRAÇÃO COM EXTENSÔMETRO Caxias do Sul 2019 2 FERNANDA TAÍS KOHLS NADINE GELAIN CALDART ENSAIO DE TRAÇÃO COM EXTENSÔMETRO Análise do ensaio de tração com extensômetro apresentado como avaliação parcial à disciplina de Laboratório de Materiais e Metalografia na Universidade de Caxias do Sul. Caxias do Sul 2019 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................4 2. OBJETIVO...............................................................................................................................4 3. DESCRIÇÃO DO MÉTODO...................................................................................................4 4. RESULTADOS........................................................................................................................5 4.1. Fórmulas....................................................................................................................5 4.2. Dados coletados.........................................................................................................5 4.3. Comparação dos Resultados......................................................................................6 5. CONCLUSÃO.........................................................................................................................9 6. REFERÊNCIAS ....................................................................................................................10 4 1. INTRODUÇÃO Comercialmente os aços são vendidos de forma tabelada, sendo que nesta, alguns dados como limite de resistência a tração, tensão de escoamento, módulo de elasticidade são fornecidos. Como forma de gerar esses dados os materiais sofrem um ensaio de tração com extensômetro. Ao longo deste trabalho constará quatro diferentes materiais que sofreram ensaio de tração terão seus dados exibidos e comparados com resultados já existentes do mesmo material. 2. OBJETIVO Os ensaios de tração realizados têm como objetivo determinar o módulo de elasticidade (E), tensão de escoamento (Te) e limite de resistência a tração com base nos dados do comportamento dos materiais e nos gráficos gerados durante o ensaio. 3. DESCRIÇÃO DO MÉTODO Para dar início ao ensaio, precisamos preparar e separar os corpos de prova que serão avaliados durante o ensaio. O comprimento e formato do corpo de prova seguem uma padronização que se encontra na NBR 6152 (ilustrada na figura abaixo). Amostra Tipo do Material CP 1 Aço 1020 CP 2 Aço 1045 CP 3 Aço 4140 CP 4 Alumínio Figura 2: Corpos de Prova Tabela 1: Dados do ensaio 5 São retiradas as medidas necessárias para a realização do ensaio e validação dos dados (comprimento, diâmetro e área). Fixa-se o extensômetro no corpo de prova e coloca-se esse à Máquina Universal de ensaio de tração. Ao submetermos o corpo de prova a força de tração, a máquina utilizada no teste informa a variação de comprimento sofrida pelo material. Com isso foi possível construir o Gráfico Tensão X Deformação, antes ocorrer à ruptura total do corpo de prova. Após o corpo de prova sofrer a ruptura o mesmo é colocado em uma base magnética (no caso nos aços) e medido novamente para obtenção dos novos dados. 4. RESULTADOS 4.1. Fórmulas 4.2. Dados coletados Abaixo tabelas com os resultados obtidos no ensaio: Amostra Material Comprimento Inicial (mm) Diâmetro Inicial (mm) Força de Escoamento (Kgf) Foça Máxima (Kgf) CP1 Aço 1020 50 7,95 1654 2359 CP2 Aço 1045 50 7,95 2011 3425 CP3 Aço 4140 50 7,95 2233 3942 CP4 Alumínio 50 10 2694 2805 Amostra Material Comprimento Inicial (mm) Diâmetro Final (mm) Módulo de elasticidade (Mpa) ε (mm/mm) σ (Mpa) CP1 Aço 1020 66,9 4,51 201246 0,338 466,06 CP2 Aço 1045 61,74 5,72 208906 0,235 676,67 CP3 Aço 4140 61,15 5,81 - 0,223 778,81 CP4 Alumínio 56,4 6,76 71851 0,128 554,17 Tabela 3: Resultados dos Ensaios Tabela 2: Resultados dos Ensaios Fórmula 1: Deformação Fórmula 2: Tensão 6 4.3. Comparação dos Resultados Para analisar os resultados obtidos nos ensaios, comparamos com tabelas encontradas no site Matweb. CP1 – AÇO 1020 Gráfico 1: CP1 – Aço 1020 Tabela 4: CP1 – Aço 1020 7 CP2 – AÇO 1045 Gráfico 2: CP2 – Aço 1045 Tabela 5: CP2 – Aço 1045 8 CP3 – AÇO 4140 Gráfico 3: CP3 – Aço 4140 Tabela 6: CP3 – Aço 4140 9 CP4 – ALUMÍNO 5. CONCLUSÃO Avaliando os dados apresentados nos ensaios e comparando os mesmos com as tabelas encontradas no Matweb. Podemos analisar o desempenho de cada um dos materiais perante aos esforços que foram submetidos. A resistência a tração, alongamento, módulo de elasticidade e a redução de área, dos corpos de prova 1 e 2 tiveram um resultado satisfatório, quando comparados as Gráfico 4: CP4 – Alumínio Tabela 7: CP4 – Alumínio 10 tabelas encontradas no Matweb. Salvo mínima diferença de condição, material, formato de corpo de prova e entre outros, que podem ser relevadas na hora de comparação dos resultados. Já quando avaliamos os copos de prova 3 e 4 (aço 4140 e alumínio), temos valores de desequilíbrio entre dos dados obtidos no experimento e os encontrados nos materiais de comparação. Mesmo levando em conta a margem de erro, os valores não convergiram e por isso podemos concluir que os resultados não foram satisfatórios para o ensaio em questão. 6. REFERÊNCIAS GGD MATERIAIS – SAE 8640. Disponível em: < http://www.ggdmetals.com.br/produto/sae- 8640>. Acessado em: 20.09.2017 MATWEB (Org.). Material Property Data. Disponível em: . Acesso em: 21 set. 2019. AISI 8640 Steel, cold drawn, 25 mm (1 in.) round. Disponível em:< http://matweb.com/search/DataSheet.aspx?MatGUID=fc8af357cda840d09f3f2245861dd f5f&ckck=1> . Acessado em 20.09.2017. HIBBELER, Russel C.. Estática: Mecânica para Engenharia. 10. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. HIBBELER, Russel C.. Resistência dos materiais: Mecânica para Engenharia. 10. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2014.