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Patologias da Vesícula Biliar

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Vesícula Biliar
A vesícula é um órgão aderido ao fígado e serve de local de armazenamento da bile (produzida pelo fígado);
A vesícula contrai quando há ingestão de gorduras liberando a bile para fazer emulsificação da gordura. 
Constituição da bile: colesterol, sais biliares, bilirrubina conjugada e fosfolípideos (lecitina).
Esses componentes estão presentes de forma equilibrada, entretanto, quando há o aumento dos níveis de algum componente pode haver a precipitação que precede a formação do cálculo.
COLELÍTIASE
São cálculos na vesícula biliar e podem ser de dois tipos:
Cálculos de colesterol
Quando as concentrações de colesterol excedem a capacidade de solubilização da bile (saturação) o colesterol não consegue ser diluído e se cristaliza. A estase da vesícula facilita a formação de cálculos devido a nucleação e a hipersecreção de muco com o consequente aprisionamento dos cristais, intensificando sua agregação em concreções.
Cálculos pigmentados 
Os cálculos de pigmento se formam quando a bile contém alta concentração de bilirrubina não conjugada na árvore biliar, como pode ocorrer em pacientes com hemólise extravascular crônica ou com certas infecções do trato biliar, como trematódeos do fígado. Os precipitados são, em grande parte, sais de bilirrubinato de cálcio insolúveis.
Principais fatores de risco
Feminino
Obeso 
Mulheres que tiveram vários filhos (questões hormonais)
> 40 anos 
Família 
aspectos dos cálculos
Amarelos/claros: colesterol
Pretos: bilirrubina
Marrom: infecção
clínica
Normalmente assintomáticos, mas pode haver desconforto hipocôndrio direito que passa com uso de analgésico ou sozinho. 
colecistite 
A inflamação da vesícula biliar pode ser aguda, crônica ou aguda sobreposta à crônica, e quase sempre ocorre em associação com cálculos biliares. 
Há três padrões de inflamação:
Colecistite calculosa aguda
Colecistite acalculosa aguda
Colecistite crônica 
colecistite calculosa aguda
É a inflamação aguda de uma vesícula biliar que contém cálculos. E normalmente é causada pela obstrução do colo da vesícula ou do ducto cístico. 
A colecistite calculosa aguda inicialmente resulta da irritação química e inflamação da parede da vesícula biliar devido à obstrução da saída da bile. 
Fisiopatologia: fosfolipases do endotélio hidrolisam a lectina em lisolecitina, que é tóxica a mucosa, isso causa exposição do epitélio da mucosa que fica suscetível à ação detergente dos sais biliares. As prostaglandinas liberadas dentro da parede da vesícula biliar distendida intensificam a inflamação mucosa e mural; e a distensão e o aumento da pressão intraluminal podem comprometer o fluxo sanguíneo para a mucosa. 
Dor intensa, febre, sinal de Murphy. 
Tem que fazer cirurgia se não o paciente pode entrar em sepse. 
colecistite acalculosa aguda
Relacionada a algum grau de isquemia da vesícula. O indivíduo tem má perfusão das vísceras (comum em pacientes entubado, uso de drogas vasoativas). 
colecistite crônica
A colecistite crônica pode ser a sequela de episódios repetidos de colecistite aguda, mas, na maioria dos casos, desenvolve-se sem qualquer antecedente de surtos agudos. Assim como a colecistite aguda, quase sempre está associada a cálculos biliares. 
A supersaturação da bile parece predispor tanto à inflamação crônica quanto, na maioria dos casos, à formação de cálculos. 
Ao contrário da colecistite calculosa aguda, a obstrução da saída da vesícula biliar por cálculos não é necessária na colecistite crônica. A maioria das vesículas biliares removidas na cirurgia eletiva para cálculos biliares exibe características de colecistite crônica, o que torna provável que os sintomas biliares surjam após a coexistência a longo prazo de cálculos biliares e inflamação de baixo grau.
COLEDOCOLITÍASE
Pedra dentro do canal da bile. Esses cálculos provêm da vesícula biliar e normalmente são pequenos, obstruindo o ducto colédoco.
A bilirrubina é conjugada no fígado tornando-se bilirrubina direta (hidrossolúvel) e é eliminada pelo rim, por isso nesse caso forma urina escura. 
Como o ducto colédoco está entupido a bilirrubina não chega no duodeno e não da coloração as fezes. 
E o paciente fica com icterícia devido a bilirrubina migrar para os tecidos. 
Icterícia colestática: urina escura, fezes brancas, paciente ictérico.

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