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NOVAS MODALIDADES DE ENSINO COMO FORMA DE MUDANÇA SOCIAL ANÁLISE DO IMPACTO DO EAD NO DESENVOLVIMENTO REGIONAL TATIANA SOUTO MAIOR DE OLIVEIRA* EVERSON NAUROSKI Resumo:A expansão da Educação a distância no Brasil apesar de consolidada, ainda é alvo de críticas e resistências em relação à qualidade de ensino em seus processos e tecnologias de aprendizagem. Muitos autores questionam se o desempenho acadêmico de seus alunos é efetivo e capaz de lhes garantir uma carreira profissional. Em termos sociais, a conjuntura educacional brasileira possui uma desproporção entre a oferta de novas vagas nas instituições públicas e as crescentes demandas por parte uma população jovem e adulta, cada vez mais ciente da importância de se escolarizar. Diante desse contexto, o crescimento no número de matrículas em instituições público e privadas que oferecem cursos em EaD tem contribuído na promoção do acesso a educação. O presente artigo objetiva analisar as implicações da EaD na realidade social de seus alunos e comunidade, identificando quantitativamente algumas variáveis como mudanças sociais, educação, emprego e renda. Nesse intuito foi realizado análise estatística correlacional entre os dados do crescimento do EaD no período de 2009 a 2013 e o crescimento do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal.Este artigo faz parte dos resultados parciais do Grupo de Estudos Getes/Uninter, vinculado ao Mestrado em Educação e Novas Tecnologias Palavras-chave: Educação a distância, sociedade, mudança social. INTRODUÇÃO A educação tem sido associada desde sua concepção original ao processo de criação de consciência em indivíduos. Nesse sentido destacam-se autores que veem nela a possibilidade de um processo de mudança a partir do momento em que as pessoas tem acesso a novos conhecimentos. A educação é, portanto uma ferramenta tanto para a mudança pessoal, quanto para a intervenção no mundo social. (FREIRE, 2015). É a partir do contato com novos conhecimentos que os indivíduos podem atuar no mundo e modificar sua realidade. Partindo dessa premissa, a educação à distância (EAD) vem se destacando por sua capacidade de penetração geográfica possibilitando o acesso à educação de uma série de pessoas que antes não a tinham, o que nos leva a pensar no potencial da EAD *Centro Universitário Internacional; Uninter, Faculdades Santa Cruz, PR, Brasil) Doutora - tatianasoutomaior@gmail.com Centro Universitário Internacional; Uninter, Faculdades Santa Cruz, PR, Brasil) Doutor - eversonnauroski@gmail.com ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce 2 em promover mudanças sociais, ou seja, até que ponto a modalidade de ensino EAD, pode contribuir para que mudanças sociais aconteçam? Para respondermos a essa problemática foi realizada uma análise correlacional entre o número de matrículas no EAD de 2009 a 2013 e o IFDM relativo ao emprego e a renda do mesmo período. Como resultado percebe-se que existe uma correlação positiva forte entre o crescimento do EAD e a crescimento do emprego e renda o que nos leva a afirmar que a modalidade EAD vem colaborando como o processo de mudança social. Contudo, antes de proceder a análise desses dados, faz-se necessário algumas reflexões. A EDUCAÇÃO COMO FATOR SOCIOCULTURAL A escola como instituição social é um reflexo da sociedade, de seus conflitos e tensões. Para Bourdieu (2003) mais que um reflexo, a escola a os sistemas de ensino são cúmplices de uma sociedade marcadamente desigual e injusta. Tal crítica precisa ser levada em consideração quando pensamos nos efeitos da educação na vida dos alunos que dela se beneficiam. Numa posição mais otimista, Gramsci (1979) dirá que a escola é uma instituição que vise sua dualidade social, podendo tanto estar a serviço da ideologia burguesa, quanto a servir como uma ferramenta sócio-política contra-hegemônica, quando articula seus conteúdos e suas práxis na transformação social rumo a relações mais justas e igualitárias. Para Libâneo (2007), o fato é que historicamente a educação brasileira tem sido marcada por um dualismo perverso, existindo claramente dois caminhos educacionais no Brasil. Uma escola de acolhimento os pobres e egressos da classe trabalhadora e uma escola elitizada voltada a aprendizagem e desenvolvimento cognitivo, destinada aos filhos do ricos e classes mais abastadas. Libâneo argumenta que esse dualismo sempre esteve presente na cultura educacional brasileira desde a educação jesuítica até nossos dias, com a formação das grandes redes de ensino privado. Nas últimas décadas, segundo Gentili (1996) tem ocorrido uma considerável expansão das matriculas em toda a América Latina, no entanto um movimento que se caracteriza por uma expansão precária do ensino. As matriculas concentram-se na educação fundamental e na educação básica voltada à formação técnica e profissional. Contudo, apesar do aumento das matriculas o que se verifica são graves problemas do ponto de vista dos resultados e aproveitamentos dos estudantes. Segundo o ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce 3 Boletim da Educação na América latina de 2006, os esforços em ampliar a oferta de ensino, e universalizar as séries iniciais a toda população A maioria das escolas continua fracassando no que se refere a dar às crianças as habilidades e competências necessárias para o seu sucesso pessoal, econômico e a prática da cidadania...Baixos níveis de aprendizagem, ausência de sistemas baseados no desempenho, pouca responsabilidade e a crise do magistério conspiram no sentido de privar a maioria das crianças latino-americanas do conhecimento e das habilidades necessárias para progredir nas sociedades modernas. (BOLETIM ANUAL DA EDUCAÇÃO NA AMÉRICA LATINA, 2006: 8). A conjuntura indicada acima conserva muitos aspectos que precisariam ser aprofundados. Ressalta-se a questão da equidade que conforme FUNDAÇÃO LEMANN (2009:08) “as oportunidade de receber uma educação de qualidade ainda não são distribuídas de forma equitativa para toda a população”. Da mesma forma os “recursos públicos disponíveis para a educação ainda são insuficientes e mal geridos” (FUNDAÇÃO LEMANN, 2009:08). De modo sucinto, podemos observar alguns pontos problemáticos dos dados apresentados no boletim. As matrículas aumentaram, mas estudos de Frigotto (2010) e Libâneo (2012) informam se tratar de uma inclusão precária, já que os resultados escolares continuam baixos e os índices de evasão continuam altos. Outro aspecto que aprece no boletim a reafirmação do dualismo educacional, visto que uma escolaridade de qualidade continua restrita aos bem nascidos. Outro dado importante, mostra que o ideal de uma gestão democrática nas escolas ainda está distante, visto que a maioria das escolas não possui autonomia pedagógica e administrativa. Em relação ao trabalho e carreira dos professores o boletim reforça a conjuntura de precarização que envolve o magistério, conforme analisado por Nauroski (2014: 117) Em relação à realidade educacionalbrasileira, podemos destacar: priorização do Ensino Fundamental como responsabilidade dos Estados e Municípios, ficando a educação infantil a cargo dos municípios; predominância da formação profissionalizante em detrimento de uma educação mais geral. É o caso do Ensino Médio profissionalizante; aprovação progressiva com agravante para qualidade. Contraditoriamente, ocorreu a descentralização dos recursos para educação, mas a avaliação, a política curricular, os programas, as diretrizes de orientação, controle e fiscalização dos sistemas de ensino e das escolas são rígidos e centralizados. Busca- se maior produtividade e eficiência de resultados em detrimento da formação crítica, aumento do mercado privado de educação, adoção de parcerias com a sociedade cível. ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce 4 De modo geral desde a década de 1990, as reformas educacionais implementadas na América Latina e no Brasil, indicam o caminho de priorizar um ensino baseado em competências com foco na mercantilização da educação. Essas medidas, embasadas no ideário neoliberal reforçam a segmentação da educação com suas diferentes clientelas e objetivos. É nesse contexto que passamos a discutir o papel da educação a distância. A EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA O reverso da medalha, em relação aos problemas indicados sobre a educação e o trabalho docente, se encontra na forte expansão da educação a distância no Brasil e seu potencial formativo. Trata-se de um fenômeno que tem relação com a atual cultura da sociedade do conhecimento e das novas tecnologias de informação. Além desse aspecto, a expansão do EaD também está relacionado a insuficiência da educação presencial em atender as crescentes demandas, principalmente em relação a educação superior. Cabe ainda ressaltar que a EaD cumpre a tarefa de ampliar a oferta de ensino a um baixo custo, tendo em vista que novas tecnologias permitem a replicação de conteúdos e a padronização dos procedimentos. A realidade do EaD no Brasil encontra-se em franco processo de crescimento. Segundo relatório do MEC de 2012 existem mais de 217 instituições operando nessa modalidade de ensino, totalizando quase três milhões de alunos. Nesse contexto percebe-se o constante desenvolvimento de metodologias que permitam melhorar o aprendizado, seja por novas maneiras de comunicação e interação ou pela possibilidade do aumento do acesso ao aprendizado. Percebe-se também uma nítida evolução histórica do processo de educação que inicialmente era marcado pelo ensino de pai para filho, sendo posteriormente ampliado para toda a comunidade de sala de aula. Independentemente dos objetivos e ideologias embutidas em cada modelo de ensino o fato é que se tem buscado uma ampliação do acesso ao aprendizado à sociedade como um todo. O advento das novas tecnologias da informação e comunicação, nesse contexto, potencializa os métodos de aprendizado possibilitando que o mesmo seja otimizado pelo uso de recursos diferenciados e pelo alcance geográfico. O ensino à distância pode ser entendido como ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce 5 a educação a distância como modalidade educacional na qual a mediação didático- pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. (Brasil,2005:s/n) De acordo com Tarouco et. al (2003: p.4) “Atualmente, uma boa definição para EAD, seria estabelecer uma rede entre pessoas e recursos utilizando as tecnologias de informação e de comunicação para fins de aprendizagem”. Seguindo a mesma abordagem teórica Litwin (2001:13) conceitua educação a distância como uma modalidade de ensino com características específicas, “uma maneira particular de criar um espaço para gerar, promover e implementar situações em que os alunos aprendam” Deste modo o EAD pode ser entendido como o processo pedagógico que usa tecnologias da informação, substituindo, na maioria das experiências a interação 100% pessoal por outros formatos internacionais. O EaD destaca-se nesse cenário sobretudo pelo aspecto democrático que “imprime” ao processo de educação. Quando falamos de EAD em comparação com o presencial percebe-se que o primeiro proporciona um acesso mais igualitário, seja pela questão de preços acessíveis, seja pela possibilidade de um desenvolvimento individual. No processo de universalização e democratização do ensino, especialmente no Brasil, onde os déficits educativos e as desigualdades regionais são tão elevados, os desafios educacionais existentes podem ter, na educação a distância, um meio auxiliar de indiscutível eficácia. [...] Ao introduzir novas concepções de tempo e espaço na educação, a educação a distância tem função estratégica: contribui para o surgimento de mudanças significativas na instituição escolar e influi nas decisões a serem tomadas pelos dirigentes políticos e pela sociedade civil na definição de prioridades educacionais. (FUNADESP, 2005:33) Esse processo de universalização da educação é percebível por meio do crescimento do ensino à distância que De acordo com o Sindicato das mantenedoras de ensino superior - SEMESP (2015:10) “A evolução das matrículas de nível superior a distância registrou de 2009 e 2013, um crescimento de 37,5% - sendo um aumento de 50% na rede privada e uma queda de 10,5% na pública”. Deste modo nota-se cada vez mais o processo de aceitação da modalidade de ensino à distância, não só como um novo método de ensino, mas também como um caminho para o desenvolvimento social. ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce 6 Diante desse cenário e das avaliações mais positivas e otimistas, cabe colocar um contraponto. Segundo Moran (2013), é preciso manter o senso crítico em relação a expansão do ensino superior em EaD. Esse autor chama a atenção para a presença de um forte acento supletivo nessa oferta, destinada inclusive a atender indivíduos que não se escolarizaram na idade regular. Além desse aspecto, existem procedimentos simplificadores nos processos avaliativos. A organização massificada e quantitativa de conteúdos favorece a estandardização do ensino mais preocupado com o conteúdo, do que com a pesquisa e indicativas de efetivas de projetos de extensão voltados a comunidade. A curto e médio prazo, constitui em desafios urgentes para as instituições de EaD superar a massificação do ensino e criar estratégias pedagógicas capazes de ir além do mero repasse de informações. As novas tecnologias usadas a favor da educação precisam ser geridas de modo a superar o modelo mercadológico. Os cursos em EaD precisam romper com suas estruturas enciclopédicas de modo a oportunizar que seus alunos ir além de receptores de informações para autores com capacidade de pensar criticamente as informações que recebem. METODOLOGIA No sentido de estabelecermos uma relação entre educação e mudança social, passamos a analisar alguns dados da Associação Brasileira de Educação à Distância e o IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal, referente a emprego e renda. A opção por dados secundários, em específico na temática em questão, ocorreu pela facilidadecom que alguns deles são encontrados já que são públicos, e que o cruzamento e análise dos mesmos permitiram a validação das hipóteses lançados no projeto (DIEHL,2004). Desta forma reduz-se o custo da pesquisa sem prejudicar seus resultados. Foram selecionados os dados referente ao crescimento do número de matrículas em EAD no período de 2009 a 2013 (http://www.abed.org.br/site/pt/midiateca/censo_ead/) e IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal relativo a emprego e renda do mesmo período (http://www.firjan.com.br/ifdm/downloads/). Para a efetivação da análise foi feita uma pesquisa correlacional que permite demonstrar como cada variável se comporta em relação a outras variáveis existentes e possibilitar a percepção de quais são os fatores que efetivamente interferem nesse comportamento (SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2006). ana Realce ana Realce ana Realce 7 RESULTADOS A partir dos dados do Censo EAD de 2009 a 2013 disponíveis no site ABED Associação Brasileira de Educação à distância foi identificado o crescimento no número de matrículas em cursos de ensino à distância conforme a tabela abaixo: Tabela 1- Crescimento do número de matrículas em EAD Ano Matrículas 2009 528.320 2010 2.261.921 2011 3.589.373 2012 5.772.466 2013 4.044.315 Fonte: Adaptado de ABED (2013); ABED (2014); ABED (2015) Da mesma forma foram obtidos o IFDM de emprego e renda do período 2009 a 2013 conforme a tabela abaixo: Tabela 2- Crescimento do número de matrículas em EAD Ano IFDM Emprego e renda 2009 0,6942 2010 0,7261 2011 0,7219 2012 0,7337 2013 0,7023 Fonte: Adaptado Firjan (2016) Na seqüência foi realizada a correlação entre o crescimento do número de matrículas e o indicador IFDM emprego e renda, utilizando-se a ferramenta CORREL do Microsoft Excel, obtendo-se um coeficiente de correlação de 0,65 que a classifica como uma correlação positiva forte. (LEVIN; FOX, 2014). CONCLUSÃO Mesmo em meio aos problemas que afetam a educação na sociedade contemporânea, principalmente em relação a políticas mais efetivas para uma educação de qualidade, é inegável que nessa sociedade, dita do conhecimento, a educação, mesmo as limitações, conforme já ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce ana Realce 8 exposto anteriormente, representa um fator importante de mobilidade social, isto é, o processo de escolarização dos indevidos tem contribuído para uma melhora em suas vidas. O potencial da educação é propiciar aos indivíduos que possam se beneficiar das conquistas e contribuições da cultura acumulada pela humanidade. Um acervo que inclui novas formas de comunicação, novas linguagens, novas tecnologias e maneiras inovadoras de lidar com o tempo e o espaço. O estatuto da cidadania contemporânea coloca como escopo a formação de pessoas ativas, críticas e participativas da vida social e política. Nesse sentido, podemos dimensionar os avanços e os limites da educação brasileira, ainda fortemente ligada aos modelos tradicionais de ensino e dividida entre dois sistemas, conforme já indicamos. Romper com esse dualismo, vai exigir um esforço de todos os atores envolvidos com o processo educativo. Uma tarefa que reserva um papel especial a gestores e professores. Como lideres sociais e políticos, são agentes com potencial para ressignificar as práticas educativas visando a emancipação de alunos e professores. Em relação ao uso das novas tecnologias de informação no campo da educação, acreditamos que as mesmas têm um grande potencial revolucionário. Um equivalente ao que significou a invenção da imprensa para a produção e divulgação dos conhecimentos, ou ainda do que representou o microprocessador no avanço dos computadores. Essa importância fica demonstrada quando conseguimos relacionar estatisticamente a influência das novas tecnologias como base para uma nova modalidade de ensino e os impactos na equação emprego e renda que notoriamente é um das bases para uma mudança social. No entanto, vale lembrar que a tecnologia não é capaz de alcançar tais objetivos. É necessário que juntamente com o avanço e progressão da EaD exista um compromisso efetivo com a qualidade, rompendo lógicas meramente mercadológica. Mais que matrículas, a EaD precisa se traduzir em progressos intelectuais de seus alunos, no uso de metodologias ativas, significativas e contextualizadas, combinando conteúdo, ação e reflexão. REFERÊNCIAS BOLETIM DA EDUCAÇÃO NA AMERICA LATINA. Quantidade sem qualidade. Programa de promoção da reforma Educativa na América Latina e Caribe, 2006. 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