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20 - Rins, ureteres, glândulas suprarrenais e bexiga urinária

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Rins, ureteres, glândulas suprarrenais e bexiga urinária 
Introdução 
• Os rins produzem urina que é conduzida pelos ureteres até a bexiga urinária na pelve. 
• A face superomedial de cada rim normalmente está em contato com a glândula suprarrenal. 
- Um septo fascial fraco separa as glândulas dos rins. 
- Eles não estão realmente fixados um ao outro. 
• As glândulas suprarrenais atuam como parte do sistema endócrino, com função completamente 
separada dos rins. 
• Os órgãos urinários superiores (rins e ureteres), seus vasos e as glândulas suprarrenais são 
estruturas retroperitoneais primárias na parede posterior do abdome. 
• A cápsula adiposa (gordura perirrenal) circunda os rins e seus vasos enquanto se estende até 
suas cavidades centrais, os seios renais. 
• Os rins, as glândulas suprarrenais e a gordura que os circunda estão encerrados (exceto 
inferiormente) por uma camada membranácea e condensada de fáscia renal, que continua 
medialmente e envolve os vasos renais, fundindo-se com as bainhas vasculares desses últimos. 
• Inferomedialmente, uma extensão delicada da fáscia renal prolonga-se ao longo do ureter 
como a fáscia periureteral. 
• Externamente à fáscia renal está o corpo adiposo pararrenal (gordura pararrenal), a gordura 
extraperitoneal da região lombar, que é mais visível posteriormente ao rim. 
• Superiormente, a fáscia renal é contínua com a fáscia na face inferior do diafragma (fáscia 
diafragmática); assim, as glândulas suprarrenais fixam-se principalmente ao diafragma. 
• Inferiormente, as lâminas anterior e posterior da fáscia renal não estão fixadas ou apresentam 
apenas união frouxa. 
Rins 
• Os rins, que têm formato oval, retiram o excesso de água, sais e resíduos do metabolismo 
proteico do sangue, enquanto devolvem nutrientes e substâncias químicas ao sangue. 
• Estão situados no retroperitônio sobre a parede posterior do abdome, um de cada lado da 
coluna vertebral, no nível das vértebras T XII a L III. 
• Na margem medial côncava do rim há uma 
fenda vertical, o hilo renal. 
- O hilo renal é a entrada de um espaço no 
rim, o seio renal. 
- As estruturas que servem aos rins (vasos, 
nervos e estruturas que drenam urina do rim) 
entram e saem do seio renal através do hilo 
renal. 
• O polo superior do rim direito está por volta 
de 2,5 cm mais baixo do que o polo esquerdo, 
provavelmente por causa do fígado. 
• Posteriormente, as partes superiores dos rins 
situam-se profundamente às costelas XI e XII. 
• Superiormente, os rins estão associados ao 
diafragma, que os separa das cavidades pleurais 
e do décimo segundo par de costelas. 
• Inferiormente, as faces posteriores do rim têm 
relação com os músculos psoas maior medialmente e quadrado do lombo. 
• O nervo e os vasos subcostais e os nervos ílio-hipogástrico e ilioinguinal descem 
diagonalmente através das faces posteriores dos rins. 
• O fígado, o duodeno e o colo ascendente são anteriores ao rim direito. Esse rim é separado do 
fígado pelo recesso hepatorrenal. 
• O rim esquerdo está relacionado com o estômago, baço, pâncreas, jejuno e colo descendente. 
• No hilo renal, a veia renal situa-se anteriormente à artéria renal, que é anterior à pelve renal. 
• No rim, o seio renal é ocupado pela pelve renal, cálices, vasos e nervos e uma quantidade 
variável de gordura. 
• Cada rim tem faces anterior e posterior, margens medial e lateral e polos superior e inferior. 
• A margem lateral de cada rim é convexa, e a margem medial é côncava, onde estão localizados 
o seio renal e a pelve renal. 
• A margem medial entalhada confere ao rim uma aparência semelhante à de um grão de feijão. 
• A pelve renal é a expansão afunilada e achatada da extremidade superior do ureter. 
• O ápice da pelve renal é contínuo com o ureter. 
• A pelve renal recebe dois ou três cálices maiores, e cada um deles se divide em dois ou três 
cálices menores. 
- Cada cálice menor é entalhado por uma papila renal, o ápice da pirâmide renal, de onde a 
urina é excretada. 
• Nas pessoas vivas, a pelve renal e seus cálices geralmente estão colapsados (vazios). 
• As pirâmides e o córtex associado formam os lobos renais. 
- Os lobos são visíveis na face 
- externa dos rins nos fetos, e os sinais dos lobos podem 
persistir por algum tempo após o nascimento. 
• Irrigação 
- Artéria renal direita e esquerda. 
→ A artéria renal direita é mais longa. 
- Tipicamente, cada artéria divide-se perto do hilo renal 
em cinco artérias segmentares, que são artérias 
terminais. 
- As artérias segmentares são distribuídas para os 
segmentos renais do seguinte modo: 
→ O segmento superior (apical) é irrigado pela artéria do segmento superior (apical); 
→ Os segmentos anterossuperior e anteroinferior são supridos pelas artérias do segmento 
anterior superior e do segmento anterior inferior; 
→ E o segmento inferior é irrigado pela artéria do segmento inferior; 
→ Essas primeiras quatro artérias originam-se do ramo anterior da artéria renal. 
→ A artéria segmentar posterior irriga o segmento posterior do rim. 
- As primeiras quatro artérias originam-se do ramo anterior da artéria renal. Já a última 
artéria citada se origina de uma continuação do ramo posterior da artéria renal. 
• Drenagem venosa 
- Diversas veias renais drenam cada rim e se unem de modo variável para formar as veias 
renais direita e esquerda. 
→ Elas situam-se anteriormente às artérias renais direita e esquerda. 
- A veia renal esquerda, mais longa, recebe a veia suprarrenal esquerda, a veia gonadal 
(testicular ou ovárica) esquerda e uma comunicação com a veia lombar ascendente. 
- Todas as veias renais drenam para a VCI. 
• Drenagem linfática 
- Três plexos: 
→ Em torno do túbulos renais; 
→ Sobre a capsula renal; 
→ Corpo adiposo pararrenal. 
• Inervação 
- Plexo aortico. 
- Ramos do plexo e gânglios celíacos. 
- Gânglios aorticorrenais. 
- Nervo esplâncnico torácico inferior. 
- Primeiro nervo esplâncnico lombar. 
Ureteres 
• Os ureteres são ductos musculares (25 a 30 cm de comprimento) com lumens estreitos que 
conduzem urina dos rins para a bexiga. 
• As partes abdominais dos ureteres aderem intimamente ao peritônio parietal e têm trajeto 
retroperitoneal. 
• Os ureteres ocupam um plano sagital que cruza as extremidades dos processos transversos das 
vértebras lombares. 
• Nas radiografias contrastadas, os ureteres normalmente apresentam constrições relativas em 
três locais: 
- Na junção dos ureteres e pelves renais; 
- Onde os ureteres cruzam a margem da 
abertura superior da pelve; 
- Durante sua passagem através da parede 
da bexiga urinária. 
• As áreas de constrição são possíveis locais de 
obstrução por cálculos ureterais. 
• Irrigação 
- Porção superior: artéria gonodal e artéria 
renal. 
- Parte média: artéria gonodal e ilíaca 
comum. 
- Parte inferior: artéria ilíaca interna, 
vesical e uterina. 
• Drenagem venosa 
- Segue o padrão inverso do suprimento 
arterial. 
• Inervação 
- Plexo renal e aortico. 
- Plexos hipogástrios superiores e 
inferiores. 
Glândulas suprarrenais 
• As glândulas suprarrenais, de cor amarelada em pessoas vivas, estão localizadas entre as faces 
superomedial dos rins e o diafragma, onde são circundadas por tecido conjuntivo contendo 
considerável cápsula adiposa. 
• As glândulas suprarrenais são revestidas por fáscia renal, pelas quais estão fixadas aos pilares 
do diafragma. 
• Embora o nome “suprarrenal” sugira que os rins são a relação primária, a principal fixação das 
glândulas é aos pilares do diafragma. 
• Elas são separadas dos rins por um septo fino (parte da fáscia renal). 
• O formato e as relações das glândulas suprarrenais são diferentes nos dois lados. A glândula 
direita piramidal é mais apical (situada sobre o polo superior) em relação ao rim esquerdo, situa-
se anterolateralmenteao pilar direito do diafragma e faz contato com a VCI anteromedialmente e 
o fígado antero-lateralmente. 
• A glândula esquerda em formato de crescente é medial à metade superior do rim esquerdo e 
tem relação com o baço, o estômago, o pâncreas e o pilar esquerdo do diafragma. 
• Cada glândula tem um hilo, pelo qual as veias e vasos linfáticos saem da glândula, ao passo 
que as artérias e nervos entram nas glândulas em diversos locais. 
• As margens mediais das glândulas suprarrenais estão distantes 4 a 5 cm. Nessa área, da direita 
para a esquerda, estão a VCI, o pilar direito do diafragma, o gânglio celíaco, o tronco celíaco, a 
AMS e o pilar esquerdo do diafragma. 
• Cada glândula suprarrenal tem duas partes: o córtex suprarrenal e a medula suprarrenal. 
• O córtex suprarrenal secreta corticosteroides e androgênios. 
• A medula suprarrenal possui células cromafins que secretam catecolaminas (epinefrina/
adrenalina e norepinefrina/noradrenalina) para a corrente sanguínea. 
• Irrigação 
- A função endócrina das glândulas suprarrenais torna necessária sua abundante irrigação. 
- As artérias suprarrenais ramificam-se livremente antes de entrarem em cada glândula. 
- As artérias suprarrenais têm três origens: 
→ Artérias suprarrenais superiores das artérias frênicas inferiores; 
→ Artérias suprarrenais médias da parte abdominal da aorta, perto do nível de origem da 
AMS; 
→ Artérias suprarrenais inferiores das artérias renais. 
• Drenagem venosa 
- A drenagem venosa das glândulas suprarrenais se faz para veias suprarrenais calibrosas. 
- A veia suprarrenal direita curta drena para a VCI, enquanto a veia suprarrenal esquerda, 
mais longa, que frequentemente se une à veia frênica inferior, drena para a veia renal esquerda. 
• Drenagem linfática 
- Os vasos linfáticos suprarrenais originam-se de um plexo situado profundamente à cápsula 
da glândula e de outro em sua medula. 
- A linfa segue até os linfonodos lombares. 
- Muitos vasos linfáticos saem das glândulas suprarrenais. 
• Inervação 
- A rica inervação das glândulas suprarrenais provém do plexo celíaco e dos nervos 
esplâncnicos abdominopélvicos (maior, menor e imo). 
Bexiga urinária 
• A bexiga urinária, uma víscera oca que tem fortes paredes 
musculares, é caracterizada por sua distensibilidade. 
• A bexiga é um reservatório temporário de urina e varia em 
tamanho, formato, posição e relações de acordo com seu 
conteúdo e com o estado das vísceras adjacentes. 
• Quando vazia, a bexiga urinária do adulto está localizada 
na pelve menor, situada parcialmente superior e parcialmente 
posterior aos ossos púbicos. 
• É separada desses ossos pelo espaço retropúbico (de 
Retzius) virtual e situa-se principalmente inferior ao peritônio, 
apoiada sobre o púbis e a sínfise púbica anteriormente e sobre 
a próstata (homens) ou parede anterior da vagina (mulheres) 
posteriormente. 
• A bexiga urinária está relativamente livre no tecido adiposo 
subcutâneo extraperitoneal, exceto por seu colo, que é fixado 
firmemente pelos ligamentos laterais vesicais e o arco 
tendíneo da fáscia da pelve, sobretudo seu componente 
anterior, o ligamento puboprostático em homens e o 
ligamento pubovesical em mulheres. 
• Nas mulheres, como a face posterior da bexiga urinária está diretamente apoiada na parede 
anterior da vagina, a fixação lateral da vagina ao arco tendíneo da fáscia da pelve, o paracolpo, é 
um fator indireto, mas importante na sustentação da bexiga urinária. 
• À medida que se enche, a bexiga urinária entra na pelve maior enquanto ascende no tecido 
adiposo extraperitoneal da parede abdominal anterior. 
• Ao fim da micção, a bexiga urinária de um adulto normal praticamente não contém urina. 
• A bexiga possui quatro superfícies: superior, duas inferolaterais e posterior. 
• Quando vazia, a bexiga urinária tem um formato quase tetraédrico e externamente tem ápice, 
corpo, fundo e colo. 
- O ápice da bexiga aponta em direção à margem superior da sínfise púbica quando a bexiga 
urinária está vazia. 
- O fundo da bexiga é oposto ao ápice, formado pela parede posterior um pouco convexa. 
- O corpo da bexiga é a parte principal da bexiga urinária entre o ápice e o fundo. 
- O fundo e as faces inferolaterais encontram-se inferiormente no colo da bexiga. 
- O leito da bexiga é formado pelas estruturas que têm contato direto com ela. 
• De cada lado, os púbis, a fáscia que reveste o músculo levantador do ânus e a parte superior do 
músculo obturador interno estão em contato com as faces inferolaterais da bexiga urinária. 
• Apenas a face superior é coberta por peritônio. 
• Nos homens o fundo da bexiga é separado do reto centralmente apenas pelo septo retovesical 
fascial e lateralmente pelas glândulas seminais e ampolas dos ductos deferentes. 
• Nas mulheres, o fundo da bexiga tem relação direta com a parede anterossuperior da vagina. 
• A bexiga urinária é revestida por uma fáscia visceral de tecido conjuntivo frouxo. 
• As paredes da bexiga urinária são formadas principalmente pelo músculo detrusor. 
• Em direção ao colo da bexiga masculina, as fibras musculares formam o músculo esfíncter 
interno da uretra involuntário. Algumas fibras seguem radialmente e ajudam na abertura do 
óstio interno da uretra. 
- Esse esfíncter se contrai durante a ejaculação para evitar a ejaculação retrógrada (refluxo 
ejaculatório) do sêmen para a bexiga urinária. 
• Nos homens, as fibras musculares no colo da bexiga são contínuas com o tecido fibromuscular 
da próstata, ao passo que nas mulheres essas fibras são contínuas com fibras musculares da parede 
da uretra. 
• Os óstios do ureter e o óstio interno da uretra estão nos ângulos do trígono da bexiga ou 
trígono vesical. 
• Os óstios do ureter são circundados por alças do músculo detrusor, que se contraem quando a 
bexiga urinária se contrai para ajudar a evitar o refluxo de urina para o ureter. 
• A úvula da bexiga é uma pequena elevação do trígono; geralmente é mais proeminente em 
homens idosos em razão do aumento do lobo posterior da próstata. 
• Microestrutura 
- Urotélio: epitelio de transição. 
- Lâmina própria. 
- Túnica muscular própria. 
- Túnica serosa. 
• Irrigação 
- A bexiga é suprida principalmente pelas artérias vesicais superior e inferior. 
→ A superior é ramo da ilíaca e a inferior é ramo da uterina. 
• Drenagem venosa 
- Drenagem para a veia ilíaca externa.

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