Buscar

Anatomia do sistema urinário

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Anatomia dos Rins:
1. Localização e referenciais anatômicos:
Estão situados atrás do peritônio parietal posterior, por isso são retroperitoneais. Ficam a cada lado da coluna
vertebral. Superiormente, eles estão nivelados com a margem superior da 12a vértebra torácica e, inferiormente, com
a terceira vértebra lombar. O rim direito é normalmente um pouco mais baixo que o rim esquerdo, o que reflete sua
relação com o fígado.
Anterior aos rins estão fígado, duodeno, cólon ascendente, estômago, baço, pâncreas, jejuno, cólon descendente;
inferior e posterior aos rins está o músculo quadrado lombar; e superior e posterior está o diafragma.
2. Envoltórios:
Externamente, 3 camadas de tecido envolvem os rins. A camada mais superficial é a Fáscia Renal, que é um
envoltório de tecido conjuntivo denso não modelado que envolve cada rim e a glândula suprarrenal associada, juntos
com uma camada de gordura pararrenal circundante. A camada média é a Cápsula Adiposa (gordura perirrenal), que
circunda os rins e seus vasos. E a camada mais interna é a Cápsula Fibrosa (lâmina transparente de tecido
conjuntivo denso não modelado contínua com a camada externa do ureter).
Externamente aos 3 tecidos, existe o corpo adiposo pararrenal (gordura pararrenal), que é uma gordura
extraperitoneal da região lombar. A fáscia renal envia feixes de colágeno através do corpo adiposo pararrenal. Os
feixes de colágeno, a fáscia renal e a cápsula adiposa e o corpo adiposo pararrenal, juntamente com o aprisionamento
proporcionado pelos vasos renais e ureter, mantêm os rins em posição relativamente fixa. No entanto, os rins se
movem durante a respiração e ao passar da posição de decúbito dorsal para a posição ortostática, e vice-versa.
3. Anatomia interna e externa:
A superfície côncava (que se volta para a coluna) é o Hilo Renal. No hilo, a veia renal situa-se anteriormente à
artéria renal, que é anterior à pelve renal. O seio renal é ocupado pela pelve renal, cálices renais, vasos e nervos e
uma porção variável de gordura.
A pelve renal é o extremo superior expandido do ureter. A pelve recebe 2 ou 3 cálices maiores, e cada cálice maior
se divide em 2 ou 3 cálices menores. Cada cálice menor recebe uma papila renal, que é uma saliência do ápice da
pirâmide renal, onde a urina é excretada.
O rim é dividido em Córtex (externo; contém os corpúsculos renais, que fazem a filtração do sangue, e alguns
túbulos renais) e Medula (interno; contém os túbulos renais que fazem a modificação da urina), camadas formadas
pelo arranjo dos néfrons. No limite entre essas duas camadas estão as bases das pirâmides renais. Uma pirâmide e a
parte do córtex adjacente à sua base e as suas laterais formam um lobo renal. Um raio medular e o tecido cortical ao
seu redor, delimitado pelas artérias interlobulares, forma um lóbulo renal.
Os rins são irrigados inicialmente pelas artérias renais (direita e esquerda). Elas se originam da aorta abdominal no
nível entre as vértebras L1 e L2. Tipicamente, cada artéria renal divide-se perto do hilo renal em cinco artérias
segmentares (a área suprida por cada artéria é um segmento independente, pois essas artérias não se anastomosam
com outras artérias segmentares). O segmento superior do rim é irrigado pela artéria do segmento superior. Os
segmentos anterossuperior e anteroinferior são supridos pelas artérias do segmento anterior superior e do
segmento anterior inferior. E o segmento inferior é irrigado pela artéria do segmento inferior. Essas artérias se
originam do ramo anterior da artéria renal. A artéria segmentar posterior irriga o segmento posterior do rim e se
origina de uma continuação do ramo posterior da artéria renal.
➸OBS: O par de artérias renais utiliza 20% do volume de ejeção cardíaca para suprir os rins, que são órgãos que
representam menos que um centésimo do total do peso corpóreo.
Cada Artéria Renal divide-se em várias Artérias Segmentares. Cada uma destas origina várias
Artérias Interlobares, que delimitam os lobos renais (Cada pirâmide renal, com o seu tecido cortical
circundante, forma um lobo renal). Nas bases das pirâmides, as artérias interlobares curvam-se entre a medula e o
córtex, transformando-se em artérias arqueadas, que se dividem e formam as Artérias Interlobulares, as quais
passam entre os lóbulos (grupos de néfrons que se abrem para um mesmo ducto coletor) e entram no córtex
ramificando-se e formando as Arteríolas Aferentes. Cada néfron tem uma a. aferente que se divide em uma rede de
Capilares Glomerulares. Esses capilares reúnem-se formando uma Arteríola Eferente (com diâmetro menor que a
aferente, o que possibilita uma tendência ao retorno sanguíneo pela a. aferente, aumentando a pressão nos capilares e
facilitando a formação de urina) que se divide e forma os Capilares Peritubulares, que se unem em Veias
Interlobulares e depois em Veias Arqueadas, que drenam para as Veias Interlobares e terminam na única Veia
Renal, a qual deixa o rim.
➸OBS: algumas a. eferentes formam capilares em forma de alça (Arteríolas Retas) que irrigam porções tubulares
do néfron na medula renal e drenam para as veias interlobulares.
Artéria Renal → Artérias Segmentares → Artérias Interlobares → Artérias Arqueadas →
Artérias Interlobulares → Arteríolas Aferentes → Capilares Glomerulares → Arteríolas
Eferentes → Capilares Peritubulares → Veias Interlobulares → Veias Arqueadas → Veias
Interlobares → Veia Renal.
Os rins são drenados por diversas veias renais que drenam cada rim e se unem para formar as veias renais direita e
esquerda; estas situam-se anteriormente às artérias renais direita e esquerda. Todas as veias renais drenam para a
veia cava inferior.
Os rins são inervados pelos gânglios e plexos celíaco, aorticorrenal e renal.
Anatomia dos Ureteres:
Os ureteres são tubos musculares, com 25 a 30 cm de comprimento, que conectam os rins à bexiga urinária. Eles
possuem 3 pontos de estrangulamento: Junção uretero-pélvica (JUP), Cruzamento dos vasos ilíacos (margem da
pelve) e a Junção uretero-vesical (JUV) . A JUV tem função de esfíncter, ao passo que evita o refluxo de urina para
os rins.
Os ureteres são retroperitoneais; suas partes abdominais superiores aderem intimamente ao peritônio parietal e têm
trajeto retroperitoneal. Ao cruzarem a bifurcação da artéria ilíaca comum, os ureteres passam sobre a margem da
pelve, deixando o abdome e entrando na pelve menor.
Os ureteres passam obliquamente através da parede muscular da bexiga urinária em direção inferomedial, entrando
na bexiga urinária. Essa passagem oblíqua através da parede da bexiga urinária forma uma “válvula” unidirecional, e
a pressão interna ocasionada pelo enchimento da bexiga urinária causa o fechamento da passagem intramural. Além
disso, as contrações da musculatura vesical atuam como esfíncter, impedindo o refluxo de urina para os ureteres
quando a bexiga urinária se contrai, o que aumenta a pressão interna durante a micção. A urina é transportada pelos
ureteres por meio de contrações peristálticas, sendo levadas algumas gotas a intervalos de 12 a 20 segundos.
Os ureteres são irrigados por diversas artérias da cavidade abdominal e pélvica. Entre eles estão as artérias renal,
ilíacas comuns, ilíacas internas, ováricas e vesicais inferiores. Nas mulheres, as partes terminais são irrigadas
ainda pelas artérias uterinas.
Os ureteres são drenados por veias paralelas às artérias e com nomes correspondentes.
Os ureteres são inervados pelo Plexos Renal, aórtico e hipogástrico.
Anatomia da bexiga:
Víscera oca, muscular e distensível. Varia em tamanho, formato, posição e relações de acordo com seu conteúdo e
com o estado das vísceras adjacentes. Quando vazia, se localiza na pelve menor separada dos ossos púbicos pelo
espaço retropúbico. Situa-se principalmente inferior ao peritônio, apoiada sobre o púbis.
Quando vazia, a bexiga urinária tem um formato quase tetraédrico (Figura 3.28B) e externamente tem ápice, corpo,
fundo e colo.
O ápice da bexiga aponta em direção à margem superior da sínfise púbica quando a bexiga urinária está vazia. O
fundoda bexiga é oposto ao ápice, formado pela parede posterior um pouco convexa. O corpo da bexiga é a parte
principal da bexiga urinária entre o ápice e o fundo. O fundo e as faces inferolaterais encontram-se inferiormente no
colo da bexiga.
As paredes da bexiga urinária são formadas principalmente pelo músculo detrusor. Em direção ao colo da bexiga
masculina, as fibras musculares formam o músculo esfíncter interno da uretra involuntário. Esse esfíncter se
contrai durante a ejaculação para evitar o refluxo ejaculatório do sêmen para a bexiga. Nos homens, as fibras
musculares no colo da bexiga são contínuas com o tecido fibromuscular da próstata, ao passo que nas mulheres essas
fibras são contínuas com fibras musculares da parede da uretra.
Os óstios do ureter e o óstio interno da uretra estão nos ângulos do trígono da bexiga (Figura 3.28C). Os óstios do
ureter são circundados por alças do músculo detrusor, que se contraem quando a bexiga urinária se contrai para ajudar
a evitar o refluxo de urina para o ureter. A úvula da bexiga é uma pequena elevação do trígono; geralmente é mais
proeminente em homens idosos em razão do aumento do lobo posterior da próstata
A bexiga é irrigada principalmente pelas artérias vesicais superiores, artérias vesicais inferiores (nos homens) e
artérias vaginais (nas mulheres), que são todos ramos da artéria ilíaca interna.
A bexiga é drenada por veias do plexo venoso vesical, drenando principalmente através das veias vesicais
inferiores para as veias ilíacas internas.
A bexiga é inervados Plexo Hipogástrico Inferior e, em parte, do 2º e 3º Nervos Sacrais (Nervo Esplâncnico
Pélvico).
Anatomia da uretra:
É um tubo muscular que vai do Óstio Interno da Uretra, na Bexiga, até o Óstio Externo da Uretra. A parede da
uretra é composta de uma Túnica Mucosa profunda (epitélio e lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo) e uma
Túnica Muscular superficial (músculo liso circular e contínua com a bexiga).
HOMEM:
A uretra masculina é um tubo de cerca de 20 cm formado por uma túnica mucosa (interno) e uma túnica
muscular (externo). Ela é subdividida em 4 regiões: parte pré-prostática ou intramural (1cm; vai da bexiga p/
próstata), parte prostática (4 cm; atravessa a próstata; sua parede são de tecido fibroso, muscular e mucosa; possui
orifícios de ductos prostáticos), parte membranácea (2cm; vai da próstata ao bulbo do pênis) e parte esponjosa
(15cm; dentro do corpo esponjoso do pênis).
A irrigação da uretra masculina é pela artéria uretral e por ramos da artéria dorsal do pênis.
A drenagem da uretra masculina corre para as veias dorsais do pênis e veis pudendas internas, as quais drenam
para as veias ilíacas internas.
A inervação da uretra masculina é pelos plexos hipogástricos inferiores.
A uretra feminina é um tubo, que é incorporada na parede anterior da vagina, de 4 cm posterior à sínfise púbica,
segue da bexiga até o óstio externo da uretra (que fica entre o óstio da vagina e o clitóris).

Continue navegando