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Comunicação e Expressão - Aula 03

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Curso Comunicação e Expressão 
Teste Parada para a Prática – Aula 03 
Status Completada 
Resultado da tentativa 1 em 1 pontos 
• Pergunta 1 
 
Leia atentamente o texto que segue: 
De acordo com Koch (1997, p. 35), “coesão é o fenômeno que diz respeito ao modo como os elementos linguísticos presentes 
na superfície textual se encontram interligados, por meio de recursos também linguísticos, formando sequências veiculadoras 
de sentido”. Ou seja, a coesão pode ser definida como o elo entre os elementos da superfície textual que permite a transição 
entre ideias dentro do texto. 
KOCH, I. G. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997. 
A partir da leitura e interpretação do trecho, assinale a alternativa que apresenta um texto coeso. 
 
Resposta Selecionada: e. 
A aluna estava doente, por isso não compareceu à prova. 
 
 
• Pergunta 2 
 
Os elementos de coesão servem para estabelecer elos, isto é, criar relações entre os segmentos do discurso. Cada um deles 
tem um valor típico, estabelecendo entre as ideias de um período, de um parágrafo ou de um texto certo tipo de relação de 
sentido: causa, finalidade, contradição, conclusão, condição etc. Pensando nisso, leia o trecho a seguir e complete as lacunas 
com os conectivos adequados, que se encontram no quadro: 
lhe, você, onde, e, para, que, e, sua 
O gato e a barata 
A baratinha velha subiu pelo pé do copo _____, ainda com um pouco de vinho, tinha sido largado a um canto da cozinha, desceu 
pela parte de dentro ____ começou a lambiscar o vinho. Dada a pequena distância que nas baratas vai da boca ao cérebro, o 
álcool ______ subiu logo a este. Bêbada, a baratinha caiu dentro do copo. Debateu-se, bebeu mais vinho, ficou mais tonta, 
debateu-se mais, bebeu mais, tonteou mais e já quase morta quando deparou com o carão do gato doméstico que sorria de 
______ aflição, do alto do copo. 
– Gatinho, meu gatinho – pediu ela –, me salva. Me salva que assim que eu sair daqui eu deixo você me engolir inteirinha, como 
______ gosta. Me salva. 
– Você deixa mesmo eu engolir você? – disse o gato. 
– Me saaalva! – implorou a baratinha. – Eu prometo. 
O gato então virou o copo com uma pata, o líquido escorreu e com ele a baratinha que, assim que se viu no chão, saiu correndo 
______ o buraco mais perto, ______ caiu na gargalhada. 
– Que é isto? – perguntou o gato. – Você não vais sair daí ______ cumprir sua promessa? Você disse que deixaria eu comer 
você inteira. 
– Ah, ah, ah – riu a barata, sem poder se conter. – E você é tão imbecil a ponto de acreditar na promessa de uma barata velha 
e bêbada? 
FERNANDES, M. Fábulas Fabulosas. Rio de Janeiro: Codecri, 1995, p. 18. 
Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta dos vocábulos utilizados: 
 
Resposta Selecionada: c. 
que, e, lhe, sua, você, para, onde, e. 
 
 
• Pergunta 3 
 
O texto que se segue é um fragmento do capítulo IV do romance Senhora, de José de Alencar. Neste capítulo, o autor 
descreve com muita sutileza as transformações que acontecem no espírito da personagem central, Aurélia Camargo, quando 
esta precisa lidar com negócios. Observe que os parágrafos desse fragmento estão fora de ordem e sua tarefa é ordená-los, 
numerando-os para que estabeleçam uma sequência lógica. 
( ) Nessas ocasiões, seu espírito adquiria tal lucidez que fazia correr um calafrio pela medula do Lemos, apesar do lombo 
maciço de que a natureza havia forrado no roliço velhinho o tronco do sistema nervoso. 
( ) Era uma expressão fria, pausada, inflexível, que jaspeava sua beleza, dando-lhe quase a gelidez da estátua. Mas, no 
lampejo de seus grandes olhos pardos, brilhavam as irradiações da inteligência. Operava-se nela uma revolução. O princípio 
 
vital da mulher abandonava seu foco natural, o coração, para concentrar-se no cérebro, onde residem as faculdades 
especulativas do homem. 
( ) Quem observasse Aurélia naquele momento, não deixaria de notar a nova fisionomia que tomara o seu belo semblante e 
que influía em toda a sua pessoa. 
( ) Não havia porém em Aurélia nem sombra do ridículo pedantismo de certas moças que, tendo colhido em leituras 
superficiais algumas noções vagas, se metem a tagarelar de tudo. 
( ) Bem ao contrário, ela recatava sua experiência, de que só fazia uso quando o exigiam seus próprios interesses. Fora daí 
ninguém lhe ouvia falar de negócios e emitir a sua opinião acerca de coisas que não pertencessem à sua especialidade de 
moça solteira. 
( ) Era realmente de causar pasmo aos estranhos e susto a um tutor, a perspicácia com que essa moça de dezoito anos 
apreciava as questões mais complicadas; o perfeito conhecimento que mostrava dos negócios, e a facilidade com que fazia, 
muitas vezes de memória, qualquer operação aritmética por muito difícil e intricada que fosse. 
ALENCAR, J. de. Senhora. São Paulo: Scipione, 1994, p. 15. 
A sequência correta dos parágrafos é: 
Resposta Selecionada: a. 
3, 2, 1, 5, 6, 4. 
 
 
• Pergunta 4 
 
Leia atentamente o texto a seguir: 
Para que um texto, oral ou escrito, possa ser reconhecido como tal, é preciso que tenha unidade de sentido. Ou seja, o texto é 
um conjunto de elementos organizados entre si de maneira a permitir que as pessoas captem seus sentidos. O texto funciona 
como meio de registro, conservação e transmissão de informações. 
KOCH, I. G. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997. 
Assinale a alternativa que apresenta um texto construído de maneira a obedecer a definição expressa no fragmento anterior. 
 
Resposta Selecionada: c. 
Magistrado nega abuso de poder e diz que só pediu esclarecimentos ao garçom. 
 
 
• Pergunta 5 
 
Leia a afirmação que se segue: 
Embora a coesão e a coerência não precisem estar explicitadas na superfície de um texto, uma vez que podem ser acionadas 
pelo conhecimento prévio do leitor, elas podem ser consideradas duas partes de um mesmo produto. Sem uma ou outra não 
existe texto. 
Pensando nisso, leia o poema a seguir: 
Cidadezinha qualquer 
Casas entre bananeiras 
Mulheres entre laranjeiras 
Pomar amor cantar. 
Um homem vai devagar. 
Um cachorro vai devagar. 
Um burro vai devagar. 
Devagar... as janelas olham. 
Eta vida besta, meu Deus. 
ANDRADE, C. D. de. Antologia Poética. 24. ed. Rio de Janeiro: Record, 1990, p. 44. 
Com base na leitura e interpretação do enunciado e do poema, avalie as afirmativas: 
I. O texto descreve, de maneira poética e depreciativa, uma cidadezinha tranquila. 
II. O texto está destituído de elementos de coesão, mas é totalmente coerente. 
III. O texto, pela sua estrutura global, permite que o leitor estabeleça seus sentidos. 
A seguir, marque a alternativa correta: 
 
Resposta Selecionada: c. 
I, II e III.

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