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CME Resumo

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SANTA CATARINA
AMANDA RAMOS
BRUNA PAIVA HESS
IRIANA MATOS
LARYSSA ROBERTA DE OLIVEIRA
LORENA TEIXEIRA
SUELEN KRETZER PRIM
RESUMO ESTERILIZAÇÃO E REUSO DE PRODUTOS FABRICADOS PARA USO ÚNICO
São José – Santa Catarina
2018
RESUMO
Através da leitura da apostila da SOBEC, Diretrizes de Práticas em Enfermagem e Processamento de Produtos para a saúde, disponibilizada pela professora orientadora deste trabalho, correlacionada com temas pesquisados em livros e artigos a respeito de CME (Central de Esterilização de Materiais) para formação de uma opinião crítica relacionando a teoria com a prática vista através de uma visita no Hospital Universitário de SC (HUSC) conhecendo a unidade do CME e sua rotina focando mais no tema visado, esterilização e reuso de produtos fabricados para uso único. 
Entende-se esterilização como um processo de destruição de todas as formas de vida microbiana, processo pelo qual os microrganismos são mortos a ponto que não seja mais possível sua detecção. Existem determinados processos de esterilização nos Serviços de Saúde (SS) sendo físicos e físico-químicos gasosos.
Esterilização por método físico: 
É realizada através de calor, podendo ter três classificações: gravitacional, gravitacional de vácuo pulsante e pré-vácuo. Temos como exemplo desta forma de esterilização o ciclo flash e a autoclave de mesa.
Esterilização por métodos físico-químicos:
 Exige uma higienização mais rigorosa, pois a esterilização acontece por contato, então a sujidade pode ser uma barreira física ou gerar reações com o contato do produto, diminuindo o poder microbicida do agente esterilizante. Temos como exemplo a esterilização por Óxido de Etileno (ETO), esterilização por vapor/plasma de Peróxido de Hidrogênio (VPPH), esterilização por vapor a baixa temperatura e Formaldeído Gasoso (VBTF).
Controle dos processos de esterilização:
Promove-se através da limpeza e preparo do material assim como sua embalagem correta para determinadas autoclaves, cuidado com transporte e armazenamento, afim de que a barreira estéril e as selagens se mantenham íntegros. Há também os Controles de rotina dos processos de esterilização, utilizando controles físicos e testes químicos e biológicos.
Além dos testes, é recomendado ao CME manter rotina de manutenção preventiva e registros de todos os ciclos com seus respectivos testes realizados seguindo o POP (Protocolo Operacional) de cada instituição.
Por que reusamos um produto feito para ser usado uma vez só?
Reutilizamos estes produtos devido ao alto custo para a sua aquisição, isso ocorre a nível mundial. Tanto este material quanto o material de uso permanente deve-se ter o máximo de cuidado e atenção possível. É fundamental que ocorra a devida limpeza do material e testes de integridade e funcionalidade do mesmo, caso não seja feito de forma correta, acarretará alguns riscos tanto para o paciente quanto para o profissional que o utilizará.
Existem evidências clínicas com demonstrações que certos produtos podem ser reprocessados. No Brasil, existe uma normativa da ANVISA, 156/2006, da resolução específica (RE) n. 2605/2006 e da RE n 2606/2006 que regulariza a prática do reuso. Nela dispões sobre a maneira de como deve ser utilizados esses materiais, além dos materiais proibidos para o reuso. 
RESENHA CRÍTICA 
Quanto à visita realizada em âmbito hospitalar juntamente com a professora, foram vistos pontos positivos e negativos na unidade do CME. Vale ressaltar que em todas as instituições de saúde ainda existem mudanças a serem feitas para que haja melhora na rotina que já está “viciada” em erros comuns, mas muitas vezes isso não depende apenas do profissional do setor e sim também do administrativo da instituição.
Achados positivos: Existência de uma pia para lavação das mãos antes de entrar no CME; O CME possuía toda a maquinaria necessária para o processo de esterilização; A temperatura estava adequada em todas as alas do CME; Havia uma barreira física entre o setor sujo e o limpo; Os materiais no arsenal eram bem organizados.
Achados negativos: Enquanto estávamos na visita apenas uma pessoa que entrou no CME lavou as mãos; Algumas máquinas não tinham pressão e nem calor suficiente e uma delas estava com sujidade; Os profissionais não estavam usando todos os EPIS necessários; Mesmo havendo uma barreira física entre o setor sujo e o limpo, esta barreira não estava totalmente adequada pois estava com as janelas abertas, tendo então uma quebra dessa barreira; O carrinho para deslocamento dos materiais era o mesmo, tanto para o material sujo quanto para o limpo, sendo trocado apenas o pano que o envolvia; No arsenal observamos que tinha embalagens guardadas que ainda estavam quentes; O piso era inadequado pois em algumas partes possuíam cantos onde acumulava sujidades.
REFERÊNCIAS
Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC). Diretrizes de Práticas em Enfermagem Cirúrgica e Processamento de Produtos para a Saúde. São Paulo: Manole, 2017.
Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (APECIH). Limpeza, Desinfecção e Esterilização de Artigos em Serviços de Saúde. São Paulo: 2010.

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