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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS APS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 5º SEMESTRE CONTABILIDADE DE CUSTOS Ferramenta pedagógica de apoio: ARARAQUARA-SP 2019 FILIPE VITOR BERTOTTI RA: D403JB-6 POLIANNE MARQUES DOMINGUES RA: N205GA-2 TAMIRIS ANDRÉ RA: C96596D-1 APS – Atividades Práticas Supervisionadas Apresentação da Contabilidade de Custos da Indústria de Torneiras LTDA. APS apresentado como exigência para a avaliação do segundo bimestre, em disciplina 5º semestres, do curso de Ciências Contábeis da Universidade Paulista, sob orientação da Professor Mauro Frigeri. ARARAQUARA-SP 2019 DEDICATÓRIA Dedicamos este trabalho aos nossos familiares e amigos que nos deram total apoio, devemos isto a todos vocês. AGRADECIMENTOS Agradecemos a Deus; A nossos pais, professores e todos aqueles que estiveram nos incentivando a sempre fazer aquilo que achamos correto. O nosso obrigado e agradecimentos por fazerem de nós pessoas melhores. “O sucesso tem muitos pais, mas o fracasso é órfão.” John F.Kennedy. RESUMO Este trabalho tem como objetivo apresentar e analisar dados sobre a empresa “Indústria de Torneiras LTDA” uma empresa fictícia criada para obter os dados apresentados dos meses de Janeiro, Fevereiro e Março. Essa análise foi elaborada por um estudo sobre a contabilidade de custos, todos seus processos de rateio e a suas contabilizações. A principal ferramenta para base deste estudo foi o sistema Account, um sistema didático disponibilizado pela faculdade para elaboração do entendimento dos lançamentos em um sistema contábil. Este trabalho tem como objetivo principal, desenvolver competências dos alunos e identificar o mecanismo e o raciocínio contábil. Palavras-chave: Contabilidade de Custos; Contabilizações; Account. ABSTRACT This work aims to present and analyze data about the company "Indústria de Torneiras LTDA", a fictitious company created to obtain the data presented from January, February and March. This analysis was elaborated by a study on cost accounting, all their apportionment processes and their accounting. The main tool to base this study was the Account system, a didactic system provided by the faculty to elaborate the understanding of the entries in an accounting system. The main objective of this work is to develop students' abilities to identify and mechanism and the accounting reasoning. Keywords: Cost Accounting; Accounting; Account. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................ 9 1 REVISÃO CONCEITUAL......................................................... 10 DEMOSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC) ..................... 10 DEMOSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA) ............... 11 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMONIO LÍQUIDO (DMPL) .......................................................................... 12 APURAÇÃO DO LUCRO REAL ............................................. 13 2 CONTABILIDADE DE CUSTOS .............................................. 14 CONCEITO.............................................................................. 14 CUSTOS E DESPESAS .......................................................... 14 3 RAZONETES CONTÁBIL........................................................ 16 4 BALANÇO PATRIMONIAL ..................................................... 20 5 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)21 6 ESTOQUES ............................................................................. 22 7 CUSTO INDIRETOS DE FRABRICAÇÃO (CIF) ...................... 24 8 APURAÇÃO DO CUSTO DOS PRODUTOS ACABADOS ...... 26 CONCLUSÃO ............................................................................... 27 ANEXOS ....................................................................................... 28 REFERÊNCIAS ............................................................................. 29 9 INTRODUÇÃO O estudo refere-se à Indústria de Torneiras LTDA, tradicional fabricante torneiras, líder no mercado nacional. Localizada na cidade de Araraquara, São Paulo, atende todo território nacional tendo como especialidade a comercialização de torneiras. A indústria conta com funcionários especializados, tendo a tecnologia como sua principal aliada. Foi constituída em meados dos anos 2000 e ultimamente é administrada por três sócios, sendo eles: Filipe Vitor Bertotti, Polianne Marques Domingues e Tamiris André. A indústria utiliza materiais de alta qualidade para a produção de dois tipos de produtos, sendo elas a Torneira Normal (Produto A) e a Torneira Especial (Produto B). Tem como principal regra o pensamento verde, onde preza a sustentabilidade, trazendo como meio o não desperdício de sua matéria prima. Conta também com sua inovação e perfeição no mercado de trabalho, para que seu cliente sempre esteja realizado com o produto adquirido. É contribuinte pelo Lucro Real e nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março, houve lucro graças ao planejamento de seus sócios com o foco mediante ao custo de seus produtos. 10 1 REVISÃO CONCEITUAL DEMOSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC) As demonstrações do fluxo de caixa é um relatório da contabilidade que deve ser inserido no Balanço Patrimonial, com a responsabilidade de expor as entradas e saídas de dinheiro no caixa de uma empresa. Os resultados desse fluxo são em um período de geralmente 12 meses. São obrigatórios para todas empresas com patrimônio líquido ou capital aberto superior a 2 milhões de reais. Nas demonstrações, além do caixa, acrescentam todas as demais contas do disponível, como contas bancarias e aplicação de liquidez imediata, levando em contas apenas as receitas que já caíram na conta e as despesas que sua empresa efetivamente já pagou. A sua estrutura acompanha 3 atividades principais, sendo elas: Atividades Operacionais: Abrangem todos os fluxos derivados da produção e da entrega de bens e serviços pela empresa. Decorrentes da industrialização e comercialização. Investimentos: Essas atividades correspondem a destinação das sobras de caixa em aplicações para proveitos futuros. Financiamentos: Devido a necessidade de caixa as empresas pegam recursos emprestados de terceiros ou de proprietários. Além deste são exemplos os aumentos de capitais e emissão de novas ações. 11 DEMOSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA) A Demonstração do valor adicionado é um demonstrativo capaz de evidenciar a riqueza gerada e destinada entre os setores envolvidos no processo. O conceito da riqueza, resulta naquilo que a empresa produziu e o que foi utilizado. É obrigatória para as empresas de capital aberto, as chamadas S.A, que são demostradas anualmente com os demais relatórios. Em sua primeira estrutura estão os ganhos com o capital e a receita bruta com vendas. No segundo instante, os insumos que a empresa adquiriu de terceiros,que englobam desde as mercadorias até os serviços e energia. A diferença de valores entre um e outro correspondem ao valor bruto, que serão descontados a depreciação e despesas com amortização. O valor gerado corresponde, agora, o lucro líquido produzido. Podendo também ter recebido por transferências doações ou juros que será adicionado ao valor distribuído. Na segunda etapa, mostra como foi gasto como impostos, contribuições e despesas pessoais. O valor total distribuído precisar fechar com o resultado da segunda metade. Em relação a esse demonstrativo contábil, a Lei não oferece detalhes acerca dos itens que o integrarão, deixando assim, a normatização dessa, a cargo dos órgãos reguladores. Porém, é importante ressaltar que, no inciso II do artigo 188º, a Lei nº 6404/76, apresenta as informações mínimas que devem ser indicadas na DVA, como: o valor da riqueza gerada; sua distribuição entre os elementos que contribuíram para geração dessa riqueza, sendo elas empregados, financiadores, acionistas, Governo e outros; e a parcela da riqueza não distribuída. 12 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMONIO LÍQUIDO (DMPL) A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido é indispensável e obrigatória a elaboração e sua publicação. É um relatório contábil que apresenta todas as movimentações que compõem o patrimônio líquido da organização no período. Os itens que afetam o resultado podem ser: redução por dividendos, reduções por ações próprias adquiridas ou acréscimo por sua venda, acréscimo por reavaliação de ativos, acréscimo por doações ou subvenções para os investimentos recebidos, acréscimos por prêmio recebido na emissão de debêntures. Os itens que não alteram, uso do lucro e das reservas para o aumento de capital, compensação de prejuízos com a utilização de reservas, reversão das reservas patrimoniais a conta de lucros ou prejuízos acumulados. Os dados para elaboração dessa demonstração são extraídos do livro Razão, bastando consultar a movimentação ocorrida durante o exercício em cada uma das contas o PL. A Lei n. 6.404/76 não fixou um modelo para a DMPL, ficando assim, as empresas, livres para elaborá-lo. O §1º do artigo 176º da Lei n. 6.404/76 estabelece com fim de comparação, que as demonstrações financeiras de cada exercício devem ser feitas com base de valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior. 13 APURAÇÃO DO LUCRO REAL Lucro Real é a apuração da CSLL e o IRPJ geral e mais complexa do que pelo Lucro Presumido, segundo estabelece o art. 247º do RIR/99, o lucro real é o lucro líquido do período de apuração, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pelo Decreto-lei n. 1.598, de 1977. E pode-se dizer que o Lucro Real é a apuração da CSLL e o IRPJ geral e mais complexa do que pelo Lucro Presumido por estar de acordo com o cumprimento das normas da LALUR - Livro de Apuração do Lucro Real. Assim, para apurar o lucro real, no e-Lalur, o lucro líquido do exercício é ajustado observando-se as adições, exclusões e compensações, previstas nos arts. 249º e 250º do RIR/99. 14 2 CONTABILIDADE DE CUSTOS CONCEITO A Contabilidade de Custos surgiu com o advento das empresas industriais a partir do século XVIII. Veio para atender a necessidade de atribuir custos aos estoques e produtos fabricados pelas empresas industriais. A Contabilidade de Custos é um ramo da Contabilidade Geral ou Financeira que se aplica as empresas do ramo industrial e serve para cuidar dos registros e do controle dos eventos que ocorrem na área da produção. Criada para avaliar estoques, a Contabilidade de Custos constituiu um instrumento importante de controle e atribuição de custos aos produtos. Tem como objetivo principal auxiliar os administradores nas tomadas de decisões, visando sempre alcançar maior produtividade com o melhor desempenho, qualidade e otimização de recursos com o menor custo, dessa forma tornando a empresa mais competitiva e alcançar melhores resultados. CUSTOS E DESPESAS A palavra custo tem significados muito abrangentes, mas para facilitar a diferença entre custo e despesa de uma forma mais compreensível, pense assim: “a despesa vai para o resultado enquanto o custo vai para o produto”; “a despesa não será recuperada enquanto o custo será recuperado pela venda do produto” (RIBEIRO, Osni Moura). Segundo RIBEIRO, Osni Moura., a despesa quando incorrida e paga á vista, resulta em diminuição de Ativo, pelo fato da saída do dinheiro. No entanto, quando reconhecida incorrida para ser paga no próximo período, gera um aumento no Passivo, pelo compromisso assumido, em ambos os casos ela exerce uma função negativa o Patrimônio, diminuindo o Ativo na primeira situação e aumentando o Passivo na segunda. Essas situações acabam provocando a diminuição no Patrimônio Líquido (PL) em decorrência da redução do lucro. 15 Entretanto, o custo, ao integrar o valor do produto, será totalmente recuperado na ocasião da venda do mesmo. Para compreendermos por fim, pode-se dizer que o Custo, “compreende a soma dos gastos com bens e serviços aplicados ou consumidos na fabricação de outros bens”; já a Despesa “compreende os gastos decorrentes do consumo de bens e da utilização serviços das áreas administrativas, comercial e financeira, que direta ou indiretamente visam a obtenção de receitas” (RIBEIRO, Osni Moura). 16 3 RAZONETES CONTÁBIL Os razonetes contábeis são uma das formas de apurar os registros individuas das contas na contabilidade, é uma fonte para o raciocino didático, onde são demonstrados os devidos saldos dos lançamentos de cada conta. Abaixo podemos observas as transações ocorridas nos meses de janeiro, fevereiro e março que foram estudados: 17 18 19 20 4 BALANÇO PATRIMONIAL O Balanço Patrimonial é a forma de obtenção da posição patrimonial e financeira das organizações, lembrando que para saber se uma empresa anda bem em seus negócios ou no mercado de trabalho, devemos olhar outros relatórios para analisar e ver definitiva situação da empresa. O balanço patrimonial é um relatório importante e de grande auxilio para investidores e gestores. 21 5 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) A Demonstração do Resultado do Exercício é a forma de demonstrar o resultado líquido de uma organização, ou seja, é o confronto entre contas de receita e despesas para obtenção de seu lucro ou prejuízo. Abaixo podemos analisar a DRE elaborada após os lançamentos contábeis e seus encerramentos: 22 6 ESTOQUES A planilha de estoque é fundamental para o seu Controle de Estoque. Conforme dados apresentados para os lançamentos foi solicitado que o método de Controle de Estoque é a Média Ponderada Móvel, ou seja, o controle de Estoque é feito pela soma de todos os estoques, assim dividindo pelas suas unidades e tendo o seu preço unitário médio. Abaixo podemos analisar as devidas fichas para obtenção do controle de Estoque de sua Matéria Prima (utilizada para produção do Produto A e do Produto B) e também a ficha de Estoque dos Produtos Acabados (A e B) em seus respectivos meses: 2324 7 CUSTO INDIRETOS DE FRABRICAÇÃO (CIF) Os custos indiretos de fabricação, são custos que não estão diretamente ligados a fabricação, ou seja, não foram adequados diretamente aos seus produtos. Compostos pelos custos indiretos, onde são aqueles que não podem ser identificados diretamente com o produto, pela mão de obra indireta e materiais indiretos. São alocados por critérios de rateio, onde são distribuídos aos seus produtos. Seus critérios de rateio mais utilizados são o critério de Divisão dos Produtos, critério de Tempo de produção e o critério de Volume de Produção utilizado neste trabalho para a elaboração de rateio. Abaixo podemos ver os Mapas de Apuração dos Custos Indiretos de Fabricação de seus respectivos meses de estudo: 25 26 8 APURAÇÃO DO CUSTO DOS PRODUTOS ACABADOS A Apuração dos Custos dos Produtos Acabados é uma apuração para analisar o custo final de cada produto a ser comercializado. É o procedimento final de toda apuração do custo, onde são juntados todos os custos iminentes da produção, seja direto ou indireto, assim tendo o custo unitário de cada produção para elaboração de seus preços de vendas. Abaixo podemos analisar suas apurações e seus respectivos preços unitário de cada mês: 27 CONCLUSÃO 28 ANEXOS 29 REFERÊNCIAS
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